18 de abril de 2022

DEIXAR O PASSADO ADORMECER

 

Av. Osvaldo Aranha - Porto Alegre / RS



- Tais Luso de Carvalho


Estava, hoje pela manhã, vendo alguns vídeos da bela Veneza enquanto Charles Aznavour cantava "Que c'est triste Venise" . Veneza e o Velho Mundo… tão linda! Fiquei a olhar a cidade e sua arte; seu Palazzo Ducale entre tantas maravilhas. Imaginei-me em Veneza, mas não como turista, e sim fazendo parte da cidade.

Nossas vidas sempre serão povoadas de alegrias, decepções, frustrações e tristezas, por coisas que passaram e por desafios que virão. Por vezes, certas coisas incomodam. Mas até essas fazem parte da nossa bagagem.

Nesse tempo, recordei muitas emoções; minhas perdas, o passado com sua melancolia. Também pensava no presente  alegre e num futuro que não imagino. Em pouco tempo estava aberto o baú das lembranças, onde estava tudo ajeitado. Algumas coisas esquecidas.

Mais tarde, dando uma volta no meu bairro, fui pensando na vida, na minha família de origem, no próprio bairro, tão meu há tempos. Lógico que certos pensamentos me acompanharam no passeio, tantas árvores, o parque, a avenida com tantas palmeiras e suas construções antigas, já tão familiares. Tive a sensação de que tudo era meu, mas que um dia tudo deixará de ser. Senti que fui levada para outro patamar. São pensamentos difíceis de serem dominados, pois chegam sem pedir licença para entrar. E junto, chegam alguns questionamentos, as revisões de páginas... como sempre. Qual de nós, adultos, não tem suas dúvidas, preocupações e pressentimentos quanto aos anos restantes, já  amadurecendo?

Este é o resultado de sermos tocados por uma música triste, por uma imagem pintada por uma triste neblina. E hoje fui tocada por umas fotos de datas passadas em meus álbuns de família. Estas situações têm o poder de buscar tudo o que estava em repouso e jogar na nossa frente: 

"Aí estão, te vira com as recordações da tua vida". 

Não é fácil ver fotos de família, muitos já se foram. Tantas coisas se foram. Um pouco de nós também já foi.

Mas, aconteceram coisas interessantes: vi que as tristezas ficaram muito longe, algumas esquecidas. Nada despertou; nada se desarrumou. Minhas perdas já assimilei e também algumas bobagens, esqueci. Tudo aquietado, empoeirado no velho baú que cada um carrega consigo. Preferi ficar com coisas significativas, com as conquistas.

Penso nisso como um amadurecimento. De que adianta remexer tanto no passado, revivendo mágoas e lembranças que só servem para tirar o foco do presente e do futuro? Sou mais futurista, mais sonhadora.

Como já estamos informatizados demais, quem sabe a gente não aprende, sem muito esforço, a deletar certos arquivos que não fazem mais falta?

Os anos levam nossa juventude, mas não tenho dúvidas que nessa troca, o nosso reservatório de experiências conta muitos pontos. E reclamar do quê se não somos eternos? Fechei os álbuns e voltei a sonhar. É preciso colorir a vida de esperança, a cor mais linda, e fica num cantinho meio perdido do coração. Mas, não é difícil de encontrar. 



Que c'est triste Venise

 






50 comentários:

  1. Sonhei contigo com essa linda música e com a bela Veneza... Tão linda de verdade e bom mesmo é morar um tempo nos lugares para ver ,sentir a vida, andar de ônibus, falar com os locais...Tão legal isso! E por vezes, a emoção de uma música leva a tantas coisas ,tão distantes... E, como tu, quando as lembranças chegam, fico com as boas, as que podem me alegrar e fazer sorrir! Adorei! Vamos que vamos! beijos, chica

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  2. Desde sempre, venho dizendo
    somos o passado que tivemos
    somos a memória que temos
    Saudades?
    Saudades só do futuro

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  3. Uma bela Crónica toda ela feita de nostalgia, de antigas e boas lembranças, mas também de uma inteligente forma de sentir-se bem resolvida com o passado. Assim, olhos postos no presente e muita disposição para sonhar com o futuro que ainda virá.
    Que bonita forma de se estar de bem com a vida, querida Taís. A minha amiga é uma referência para todas nós, mulheres. Quantas vezes, revivendo com saudosismo o passado deixamos de apreciar as belezas qo dia de hoje.

    Muito obrigada, querida Amiga, por estes momentos de leitura, tão proveitosos.
    Beijinhos e abraços com carinho.

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  4. Remexer num baú, não é nada fácil Taís, uma torrente de emoções nos assaltam e há um tempo de tristeza, de um nó na garganta. Normal amiga, somos mesmo este acumulo de lembranças boas e más de um tempo vivido. A arte é deletar as más e viver as boas. Deixe que as coisas se movem e assim são sagradas em nosso contar anos. A cada dia que aprendemos a desapegar de algumas coisas deste baú, vamos adquirindo leveza e beleza de vida. Drummond já disse, que andamos meio tortos para um lado por carregar nossos mortos. Somos tortos sim, mas seguimos, como aquele que perdeu o cavalo e seguiu andando.
    Ostentar uma ternura e seguir amiga.
    Adoro esta musica e a foto em encantou numa lembrança saudosa de Belo Horizonte no acesso ao Palácio do governo.
    Uma linda semana da Páscoa no coração de vocês.
    Beijo de paz amiga.

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  5. Olá, amiga Tais!
    É bom quando abrimos o baú das memórias, e nos saltam belas recordações como as que aqui nos descreve nesta excelente crónica.
    Charles Aznavuor, foi sempre na minha juventude uma enorme referência com as suas belas canções de charme que me encantavam.
    Excelente crónica, que muito gostei.

    Votos de uma excelente semana, com muita saúde!

    Beijinhos.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  6. Querida Tais,
    Em certos momentos ficamos mais nostálgicos, nos lembramos de como éramos felizes na nossa infância e juventude, nos planos para o futuro e como nós queríamos estar daqui a alguns anos. Mas planos nem sempre dão certos e temos que olhar para a frente, perdas e tristezas sempre haverão, mas também temos que comemorar as pequenas alegrias e conquistas. O passado pode ter sido ótimo, mas não podemos ficar presos a ele, a vida continua e precisamos nos adequar aos novos tempos. Hoje vejo beleza nas pequenas coisas e isso é muito bom, não preciso de muito pra ser feliz, só tendo paz e sossego já seria o suficiente. Adorei o seu texto e as suas reflexões.
    Um beijo e uma boa semana pra você!

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  7. Como já estamos informatizados demais, quem sabe a gente não aprende, sem muito esforço, a deletar certos arquivos que não fazem mais falta?

    Boa noite de Oitava de Páscoa, querida amiga Taís!
    A vida real empaca pelas emoções que temos e por não ser tão fácil assim como deletar situações e pessoas com um toquezinho tão simples.
    Ah! Amiga, um mundo tão confuso e triste que só mesmo o passado talvez próximo nos traz motivos de alegria e um pouco de paz.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos carinhosos e fraternos

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  8. Lo mejor es vivir y recordar el pasado con cariño pero seguir viviendo. Te mando un beso y linda reflexion.

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  9. O passado que vivemos está sempre em nós, faz parte de nós e estamos sempre a lembrar, faz parte da nossa história.

    Amiga Taís, tenha uma feliz semana com saúde e paz.

    Beijinhos

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  10. Gosto muito pouco de olhar para trás.
    E do sentimento que antigamente é que era bom.
    Saudosismo não combina nada comigo.
    Bjs, boa semana

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  11. A nostalgia do passado, aqui, neste texto tão cheio de memórias. Nunca podemos recuperar o tempo que passou, mas lembrá-lo é sempre um exercício que o coração agradece.
    Tudo de bom, minha Amiga Taís.
    Muita saúde.
    Um beijo.

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  12. Uma valiosa refleção, amiga Tais. Pensamentos tudos iles bem encaminhados e sensatos.
    Tem tuda a ração, ou, eu concordo com o que diz.Tambem, por vezes, gosto de mexer no baú das lembranças. O passado também ha que revisar porque faz o nosso presente e futuro.
    Gosto da idea de abraçar novas ilusões e encarar o futuro. Viver o momento.
    Bela cidade Veneza, bela cançao. Não é preciso visitar fisicamente os lugares que admiramos. Não é posible conhezer o mundo inteiro. Eu nunca pensara chegar a Brasil. Lunga viaje. Gostei muito do que ví e da gente. O Vale Europeio, fizme sentir em Austria, em Alemanha...Sete Tilias... Tudo foi uma surpresa.
    Beijinho

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  13. Hola Tais, ya el título es todo un poema.
    Estamos hechos de pasado y presente, y por supuesto de recuerdos.
    Me gusta de vez en cuando mirar hacia atrás, mi alma me lo pide, pero es cierto que, cuando un recuerdo me duele, cambio el chip enseguida, es como una advertencia, para seguir el camino como es debido. Las lecciones que nos da la vida son las que no hay que olvidar nunca.
    Feliz semana Tais, Un beso

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  14. Não te acompanhei nessa " volta pelo teu bairro ", querida Tais, não por falta de vontade, mas teria sido inconveniente; iriamos conversar muito e a tua visita ao passado seria prejudicada; é um passeio que requer serenidade e silêncio para que nenhum dos instantes visitado se perca. Não me considero uma pessoa " presa " aos meus tempos idos, mas, confesso, visito-os todos os dias e isso faz-me muito bem, mesmo que uma lagrimazita teime em cair no meu regaço. Lá, nesse lugar muito especial, está tudo arrumadinho, " tudo aquietado " em prateleiras e embrulhado em papel colorido, embora alguns desses pacotinhos preciosos se encontrem um tanto empoeirados; sabes, não pego neles tantas vezes e o pó vai-se acumulando, como que a dizer-me que devo esquecê-los. Já os outros continuam como novos e sempre que os coloco junto a mim, nota-se que estão ansiosos que os abra e eu " mortinha " por rever o que lá está guardado. E que alegria, Amiga! De lá tiro tantos momentos passados na aldeia onde nasci, vejo tantas crianças a brincarem no quintal da minha casa, com brinquedos imaginados e feitos com tudo o que lá era encontrado. A liberdade era total, com parcos recursos, mas amizades sinceras e ainda tão inocentes e , nessa inocência, imagina, queriam crescer ... ...
    Depois...lá chegam tempos vividos num bairro, na cidadezinha de Guaratinguetá ( reunião de garças brancas, na lingua indígena, extremamente felizes essas lembranças e tu, querida Amiga, o motivo já o conheces, o nascimento dos meus filhos, o crescimento deles, os novos amigos que através deles conquistei. Muita mais teria a dizer sobre esta minha fase, sobre tantos momentos felizes que ao Brasil devo, mas o espaço seria curto para tantas, tantas palavras. O melhor é colocar este pacotinho precioso no seu lugar, mas antes vou renovar o papel...trocá-lo por um de cor verde, cor da minha esperança num novo Brasil, num país respeitado pelos governantes que até aqui não lhe têm dado o valor que ele merece. E a ti, querida Amiga, quero agradecer-te a oportunidade que me deste de novamente voltar ao meu passado que, apesar de ter algum pó, não foi nada desagradável; se lhe passar um paninho, ao de leve, logo o pó desaparece. É ao passado que devo tudo o que sou e portanto, faço questão de o colocar bem juntinho ao meu presente e, assim caminharemos juntos até ao último instante. Beijinhos e fica bem, com saúde, alegria e sonhos para o futuro, mesmo que seja um futuro muito
    próximo . Nunca o saberemos!
    Emilia

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  15. Que bem nos faz a maturidade! Que belo forma de olhar o passado, prendendo-se ao presente, que é o que dispomos. Que lição de vida você nos dá com este belo texto.
    É reler. Mas nostalgia nos faz bem. Voltar ao passado é forma de encarar o presente com sabedoria que você nos ensina.
    Aproveite a semana (não preciso dizer-lhe: "com sabedoria")
    Um beijo, minha amiga!

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  16. Estimada y apreciada Tais, oyendo Venecia si ti, una de mis canciones preferidas de juventud, me ha pasado lo mismo que a ti con tu baúl de recuerdos. Recuerdos de tiempos felices, de juventud, pero el despertar nos lleva a la realidad y como bien dices debemos de mirar el presente y lo poco o mucho que pueda quedar de futuro.
    Siempre un placer leerte amiga.
    Un gran abrazo sincero desde el levante español.

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  17. Olá Taís,
    excelente texto! Muito bom! Reflecti e olhei para dentro de mim, também sou sonhadora, otimista, mas no fundo tenho estado agarrada ao meu passado, a uma tragédia que abalou a minha vida e tem sido difícil me libertar.
    Muito obrigada pela mensagem desta sua crônica.
    Beijinhos

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  18. Gostei muito do seu escrito. Como a entendo!

    Beijinhos e boa semana, na continução das Festas Pascais!

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  19. Não é tão fácil, assim, deletar situações e pessoas com um clique.
    A saudade, sempre, vem me visitar.
    Excelente crônica, querida Taís
    Tenha um abençoado feriado.
    Muitos beijinhos
    Verena.

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  20. passando para desejar uma feliz e linda semana bjs saude

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  21. Qué preciosa esta canción!!.
    Cuántos recuerdos dentro del corazón que nunca se irán!!.
    A mi me gusta mucho recordar tantos momentos felices.
    Me encantó tu escrito.
    Un beso, Tais. Feliz semana.

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  22. belo e sensível texto, minha amiga
    momentos que nos afagam e vêm à superfície numa "teimosia" benévolente
    que nos conforta e concede um pouco de felicidade

    beijo

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  23. Deixar o passado dormir o sono dos justos e tornar a por nossos sonhos para a linha de chegada. Linda a música, mesmo triste e gostosa de se ouvir. Grta pela partilha tão bonita. Espero que a Páscoa tenha trazido renovações. bjsss

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  24. Me encanta esa canción y la ciudad de Venecia.

    Besos

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  25. Que belíssima imagem. Nem dá vontade de saí daqui só olhando. Vou fazer melhor co m sua permissão vou levar essa imagem. Bjs querida

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  26. Un texto lleno de belleza.
    Suele ocurrir, que de vez en cuando regresamos al pasado a través de fotografías y recuerdos y una leve nostalgia nos invade.
    Lo importante es que seguimos aquí.
    Abrazos.

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  27. Boa noite, amiga Tais!
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito apreciei, e desejar a continuação de ótima semana, com muita saúde.

    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  28. É isso Taís:!
    Voltar a sonhar.
    Seu texto me levou a uma lembrança
    que precisei revisitar na
    semana passada. Era um momento triste, estávamos em família e seguimos para o sepultamento do último irmão do meu esposo... É uma caminhada triste até o último momento e já levamos tantos por exatamente aquele percurso e em um desses minha cunhada se desesperou, sentou em um canto e começou a chorar e a dizer que estava cega, ela tinha glaucoma.
    Meu esposo calmamente abraçou a irmã e disse: Ainda abre os olhos.
    Ela levou um susto e deu conta que fechara os olhos pela dor e desespero. É assim Taís que fazemos as vezes, nós pegamos numa dor ou numa tristeza ou numa lembrança triste e quase nós esquecemos de tudo de bom que nós rodeia. Não é assim?
    Hoje lendo aqui fiz esse passeio com Vc que admiro e respeito.
    Foi bom.
    Obrigada.
    Bjins 💖😘
    CatiahoAlc.

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  29. Hola Tais, bonito texto, a veces los recuerdos acuden a nuestra mente, siempre son más agradables recordar los buenos, pero la vida está llena de todo,.
    Que tengas un buen día.
    Un abrazo

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  30. Eu venho agradecer a sua visita ao meu blog por duas vezes no meu aniversário

    Mas eu fiz duas festas, ou seja, falta visitar o outro blog onde tbm fiz algo referente ao meu aniversário
    Espero por si.

    Obrigada pelos votos de Parabéns!
    Beijinho da Tulipa

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  31. Pois é, Taís, esta é uma magnífica postagem tua, é uma das que gosto mais. Tudo começou muito bem nesta postagem, começar pela bela Av. Osvaldo Aranha, com suas belíssimas palmeiras, depois vem essa crônica, belíssima também, com seu irretocável conteúdo, para terminar com o grande cantor Charles Aznavour, na sua interpretação clássica "Que c'est triste Venise", uma de suas melhores criações. Mas, o mais importante é falar sobre a tua crônica "Deixar o passado adormecer". Quanta sabedoria está nessa tua obra de arte, a tua crônica, na qual fazes uma abordagem perfeita sobre quem vê a importância do tempo em que se vive agora juntamente com a importância do que está por vir. O passado existiu mas ficará guardado no baú, guardado mas vivo para de lar tirar, vez ou outra, uma nesga de recordação de momentos vividos intensamente na infância e na juventude, bem como outros momentos que vieram depois. Encontrei muito de poesia (prosa poética, filosofia e psicanálise). que mais posso dizer se está tudo na tua crônica, escrita com tanta elegância?
    Um beijinho daqui do escritório.

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  32. Um texto rico de reflexões sobre a experiência de vida e que é, por isso mesmo, uma prova do seu amadurecimento.
    A nossa finitude não pode, como diz, tirar-nos o foco verde da esperança na vida.
    Abraço de amizade.
    Juvenal Nunes

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  33. Minha amiga, penso que já consegui reconciliar-me com o meu passado , que nada tem de fácil.

    Caminhemos em frente e que o futuro não nos traga sofrimento.

    Gosto de Veneza e de Aznavour(que vi actuar em Lisboa), mas não desta canção.

    Minha querida Taís, lhe desejo óptimo final de semana em companhia de quem ama :)

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  34. Depois de ler esse belo texto,
    eu só tenho há agradecer,
    por você te-lo postado, pois,
    com ele você me deu uma lição de vida...
    Beijinhos com carinho!!!

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  35. OLÁ TAÍS
    gostei de recordar a bela Veneza através da sua crónica!
    Já lá estive 2 vezes e adorei.
    Tem toda a razão ao dizer:
    Nossas vidas sempre serão povoadas de alegrias, decepções, frustrações e tristezas, por coisas que passaram...
    VERDADE ... pensava num futuro que não imagino. 
    Apenas sei que enquanto tiver forças quero continuar a viajar e conhecer Mundo!

    Também li:
    Mais tarde, dando uma volta no meu bairro, fui pensando na vida, na minha família de origem, no próprio bairro, tão meu há tempos.
    SABE UMA COISA...? NÃO sinto que pertenço a nenhum bairro, apenas à minha casa, o meu casulo e nada mais!

    dúvidas, preocupações e pressentimentos quanto aos anos restantes?
    Olhe, nem penso nisso, acho melhor assim, apenas me preocupo com 1 dia de cada vez

    Esqueci de agradecer tbm ao Pedro, muito grata pelos votos de Parabéns!

    Fiz um outro post num outro blog, dou-lhe aqui o link para que possa espreitar:
    http://meusmomentosimples.blogspot.com/

    Porque este ano decidi "desafiar" dois amigos a fazerem um poema alusivo à minha pessoa e como eles tiveram a amabilidade de aceitar o desafio fiz um post sobre esses poemas
    Gostava que os visse!
    Bom fim de semana, bjs

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  36. Olá, amiga Tais,
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar um Feliz fim de semana com muita saúde!
    Beijinhos.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  37. Reflectir com esta Crónica em pano de fundo. As experiências que "sofremos" são-nos por ensinamento. Nem sempre a "Venezas" são lugares tristes. Vivamos a alegria.
    Belo Post.
    Parabéns, Taís.


    Beijo
    SOL da Esteva

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  38. passando para desejar um lindo e feliz fim de semana cheio de saude bjs

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  39. Querida Taís

    Esta Crónica diz-nos muito, pois fala do passado e quer queiramos quer não
    todos nós temos um passado, que tanto pode trazer boas recordações, como não.
    Mas penso que há sempre coisas boas e menos boas nas nossas lembranças. E
    talvez a sensação de que haveria coisas que podiam ser experimentadas e que
    foram deixadas para trás. O álbum de fotografias traz saudades e uma certa mágoa
    pelo desaparecimento de entes queridos. Ah e a juventude que vai tão longe!

    Como sempre, bela a sua Crónica, minha amiga. Oportunidade para pensar e abrir
    algumas gavetas fechadas há muito tempo :)

    Bom fim de semana.
    Beijinhos
    Olinda

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  40. Um belíssimo texto, realçando as inúmeras memórias que cada um guarda em seus baús. Feliz e abençoada Páscoa!
    Abraços fraternos!

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  41. Querida Tais, está bien que seas soñadora pues en los tiempos que corren es bueno serlo. Me parece muy bien que sueñes con Venecia y mucho mejor escuchando la música de Charles Aznavuor, que por cierto, es una maravilla y nunca nos cansamos de oírla.
    Un beso muy grande querida amiga.

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  42. Gosto de ver álbuns antigos e relembrar esses tempos, quantas memórias, quantos sonhos agora tão longínquos. A vida passa tão rápido, o importante é viver e apreciar o melhor possível o presente, relembrar os bons momentos passados e continuar a manter acesa a chama da esperança.
    Beijinhos

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  43. Creo que esa canción al escucharla nos trae a todos a la mente esos paseos en góndola por sus canales imaginado mil historias que ocurrieron en los bellos edificios que vemos a nuestro paso.
    Lo que si nos trae multitud de recuerdos vividos en persona son los paseos por los lugares que ha discurrido nuestra vida. Y esos recuerdos pueden ser mayores al ver los álbumes de fotos familiares.

    Saludos.

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  44. Boa tarde Taís,
    Como sempre uma excelente Crónica!
    Veneza cantada por Aznavour parece triste, mas a achei uma cidade bem alegre com seus canais, gôndolas e monumentos fenomenais.
    Mas sim, por vezes basta uma canção para nos fazer recordar tantas coisas...
    Eu não sou de ver álbuns antigos, gosto mais de recordar o que a minha memória me traz!
    Claro que a nossa finitude é uma inevitabilidade. Recordemos os bons momentos que vivemos e desfrutemos cada dia o melhor que pudermos.
    Beijinhos e uma boa semana.
    Ailime

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  45. Boa noite, amiga Tais!
    Passando por aqui, para desejar uma excelente semana, com muita saúde.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  46. Adorei esta sua crónica, Tais, e as deliciosas reflexões que ela também me permitiu a mim mesma! De vez em quando é inevitável, sermos confrontados com algo que nos faz sentir saudade, de algo, alguém, uma época...
    Também não tendo a ser saudosista... sempre achei que só torcicolo gosta que nós olhemos para trás... mas nestes últimos dois anos, deu-me para ser um bocadinho assim para o saudosista... não me importava nada de voltar a 2019, quando ainda não havia estas psicoses colectivas... sem pandemias e agora mais ultimamente sem uma guerra praticamente no quintal do vizinho daqui da Europa... que a qualquer momento, pode desencadear outras consequências, ainda mais gravosas do que já se vão fazendo sentir... confesso, que esse passado até 2019... ainda continua bastante desperto em mim...
    Mas o mundo roda e avança... nem que seja às arrecuas... e temos de o ir acompanhando... melhores dias hão-de vir... esperemos!...
    Beijinhos! Feliz semana!
    Ana

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  47. Esta música é maravilhosa, mesmo trazendo nostalgia me enleva. Acho que é inevitável termos um mergulho no tempo ou, como você assinalou muito bem no seu texto: admirar o que se gosta, sentí-lo seu, mas ter a certeza de que é finito. O passado nos constroi, somos parte dele, do que experienciamos, não podemos jogá-lo fora, mas colher os bons frutos que nos deixou. Viver, ter sonhos, fazer o possível de estarmos presente no aqui e agora; tentamos, mas nem sempre conseguimos. mas podemos dar tons vibrantes ao nosso cotidiano valorizando as pequenas coisas. Neste sentido, a Pandemia nos trouxe com objetividade esta percepção. Sigamos ... bjs Bom dia

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  48. Fiz um outro comentário. Não sei se entrou.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís