23 de junho de 2018

O SEPARADOR DE AFETOS

Visita à vozinha...   (Imagem da Internet)



              - Tais Luso

Quanto mais ando na rua, nos shoppings etc, mais me surpreendo com o desligamento das pessoas. Todas muito apressadas, sempre. Muitas atravessam as passarelas dos semáforos com o áudio do celular no ouvido ou clicando para ver algo ‘urgentíssimo’ nas suas redes sociais. A vida está cada vez mais acelerada, porém mais solitária. O estresse  virou  companhia constante, um amigão, sempre grudado.

Ontem vi um gesto que chamou minha atenção e de várias pessoas na rua: uma jovem ofereceu seu braço para uma moça cega atravessar a larga avenida e levá-la onde precisava ir!! Que lindo! Emocionou. É raro ver isso, não há mais tempo para gentilezas, até nas visitas para os parentes o celular está no meio. Esse pequeno e útil aparelho sem dúvidas é o legítimo separador de afetos. Estatisticamente 80% das pessoas estão conectadas ao celular o tempo inteiro.

Hoje, criancinhas com 1 ano estão com Smartfones ou Tablets,  tec, tec, tec , e são consideradas geniais - o orgulho dos pais. Crescem e manobram com facilidade a informática, mas sem o costume das gentilezas, um toque de confiança e de amizade. Intoxicam-se com a enorme tecnologia, e quando crescem seus celulares sabotam seus sonos. E sonhos.

Há carência de afetos, e estou ciente que isso é irreversível. O mundo seguirá seu curso com as novas gerações e com novíssimas ofertas, cada vez com mais aplicativos. Teremos  de nos adaptar a muitas coisas, inclusive à solidão.

Sentamos no computador, lemos, escrevemos, nos comunicamos, mas ao desligá-lo muitos sentem um vazio - e ligam o Smartphone! Pronto! Todos novamente conectados! Vicio é isso. Não é assim no mundo inteiro? Estamos quase colonizando o planeta Marte, mas os humanos ainda pouco sabem sobre ‘felicidade’. Mas um dia chegaremos lá. 
Ou talvez não.



na rua
Não há mais tempo...

55 comentários:

  1. Es estupendo siempre y cuando no se haga uno esclavo de él.
    La imagen es muy realista y a la vez deprimente.
    Que pases un buen domingo.

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  2. Esperemos que sim. Ontem no meu post sobre S. João eu falava de como antigamente todos se conheciam se ajudavam, percorriam distâncias para uma convivência de duas ou três horas. Atualmente o ser humano transformou-se numa ilha. E um amigo do Chile, me disse num comentário que me conhecia melhor a mim do que ao seu vizinho do lado.
    Há dias li nas notícias ao minuto, que se descobriu num estudo recente se descobriu, que 10% dos casais lê mensagens no Smartphone, enquanto faz amor. Imagina?
    Um abraço e bom domingo

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    1. Perdoem-me a invasão, amigas Taís e Elvira, por gentileza, não me contive: que absurdo dos absurdos! Bjm fraterno à ambas

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  3. Podemos vivenciar a inteira entrega ao outro mediado por esta máquina? O contato verdadeiro exige uma entrega por inteiro, assim como Fernando Pessoa em sua poética do sê grande: "Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive". Excelente sua reflexão.

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  4. Tais, com palavras certeiras e fotos perfeitas abordaste um tema preocupante e pertinente.
    Amiga, hoje a vida é feita de pressas, silêncios, ausências, carências. Perderam-se os afectos, as alegrias de um bom convívio feito de palavras ditas. Vive-se, em euforia, uma realidade virtual feita de afastamentos.
    Os pais que dão aos filhos tablets em vez de abraços, que conjugam com eles o verbo calar em vez de conversar (conversas boas, de olhos nos olhos), um dia sentirão o amargo sabor da solidão: colhe-se o que se planta. É garantido!
    A vida é uma obra de arte para admirar e celebrar com o coração e não com os dedos de uma mão.
    Não permitamos que uma ligação nos desligue do essencial: apreciar a vida.
    Beijo, querida amiga.
    («Não há mais tempo..." a perder!)

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  5. É uma grande verdade. Cada vez pior. Mas que é triste, é. Adorei o texto!!

    Hoje:-Silenciavam-se nossos olhos comovidos. { BC- POETIZANDO}

    Bjos
    Votos de um óptimo Domingo

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  6. Nada mais verdadeiro do que isso,Taís! Sabemos que não volta ao que era antes, mas pelo menos, podia ser menor... A imagem acima( a primeira) ilustra exatamente o que acontece... Uma pena isso...Um lindo domingo chuvoso e na friaca pra nós ...

    bjs, chica

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  7. Tempos novos

    Não percebo o que minha mocidade tinha,
    que difere tanto das que hoje se vive;
    pois fazia tudo aquilo que me convinha,
    eu inveja do tempo de agora nunca tive.

    Vida de travessuras, de manhã a noitinha,
    repleta de brincadeiras bem inocentes;
    eis que nossa mãe meio brava chamar vinha,
    para jantar, e antes do sono, escovar dentes.

    Mas, entendo que são novos tempos agora,
    e as crianças pela eletrônica atraídas,
    brincadeiras, que para findar não têm hora.

    em celulares que as mantêm bem absorvidas,
    sem noção de quando deverão ir embora,
    sem notar toda insensatez de suas vidas.

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  8. Amiga Tais, bom dia de domingo!
    Eis uma verdade, é assim, não tem mais jeito, eu não gosto de celular, tenho o computador e um tablet, uso-o só em casa para comunicar-me com minha família, pois amo andar e observar a vida, mesmo que somente eu esteja assim, vendo e percebendo, mas é muito bom estar em mim, não sei por quanto tempo ainda irei fazer isso, (quando é necessário uso o celular do meu marido), mas é assim minha amiga, a solidão de cada um!
    Como sempre, amo te ler, tens boas reflexões por aqui!
    Abraços bem apertados!

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  9. É o que faz as tecnologias!! Amei o seu texto.
    Especial ... Recordações dum amor profundo. [ Poetizando e Encantando.]

    Beijos e um excelente Domingo

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  10. Bom dia amiga Taís!
    É impressionante como as pessoas ficam o tempo todo conectadas,seja na rua,no consultório médico,em casa ou em qualquer outro lugar.
    Não posso dizer que não fico,mas nem tanto assim!
    Amei ler essa crônica bem atual.
    Bjs e um ótimo domingo.
    Carmen Lúcia.

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  11. Bom dia Tais,
    Um grande artigo sobre uma realidade bem actual e para a qual penso não haver remédio.
    Uma pena mesmo ver como na foto o quão importante é estar conectado sem pensar nas consequências e nos efeitos negativos sobre quem precisa de um afecto, de uma carinho, enfim de atenção.
    As novas tecnologias vieram separar as pessoas ainda mais quando não doseada a sua utilização.
    Beijinhos e um ótimo domingo.
    Ailime

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  12. Las tecnologías están muy bien, pero en su justa medida y exclusivamente para lo necesario. Lo demás, es tiempo de vida que nos roba y no nos damos cuenta. Pensamos que hablar con wasap es mejor que conversar con la persona que tienes al lado. Pero todos caemos alguna vez. Es para meditar.
    Besos y buena semana.

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  13. Acho que teremos que nos robotizar para que convençamos a nos olharmos, apertar nossos botões, e como autômatos girarmos na órbita familiar... Só assim seremos aceitos para os padrões "informatizados"... "Relações e Amores" informatizados!
    Ou seremos descartados!
    Abraço.

