- Taís Luso de Carvalho
Hoje, sem querer, veio à minha mente antigas amizades. E com elas vieram algumas saudades. Cresci brincando com bonecas, cresci moleca, fui criança: não cresci na frente de um monitor.
Sou da época de uma Porto Alegre mais alegre onde as pessoas tinham cara de mais amigas, pareciam mais felizes; sou da época dos hippies que, com todos os seus defeitos, tinham como símbolo a paz e o amor.
Sou da geração em que se fazia música de protesto, de amor e de indignação. Que começava a amar com um pouco mais de formalidade. Parecia uma época mais romântica.
Tenho saudades, também, dos caras-pintadas de outrora - que militavam através da união de estudantes e dos peitaços do povo. Havia gente com ideal, que pensava em transformar o mundo. Até se acreditava!
Sou de uma época em que se seguia uma trilha: namorar, esperar, amar. E, simplesmente, tínhamos tempo para pegar o travesseiro, chorar e fazer um drama pela dor de amor. E tínhamos um ombro amigo para nos consolar: uma amiga sempre presente, ali do lado.
De uns anos pra cá a coisa mudou, e muito. A página virou: entrou a amizade virtual. Não sei a dimensão disso ainda; até que ponto o coração pode pulsar. Nossos filhos é que sabem lidar melhor com essa tecnologia toda, enquanto nós indagamos o tempo de duração de um amor ou de uma amizade.
Certas coisas geram desconfianças, é natural: falta o olho no olho, a postura... Nada é muito certo. Adolescentes gastam horas: gente indo e vindo dos Chats, dos Orkuts, do Messenger, do Facebook passando informações - nem sempre corretas - ou dizendo pouco. Mais tarde, num breve encontro, o amigo e a menina linda, em pouco tempo se distanciam: na real, viram que não era bem aquilo que esperavam...
Sinto uma ânsia de gente em busca de milhares de amigos; de conhecer muita, muita gente na área virtual, e que na verdade não sabemos o que vamos fazer com tantos amigos. Centenas de amigos. Se entrar na casa dos milhares é um feito! Explode uma euforia.
Temos acesso a todos os cantos do planeta; falamos com gente do mundo inteiro, mas custamos a visitar um parente ou a levar nossa solidariedade a um amigo hospitalizado na mesma cidade. Desacostumamos com atitudes mais próximas, com emoções concretas dividindo o peso da vida ou alegres momentos.
Corremos pra telinha pra dar a última notícia, postar a mais recente foto da Vip com seu bocão, postar nossa indignação, coordenar campanhas, auxiliar ONGs e a coordenar nossos pensamentos. Isso é ótimo, faz parte dos novos tempos. Podemos falar de tudo e isso é muito bom, não resta dúvida que esta liberdade é maravilhosa.
Mas, apesar disso tudo, por vezes fico confusa. Esta tecnologia permite o que nunca se cogitou; o que nunca sonhamos. Também sou uma virtual, mas uma virtual sempre pisando em ovos... procurando usar o tato e a cautela.
Que bom se todos nós pudéssemos adivinhar os resultados desse mundo novo; desse imenso e ainda misterioso mundo informatizado que dirige nossas vidas e que nos faz dependentes de seus tentáculos.
Algo de bom já foi conquistado: o mundo virou uma aldeia onde não há mais segredos, onde não se consegue esconder nada, onde nos comunicamos em segundos, onde tudo que procuramos podemos achar num piscar de olhos. Sei que tudo se tornou tremendamente simplificado. E conquistamos mais tempo, diante desta gigantesca informatização.
Não tem volta, ao contrário, teremos sempre novidades e mais avanços... Mas estaremos cada vez mais expostos. Essa é a questão!
Boa crônica Taís, me pego com frequência pensando sobre essas coisas.
ResponderExcluirAlgo que me incomoda muito é ver as pessoas grudadas no celular. Não soltam aquela porcaria nem para comer, ficar o dia todo conversando com os balõezinhos na tela fria e evitam a todo custo um contato mais real, uma conversa olho no olho, etc.
Sabes que também me questiono isso. Cada vez mais todos grudados nas tecnologias e atirando dados.
ResponderExcluirDe repente, irão esquecer como é namorar pegando mão com mão,rsrs beijos,linda tua crônica!chica
Temos que nos adaptar, reentender o mundo e ter cuidado.
ResponderExcluirSabemos que não tem retorno, é aproveitar o que tem de bom e vamos ver no que dá.
Taís, daqui a trinta anos eu vou te mandar uma mensagem por email dizendo o que eu concui disso tudo!
Melhor mandar o email daqui a quarenta e cinco anos...
Beijos do atelier
Boa noite, querida amiga Thais.
ResponderExcluirAdorei!!
Reflito muito sobre isso, porque sou do tempo que nem TV existia.
O rádio ficava ligado o dia inteiro, e nossa vida tinha trilha sonora de primeira linha.
Realmente a gente quer muitos amigos virtuais, e não dá conta de dar atenção a todos. Há momentos que parece até uma gincana.
O bom é que o mundo virtual é igual cá fora mesmo. A gente conhece as pessoas que se deixam conhecer.
O ruim é que de repente, basta deletar tudo, que fica um vazio quando encontramos um blog fechado.
A gente tenta se acostumar.
Tenha uma linda semana de paz.
Beijos.
Oi Thaís,
ResponderExcluirQue bom que eu não estou sozinha, achei alguém que sente as mesmas saudades e desconfianças que eu!
A diferença é que os nossos filhos nasceram neste mundo dos cliques e nós tivemos de aceitá-lo em nossas vidas e nos adaptarmos a tudo isso! O que não é nada fácil!
Mas vamos aos poucos descobrindo o lado bom da evolução tecnológica sem perder nossos preciosos valores. Acho que esse é mesmo o melhor caminho!
Ótimo texto!
Beijos, boa semana
Leila
Querida que belo assunto!Que bela crônica!Identifiquei-me de imediato.Cresci curtindo as amizades.Também cresci antes do avanço da tecnologia.Adaptei-me ,como deveria ser.Belos tempos!
ResponderExcluirLindo domingo para você.Bjs Eloah
Pois é, Tais, esse é o problema: cada vez mais expostos! Acho isso engraçado, pois erguemos muros, instalamos grades, e nos cercamos de câmeras de vigilância para proteger nossa privacidade, porém nas redes sociais fazemos questão de ter pelo menos mil amigos, com os quais compartilhamos cada passo de nosso dia, através das atualizações de status... e esses amigos tem amigos... que nos veem também... pra que os muros, as grades e as câmeras, afinal?!
ResponderExcluirGosto muito da tecnologia, não saberia viver sem ela, sinceramente. Mas prefiro andar como você: pisando em ovos, cheia de cautelas. Retroceder no tempo é impossível, e nem faria sentido, então o melhor que temos a fazer é tirar proveito... mas com inteligência, com reservas. Será que damos conta?!
E a saudade de outros tempos, também sinto... do olho no olho, das confidências aos sussurros, entrecortadas por risinhos adolescentes, ao invés da frieza prática do SMS ou do email. Relembrar é o que nos resta,amiga, pois esse tempo bom definitivamente jaz no passado!
Beijão pra você!
Taís, saudades. Ótimo texto. Ótima reflexão. Quanto a essa multidão de amigos virtuais, já descobri que a grande parcela desse bolo se esvai fácil demais. Parece que é tudo só propaganda naquela tabela de seguidores. Às vezes, percebo também esse deslumbramento com um algo tão irreal, enquanto nem mais visitamos um parente... Se seguir nessa linha, sei não, lembra daquele desenho do robozinho wall-e? Será que ficaremos iguais àquela turma que foi embora na nave? Triste...
ResponderExcluirAbraços sempre afetuosos.
Fábio.
Taís,
ResponderExcluirPois é, não existe almoço grátis, na medida que ganhamos em rapidez de acesso ao mundo, perdemos em qualidade de relações interpessoais. Já disse um filósofo da era digital: "A internet tem lo tamanho do universo e a profundidade de uma folha de papel". Abraços blogueiros, JAIR.
Uma moeda, com duas faces. Se a tecnologia nos facilita a vida, ela também nos afasta da vida-convivência.
ResponderExcluirSabe, moro numa cidade do interior paulista, pequena, e aqui também noto como as coisas mudaram, as pessoas, os costumes... É assim, as casas vão morrendo, as ruas vão morrendo, as pessoas... Porque é preciso espaço. Não tem volta, bem diz você. Mas, que não haja distanciamentos, afinal, já dizia Aristóteles que o homem é um animal social e político, logo...
Amiga dia destes uma amiga virtual que esta no japão me disse que precismaos nos habituar para viver no primeiro mundo.
ResponderExcluir...
Bem devemos tirar o melhor disto, mas a juventude, criançada, bebês estimulados pela invasão de cores e sons e alarmante.
A tecnologia que vem para nos dar um mundo de grandes possibilidades esta se tornando a "mãe de uma geração" o que certamente é um perigo.
A televisão foi a babá eletrônica de uma série de repetentes escolares. Hoje temos as redes sociais como a melhor amiga e conselheira de inúmeros calouros universitários - pasmem a maior parte não sabe preencher os dados dos formulários para ingresso na faculdade, não sabe o que é RG? Onde esta o número do título? Orgão emissor do CPF.
Esta parte me deixou perplexa, pessoas capazes de passar no ENEM , sem conhecimento algum do básico de suas próprias vidas e o pior uma mãe dizendo: "Que bonitinho filha você não sabe a mãe te ajuda para uma jovem de 17 anos que frenéticamente comunicava todos por sms sua conquista e já pensava nas baladas dos finais de semana.
Em resumo, discordo da minha amiga o Brasil não é japão , não estamos preparados por uma série de fatores para ser primeiro mundo e todo cuidado e muito pouco perto da velocidade das informações.
Abraços e boa semana a todos.
Taís
ResponderExcluirMais uma vez, amém.
Ah! E obrigado pela visita. Receber no meu blog alguém como você me só me dá vontade de escrever mais.
Obrigado!
Rodrigo
http://www.rodrigoveneziani.blogspot.com.br/
Boa reflexão e também partilho de algumas questões que você aborda aqui.
ResponderExcluirbeijos
Thais, também sou desta época em Porto Alegre, e usar a ferramenta das redes sociais para perpetuar esta história é uma forma de usar a tecnologia a nosso favor.
ResponderExcluirAbraços, Paulo Bettanin.
Taís, apesar de tomar todos os cuidados estamos ficando próximos dos desconhecidos e cada vez mais distantes de quem está perto. Isso assusta um tanto! Nem quero pensar como será daqui uns anos, quais redes sociais vão nos prender ainda mais?
ResponderExcluirEspero apenas não esquecer do som da minha voz, afinal hoje em dia, fala-se muito mais com os dedos no teclado.
Parabéns pelo belíssimo texto!
Beijos
Oi Taís!
ResponderExcluirTambém me pego muitas vezes neste saudosismo,viver não parecia tão fugaz.Hoje também escrevi sobre estes prós e contras desta nossa nova era, é preocupante mesmo. Excelente crônica!
Beijinhos e uma abençoada semana!
Tais: lindo texto todos nós fomos moleques eu quando era pequeno jogava a bola com uma bola feita de farrapos. Agora é tudo diferente.
ResponderExcluirBeijinhos
Santa Cruz
Gosto daqueles recantos pouco iluminados onde se possa provar um copo e saborear um bom convívio.
ResponderExcluirGosto de um lugar com muita gente e algum sol, de conversas longas e preciosas.
Gosto de conviver e olhar nos olhos, sentir o calor.
Gosto de por os meus cinco sentidos em funcionamento.
Gosto de um abraço e senti-lo.
Abraço
Taís, também sou desse seu tempo. Também fico muito confusa com determinadas coisas por aqui, onde quem tem mais amigos é mais querido, é mais popular... rsrsrs
ResponderExcluirEu gosto das minhas páginas mas não troco por nada minha vida real.
Venho por aqui, mas tenho tempo para fazer coisas palpáveis também.
Hoje muitos dos amigos reais estão por aqui e a gente se fala com propriedade de quem realmente se conhece. Os demais, com exceção de raros que talvez possam ser boa gente e, a gente percebe quando é boa gente, vão passando. Cheguei num ponto do meu blog que dei uma parada! As pessoas entram para nos seguir apenas para fazer volume (e isso ocorre com boa parte delas) para que nesta tentativa acabemos por fazer volume em suas páginas também.
Tudo vai crescendo em proporções assustadoras.
O equilíbrio se faz necessário. O tempo para os dramas, que você muito bem lembrou se faz necessário mais ainda. Somos de carne e osso.
Amo o que a web tem me mostrado em termos de mundo, mas amo mais o mundo que me acorda todo dia - aquele, com som de passarinho, com cheirinho de café quente, com o sorriso do meu AMOR ao lado e assim vai. Bravo!!! Mais uma vez!
Olá Taís,
ResponderExcluirAgora você tocou num ponto nevrálgico dos tempos atuais, ou seja, nossa exposição nesta virtualidade toda.
Eu quero acreditar que esta instantaneidade de informações que vem e que vão, numa corrida fantástica, pode ser mensurada e, até, controlada por nós mesmos, na medida em que analisamos o que pode ou não ser falado, visto ou escrito.
O problema maior é com nossas crianças. Eu vejo, por exemplo, meu neto de 10 anos, sendo pego pela mãe dele acessando sites não recomendados para menores de idade.
A consequência foi colocar no PC o Controle de Pais, para definir, com senha, o que poderia ser visto pelo menino.
Então, até que ponto os pais estão atentos a isto? Será que conseguem controlar o que seus filhos acessam?
Um beijo, amiga.
Maria Paraguassu.
OI TAIS!
ResponderExcluirBEM COLOCADO TEU TEXTO.
NELE ESTÁ CONTIDO, A EUFORIA DA ERA VIRTUAL, QUE DEIXOU O MUNDO MUITO PEQUENO, PELA FORMA COM QUE NOS PROPORCIONA ALCANÇARMOS PESSOAS DE TODAS AS PARTES DO PLANETA. POR OUTRO LADO, A APREENSÃO PELO APEGO AO VIRTUAL, DEIXANDO-SE DE LADO O ENVOLVIMENTO PESSOAL COM OUTROS SERES, ATÉ COM FAMILIARES.
COMPACTUO COM ESTA PREOCUPAÇÃO,MAS
SÓ PODEMOS ESPERAR E TORCER E É CLARO, FAZERMOS A NOSSA PARTE, COMO O FIZESTE, DANDO UM ALERTA COM TEU ESCRITO.
ABRÇS
Zilanicelia.blogspot.com
Click AQUI
Oi Tais. Tanto tempo sem internet quase fez de mim uma pessoa desacostumada. rsrssr
ResponderExcluirFato é que tenho pensado sobre esse assunto. Minha conclusão é simplória: as ferramentas estão aí, mas elas sozinhas não podem fazer nada. Somos nós quem as usamos. É o mesmo que culpar o avião pela queda da bomba atômica.
O que acontece é que as pessoas andam numa ânsia que não tem remédio, num sei lá o que que não permite espera.
Faço (muito) parte desse mundo virtual e tenho a amizade de pessoas que não conheço assim, olho no olho. É um bem-querer engraçado, diferente. É uma forma de companhia, de destinar afeto.
Não sei se isso é bom ou ruim. Acho que é bom, desde que você não se esqueça do que fica do lado de cá do monitor. Desde que mantenha a vida, cultive a familia e os amigos reais - que precisam da sua presença, do abraço e de todo o resto.
Estava com saudades
Beijo enorme
Fê Coelho
Olá,Taís!!
ResponderExcluirMe pergunto o mesmo...tanta tecnologia ao alcance das mãos.Vejo os livros brigando por um pouco de atenção dos adolescentes(nem todos, graças a Deus!),e na maioria das vezes, saem perdendo...Mas não quero pensar em algo tão pessimista!Nem quero imaginar um futuro assim!
O mundo virtual, tem suas vantagens,podemos trocar ideias com pessoas, que pessoalmente jamais conheceríamos!
Mas como tudo na vida pede EQUILÍBRIO!!!
*Bela crônica!!!
Feliz Páscoa pra você e sua família!Que seja de amor,paz e renovação!
Beijos!
Taís, realmente o futuro dessa virtualidade é imprevisível. Tudo muito frio e distante apesar de parecer tão próximo.
ResponderExcluirTenho visto alguns filmes que apavoram: 'Sem vestígios' e 'Os Condenados'. Não sei se conhece. se tiver oportunidade veja.
Obrigado pela visita por cá.
Um grande abraço e Feliz Páscoa!
Parodiando, eu titularia essa formidável crônica de: "Refletir, é preciso"...
ResponderExcluirSinceramente,Taís, angustia-me não ter a capacidade para dimensionar o imensurável futuro desse "MUNDO REAL/MUNDO VIRTUAL". Você nos trouxe uma questão que está na mente de uma infinidade de gente.
Há que se ter cautela..!!!
Desejo-lhe Feliz Páscoa, com afetuoso abraço,
da Lúcia
da
Linda crônica que nos leva de volta ao tempo Taís.
ResponderExcluirFeliz Páscoa!!!
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Querida Feliz Páscoa! Páscoa nos lembra renascimento, recomeço e uma nova chance. Que a alegria da Páscoa invada o seu coração e o daqueles a quem ama, e faça deste momento um espaço de reflexão de amor e de paz. Bjs Eloah
ResponderExcluirOlá Taís,
ResponderExcluirVim retribuir sua amável visita e desejar a você e a seus familiares uma Feliz Páscoa, com Jesus em seu lar e em seu coração.
Um grande abraço, amiga.
Maria Paraguassu.
Oi, Tais. Concordo com você. A diferença entre redigir uma carta ou escrever um e-mail são bem distintas. Fui da época em que colocava um flor seca e perfumada dentro da carta para impressionar a quem eu queria. As lágrimas de saudades que molhava e papel se misturava com a tinta da caneta até borrar o papel. Eram marcas de sentimentos que no mundo real não se vê. O nome era claro e, hoje, são nicks. Sou meio nostálgico, Tais. Muito embora preciso desse meio tão rápido e eficiente. Mas acho que em termo de emoção a carta é, ainda, o meio eficaz. Um abraço e até logo...
ResponderExcluirExuberante teu texto, Tais.
ResponderExcluirBoa noite, querida amiga Tais.
ResponderExcluirÉ totalmente diferente mesmo. O romantismo era maior, qualquer contato era pessoal.
Podíamos sair sem medo da violência.
A amizade virtual é descartável com a mesma facilidade com que se inicia, mas muita coisa é parecida com a vida cá fora.
As pessoas julgam ou se identificam...
Por fim, acabam por se expressarem de forma verdadeira.
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Até a Madre Teresa de Calcutá disse que: "É MAIS FÁCIL AMAR QUEM ESTÁ LONGE, DO QUE AMAR OS QUE ESTÃO PRÓXIMOS".
Desejo-lhe um lindo fim de semana.
Beijos.
Olá Taís,
ResponderExcluirDescobri o seu blog e achei seus textos bacanas. Esta semana esbarrei no livro Amor Líquido, do sociólogo Zigmunt Bauman, que fala sobre os relacionamentos virtuais.
Um abraço, Rovênia