24 de abril de 2011

NÃO ME FALE DE CACHORRO-QUENTE!



-Tais Luso de Carvalho


Há anos moro numa rua arborizada, cheia de flamboaiãs
floridos e de belos jacarandás: suas flores violáceas... Hum, que romântico.

É um prédio relativamente calmo, cujos vizinhos preocupam-se cada um com sua vida, administrando seus problemas pessoais - de caráter existencial ou de ordem apenas prática. Mas tudo muito discreto. Tão discreto que chega a ser saudável demais para os padrões atuais – hoje, roda-se a baiana quando alguém olha meio torto. Juro que eu estava um pouco aflita com tanta paz.

Sei que nada é eterno. Certo dia, uma camionete - Van que vende cachorro-quente - foi chegando e deu com os costados quase em frente ao meu prédio. Toda bonitinha, colorida, muito pop. E desde então, ali fez o seu ponto. Este tipo de comércio multiplica-se espantosamente: pão, salsicha, molho, batata palha e milho, ervilha. Adoro cachorro quente, principalmente  em aniversário de criança.

Mas fiquei apoplética quando vi sair da pequena Van, um festival de banquinhos, caixotes, cesta de lixo, caixas de refrigerantes e até uma poderosa e psicodélica vassoura vermelha. Muito fashion. Tudo isso, pertinho do meu prédio, ignorando os flamboaiãs e jacarandás.

A partir do primeiro dia, começou a despertar em mim, criatura da paz, algo estranho e desconfortável. Aquele boteco ambulante, o povo esparramado e com uma fome de pesar na consciência, abocanhando aquele cachorro enorme... Isso realmente mexeu com meus nervos; não gosto de ver ninguém com tamanha fome. 

Porém, até por problemas de consciência, para ter a certeza de estar desprovida de qualquer preconceito gastronômico e social, andei comprando o tal do cachorro. Certamente, regado à Coca-Cola mata qualquer fome. Desce bonito.

Na verdade, não era um cachorro-quente que estaria abalando meus nervos: era o Homem do cachorro-quente! Essa Van meiga e singela já veio predestinada a fazer o maior rebu no quarteirão. Nossa paz foi pro brejo. Descobrimos, poucos moradores, que nem só de cachorro vivia o homem... A maldita Van tornou-se o QG da fofoca, de intriga e de discórdia entre uma vizinhança até então pacata. Sua permanência entre nós tornou-se um pesadelo, e os mais avisados dela já buscavam distância.

Com o passar do tempo fui percebendo que senhoras vistas como sisudas e recatadas davam um Bom-dia um tanto exagerado, cheio de salamaleques. Seria carência? Solidão?  

E no Natal? Dezenas de maluquetes do quarteirão levavam suas oferendas lá na Van, para agradar aos seus tripulantes e, principalmente, à mulher do Homem do Cachorro-quente. O homem tornou-se o Ouvidor do quarteirão! O Ouvidor das carentes e solitárias criaturas que por ali passavam. Ficou íntimo.

Mas e eu? Como estou agora? Flagrei o meu lado ridículo e curioso: chego na minha sacada e meus olhos batem na Van à procura do Homem do Cachorro-quente: o que estará fazendo agora? E aquela horrenda vassoura vermelha? Quem estará, no momento, desfiando o seu rosário de lamúrias aos tripulantes da Vanzinha? Lamento: ah!... Se ao menos eu gastasse meu tempo correndo à janela pra ver uma banda passar cantando coisas de amor...

Mas percebo, no momento, que o motivo do meu abalo é toda uma conjuntura: ontem encontrei uma amiga - de cursinho - a três quadras do meu prédio; conversamos amenidades e combinamos um encontro em minha casa. Expliquei onde morava, dei detalhes do edifício, características do jardim e nada da criatura situar-se. Num certo momento ela parou, pensou e soltou:

- Amiga, agora me liguei! Sei onde moras!
- Uf ! Ainda bem, afinal, moramos no mesmo bairro!
- É no Edifício do HOMEM DO CACHORRO-QUENTE!
Fiquei meio moscona, mas rapidinho me refiz:
- É isso aí, guria! Acertooooouuuu!