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  14. sempre muito certeiros os seus textos Tais, tem bom sentido da observação,
    mas claro que a imagem da avozinha que não recebe conversa da parte dos familiares queridos, é bastante triste
    no entanto muito frequente, e assim sendo ela fica sem saber como vai a escolinha, se têm boas notas, se foram de férias, enfim não há comunicação, quem vai ao "face", saberá mais do que ela !
    assim deixo um grande beijo para a Tais

    Angela

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  15. Acredita que já há algum tempo, propositadamente, não desvio um centímetro que seja destes zombies?
    Ë cada encontrão!!
    Com a diferença de eu estar alerta e preparado para isso.
    E eles/elas, não.
    Bjs, boa semana

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  16. Estou completamente de acordo com a sua crónica, minha Amiga Tais. Ao mesmo tempo que podemos comunicar com o mundo inteiro, cada vez comunicamos menos uns com os outros. Que contradição! Que solidão que se está a preparar…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  17. Um texto, que subscrevo na integra!... E por isso mesmo, me recuso a usar telemóvel, com Net!... Não preciso, nem quero, estar 24 horas por dia contactável... com o mundo inteiro!... Quero manter o hábito, de ter dias, em que até me esqueço de ir ver o mail... E este ano, estou até considerando, nem levar computador, para férias...
    Quais serão as consequências do ponto de vista físico, no futuro, de passarmos todos, horas e horas de cabeça baixa, olhando telinhas e teclando, non stop, o tempo quase todo?... Poucos pensam nisso... agora... mas garanto que irão ter um montão de problemas lombares, e de vista, no futuro...
    Beijinhos, Tais! Feliz semana!... E também, com muito tempo de qualidade, off-line!...
    Ana

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  18. Boa tarde, o tempo do meu tempo, que me dava a liberdade de conviver na rua com os meus amigos, acabou! aprendia-se uns com os outros a conviver, criar amizades, passados anos ainda duram, os jovens e adultos não conseguem viver sem o computador ou o Smartfone, gastam as pontas dos dedos no teclado, esquecem que existe vida para ser vivida, será retrocesso o evolução?.
    Feliz semana,
    AG

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  19. Boa tarde Taís! Colocaste muitíssimo bem a maneira como se dão as coisas.
    Eu, otimista demais, talvez, penso que esta "febre" se esgotará naturalmente, à medida em que cesse a novidade desta tecnologia. Para o bem ou para o mal, as pessoas enjoam-se logo das coisas...quando finalmente enjoarem de seus aparelhinhos, olharão para os lados e muitas se surpreenderão com a própria solidão. Será um choque de realidade bastante doloroso, mas já dizia Emannuel que a dor é mestra excelente onde o amor não conseguiu ensinar.
    Uma feliz semana!

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  20. Tais, minha amiga

    como sempre, um texto rigoroso e muito oportuno!

    é de facto inquietante esta rendição acéfala às novas tecnologias de comunicação. é verdade que sempre mudanças tecnológicas mudaram os termos da sociabilidade humana, mas hoje em dia, se bem julgo, estamos confrontados com o "zero absoluto", como se as novas tecnologias "devorassem" todo o sentido da comunicação humana e das relações sociais.

    um texto de excelência, ilustrado com imagens que "falam" de forma eloquente.

    beijo

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  21. "O estresse virou companhia constante, um amigão, sempre grudado." E ataca todas as gerações.
    Importante e oportuna crónica, amiga Taís!
    É triste que essa imagem não nos surpreenda. É, antes de mais, uma picada de alfinete a dizer: acorda!
    Viver é outra coisa!

    Beijos.

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  22. Nunca li mais verdades do que neste texto.
    O mundo digital está acabando com o que chamamos de mundo real e isso é bem triste.
    Adorei tua reflexão e muito se compara com minha opinião também.

    Abraço e ótima semana
    http://mylife-rapha.blogspot.com

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  23. Boa tarde, querida Tais,
    infelizmente a sua crônica nos mostra a realidade na qual estamos vivendo,
    ou quem sabe morrendo aos poucos sem amor, sem afetividade, sem companhia para uma boa conversa e um gostoso café da tarde.Hoje, namoram pelo celular, o pior é que trocam mensagens estando sentados próximos, o que é isso afinal?
    Como chegamos a uma situação dessas?
    Os jovens trocam as companhias com amigos se ainda os têm, facilmente por um celular, dizem eles que sentem-se bem e felizes. Não sei a que tipo de felicidade eles se referem, mas dizem-se felizes.Assustam-nos os bebês com celulares, mães que preferem que o pequeno fique quieto , mas fixo na tela de um aparelho.A situação tende a piorar, não quero ser pessimista,mas é o que observo.Nem nas igrejas , durante a missa o celular é desligado. Espero sinceramente que haja pelo menos um controle sobre o uso desses ladrões de companhia e tempo. Beijos!

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  24. Boa noite, querida amiga Taís!
    Eu, quando vi esta foto há um tempo, não me assustei...
    É uma realidade implacável, mas que eu estou limitando por necessidade pessoal...
    Não suporto estar em metade de mim em nada do que faço...
    Saí de grupos de todo tipo no 'zap'... só deixei família e as amigas de Portugal para facilitar ligação.
    Gosto de dar e receber atenção... sou assim!
    Quando não estou a fim de ouvir bobagem nos lugares onde estou, me conecto... é bem melhor! Seja onde for e me salvou já de me fazer sair com o emocional abalado de certos lugares... me desligo totalmente quando estou conectada...
    Estou sempre antenada, mas para emergências ou pessoas muito queridas, íntimas (inclusive, à noite, não desligo pois vai que um filho me necessite um dia)... caso contrário, respondo quando der... isso é lei para mim!
    Temos prioridades e contemplar a natureza é indispensável para mim, por exemplo... dentre outras coisas...
    Em meus passeios, levo meu aparelho para fotografar algo interessante e para fixar a memória no coração...
    Enfim, vamos ver, pois já sofri com filhos (honestamente falando) mesmo eles sendo muito bons para mim) mas agora, se preciso for, fico ligada também... assim não sinto tanto... um deles é por trabalho (militar).
    Sentir só a dor necessária, sem me fazer mal... fixar além da medida é desgastante, amiga.
    Idosos não virtualizados sofrem demais com isso!
    Sempre abordando temática relevante e atualíssima!
    Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  25. Boa noite Tais
    Muito bem colocadas as suas palavras. Tudo na vida tem que ter e ser ultilizado com moderacao e equilibrio. O que infelizmente nao acontece. E as pessoas exageram e se afastam do contato humano tao importante para todos nos. Exelente cronica. Beijos.

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  26. La imagen, es un reflejo de lo que pasa en nuestros días. Cada uno se aisla en su propio mundo y sin comunicarse con la persona que tiene al lado. la vida pegada a un móvil, exepto la de esa persona mayor, que se limita a observar lo que hacen los demás.

    Besos

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  27. Olá, Taís.
    Desculpe não visitá-la com frequência. Você tem razão: vivemos no mundo da pressa. Não temos tempo para nada. E o celular colabora para as pessoas se afastarem ainda mais. Além do facebook, viciante. Deste mundo dos apressadinhos.
    Um abraço.

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    1. Olá, José Carlos, que bom receber você aqui, é, faz tempo, a gente se perde um pouco nessa imensidão da blogosfera! Obrigada, gostei muito da visita.
      bj

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  28. OI TAÍS!
    É VERDADE AMIGA E ISSO É ASSUSTADOR POIS, AS FUTURAS GERAÇÕES VÃO TER PROBLEMAS, COMO BEM O DIZES, COM A SOLIDÃO.
    EU JÁ ACHO QUE PASSAMOS PELA VIDA SEM NOS CONHECERMOS VERDADEIRAMENTE, DAQUI PARA A FRENTE SERÁ PIOR PORQUE AS PESSOAS ESTÃO SE ALIENANDO ATRÁS DE UMA TELA DE CELULAR OU DE COMPUTADOR.
    COMO SEMPRE UM TEXTO PARA NOS SACUDIR.
    ABRÇS AMIGA
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  29. Querida Taís, o mundo foi e não tem como voltar em meio à parafernália tecnológica que todos os dias joga uma coisa nova para os conectados. Veja os fones de ouvidos que cada dia ganham uma nova aplicação e aumentam de tamanho, veja os jogadores quando saem dos ônibus, parecem extra terrestres com aqueles monstrengos nos ouvidos e assim se isolam de tudo ao lado.No período de carnaval aqui perto do prédio que moro, numa sinaleira semáforo, uma mocinha de 25 anos perdeu a vida ao atravessar a pista sem aguardar o sinal livre e pasme, com um celular sendo teclado conforme testemunhas ela distraidamente entrou na frente de um carro escolar de médio porte. E por aí vai amiga, nos elevadores, descendo escadas. É um tal de conectado perigosamente vivido por eles.
    Boa critica ao modismo e ao isolamento em meio a multidão.
    Um abração e bom fim de semana com paz e mais calor humano.
    Beijo amiga.

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  30. Cuando el uso del teléfono celular o del smartphone se convierte
    en una obsesión, es recomendable consultar un psicólogo.

    En mi caso particular que tengo a familia muy cercana y amigos del alma
    regados en distintos países, esta conexión es una verdadera bendición.

    Beijos

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  31. Os jovens ignoram.Num dia expliquei ao meu sobrinho como o telefono funcionava na minha juventude (no tempo afonsinho para ele)
    Reagiu com incredibilidade.
    -Que aparelho estúpido! E não posso enviar uma mensagem.
    Guardei silêncio, não lhe queria explicar que aprendi escrever com estilo e lousa.
    bjs

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  32. Realmente, é triste e lamentável a realidade que você nos apresenta aqui. "O Choque do Futuro" está mesmo sendo confirmado... (!)
    Que cativemos os afetos com ousadia...
    Abç

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  33. Olá, Taís,

    Separador de fetos é uma "cruel" definição para esse bichinho que rói e corrói nossas células e cumpre fielmente este papel?. Claro que não! E pensar que a intenção fosse a de unir e não separar quando se criou esta magia que seduz todas as idades. E lembrar que já fiquei com o telefone no ouvido aguardando por mais de meia hora o ruído e para o meu desespero ouvir o sinal de ocupado. E sem desesperar-me esperar mais meia por um novo ruído e "torcer" para que do outro lado o telefone não estivesse outra vez ocupado. "Tempos modernos"! Dá uma saudade de Chaplin... Mas você tem toda a razão.
    Um beijo, minha amiga Taís!

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  34. Esta é a cruel realidade. Fico incomodada e gosto mais de ligar do que usar o whatSapp. Mas minha netinha de 4 anos já sabe tirar self.

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  35. Uma excelente crónica que retrata a dura realidade. E a tendência parece ser para piorar...
    Mas o "separador de afetos" pode ser usado para unir afetos, desde que seja usado apenas quando é necessário e não para substituir, por exemplo, uma boa conversa com amigos ou familiares.
    Amiga Taís, um bom fim de semana.
    Beijo.

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  36. Anônimo10:56

    Han arrebato el verdadero sentir humano de la cercanía con el otro, su amistad, un fuerte apretón de manos, un fuerte abrazo, un ¿ como estás?, nuestros corazones ya no laten para y por el otro ....
    Excelente presentación
    Fuerte abrazo Tais

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  37. Não vou comentar nada, pois todos somos culpados.....,até
    dois casais que se encantaram com as nossas paisagens e um
    morreu a tirar uma selff numa arriba com mar ao fundo e outro
    à uma semana na Ericeira, também como o mar por fundo.
    Foram duas quedas mortais....,
    Cuidado com a netinha que já tira selfs...
    Essas somos nós que temos de cuidar....
    Beijo

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  38. ¡Tal vez no, amiga Tais!

    Esa foto refleja nuestro mundo hoy, lleno de prodigiosos avances y a la vez de mayor incomunicación. Nuestros cercanos pueden estar conectados con Tokio o Amsterdam, pero absolutamente ausentes de su entorno, aunque estemos a un metro de distancia.

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  39. Tais bom dia.
    Sua postagem trás muitas verdades.
    Eu sempre usei e uso meu celular para
    trabalho e para leitura.
    Da minha família de 4 pessoas, eu fui
    a ultima a ter um celular, assim mesmo
    porque meus filhos trouxeram de
    presente da Arabia Saudita em 2006.
    O bom uso me devolveu a liberdade
    de trabalhar fora e me comunicar com
    o mundo externo.
    Tomo cuidado para não entrar nesse
    túnel de seres isolados.
    Sempre desligo o celular por pelo
    menos 12 horas em exercício.
    E vamos tentando olhar ao redor
    e ver coisas boas como você viu
    e também procurarmos ser vistos
    em ações positivas
    Grata por sua postagem;
    E que
    o mês de julho nos seja
    favorável.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  40. Visto por outro ângulo, penso que a vida não está mais acelerada do que antes da era eletrônica. Pelo contrário, acho que em termos de vida está bem mais atrasada, quase parando. O que uma mulher ou um homem (jovem ou nem tanto), terão para oferecer, um ao outro, num momento em que ligam um Smartphone, quando nada ou muito pouco têm a dizer? A minha afirmação de que não estamos acelerados, mas quase em marcha-ré, deve-se ao abandono aos livros, à ciência, à matemática, à filosofia, à literatura, à poesia etc., para uma vida falsa e fútil no isolamento de cada um, que fingem estarem em contato com o mundo, quando, na verdade, estão cercados de solidão. Como salvar esse mundo da tecnologia? Belíssima crônica.
    Um beijinho daqui do escritório.

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  41. Como sempre minha amiga uma excelente crónica.
    Infelizmente, hoje os computadores e telemóveis mobilizam desde crianças a idosos e vai ficando esquecido o "antigo" conceito de falar, de conviver de estar presente de corpo e alma com os amigos. É realmente um vicio terrível e nada fácil de ultrapassar.
    Beijinhos
    Maria
    Divagar Sobre Tudo um Pouco

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  42. Completamente de acordo com a sua crónica que é real e verdadeira.
    A imagem de suporte está perfeita!
    beijinhos
    :)

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  43. Oi Tais! Li com atenção e concordo em muitas observações. LI um artigo que diz que tecnologia traz felicidade; concordo e discordo. Acho essa era da tecnologia muito apática e ilusória. Claro que se tem muitas vantagens, quando se trata de resolver algumas situações, tendo em vistas que hoje em dia, tudo esta conectado, e infelizmente nas "nuvens".... Dias atrás fui sair com meu sobrinho de apenas oito anos, e ele deu meia volta no caminho por ter esquecido o bendito celular! pode?! já preferem a fria companhia da maquininha aos calorosos abraços; infelizmente. Como eu disse, tem lá suas vantagens, mas não nos enganemos quanto a falta que nos faz o calor humano. Feliz semana. Grande beijo.

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  44. Querida Taís,

    Maravilhosa esta sua crônica, minha amiga. Aborda de
    forma pertinente e analítica esta situação comportamental
    preocupante, como você, excelentemente nomeio (o separador
    de afetos...). Afetividade é essencial para sensibilização e
    evolução humana e até animal. O afeto nos conecta com a nossa
    capacidade construtiva, genuína e transformadora.
    Este todo comunicado no estilo da cronista (sempre impecável
    nos detalhes e na objetividade com a ponte da reflexão
    transformadora...), com as fotos ilustrativas deste caminho
    exacerbado e esquizoide que a humanidade apresenta numa
    alienação contagiante, é muito sério e preocupante!

    Uma semana feliz, querida amiga!
    Beijo.

    Ps: A seleção brasileira tá indo bem e o técnico que preza
    a identidade de grupo, sem alimentar estrelismo individual,
    pode surpreender, né?! Ficamos aguardando e quero crônica
    da Taís Luso sobre o assunto, viu?...rss

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  45. A tecnologia virou uma coleira que nos prende a um mundo virtual, enquanto o real passa desapercebido por nós. Quanto mais leio o mito da caverna de Platão, mas me surpreendo com a atualidade desse filósofo. Somos habitantes das sombras.

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  46. Decimos los españoles a eso se llama "poner el dedo en la herida abierta"
    porque la situación sobre la que habla es la que, según veo, se ha extendido por el mundo entero.

    Tengo la suerte de que esta moda me ha cogida ya tan mayor que no ha conseguido atraparme porque, sencillamente, me olvido de que tengo un "movil" y un whatt'sApp. A veces, tardo horas en leer los mensajes y he suprimido el pitido de aviso de "entradas". Está visto que yo soy una persona muy rara.

    Perdoneme porque fue mi primera int4ención felicitarla por el acierto en el tema elegido y, como dice, esto no tiene ninguna opción de parar sino mas bien de irse complicando.
    en las ciudades se están produciendo atropellos de personas que cruzan mirando al móvil...

    Dentro de algunos días retomaré mi actividad en los blogs. Mis "vacaciones" se han prolongado más de lo previsto.

    Saludos cordiales y afectuosos.

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  47. Excelente abordagem a este fenómeno social gritante.
    Eu penso que o vício se instalou - por solidão - em privado.
    O isolamento instalado nas gaiolas mais ou menos abrilhantadas
    dos apartamentos dos grandes prédios é a principal causa deste
    vício… tudo indica que a situação tem tendência a agravar-se se
    os pais não tomarem medidas adequadas.
    Ótima crónica, querida Amiga.
    Beijos
    ~~~

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  48. Este, Tais, é o pior separador de afetos que existe; por esse mundo afora há factos, atitudes e mentalidades que separam as pessoas umas das outras e, consequentemente surgem as desavenças, as querelas entre vizinhos e as guerras, mas este de que trata a tua crónica, está dentro de nossas casas, separando os pais dos filhos , maridos das mulheres e, em muitos casos ficam os avós de lado, olhando com estranheza aquele " convivio esquisitissimo" .Embora haja bastante contole, não há como evitar a importância que os meus netos ( 11 e 9) dão ăs novas tecnologias, ele nos jogos, ela entretida com os youtubers. Convivem connosco, porque o meu filho a uma certa altura manda-os desligar, porque se não ficariam o tempo todo nesse entretenimento; agora estão de férias de verão e o caso fica mais sério, pois não há a ocupação com a escola e os respectivos trabalhos de casa. É preciso muita atenção dos pais e também muita força para que eles se ocupem com outras actividades mais saudáveis. Este, sim, é um " separador de afetos" terrivel, pois o diálogo nas familias está a terminar e os pais, para nāo terem trabalho com os filhos, deixam-nos entregues a essas redes sociais que por vezes se tornam muito perigosas; claro há muitos adultos completamente viciados e as crianças seguem-lhes o exemplo. Querida amiga, um tema muito pertinente e que deve preocupar a todos. É preciso saber usar com equilibrio tudo aquilo que chega para facilitar a nossa vida. Cheguei há pouco ao Algarve para passar uma semana com o meu filho e os netos; aqui eles se divertem na praia e piscina e os tablets descansam. A minha filha ficou, pois a viagem não seria conveniente para a
    gravidez dela Um beijinho e até breve. Fiquem bem!
    Emilia

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  49. Querida Vizinha/Escritora, Tais Luao !
    Este "vírus" invadiu o mundo e, por enquanto,
    não há vacina ou cura. As pessoas, nas ruas,
    chegam fingir que estão conversando ao telefone,
    por acharem elegante e moderno.
    Sinceramente, DESISTO.
    Parabéns, uma ótima semana e um fraternal abraço.

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  50. it is crispy to study.Your blog is very useful for me & i like so much...
    Thanks for sharing the good information!
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  51. Olá Thais!
    E tudo aconteceu tão rápido, não? A verdade é que a vida está acontecendo no virtual, muito sem graça e solitária.

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  52. Boa noite querida amiga,, e já havia versado sobre isso em poesias chamadas de zumbis, chips dentre outras, sobre o que ele vem fazendo as pessoas,
    tornando as mesmas vazias, perdidas em teclas e redes sociais sugadoras de energia..
    ainda vai dar pau no satélite e o dia que algo assim acontecer e a internet sofrer uma reviravolta, muitos vão enlouquecer. é assim que vejo..
    que seja linda a tua noite bjs meus

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís