25 de junho de 2025

A CHAGA SOCIAL

Acolhimento de pessoas em situação de rua  em Curitiba / Paraná 
- foto Ricardo Marajó SMCS


A CHAGA SOCIAL

                                                               - Tais Luso de Carvalho

         Pois ontem chegou o inverno no Brasil, mas frio mesmo faz nas Regiões Sul, nos Estados do Rio Grande do Sul, a terra dos Gaúchos, no Estado de Santa Catarina e no Estado do Paraná. Em São Joaquim, SC, estava 6 graus negativos, e muito vento. Nas cidades Serranas de Gramado e Canela do meu Estado, estava 1 grau negativo. Para o começo do inverno está frio demais.

Levantei hoje pela manhã com 5 graus, mas a sensação térmica estava 2 graus. Digo isso porque há décadas que o frio não é tão intenso por aqui. Mas neste ano de 2025 será de muito frio, chuva e vento forte. É tudo que o povo gaúcho não queria, pois está escaldado com a enchente de Maio de 2024.

Ando muito decepcionada ao ver durante minhas andanças, e em especial pelo meu Bairro e bairros vizinhos, muitas pessoas em situação de rua.

Os Órgãos governamentais, em suas rondas diárias, querem levá-los para os Albergues. Lá tem banho, comida, roupas e lugar para dormirem. Acontece, porém que, muitos deles vão, ficam uns dias e retornam para onde conseguem manter a liberdade e o vício - álcool e drogas, pois nos Albergues é proibido. Alguma coisa está falhando nesse acolhimento.

Quantas vezes critiquei o Governo Federal, o meu Estado e os Municípios mais populosos! Sim, estão falhando, mas não só eles. Quando o doente não coopera, quando não quer a cura, qualquer feito com eles não funciona.

Nossos políticos tentam, prometem quando vai chegando o ano eleitoral, mas vejo que esse problema não é fácil de resolver. Mendigos querem ficar nas ruas, pedindo qualquer dinheiro para comer, dizem que estão com muita fome, mas já foi visto que não é para comida… Quando alcancei sanduíche e  refrigerante, ficaram brabos, e pediram dinheiro!

Trabalhar não querem! Curar o vício e tentar outro tipo de vida, com dignidade, não pensam. E continuam nessa mesma vida. Muito difícil lidar com quem não quer mudanças. Esse, também, é um grande problema para o Estado.

Infelizmente, a boa vontade dos políticos pode ser notada durante as eleições, mas depois de eleitos, esquecem esse grande problema social, como se as pessoas em situação de rua não existissem mais. Esperamos que os políticos se socorram de gente capacitada nas várias áreas, para resolverem essa chaga social.

Aguardaremos, até quando, não sei...


 ___________________

 Aqui, neste  Blog: 

OS MORADORES DE RUA  -  Vista de um outro ângulo!

__________________________________________________________





43 comentários:

  1. So sad, These people need to be integrated into society

    ResponderExcluir
  2. Oi, Taís! Realmente o frio chegou com tudo! srs Aqui no Rio não está tão negativo, mas os dedos já doem e agradeço por meu gaúcho ter aceitado ficar por aqui. rsrsrs
    Sobre a questão social, concordo contigo. Só olham quando querem holofotes para si, depois esquecem que há vidas que precisam ser cuidadas e com urgência! Muito triste!

    Um beijinho para ti e muito chimarrão para esquentar este frio!

    ResponderExcluir
  3. Realmete uma chaga isso! E pior é que não vejo uma solução pra logo! Creio muiiiiiiitos invernos virão e passarão e a chaga erá igual! Tristeza! beijos, te cuida, pois tá danado mesmo! Hoje pelo menos tem só frio e o vento acalmou!!! chica

    ResponderExcluir
  4. Li sua crônica com a pele arrepiada, Tais e não apenas pelo frio que você tão bem descreve, mas pela crueza do problema social que aquece nosso senso de urgência: a situação das pessoas em situação de rua. Concordo com muito do que você traz, sobretudo com a sensação de impotência diante de um problema que parece persistir, mesmo com tantas promessas e tentativas frustradas.
    Mas me peguei pensando: será que todos os que estão nas ruas rejeitam ajuda por má vontade ou vício? Ou será que há histórias que não conseguimos escutar por trás da sujeira nas roupas, da recusa ao abrigo, da mão estendida em troca de moedas? Às vezes, a liberdade que parece teimosia pode ser um último vestígio de autonomia num mundo que lhes tirou tudo.
    Concordo que há casos difíceis, sim. Vício, recusa à ajuda, agressividade. Mas também há muita gente que adoeceu emocionalmente antes de adoecer socialmente. Gente que caiu por um divórcio, uma depressão, uma demissão. Gente que não teve rede, nem escuta, nem tempo de se recompor. Gente que desistiu porque ninguém insistiu. E quanto aos abrigos por que não são pensados como lares temporários de fato, e não depósitos de corpos onde se proíbe até o mínimo que os mantém funcionando? Como resgatar dignidade se o acolhimento é frio, regrado, impessoal? A rua, com todo seu horror, às vezes oferece mais liberdade do que as instituições. E isso deveria nos fazer pensar. Eu vivi nas ruas… Talvez o erro esteja, como você mesma aponta, na estrutura: no modo como se planeja o “acolhimento” sem escutar quem precisa ser acolhido. No modo como se criminaliza o vício sem entender que ele também é sintoma e não a causa de um colapso maior.
    Sim, os políticos somem. Sim, muitos só aparecem em campanha. Mas também acho que parte da solução está em como nós, como sociedade, escolhemos olhar para essas pessoas: como casos perdidos ou como seres humanos?
    Seu texto me provocou isso tudo. E agradeço. A reflexão é o primeiro passo para a mudança. E se cada um de nós conseguir transformar a indiferença em empatia, talvez a próxima crônica sobre o frio possa ser sobre cobertores compartilhados, portas abertas e uma cidade mais justa. Desculpa o tamanho do comentário mas não deu ser menor.
    Obrigada 🙏🏻 😘
    Com respeito e admiração,

    Fernanda!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Querida Fernanda, muito obrigada pelo seu belo comentário!
      Deixei abaixo desta postagem a outra crônica que escrevi sobre os
      "Moradores de Rua", sobre um outro ponto de vista!
      Um beijo, meu carinho, querida!

      Excluir
    2. Tais querida, que alegria receber resposta tão linda por aqui! Teu olhar sempre afetuoso atravessa o texto e chega direto no coração de quem escreve obrigada por isso. Vou agora mesmo mergulhar na nova crônica sobre os moradores de rua… sei que vem daí uma perspectiva sensível, atenta, que amplia nossos modos de ver e sentir o mundo.
      É sempre um presente ler-te. Recebe meu abraço cheio de carinho e admiração!
      Com ternura,
      Obrigada
      Fernanda!

      Excluir
  5. Olha, nem imagino uma temperatura abaixo de zero!! Ontem aqui no Rio no meu bairro fez 16 e estávamos cheios de casacos e edredons. Imagina!
    Essa questão dos moradores de rua é quase insolúvel se não houver uma obrigação dessas pessoas serem tratadas contra os vicios. A maioria não quer, e levá-los à foça é contra a Constituição, a não ser que cometem crimes e ainda assim é complicado, não há mais prisão para viciados em drogas e eu concordo com isso, porém, se não for internação compulsória a situação continuará na mesma.

    ResponderExcluir
  6. Oi Taís, as chagas sociais são imensas neste imenso país. Há solução para muitas ou quase todas, sabemos. Mas os recursos são dilapidados antes que possam ser utilizados para cumprir sua função. Basta pensarmos no acinte que é o fundo eleitoral ou as emendas parlamentares enviadas, inclusive por PIX, dentre outras mazelas que grassam nesse imenso país de quase 600 deputados e mais uma centena de senadores. É por ai que se perdem os recursos dos nossos impostos. Daí, os improvisos ou paliativos como mera forma de dar satisfação à sociedade. Ou me engane que eu gosto... Logo, logo esqueceremos o frio. Pululam as festas juninas como circo para o povo custeadas pelas prefeituras e governo do Estado aqui no Nordeste. É sempre mais circo e menos educação. O que fazer?
    Um beijo, minha amiga!

    ResponderExcluir
  7. Olá, querida amiga Taís!
    Uma chaga incurável ao que me parece.
    Nem pude caminhar hoje pelo frio dilacerante.
    Chega a doer o peito...
    Imagino quem não tem um lar quentinho, um café, chá ou chocolate, um cobertor bom, um edredom e roupas de cama limpinhas, uma sopinha quente, um abraço aconchegante...
    A dignidade vai embora do coração... o que é um ser Humano sem dignidade?
    O que diz na crônica é pura realidade, só não vê quem não quer...
    Basta sair do edifício que já vemos as próximas calçadas servindo de albergue a algum ser 'humano'.
    Hoje em dia, não estão só na periferia... como antigamente.
    Estão nas melhores cidades ou balneários, não tem como deixar de ser sensível á situação deles.
    Nós, que temos tudo, mesmo reclamando de alguma coisa por nossa condição de não gratos, não calculamos a dor que sentem...
    Tem controvérsias? Sim, claro!
    Há os acomodados que não querem mais do que uma sopa quente, mas nós sabemos que muitos precisam de Amor fraterno somente ou também...
    Cuidar e ajudar a levantar dá trabalho, será que nós, como sociedade, estamos dispostos?
    Amiga, é mesmo uma chaga social gigante gritando aos nossos olhos, vai muito muito além de enfear nossas cidades...
    Tenha dias abençoados com temperaturas suportáveis!
    Beijinhos fraternos de Paz






    ResponderExcluir
  8. Es una gran tristeza y una realidad.
    Una situación muy lamentable que es muy difícil de solucionar.
    Las personas sin hogar son dignas de recibir ayuda pero, efectivamente, muchos se niegan a aceptarla y prefieren continuar en la calle.
    Es un problema que debería de tener una buena solución en beneficio de esas pobres personas.
    Muy bueno tu artículo.
    Un beso.
    Feliz semana.

    ResponderExcluir
  9. Ni el frío extremo ni el calor extremo es bueno. Este fin de semana nos espera una buena oleada de calor.
    Un abrazo.

    ResponderExcluir
  10. Oi Taís
    Essa estação ,eu conheço bem quando estou na filha ,por aqui não é normal mas é a boa hora de usar aqueles casacos guardados ano inteiro. Os meus permanecem a vista .porque todo ano quero o inverno europeu .Esse ano fui na Primavera, e era 9 graus , bem gostosinho. Aqui no Sudeste também esfriou um pouco ,o dia hoje ficou nublado ,com ventos bem fortes e amanhã ,naturalmente o sol voltará, ...é o melhor sol_ o do inverno .Ai no seu Rio Grande além do frio as chuvas não dão trégua não é? Sim, Taís é triste ver os moradores de rua perambulando nas calçadas e nessa época a gente se compadece mais porque eles sofrem mais com as chuvas. No entanto, é como comenta no sua crônica _,a grande maioria não aceita ficar em abrigos .O Plano do Governo o 'Rua Visíveis, no Rio , não resultou como devia e eles continuam tão visíveis quanto antes.. infelizmente as ações são temporárias e não temos um Governo capacitado e comprometido. É triste mas é Brasil amiga,cada dia fica mais difícil acreditar no milagre . Bom inverno, querida. Fica bem , te cuida tá?
    Muitos abraços .

    ResponderExcluir
  11. Minha querida amiga Taís,
    O inverno é uma estação que, para muitos, evoca imagens aconchegantes de cobertores, chocolate quente e lareiras crepitantes. No entanto, na realidade brasileira (com casas sem chaminés e lareiras) e para uma parcela significativa da população, especialmente os moradores de rua (se é que se pode dizer que alguém consegue MORAR nas ruas?), a chegada do frio representa uma dura batalha pela sobrevivência.
    As baixas temperaturas, umidade e ventos gelados expõem o corpo humano a riscos severos, como hipotermia e diversas doenças respiratórias. Para quem tem casa, o inverno pode significar contas de luz mais altas para aquecimento, gripes e resfriados mais frequentes e a necessidade de se agasalhar mais ao sair. Porém, para quem vive nas ruas, sem acesso a moradia, roupas adequadas, comida quente ou assistência médica, o inverno se torna uma ameaça direta à vida. As noites frias se tornam um desafio constante para manter o corpo aquecido, muitas vezes levando ao uso de materiais improvisados ​​para se proteger.
    A falta de abrigo suficiente e a dificuldade de acesso aos serviços de assistência social intensificam o sofrimento dessa população vulnerável. O inverno, que para alguns é sinônimo de conforto e comemorações, para outros é um período de extrema vulnerabilidade e luta diária contra o frio implacável.
    Beijos no teu coração caloroso de mulher que se importa com os teus semelhantes. E graças a Deus que existem mais pessoas iguais a ti!!!

    ResponderExcluir
  12. Da mucha pena esas personas y todo lo que sufren. Lo poco que podemos para ayudarlos de verdad. Te mando un beso.

    ResponderExcluir
  13. Uma chaga que felizmente está completamente ausente em Macau.
    Beijo

    ResponderExcluir
  14. Como baldosa losa pesa y sopesa
    presa su soledad al amparo del ido
    viento del recostar entrre calidos y
    mullidos jergones donde los frios
    nos hacen a todos parte de su
    escalofrio...interesante meditación
    desde el corazón de aquellos que
    como autoridades les pueden llevar
    más luz paz e ilusión .MIs saludos
    estimada Tais y amiga feliz semana-jr-

    ResponderExcluir
  15. Se nós que temos o aconchego da nossa casa sentimos frio imagine essas pessoas que vivem na rua, é muito triste ver isso pelas ruas, Tais bjs.

    ResponderExcluir
  16. Oi, Taís!
    O frio é muito triste, a gente que tem todo o conforto e aquecimentos necessários, "paga os pecados", imagine quem não tem nada. Nada!!!!! Chega a me dar um arrepio nos dentes, só de pensar.
    Essas pessoas em situação de rua são parte de um problema social de dimensões continentais. Uma tristeza, sobretudo porque me parece que esse problema é insolúvel. Claro, quando falo insolúvel não quero dizer que não possa ser, pelo menos aliviado o sofrimento de alguns. Do lado de cá, estamos nós, comuns do povo, e sabemos muito bem o que deveria ser feito pelas autoridades responsáveis, se houvesse interesse. As entidades de assistência social fazem o que podem. A gente também ajuda com agasalhos, cobertores, alimentos, roupas, etc. mas, infelizmente, nunca será o suficiente. O descaso, essa roubalheira institucionalizada e gastança nababesca do governo impedem qualquer sucesso nessa área, pois os recursos são dilapidados antes que possam ser utilizados para o fim a que se destinam ou deveriam destinar-se. Atrelado a tudo isso está a falta de um efetivo controle da natalidade, (outro assunto, que me veio à cabeça agora e que nem quero falar, deixa pra depois!). Se, pelo menos, parasse um pouco a roubalheira já melhoraria um tantão!!!!
    Resumo da ópera, todo mundo sabe quais são as medidas necessárias, mas não há interesse das autoridades responsáveis. E a questão dos vícios, qualquer atitude de contenção pacífica e planejada (levar para abrigos, por exemplo) esbarra nos "direitos" do viciado, pessoas que, muitas vezes já perderam o discernimento, consumidas pelo vício.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  17. Hay personas como nos dices que como nos dices si les das comida no la aceptan y si las autoridades intentan ayudarles se niegan. Este tipo de personas al ser las que vemos siempre en la calle nos llevan a pensar que no hacen lo suficiente nuestros políticos, aunque como nos dices en la mayoría de las ocasiones solamente son promesas en tiempos electorales.

    Saludos.

    ResponderExcluir
  18. Oi Taís. Uma postagem para refletir. Que sempre tenhamos compaixão pelos que vivem nas ruas. Parabéns pela postagem. Bjs querida

    ResponderExcluir
  19. Acho que o período de inverno é cruel para essas pessoas que vivem nas ruas. Ainda bem que existem pessoas caridosas para ajudar.

    Nova tirinha publicada.

    Abraços 🐾 Garfield Tirinhas.

    ResponderExcluir
  20. Querida Taís
    Como sempre as suas Crónicas são profundas e caem precisamente
    onde são precisas. A situação dos moradores de ruas é complexa, por
    cá sabe-se que voluntários e instituições de solidariedade social andam
    pela noite a distribuir comida quente, cobertores no inverno, a dar a mão
    a muita gente que se vê nesta vida triste. Não sei bem qual o papel do
    Governo nesta área. Quero crer que darão subsídios a essas instituições,
    subsídios esses que não darão para as encomendas. Na pandemia, surgiu
    uma nova espécie de necessitados, aqueles que em tempos normais faziam
    face às suas despesas mas que naquela crise, com os empregos a fecharem,
    viram-se obrigados a estender a mão à caridade. Periodicamente, as gentes
    dos Banco Alimentar fazem petições junto ao supermercados.
    É tudo muito triste...
    Beijinhos, minha amiga.
    Olinda

    ResponderExcluir
  21. Olá Taís!
    Menina, esse é um problema sério.
    Em frente a minha casa tem um tipo de albergue que abriga andarilhos. Mas se eles chegam bêbados, não podem entrar. Aí eles acabam dormindo debaixo das àrvores no meu quarteirão.
    É triste de se ver, mesmo. Mas eles sabem que tem regras nos albergues e mesmo assim eles não respeitam.
    É difícil viu.
    Aqui em Barretos esse ano já teve um dia que chegamos aos 10 graus, o que pra gente já é uma nova "era do gelo". Eu coloquei 3 blusas, 1 gorro pra esquentar a careca e um meião de futebol por baixo da calça.
    Imagina aí!!!! Tá maluco!

    Um abraço!
    Vou colocar o link do seu blog lá no meu.

    ResponderExcluir
  22. Bom dia, caríssima Taís.
    Que bela crônica! A sua narrativa revela de forma
    pormenorizada o que de fato acontece em relação
    às pessoas em situação de rua.
    Você disse tudo, querida amiga, e quando da sua
    referência ao fato de que alguns mendigos desejam
    permanecer nas ruas pedindo dinheiro para comer,
    mas que, por vezes, não utilizam a ajuda que recebem
    para essa finalidade, mas para outros fins, me fez
    lembrar da minha primeira crônica publicada em um
    jornal local, a qual, em razão dessa sua referência, será
    a minha próxima postagem no meu blog. Aqui em
    Araçatuba os casos congêneres não são diferentes.
    Efusivos aplausos e que Deus continue abençoando a
    sua vida e seu dulcíssimo coração, ao tempo em que lhe
    desejo um fim de semana proveitoso e feliz em todos os
    aspectos.
    Cordial e terno abraço com profunda admiração.

    ResponderExcluir
  23. Olá, amiga Tais,
    É de facto uma enorme chaga social. Cada vez mais há pessoas a viver nas ruas. Aqui em Portugal, e particularmente no Porto, cada vez aumentam mais os sem abrigo. Há vários motivos e razões para esta realidade. Esperemos que a sociedade consiga atenuar este flagelo humano...

    Deixo os votos de um bom fim de semana, com tudo de bom.

    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

    ResponderExcluir
  24. Sem abrigo e sem dignidade a gente carece de carinho. Entendo haver permissividade demasiada em quem deveria tomar as rédeas do problema que cresce exponencialmente pelo facilitismo comum de deixar correr o tempo.
    Dói-me não poder fazer mais nada que amenize e humanize as gentes.
    Crónica pertinente, Taís.


    Beijo,
    SOL da Esteva

    ResponderExcluir
  25. Taís,
    Querida amiga, eu tenho
    esperança de que as coisas melhorem,
    mas a sensação é de que a cada dia
    o número de seres em situação de
    rua; aumenta e aumenta...
    Morei bem diante d euma Praça
    e vi muitas vezes as Equipes da Prefeitura
    muito bem treinadas e preparadas e seus
    Assistentes Sociais+ Psicólogos +Agentes de Saúde
    todos muito bem treinados, tentando leva-los
    para um lugar quente e com condições
    de banho, comida quente e cama limpa
    e muitos poucos aceitavam e iam ou vão.
    Conversei com Componentes das Equipes
    e me disseram que mesmo explicando que
    era para para fugirem da noite fria, e depois
    poderiam voltar para onde desejavam:
    Eles se indignavam, e até os ofendiam
    e se negavam a irem.
    Sei que não é uma solução, mas
    sim uma oportunidade de pelo menos
    uma noite fora do relento...
    E me foi dito que só é possovel ajudar
    aos qie aceitem a ajuda...
    Triste, mas real.
    Reflexiva + essa sua publicação.
    Bjins e bom fim de semana aí
    e agasalhem-se pois a gripe está
    rondando, tomei minha vacina essa
    semana.
    CatiiahôAlc.

    ResponderExcluir
  26. Sua crônica é bem realista. Por aqui também ocorre o que nos relata e o número de pessoas ó aumenta. Não se pode ajudar quem não quer ser ajudado; as ruas são para angariarem dinheiro para os vícios, vemos homens e mulheres nesta situação. É troste. Bom final de semana, bjsss

    ResponderExcluir
  27. Infelizmente essa chaga social existe por todo o lado. É difícil aceitar que haja pessoas que não querem ser ajudadas porque se habituaram aos vícios que não querem largar. Sempre realistas as suas crónicas. Gosto de a ler, minha Amiga Taís.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderExcluir
  28. Olá querida Tais. Ja tinha fome das suas letras!
    O clima está mudando e os invernos são máis frios e os verãos máis calorosos. Noss estamos comezando um verão tórrido. No Mediterraneo a auga tem máis 5 graus e as temperaturas no sul de 40+ e aquí no norte preto dos 40.
    Da jente da rúa, eu penso que sofrem uma enfermidade causada pelas adicciões e isso não tem uma solução doada.
    É uma grande mágoa!
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  29. O problema é mesmo complexo. Há pessoas sem abrigo em todo o mundo, dos países ricos aos mais pobres, e não se consegue resolver o problema. Por culpa dos políticos e/ou dos próprios sem abrigo.
    Gostei de ler a sua crónica. Muito boa, como sempre.
    Tenha uma ótima semana.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  30. Olá, amiga Tais,
    Passando por aqui, para desejar uma excelente semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

    ResponderExcluir
  31. Bom dia, Tais
    É muito triste a situação dessas pessoas que vivem na rua, infelizmente algumas delas não querem viver nos albergues, preferem as ruas para manter o vício. Tive a oportunidade de conhecer a Cristolândia feminina, pois a igreja que a minha sobrinha faz parte ajuda esse programa que busca a ressocialização e reinserção social de pessoas usuárias de drogas que vivem em situação de rua. Fomos fazer um trabalho voluntário, ensinar a fazer bloquinhos, pois a minha sobrinha trabalha com @scrapafetivo (arte em papel), foi uma ótima oportunidade de conhecer a história de cada uma delas, muitas mulheres se recuperam e voltam para os seus lares, é uma grande bênção, que Deus abençoe sempre essas pessoas. Um forte abraço.

    ResponderExcluir
  32. Infelizmente, os que acabam por fazer do céu o seu tecto, existem no mundo inteiro.
    Nada corta mais o coração do que ver um ser humano deitado no vão de uma escada ou num banco de jardim. Quando chega a habituação é que já não existe forma de reinserção possível. E são tantos os motivos que os levam a isso...

    Excelente crónica sobre uma ferida social, Taís.
    Como combatê-la?

    Um beijo e boa semana.

    ResponderExcluir
  33. Buenos dias Tais
    En todos los lugars nos adolecemos del mismo problema, demasiadas personas sin hogar, durmiendo en bancos, suelos o un simple rincon, pero la mayoria de ellos quieren su libertad y no cambiar sus vidas por mal encauzadas que estén
    Una entrada para reflexionar
    Un fuerte abrazo

    ResponderExcluir
  34. Exactamente como nos dizes!
    Infelizmente, um mal de tantas cidades...
    Dos políticos, só um mar de boas palavras demagógicas, durante as campanhas.
    Um beijinho

    ResponderExcluir
  35. Boa tarde, amiga Tais,
    Passando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

    ResponderExcluir
  36. Problema complexo e cheio de incógnitas aberto a todos. Se os Políticos se tornassem Sem Abrigo, o problema já não existia.
    Crónica gritante, Taís.
    Renovados Parabéns

    Beijo,
    SOL da Esteva

    ResponderExcluir
  37. Conheço um vereador que fica postando no face as suas ações caridosas, entregando sanduíches nas filas de emprego e dando dinheiro pra pessoas de rua. Esses dias botou uma foto sua, chorando, emocionado por ver uma senhora pedindo comida.
    O que dizer?
    Boa semana.

    ResponderExcluir
  38. Olá querida Taís!

    É uma análise fria (no bom sentido). Conseguiu muito bem ver os dois lados do que se está a passar. Se por um lado é uma tristeza ver tanta gente numa situação de autêntica miséria, por outro há que entender que muitos (não todos, claro) acabam por escolher esse caminho. Fizeram péssimas escolhas no passado e, depois quando têm novas oportunidades, não têm a força de vontade suficiente para decidir ter uma vida digna. Muitos até pensam que aquilo é que é uma vida "como deve de ser". Enfim. É uma situação muito triste e, claro, as políticas não ajudam.

    Abraços para si! 🤗

    ResponderExcluir
  39. Bom dia Taís,
    Uma grande Crónica abordando um tema que nos aflige a todos.
    Aí como aqui a situação é semelhante.
    No inverno há distribuição de roupas quentes, tendas, comida, esta em dias normais também, por grupos de voluntários de várias instituições.
    No entanto, poucos são os que querem ficar em abrigos, por motivos que também fala na sua Crónica.
    Um problema difícil de resolver, mas que mexe muito connosco.
    Beijinhos e uma boa semana.
    Emília

    ResponderExcluir
  40. Sabe Taís, que eu já cheguei a conclusão, que esta ferida aberta não se cicratriza mais. Os sem tetos estão espalhados por todos os lados. Não há ação social e ou politica para dar fim a esta situação. Os drogados na formação das cracolandias nas capitais estão crescendos cada dia. Não podem ser recolhidos sob força e querer eles não querem. Assim ficamos expostos a este exercito que nas noites causam espanto e medo e de dia sob as marquizes e maltrapilhos causam pena. O que fazer ?
    Vamos conviver com esta triste realidade do avanço das drogas destruindo familias e seres zumbis.
    Boa cronica amiga.
    Bjs e ´paz no coração.

    ResponderExcluir
  41. Taís:
    supongo que nadie llega a una situación así por gusto y debe resultar muy difícil salir.
    Realmente poco se puede hacer. Escucharlos, llevarlos s un albergue, proponerles un plan de desintoxicación, un trabajo... Supongo que en alguna ocasión funcionará.
    Difícil, muy complicado.
    Abraço e boa segunda-feira

    ResponderExcluir

Muito obrigada pelo seu comentário, é muito valioso para mim.
Meu abraço, saúde e paz a todos!
Taís