Chacoalhei meus neurônios, dei uma equilibrada nos hormônios e por fim descubro e desnudo meu inconsciente, aceitando, conformada, o inusitado: ontem, morava numa linda rua arborizada, num edifício tranquilo com um belo jardim rodeado de palmeiras; hoje, moro no Edifício do Homem do Cachorro-quente, rodeada de banquinhos, caixotes e fofocas, e ainda convivo com uma maldita e carcomida vassoura psicodélica, dependurada num ornamental pé de jacarandá!


45 comentários:

  1. Já observou se o tal homem do cachorro quente embarca na vassoura e sai voando no final do expediente, vai ver é uma bruxa disfarçada, rs!

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  2. OLHA ACHO QUE SE O HOMEM DO CACHORRO QUENTE NÃO TIVESSE A VASSOURA VERMELHA VOCÊ ACEITAVA MELHOR A SITUAÇÃO.MAS, JÁ QUE A MAIORIA ACEITOU O SUBÚRBIO AMBULANTE, O JEITO É MESMO ORGANIZAR OS NEURÔNIOS E CONTROLAR A TAXA HORMONAL E SE EMPANTURRAR DE CACHORRO QUENTE.
    PARABÉNS PELO TEXTO E BOA SEMANA.
    BEIJOS

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  3. Hehehehehe

    É assim a vida, amiga, nada é para sempre. Principalmente a paz!

    Mas pense bem, agora você já tem um endereço tão marcante, que nem precisa mais de CEP!...:)))

    Espero que tenha tido um lindo domingo de Páscoa.

    Beijo no coração
    °•♥♥ °°•✿♫°.•

    Cid@

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  4. Tais, bom dia! A receita que um vizinho aqui do bairro arranjou foi infalível. O cara instalou seu carro de cachorro quente na pracinha, com mais de 6 mesas (um verdadeiro bar e lanchonete). Deixava todos os dias a praça na maior sujeira, ligava um som na maior altura e ainda reunia a turma de bebuns da madrugada. O vizinho reclamou na refeiura, fez ocorrência policial e nada adiantou. Então, segundo ele, passou a colocar um pedaço de carne estragada escondido cada dia num lugar diferente depois que o cara ia embora e no dia seguinte, lá estava aquele mal cheiro insuportável. Ao mesmo tempo, espalhou uma fofoca que o cara estava vendendo sanduíche estragado, que isso poderia causar mal à saúde, etc. Rapidinho a clientela foi se escasseando e o sujeito se bandeou para outras plagas. rsrs. Abração e uma ótima semana. paz e bem.

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  5. rsssssssss....que mudança,heim????
    Linda crônica e é dooooooose mesmo!!!

    beijos,tudo de bom,chica

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  6. rsrrsrs... Divertida crônica para quem lê. Imagino que a situação não seja a mesma para quam vivencia. Mas tudo muda nesta vida. Espero que o seu caso seja para melhor.
    Abraços! Kenny Rosa

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  7. Fez-me lembrar os tempos de escola: o lanche do recreio nada mais era do que o cachorro-quente servido nas barracas que se situavam em frente ao colégio.Não creio que seja do seu agrado a nova situação, mas contada com o seu humor característico, é de merrer de rir.
    Parabéns, Taís!

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  8. Taís

    Deve ser o corante da salsicha do homem, a deixar estas tuas vizinhas assim tão alvoroçadas! ahaha!

    Boa crônica!

    bjo
    Cesar

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  9. Taís, pelo texto percebo que o homem do cachorro quente dividiu a história da sua vida em duas etapas: antes dele e depois dele, rsrs.

    Tenha uma ótima semana, beijos.

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  10. Eita Brasil que não tem fiscalização! Pode tudo! ...
    O que seus visinhos acham do HOMEM DO CACHORRO QUENTE?

