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Tais Luso de Carvalho
Assisti,
no canal Discovery Home & Hearth, um programa chamado Obsessões,
que nada
mais é do que a compulsão excessiva por
algo, e que dificulta uma pessoa de pensar em outra coisa a não
ser numa ideia fixa: a de realizar o seu ritual compulsivo para
amenizar a ansiedade que lhe toma conta.
Seja
colecionar milhares de pedras enchendo todos os potes e pratos da
casa, averiguar a fechadura várias vezes, lavar as mãos cem vezes
por dia... e tantos outros atos. É uma ideia que invade
insistentemente os indivíduos - por pensamentos obsessivos - sem
que eles queiram.
Esse
tipo de programa nos permite conhecer os labirintos secretos da
mente humana e suas doenças, um mundo diferente - para os não
obsessivos. Mas real e muito comum. Aprende-se que tal transtorno é
doença e como tal deve ser tratada por profissional. E esse
transtorno se dá por muitas razões.
Esse
programa mostrou uma mulher obcecada por limpeza. Uma mulher infeliz
e que seu transtorno já estava em estado avançado. Inúmeras
vezes ao dia, a pobre criatura desinfetava suas mãos. Carregava
consigo - na bolsa -, um kit desinfetante, pois pensava que seria
contaminada por bactérias que a levariam à morte.
Dez
horas por dia era o que levava na assepsia da casa: paredes, portas,
janelas, mesas, cadeiras, torneiras, rodapés... tudo o que existia
dentro de sua casa era limpo diariamente e com a mesma intensidade.
O carrinho do supermercado passava pela mesma limpeza – feita por
ela mesma. Logicamente colocava luvas para não tocar nos produtos
das prateleiras. E as embalagens eram rigorosamente limpas antes de
irem para o carrinho. Não se permitia provar nenhum produto
oferecido a título de degustação.
Finalizando,
um tratamento foi iniciado, mas em vão. A infeliz mulher não
conseguiu a cura, desistiu da terapia pouco tempo após o início.
Não
conseguiu dominar sua obsessão - o que lhe tirou toda a alegria de
viver. São casos tristes que podemos nos deparar um dia ou outro. No
entanto, merecem respeito e uma dose de compreensão. Não é
caso para chacotas. Deu pena de ver tanta infelicidade, tanto esforço
e no final sentir-se derrotada. Bem que sua vida poderia ser bem
mais bonita.
Com algum encanto, ao menos.
Com algum encanto, ao menos.
Oii Tais, eu sempre assisto, não sei se é o mesmo mas o que assisto chama Intervenção, uma equipe tenta intervir e ajudar a pessoa com problema, deve ser parecido, mas é cada obsessão que aparece, os acumuladores p mim são os piores, os que acumulam lixo dentro de casa achando que pode ser util! É muito triste mesmo estas histórias! Bjinhossssss
ResponderExcluirOi, KELLEN! Não, 'Os acumuladores' é outro programa do mesmo canal! Também assisto, é de horrorizar! Pobre gente...
ResponderExcluirBeijão pra você, obrigada, amiga!
Tais
Taís,
ResponderExcluirAs vezes "en passant" também vejo partes desse programa e parece que todos nós, em menor grau, em algum momento da vida, podemos apresentar um sintoma desse tipo. Confesso que já me peguei insistindo em certas atitudes e comportamentos que deixaram preocupado e, consciente que estava "fora das medidas" fiz algum esforço e recuei. Abraços e parabéns pela bela postagem, JAIR.
Oi Tais,
ResponderExcluirQue triste fim para essa história! Gostaria de saber que ela venceu seu problema, que foi mais forte do que sua obsessão. Mas sei que a realidade nem sempre traz finais felizes... Conheço um caso assim, de uma mulher que viveu para limpar e faxinar, obcecada pela higiene de sua casa. A obsessão era tanta, que as visitas eram obrigadas a tirar os sapatos para entrar em sua casa. Não demorou para ficar só e sem visitas, pois poucos são os que identificam a patologia por trás da atitude...
De fato, não é caso para chacota, e sim para psiquiatra. Talvez a cura seja algo difícil de ser encontrado, mas uma vida mais equilibrada já é algo. Nesses casos, penso que as pequenas vitórias já merecem e devem ser amplamente comemoradas. Texto muito interessante, amiga, que serve de alerta e orientação em relação a uma doença comum em nossos dias. Beijão pra você!
...é....os acumuladores
ResponderExcluirtambém vejo...Fico sem
compreender, como se pode
chegar ali e não conseguir sair...
Mas uma pessoa 'obsecada',
e mau...em qualquer circunstância....
Bom Domingo
Beijo
Triste e real..Tive uma vizinha assim. Não via a vida,apenas corria com um paninho.Um horror, coitada! Ela também passou... beijos,chica, linda primavera!
ResponderExcluirBom dia Tais!
ResponderExcluirInteligente e verídica tua abordagem, e mais uma vez a mente humana entra em cena.
As obsessões mandam e comandam o corpo que fica fragilizado e doente,e a Ciência ainda engatinha no que tange ao conhecimento desse mundo fantástico que se esconde dentro da mente das pessoas, pois é,talvez seja a lei da compensação,quem sabe?
Realmente, nosso inconsciente tenta de maneira certa ou errônea compensar o que nos falta.
Acredito que a harmonia seja a cura, mas onde encontrá-la, para as mentes já afetadas seja um labirinto...
Beijos!
Há muitos casos de transtornos que não são devidamente diagnosticados e provocam uma desqualificação na vida de seus portadores.Outro caso que apresenta o canal é o dos acumuladores compulsivos, como se referiu a Kellen.Muito triste vermos as pessoas perdidas em suas atitudes.
ResponderExcluirBjos e ótima semana.
Calu
acho que a desarmonia gera desarmonia...
ResponderExcluire quando esta se finca raízes,ai o ser humano tem que se superar e infelizmente são poucos que dão a volta por cima!
Sabe Tais, o TOC é mais comum que a gente pensa, mas esses tipos graves merecem cuidados especiais e até ajuda de amigos e familiares. É realmente uma questão de superação, de cura psicológica.
ResponderExcluirUma boa abordagem essa. Gostei.
bjkas doces e uma bela semana.
Olá Taís!
ResponderExcluirEstava eu pensando, ainda, naquela história sobre padres casarem ou não, daí que ainda não tinha posto comentário algum lá na sua postagem sobre o assunto.
Então, meu bogroll acusa postagem nova: meu Deus! Nem cheguei a um acordo sobre o casamento! rsssssssssssss Estou ficando lentinha mesmo! rssssssssssssss Mas, tb, ainda não sei se devem ou não casar! rsssssssssssssss
Agora, esse programa aí,sobre esses distúrbios, é o bicho, né não? Coitada dessa criatura obssessiva por limpeza! Tive uma prima que era meio louca com isso, quer dizer, eu achava que era, mas depois disto que você contou , menina! Minha prima era normalíssima! mas era algo exgerada com a limpeza da casa.
De qualquer forma, é lamentável que ela não tenha encontrado um caminho para sair dessa situação. Fiquei com a sensação esquisita de que não há conserto para certos distúrbios e, confesso, fiquei incomodada.
Bjssssssssssssss, quérida!
Oi, Cléa, realmente esses tipos de programas servem para termos uma noção do que é capaz nossa mente. Há doenças que são muito difíceis de obter a cura, outras apenas mantém o quadro estável e sob controle. O importante é sabermos lidar com essas pessoas e compreendê-las.
ResponderExcluirO outro programa que o pessoal está citando - 'Os Acumuladores' - terrível!
Quanto ao 'Casamento dos Padres', no outro post... vá pensando, uma hora você decide e chega à uma conclusão!! rsrsrs
beijos, amiga.
Tais
Então, numa hora desta é bem mais fácil criticar, do que tentar compreender ou quiçá, ajudar.
ResponderExcluirA mente humana é um emaranhado de mistérios, não é fácil para ninguém compreendê-los, quanto mais decifrá-los... Gostei muito de sua crônica amiga. E dela depreendi que não devemos passar nossa vida, criticando os outros. Mas, tentar ao menos entender porque, coisas como estas acontecem...
Querida amiga Tais: Hoy he estado viendo tus últimas entradas y , como siempre, he encontrado muchas cosas interesantes, bellos poemas, temas desconocidos para mí, reflexiines sobre nuestro mundo. ¡Enhorabuena por tu gran trabajo! Un saludo
ResponderExcluirTaís, infelizmente pessoas obsessivas andam cada dia mais comuns, conheço tantos casos que me entristeço ao lembrar delas. E o pior é que a vida dos que as rodeiam vira um transtorno também.
ResponderExcluirBeijos
Olá, parabéns pelo blog!
ResponderExcluirSe você puder visite este blog:
http://morgannascimento.blogspot.com.br/
Obrigado pela atenção
ResponderExcluirOlá Taís,
Vi um filme que abordava o assunto.
É realmente triste e desesperador para a pessoa portadora deste distúrbio compulsivo e o mínimo que podemos oferecer a alguma que porventura cruzar o nosso caminho é o nosso respeito e apoio.
Beijo.
Olá Tais,seu texto sobre obsessão é muito interessante,pois às vezes, podemos até pecar em certas atitudes de repetição.Conheço de perto um fato semelhante.Afirmo que o sofrimento atinge a família toda.Tenta-se ajudar de todas as formas,mas a doença é cruel mesmo.Sua postagem, com certeza vai esclarecer muitas dúvidas.Beijos!
ResponderExcluirToda obsessão, é um grande mal. É ruim, para o obsessivo e para quem vive à sua volta.
ResponderExcluirEsse seu texto, serve até como prevenção, não estamos livre de desencadear um mal desses...
um beijo, Taís,
da Lúcia
oi Taís, existem mesmo muitas formas de obsessão.São transtornos que requerem tratamento psiquiátrico e psicológico, e estas pessoas merecem respeito e compreensão. Porem não deixa de ser uma situação que incomoda tanto o paciente quanto quem convive com esse.
ResponderExcluirOi Taís!
ResponderExcluirA nossa mente é uma caixinha de surpresas mesmo. As obsessões, as manias, vêm para nos tirar do sério, para não viver mesmo. É um conflito constante com aquela necessidade fremente de superar o insuperável.
Beijinhos!
Olá, venho antes de tudo agradecer pela adesão ao meu blg de viage. Lhe convido a vir conhecer meu outro cantinho. www.artemcasasonia.blogspot.com. Eu já estou seguindo os seus blogs porque estou encantada com opouco que vi. Entende né? pouco tempo para muito o que fa\er, graças a Deus. Parabéns pelo blog. Te aguardo tá? beijo.
ResponderExcluirTaís amei a sua visita ao meu blog de viagem. Obrigada e faço o convite para vir conhecer meu blog de artesanato. www.artemcasasonia.blogspot.com. Achei muito legal o seu blog. Muito diversificado e dinâmico. Parabéns! Passei a te seguir em teus blog. Te aguardo, beijos.
ResponderExcluirOlá, Sonia, adoro viajar através dos outros, rsrss! Sempre procuro blogs informativos e culturais, também.
ResponderExcluirObrigada pelas palavras nas outras postagens e no Das Artes.
Carinho.
É doença, mas a pessoa dela acometida sofre e, geralmente, não costuma aceitar a ideia. No começo de minha vida profissional convivi com uma gerente que desinfetava as mãos o dia inteiro. Disseram-me que vivia em constante receio de alguma contaminação. Fiquei penalizada. Bjs.
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