pintura de Joan Miró - 1893 / 1983.
Acontecem certas coisas nesse Brasil que não é bom falar, parece que piora. Mas essa coisa, do Banco do Brasil usar como marketing nomes de gente, mexeu com meus brios de brasileira.
Jamais pensei em aplicar uns ‘mil-réis’ no Banco do João, da Lucineide, ou seja lá de quem for. Gostaria de aplicar no Banco do Brasil. Banco do Brasil é como Hino Nacional: se mexer: ‘esculhamba’. Deveria ter usado uma palavra mais bonitinha, mas não deu; é esse o sentido. Nunca tinha visto coisa parecida.
- por Taís Luso de Carvalho
Acontecem certas coisas nesse Brasil que não é bom falar, parece que piora. Mas essa coisa, do Banco do Brasil usar como marketing nomes de gente, mexeu com meus brios de brasileira.
Jamais pensei em aplicar uns ‘mil-réis’ no Banco do João, da Lucineide, ou seja lá de quem for. Gostaria de aplicar no Banco do Brasil. Banco do Brasil é como Hino Nacional: se mexer: ‘esculhamba’. Deveria ter usado uma palavra mais bonitinha, mas não deu; é esse o sentido. Nunca tinha visto coisa parecida.
Todos fazem algo para passar confiança e ter história. Tenho laços de vida com esse Banco; cresci me orgulhando do Banco do Brasil, como algo forte e de credibilidade. E, de repente, dou de cara com o Banco do João, da Lucineide... Mas quem vai ter confiança ou se orgulhar do João ou da Lucineide? Não tenho nada a ver com essas criaturas! Mas fiquei quieta, esperando que tirassem as faixas dependuradas em frente das agências do Banco do Brasil e, que voassem o João e seus companheiros... Que coisa horrorosa.
Quem será que teve essa idéia tão original? Fiquei indignada e não gostei de sentir pena do nosso Banco. Será que adiantou alguma coisa?
Penso que a classe menos privilegiada é que precisa ver e ter um Banco que lhe passe confiança e credibilidade. E não serão o João, o Pedro ou Lucineide que farão esse trabalho.
Só espero que não mexam no Hino Nacional – composto por Francisco Manoel da Silva. Vá lá que resolvam compor o Hino do João! Talvez um hino Funk caia bem, chegue às massas! Foi tão criativo o ‘Banco do João’ que não duvido de mais nada.
Cuidar da nossa história, de nossos valores, de nossa gente, não é pro nosso bico! Aqui tudo tem de ser modernoso e bem simples. Afinal, educar o povo nunca interessou. Mas gostaria que o Brasil se sofisticasse um pouco, que não ficasse tanto tempo na obscuridade... E que mostrasse pro povo que não é trocando nomes ou letras que se consegue resultados. Mas sim com eficiência e com honestidade.
Quem será que teve essa idéia tão original? Fiquei indignada e não gostei de sentir pena do nosso Banco. Será que adiantou alguma coisa?
Penso que a classe menos privilegiada é que precisa ver e ter um Banco que lhe passe confiança e credibilidade. E não serão o João, o Pedro ou Lucineide que farão esse trabalho.
Só espero que não mexam no Hino Nacional – composto por Francisco Manoel da Silva. Vá lá que resolvam compor o Hino do João! Talvez um hino Funk caia bem, chegue às massas! Foi tão criativo o ‘Banco do João’ que não duvido de mais nada.
Cuidar da nossa história, de nossos valores, de nossa gente, não é pro nosso bico! Aqui tudo tem de ser modernoso e bem simples. Afinal, educar o povo nunca interessou. Mas gostaria que o Brasil se sofisticasse um pouco, que não ficasse tanto tempo na obscuridade... E que mostrasse pro povo que não é trocando nomes ou letras que se consegue resultados. Mas sim com eficiência e com honestidade.
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