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  11. Voltei..E dei com um texto giríssimo...
    Ignorando o local certamente...Lá se
    foi o local 'IN' na troca com cachorro quente....E agora Taís....como fica a despromoção???Mas pelo menos a Amiga ficou a saber onde morava, sem sombra de dúvida...Há males que vêm por bem,rsrsrs.
    Beijo

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  12. Aqui perto de casa tem um pessoal assim. Mas que não me incomoda, porque, de mais a mais, já tem uma faculdade na frente. Daí que com a carrocinha ou sem, a diferença é eu ter que fazer o jantar para uma pessoa ou comprar um caldinho e subir pra descansar.
    Adorei a crônica. Divertida como sempre.

    Beijo grande =)

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  13. Tais, vc não se debruça na janela pra ver a banda passar, mas, certamente, não permite que a vida passe, sem olhar para suas singularidades - enquanto tece paralelos com o cotidiano, valores e mudanças...adorável crônica, como sempre. O tom de humor tempera a profundidade do que vc aborda. Gosto muito!

    Uma semana ótima, com o sabor doce do feriado que termina, deixando quilos de chocolate espalhados onde não devia...rsrsrs

    Um beijo e meu carinho!

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  14. Tais..

    Não sei se dou mais risada com a sua cronica, que por sinal muito bem escrita,
    aos seus amigos que fizeram os comentários ( não resisti, li um a um ).

    Ps. Não é que fiquei curiosa querendo experimentar o tal cachorro quente do homem? rs

    Um beijo..

    Ma Ferreira

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  15. Tais....Obrigada pelo simpático comentário a respeito do meu trabalho.
    Acho que não viceria feliz sem a ceramica!!
    Bjkas
    Ma

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  16. AAh amiga, como eu compreendo você!!!!
    Belíssima crônica escrita com muito humor.
    beijos

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  17. Eu to indo para Porto Amanhã e se der uma passadinha ai nos teus arredores, vou ir na carrocinha de cachorro quente só pra ver se consigo visualizar você no prédio e de brinde, rs,rs ainda vou comer um cachorro sem coca- cola, porque não sou gosto deste sabor.

    Adorei , vc é capaz de pegar uma casca de laranja e escrever um livro, menina vc é show!

    Adoro este blog e parabéns aos comentaristas pois são sem dúvida muito melhores dos que os que ficam na TV.

    Abençoado dia a todos.

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  18. É horrivel ver seu espaço , antes belo e agradavel ser invandido de tal forma , eu também ficaria louca se isso acontecesse pois tenho uma visão um tanto romântica de meu espaço , e o edificio ser conhecido como o edificio do homem do cachorro quente aff rsrsr , mas a vida é assim mesmo , o jeito é nos adptarmos , ainda bem que temos essa capacidade

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  19. Oi, Stheffania, este é o 7º comentário que posto agora, que está vindo de você em diversos textos. Mas não tenho como entrar no seu perfil e nem conhecer seu blog como geralmente faço com todos os meus leitores.

    Mas agradeço muito por estar gostando.

    Um abraço
    Tais Luso

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  20. Taís,

    Agora, vindo aqui reler os comentários novos, me ocorreu uma coisa, um mea culpa muito pessoal:

    Será que não somos muito elitistas? Será que não ficamos incomodados de ver "essa gente" invadir nossos sagrados espacinhos, nossos pequenos oásis? Confesso que sou um pouco assim, mas devo admitir que isso é horrível... Vai saber se amanhã nãpo serei eu a precisar vender cachorro quente pela rua?

    bjão, Tais
    Cesar

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  21. Taís estou gostando mesmo do seu blog, sou fanática por leitura e quando me deparo com textos , interessantes e agradavéis de ler comento mesmo, pois acho que é uma maenira do autor ser reconhecido , a respeito do blog eu não possuo , só tenho orkut se quiser visitar meu perfil fique a vontade é só digitar meu nome.

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  22. Tais, voltei!

    Não é segredo o quanto gosto daqui nem surpresa a minha opinião sobre a contribuição que vc faz trazendo temas importantes para reflexão - e debate.
    Por esta razão
    fiz esta indicação a você.

    Um bjo com carinho!

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  23. DENISE, querida amiga, você é uma das tantas pessoas delicadas que conheço na blogosfera. Agradeço muito o 'mimo', já fui ver e já peguei para postar com tantos outros que tenho. Farei uma página com todos estes presentes que recebo dos amigos.

    Grande beijo, minha amiga!
    Tais

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  24. Muiiiitoooo boa Taís!!!
    Adorei a vassoura psicodélica...
    As coisas são sempre assim, ou a maioria das vezes. Sempre nos associam as coisas menos requintadas, digamos assim. Eu morava ao lado do boteco do Zaqueu. Apesar de minha rua ter uma pequena e bonita igreja e uma praça para as crianças bem em frente... rsrsrsrs

    Grande beijo Taís!

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  25. Tais, como disse lá no Tecendo, vc merece as dezenas de mimos que tem guardados, será uma festa quando juntá-los todos!
    Obrigada por receber mais este, com este carinho de sempre.
    Bjos querida!

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  26. Acho que o maior problema é a vassoura vermelha! rs És gremista, amiga? Estou brincando, é claro!
    Eu moro ao lado do parcão da cidade. Não imaginas a quantidade de gente (que vem sei lá eu de onde)ao parque aos finais de semana e feriados. E, inclusive, muitos vendedores de cachorro-quente. Coisas da vida... Mas eu também prefiro o sossego de antes!
    Beijos, lindona!

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  27. Taís,amiga,que beleza de crônica.Tens um potencial e tanto para as letras.Gostei muito,mas também me sentiria mexida se uma van viesse se instalar em frente a minha casa para vender cachorro quente,e dar consultas às minhas vizinhas risos...mas nem tudo dura para sempre.Linda crônica,parabéns! Um grande abraço!

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  28. Querida Taís, como não gosto de cachorros quentes, não corro o risco de me acontecer o mesmo.
    Excelente crónica. Tem dose que chegue para a tirar do sério.
    Adorei porque não estou na sua posição...não sei como reagia se fosse comigo.:)
    Bjito e uma flor

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  29. kkkkkkkkkkkk. Eu já teria dado um ataque, além de toda desordem que o homem provocou na linda rua com pés de jacarandás, eu ODEIO cachorro quente, não como nem morto.
    Beijos

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  30. Taís, que delícia! rsrs

    Esse texto mexeu, inclusive, com o meu olfato. Fui lendo e sentindo o aroma. rsrs Sou do tempo em que um sanduíche de cachorro quente se constituía de pão, salsicha e aquele molho feito com tomate, cebola e pimentão. No máximo, a gente salpicava nele o catchup e a
    mostarda. E era vendido em lanchonetes, cantinas de escolas, ou feito em casa. Hoje, é oferecido em vans, (aqui, em Maricá, tem um famosíssimo, rsrs), e a salsicha fica literalmente soterrada sob batatas fritas, maionese, alface, e sabe-se lá mais o quê... Mas, ao que parece, o "bichinho" daí é tão quente, tão quente,... que colocou a ferver o bairro inteiro... rsrs

    Ói, amiga, ri muito "te lendo." Só você mesmo para me fazer rir neste momento. Espero que o pé de
    jacarandá resista aos "encantos" da vassoura psicodélica e permaneça saudável, até que o bom senso prevaleça e esse cachorro vá latir em plagas mais adequadas. rsrsrs Eu vejo pelas vans daqui... À noite, quando se retiram é muita bagunça, muita sujeira, muito mosquito, apesar dos proprietários das vans terem também, cada um, a sua versão de vassoura psicodélica. rsrs

    Eu adoro cachorro quente, mas estacionar uma van em frente a um prédio residencial... Digam o que disserem, não concordo com isso, não. Não sou contra as vans. Mas elas devem estacionar em lugares apropriados e serem devidamente fiscalizadas para que não se tornem uma ameaça à saúde pública.

    Maravilha, Taís! Maravilha!

    Bjs, querida, por aqui, para variar, tudo igual. Inté!

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  31. RsRsRs.... Juro que se morasse na sua cidade, te pediria o end. do point!
    Talvez não haja tanta beleza na vassoura entre as flores, mas já vi que tem muita história para ser contada entre esses caixotes por ai... Olhe pelo lado bom, bateu a fome!?! Além do cachorro quente, vem de brinde o segredo da fulana, ou a notícia bombástica do sicrano, criaturas que antes mais pareciam personagens de "margarina" rs!
    Tem coisas que não dá para evitar...
    Ainda bem que ele tem uma vassoura blush, pelo menos ele tenta deixar limpinho aquele romantismo!
    Bjo!

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  32. Taís, bom dia!
    Ler suas crônicas é sempre muito gratificante, e confesso que virou um hábito, sempre que me sobra um tempo acesso e fico lendo as recentes e as antigas, gosto muito da maneira como coloca o problemas do dia a dia e as vezes me ponho a refletir. Quanto ao cachorro quente não gosto muito, penso que essas vans precisam ser acompanhadas de perto pela vigilância sanitária para não se tornarem um problema para a saúde pública. Um grande abraço!
    Magnólia

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  33. Ta vendo? a tal "carrocinha" do cachorro quente não serve, somente, para matar a fome, serve, também, como ponto de referência.

    Adorei o Blog!!!!

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  34. "Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las."

    (Augusto Cury)

    http://www.lleandroaugustto.blogspot.com/

    http://www.eu-e-o-tempo.blogspot.com/

    Um grande abraço: Leandro Ruiz

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  35. Tais...
    Voltei hj pra te dizer que lembrei de vc.
    Eu tinha em dezembro chegado no meu objetivo em relação a meu peso.
    Natal, praia, viagem, carnaval..voltei no endócrino hj..
    e para felicidade minha engordei só tres quilinhos. Facil de resolver..
    Lembrei da sua cronica. Me deu uma vontade de comer cachorro quente.
    Fiquei com água na boca.Pena que não sei que bairro mora;;rsrs
    Amanhã almoço cachorro quente!!
    bjks
    Ma Ferreira

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  36. Oie..
    Passei por aqui pra te desejar um excelente final de semana!!!

    E que seu vizinho "cachorreiro", tire uma folga pra descandar!!
    Beijo,

    Ma Ferreira

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  37. Já que moramos na mesma capital, ficarei atenta quando me deparar com uma Van e sua vassoura psicodélica... Fiquei curiosa.. Talvez até compre um cachorro quente, vou te confessar que as vezes até dá uma vontade de comer um ... E com bastante molho rsrsrs
    Um lindo final de semana, apesar do tempo nublado. BJS

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  38. Como diz o ditado: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Boa sorte, você vai precisar.

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  39. Gostei da descrição... mas o ambiente é tórrido!

    Será que o homem do cachorro quente tem os neurónios de cachorro quente!?

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  40. gostei do texto e das circustâncias; 'tou pensando em instalar, aí, uma rádio comunitária

    que achas?

    he, he!

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  41. Há tempos não aportava por aqui, e nunca me decepciono quando arrumo um tempinho pra isso,que beleza de crônica, Thaís! Ah! Obrigada pelo comentário lá no meu blog.
    Beijão e boa semana!

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  42. Tais.. seu texto foi magicamente engraçado e me fez rir.. comecei a ler e não queria parar.. muito pelo contrario, queria era chegar ao final e ver o que aconteceria com o "homem do cachorro quente".. pelo que pude perceber, ele continua em frente ao predio onde você mora, só fico torcendo para que as fofocas e lamurias acabem por lá.
    Bjus

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  43. kkkkkkkkkkkk, o homem do cachorro quente, a vassoura...
    Essa foi muito boa!!!

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  44. Muy bien escrito !.. Está totalmente claro !.. Está claramente expresado !

    .

    Feel free to surf to my web blog ... cachorro

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís