6 de outubro de 2025

ESSA GENTE FAMOSA - Tais Luso de Carvalho

 

Escritor Fabrício Carpinejar - foto Correio Braziliense


ESSA  GENTE  FAMOSA... 

- Tais Luso de Carvalho



Tempos atrás, eu e Pedro precisávamos fazer umas compras e entramos no Shopping Moinhos de Vento. Em seguida fomos tomar um cafezinho e comer alguma coisa. Já era fim de tarde, mas o sol estava a mil, dia lindo depois do dilúvio que tivemos.

Sentamos na cafeteria e Pedro me pergunta:

Viu quem está na tua frente?

Sim, um cabeludo de franja.

 É o Carpinejar...

Carpinejar? Não; o Carpinejar não é cabeludo e não tem franja...

Olha mais pra tua esquerda!!

Ahhh, à esquerda Calma, eu sou discreta…

Viu?

Sim, é ele... Camisa preta, sem cabelo e sem franja!

É cômica a visão de alguns homens: eles não têm uma visão periférica, tudo está na frente! Não existem detalhes, nuances de cores... E nem cantos de cafeterias à esquerda ou à direita. É ali, na frente!!!

O bairro em que moramos é um bairro cultural de Porto Alegre. Encontramos muita gente conhecida. Também vi Carpinejar por aqui, faz algum tempo, não passou despercebido, impossível isso. Eu o reconheceria até de Burka – só pela sua risada e sua alegria. Muitos devem lembrar de tê-lo visto em alguns programas do Jô Soares, na Rede Globo, como também regularmente no programa "Encontro", da mesma emissora. Muita simpatia atrás de uma gargalhada que ficou marcante na sua personalidade. Muitas verdades nos passa em suas crônicas.

Excelente cronista e maravilhoso poeta. É filho do poeta Carlos Nejar - um dos imortais da Academia Brasileira de Letras. Sua mãe, Maria Carpi, também é poeta. Herança genética é isso.

Bem, retomando o fio da meada, quem lê muitos escritores gaúchos, naturalmente sente maior proximidade. Quase um parentesco, coisa de gaúcho. Quando encontramos com um deles por aqui, parece que o conhecemos desde a infância. É aí  que mora o perigo, não dá para ir chegando... Então você não sabe se enxerga a criatura ou faz que não enxerga, para não incomodá-lo. Ou também por timidez.

Explico: no caso Carpinejar, eu olhei e logo desolhei por não querer invadir sua privacidade, não tirar sua liberdade, ser chata. Deixar um escritor  como anônimo, tomando um cafezinho com seus amigos, deve ser bom demais!

Mas, também é desagradável você bater olho no olho e fazer que não conhece alguém  famoso! É terrível, dá uma ideia de que você é retardada. Então você abre um sorriso tímido, com um neon na testa dizendo que o conhece, é sua fã mas não vai invadir seu canto, que fique descansado. E o tal do Olá, sou sua fã,  pode sair  baixinho, raquítico. 

Com isso tudo, meus olhos pareciam olhar de águia sobrevoando aquela cafeteria, e paravam justamente naquele canto: colavam lá como um ímã de geladeira. Tive vontade de falar e ao mesmo tempo receio. Não é lá muito fácil.

Contudo, vejo que deve ser difícil ser conhecido, andar pelas ruas e enfrentar muitas situações esquisitas, gente pedindo para tirar foto em horas inconvenientes, para colocar nas suas redes, etc. 

Se eu sair de casa de pijama, ninguém notará. Será, apenas, mais uma louca de pijama pelas ruas da cidade. Mas o bom mesmo é quando não precisamos disfarçar, quando podemos derramar pelos nossos caminhos uns alegres Oi, tudo bom? Sem o perigo da invasão. É uma sensação de que nossa alma está em festa, livre e alegre. 

 Carpinejar é autor de mais de 50 livros. Nasceu em Caxias do Sul em 1998. É jornalista, escritor, poeta e palestrante. Seu último livro chama-se "Deixe ir". Já está comigo. Sempre uma delícia ler suas crônicas. Suas verdades.



Parque Farroupilha / Porto Alegre - Brasil



 

  

27 comentários:

  1. Cunado la gente se endiosa pierde el sentido común y la humildad. Lo cual es dificil cuando te conviertes en famoso y todo el mundo parece conocerte. Te mando un beso.

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  2. Minha querida amiga Taís,
    A maioria dos brasileiros não gosta de artistas; eles gostam de tirar selfies e fotos e pegar carona na fama deles, para postar nas "Redes Sociais". Infelizmente, a maioria das pessoas não percebe que os notórios não são os personagens que interpretam, nem estão atuando para ninguém quando frequentam lugares públicos, onde também comem com a família e amigos.
    Sou amigo pessoal do ex-jogador de futebol Zico; costumamos ir à casa um do outro e, ele sempre me diz que não se importa em tirar fotos com torcedores se estiver na praia ou em estádios de futebol, por exemplo. Mas, quando isso acontece em restaurantes, ele se sente invadido. Não posso dizer que esta opinião do "galinho, Zico" seja padrão, mas, acredito que todos precisam de privacidade, pelo menos na mesa de refeição, porque, é educado podermos fazer isso (sejamos famosos ou mais uma "louca de pijama" 😂😂😂) - como faríamos se estivéssemos em casa.
    Beijos!!!

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  3. Gosto muito de ler e ouvir Carpinejar e sua risada ! Tens razão pois quando vemos os importantes, ficamos com vontade de chegar perto, dar um abraço, mas ficamos tímidos em respeito à privacidade deles. Deve ser muito chato não poder estar tranquilo nem em um café! Mas eles parecem notar nossos olhares e sem mais nem memos para nós sorriem! é legal!

    beijos praianos, tudo de bom,chica

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  4. Quem mora por aqui na zona sul, quase sempre esbarra em algum famoso, principalmente se for ator ou atriz da Globo. Acho que fez certo ao não ir perturbar o rapaz. Eu sei quem ele é mas não conheço sua obra. Como eu não saio muito, eu só vi por aqui dois famosos. Um no aeroporto, vi o ex-jogador Branco que foi campeão em 1994 com a seleção brasileira e fez aquele colaço de falta contra a Holanda. E na praia vi o ator Victor Fasano, que tá meio sumido da TV. Bom, na verdade nem sei, também estou sumido da TV...em ambos os casos, vi e ignorei. O único que eu poderia pedir um autógrafo seria ao Branco. Não ligo pro Fasano. Mas olhei, reconheci e ignorei. Não vou incomodar o cidadão.
    Por outro lado, penso no famoso. Será que ao ser ignorado lhe vem ao coração coisas como "é, ninguém mais me reconhece"?

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    1. Oi, Edu. prefiro que o famoso pense que não está sendo reconhecido do que dizer: "pô, que mulher chata, não dá mais para andar na rua e nem tomar um cafezinho!" 😅😄

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  5. Os homens não têm o quê? 😁😁😁😁😁😁😁😁
    .
    Saudações poéticas
    ..
    “” NEM SEI QUEM SOU “
    .

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  6. Bom Dia Taís!
    Que alegria ler o teu texto ele é uma delícia! Leve, engraçado e cheio de observação fina, do jeito que a boa crônica pede.
    Adorei como transformaste uma cena cotidiana num retrato cheio de humor e ternura, especialmente esse embate entre a admiração e o cuidado de não invadir o espaço alheio.
    Teu olhar é generoso, e dá pra sentir o carinho com que observas o mundo e as pessoas mesmo quando o assunto é uma simples ida ao shopping.
    Um abraço cheio
    de café e risadas discretas (à esquerda, claro!).

    Beijo
    Fernanda

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  7. Ha sido un placer conocer a este magnífico columnista y poeta.
    Es verdad, Taís, cuando reconocemos a un famoso por la calle, o en una cafetería, no sabe uno como reaccionar. Yo que me conozco un poco, tengo que reprimirme para no invadir su privacidad. Mi ilusión es hacerme una fotografía con ellos para tener un recuerdo del encuentro. Pero reconozco que debe ser muy pesado no poder disfrutar de tus ratos de ocio sin ser interrumpidos aunque sea con buena intención.
    Un abrazo.

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  8. Não conhecia Fabrício Carpinejar, estamos sempre a ampliar o nosso conhecimento.
    Quanto a ir falar com alguém famoso, seja em que área for, eu não seria incapaz de o fazer, pois como gosto de privacidade, acredito que as outras pessoas também gostam e por isso, nunca iria incomodar.
    Um texto brilhante, como sempre!
    Beijos e uma excelente semana

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  9. Qué ilusión, ¿verdad? Tais, y a la vez, temes invadir su espacio. Pero lo importante es reconocer a otros y valorarlos por lo que son y significan para nosotros. Probablemente, Fabrício es una persona consecuente con lo que representa su actividad literaria y su fama no es impedimento para ser amable o cercano.
    Me gusta lo que cuentas, un artículo interesante sobre alguien famoso.
    Gracias.
    Hasta pronto.

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  10. La mujer es más detallista y se fija mejor en las cosas.
    Saludos.

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  11. En ciudades grandes si te encuentras con una persona que destaque, aun siendo local, puede que te fijes mas. Pero en localidades o ciudades pequeñas eso quizás lo pasas un poco por alto y lo ves como mas normal encontrártelos en la cola del supermercado o en la mesa del al lado tomando una consumición.
    Te cuento que me sucedió en una ocasión viendo una procesión de Semana Santa en la ciudad de Palencia cunado me di cuenta que junto a mi estaba un jugador del equipo de baloncesto local con uno de los hijos sobre los hombros. No me dirigí a él si no al hijo diciéndole "con un aita así no has perdido detalle" (aita es padre en euskera o vasco ya que procede de San Sebastián). Ya el padre me comento que habían invitado a unos amigos a pasar unos días y que vieran las procesiones ya que allí no son como las nuestras.

    Saludos.

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  12. Eu acho é muito bom que você não seja famosa. Competência não lhe falta, é claro, veja como nos identificamos com tuas crônicas, abrimos nossos baús de memórias!
    Mas em não sendo famosa, você vai lá nos nossos blogs, comenta, responde perguntas, algo que a fama deve subtrair.
    E ô terra para dar gente boa nas crônicas, já te incluindo. Adorava ler o Moacyr Scliar; Chica me indicou certa vez um outro médico cronista, tem o André Islabão que também sempre leio.
    Agora isso de chegar perto ou não, acho que eu teria a mesma reação que você - deixa ele tomar seu café tranquilo embora o neon esteja lá piscando com toda força!
    Beijo Taís

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  13. Tais, não conheço o personagem, mas aquilo que te aconteceu também me passa a mim.
    Pode ser um grande e bom escritor, mas ainda não chegou aqui.
    Beijos

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  14. Boa noite de paz, querida amiga Taís!
    Uma vez, caminhando cedo no calçadão, encontrei um repórter famoso da TV ES, ele ia fazer uma reportagem do lugar. Passei batida para não parecer uma tietagem... rs...
    "Eu olhei e logo desolhei "... tal e qual eu fiz.
    Por aqui também esbarro por escritores locais normalmente, não 'famosos' como em seu caso em relação ao Carpinejar.
    Quando mais o tempo passa, mais vou conhecendo escritores daqui e vejo como são humildes. Dá gosto de conviver com pessoas assim.
    "Quando podemos derramar pelos nossos caminhos uns alegres Oi, tudo bom? Sem o perigo da invasão. É uma sensação de que nossa alma está em festa, livre e alegre."
    Maravilhoso é... sem sombras de dúvidas.
    Adoro ser anônima, já fui pessoa pública em cidade do interior e o sossego desaparece.
    Prefiro bem mais o anonimato.
    Quanto ao que você escreveu, percebo que tem bom senso, deixa o famoso ter direito a poder frequentar uma cafeteria sem abordagens indiscretas.
    Também ri quando você escreveu assim:
    "É terrível, dá uma ideia de que você é retardada."
    O mais importante é que você não é retardada e sabe bem com quem seus olhos se encontraram.
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos fraternos

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  15. Olá querida Taís! Para não variar, mais uma crónica sua que eu adorei! Ser famoso não deve ser nada fácil. É como diz... deve saber tão bem estar só sentado com um amigo numa esplanada sem estar sempre a ser olhado e interrompido. E isso que você disse sobre os homens, é verdade. Nós somos muito focados no que está à nossa frente, esquecendo muitas vezes que existem outros "lados". 🤣 Abracinhos para si! 🤗

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  16. Gostei muito da sua crónica. De facto, fica-se num impasse quando se dá de caras com alguém conhecidíssimo mas que não nos conhece; sabemos que ele saberá que o conhecemos, então que fazer? Cumprimentar ou ignorar?...

    Beijinhos e bons encontros, sempre!

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  17. Taís,
    Eu agiria da mesma forma que você.
    Mas sabe, artistas são pessoas comuns,
    só que aparecem nas telas. Quanto ao
    autor que você reconheceu, é sempre
    uma alegria encontrar.
    Aqui em casa, eu sou anônima, mas meus
    filhos e marido não. É comum sair com
    um deles e sermos parados, pra perguntarem:
    Vcs não são os Kyoskys? ou Você não
    é aquele que salta e apareceu no programa X?
    Meu marido logo diz: Sim! Exatamente!
    Eles sorriem e educadamente conversam
    e ao final dizem: E essa é a culpada de tudo, porque
    é a nossa mãe. A pessoa olha pra mim,
    dá parabéns, e volta a falar com eles.
    Por isso é comum em lugares públicos
    como Shoppings, se percebo que os
    reconhecem, eu dou um jeito e me
    separo deles, até que voltem a ficar
    sozinhos. É interessante essa experiência
    que já dura 20 anos. Penso que há
    pessoas que não entendem que muitas
    vezes a pessoa que é reconhecida, só quer
    tomar um café ou sorvete sossegado.
    Mas ser reconhecido são ossos do ofício.
    Adorei a leveza de sua narrativa.
    Bjins&Abraço
    CatiahôAlc.

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  18. Querida Taís!
    Como de hábito, gostei muito da sua crônica.
    É verdade, quando a gente dá de cara com alguém muito famoso a gente fica sem saber o que fazer. Cumprimentar? fazer cara de paisagem? Acho que o melhor que se tem a fazer é apelar para o bom senso e deixar o famoso em paz, afinal eles também têm direito de curtir um cafezinho sossegados. Claro que ser reconhecido faz parte do pacote de ser famoso, mas isso é outro assunto.
    Bjss, Marli

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  19. Ola Amiga Tais I'm come back in the blogger. I don't know that writer. I wish you good weekend. All the best for you.🌺🌻🌹

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  20. Aprendo e me divirto com as sus crônicas, querida Taís.
    Deve ser muito chato ser famoso e não ter liberdade de tomar um simples cafézinho.
    Deixo um beijinho carinhoso para você.
    Verena.

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  21. Sim Tais se a gente sair de pijama pela rua vão achar que somos uma louca, muitas vezes ser famoso não deve ser bom, Tais bjs.

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  22. Oi Taís, eu me ponho em seu lugar
    Realmente é chato invadir a privacidade da pessoa
    Mas dá uma vontade de tirar uma foto!
    Fiquei imaginando a cena
    Eu nunca tinha ouvido falar desse autor
    Deve ser muito bom pelo que descreveu
    Amei sua crônica
    Abraço mineiro.

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  23. Es difícil decidir qué hacer cuando te encuentras a una persona famosa que, incluso, admiras.
    A mi me pasó varias veces y, en alguna ocasión, me he atrevido a saludarlas. Su reacción fue muy amable e incluso agradeciendo mi saludo.
    Un comportamiento muy correcto y educado que me hizo sentirme bien pues no me gusta molestar.
    Estupendo tu texto.
    Un beso.
    Muy feliz fin de semana.

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  24. Taís:
    a lo largo de mi vida me he encontrado con poquísimos conocidos.
    Abraço.

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  25. Bonjour Taís, quel délicieux moment de chronique, entre humour discret, admiration sincère et cette tendresse gaucha qui traverse tout ton texte, ta rencontre avec Carpinejar, même silencieuse, devient une scène vivante, presque cinématographique, on y voit les regards furtifs, les hésitations, les sourires timides qui disent tout sans rien dire et cette réflexion sur la célébrité, sur le droit à l’anonymat, sur le respect de l’intimité, elle est juste, humaine, et pleine de finesse, tu réussis à rendre hommage sans envahir, à raconter sans trahir, à rire sans moquer et ce néon imaginaire sur le front « je suis ton fan mais je n’envahirai pas ton coin » c’est une image parfaite, à la fois drôle et touchante, votre univers m’a touché par sa beauté singulière, sa lumière intérieure et la délicatesse de ses résonances, je me suis invité avec joie sur votre liste d’amis, honoré de pouvoir suivre vos créations, si le cœur vous en dit, je vous ouvre les portes de mon propre monde, tissé de mots, de souffle et d’élan poétique où chaque geste cherche à devenir offrande, ce serait un plaisir sincère de vous y accueillir, et de vous compter parmi celles qui inspirent et partagent, je vous souhaite un week-end doux, fertile en lumière et en instants suspendus, avec toute ma considération poétique, merci pour cette chronique qui nous rappelle que la vraie rencontre, parfois, se fait dans le silence partagé d’un café,
    bon week end à toi, dans les coins discrets où l’âme se réjouit, Régis.

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  26. Oi Taís
    Chegando atrasada por aqui porque estou numa pausa meio forçada ,mas nem sempre consigo ficar longe das amigas e lendo uma crônica boa a gente quer logo deixar o abraço. Já no famoso confesso que dificilmente chegaria perto , ja viajei com alguns e dou apenas uma olhadinha e um sinal só no olhar como dizendo : te conheço rs e eles retribuem. ( o olhar fala muito melhor que palavras ) E, basta. No Rio as pessoas não costuma fazer muita festa com famosos não. Os cariocas são bem na deles. Já andei lendo muito o Carpinejar na internet , me perdi dele mas sempre gostei muito, é bem peculiar o jeito dele se comunicar _ como se tivesse na nossa sala ... livre livre e bem humorado. Um abraço querida, uma boa semana e logo volto a blogar ... rs beijinhos .

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Muito obrigada pelo seu comentário, é muito valioso para mim.
Meu abraço, saúde e paz a todos!
Taís