Os Egípcios acreditavam que mantendo o corpo preservado, a alma
retornaria.
MUMIFICAÇÃO
Até
mesmo no antigo Egito, país que passou para a história como símbolo
da sabedoria e da técnica da arquitetura, as diferenças sociais
interferiam sobremaneira na vida dos cidadãos, nesse caso, na morte
também.
Segundo
o historiador Herótodo, os embalsamadores era uma classe
profissional, que cobrava por seus serviços, dividindo assim o
tratamento em duas qualidades:
Embalsamento
de primeira classe:
Era retirado o cérebro extraindo-o pelas narinas, utilizando para tal uma longa
pinça. O que restava dentro da cabeça era dissolvido com um tipo de
ácido injetado na caixa craniana. Após, faziam uma pequena incisão
lateral no abdome e retiravam o estômago, intestino, fígado e pulmões. Apenas deixavam o coração - órgão das emoções. O corpo era lavado no vinho de
palmeira, pulverizado durante muitas horas com aromas moídos,
enchiam o ventre com mirra, canela e outros perfumes. Só então o
corpo era colocado em uma banheira com sal de soda na qual permanecia
por setenta dias. Após o couro ser dissecado era reduzido à esqueleto e pele, envolvido em três lençóis e num pano vermelho
apertado com vários metros de faixa de linho. Finalmente, o corpo era colocado em um
sarcófago, num esquife onde na tampa figurava o retrato do morto.
O
embalsamento da classe inferior:
Este
era muito simples e rápido, desinfetavam os intestinos, colocavam o
corpo no sal de soda durante setenta dias, e assim que ele
dissecasse, entregavam o corpo à família.
Pinça do cérebro
TAJ MAHAL
Túmulo da amada...
À primeira vista é um belo e suntuoso castelo maometano, mas conhecendo mais profundamente sua história descobre-se tratar-se de um túmulo que foi erguido pelo soberano Shah Jahan em homenagem ao seu grande amor Mumtaz Mahal. De todas as suas esposas era a preferida. Essa obra de arquitetura indo-islâmica não deixa dúvidas quanto ao tamanho do amor que o grande governante sentia por sua esposa. Encontrou uma forma de nunca esquecê-la. Na realidade seu gesto manteve Mahal viva até hoje, até mesmo para nós que sequer a conhecíamos. Inauguração – 1648 -Agra / Índia.
Um gesto de amor, às vezes transcende toda a realidade temporal. Tão grande quanto à construção, e tão belo quanto seu amor foi a inscrição deixada por ele para demonstrar a transcendentalização de seu sentimento: 'Um dia haverei de te encontrar entre as estrelas, sorrindo para mim,
olhando para mim, esperando por mim...até lá'.
REFEIÇÕES DOS NOBRES
Nos
períodos da Idade Média e Renascença, os reis e os grandes
senhores feudais dificilmente conseguiam comer suas refeições
quentes, isso porque possuíam muitos provadores, estes tinham que
comer e esperar cerca de quinze minutos para ver se a comida não
estava envenenada.
O
veneno era largamente empregado naquela época. A vida dos provadores
oficiais não era fácil, quase nenhum deles conseguia manter-se
vivo - no emprego - por mais de três anos.
E dizer que hoje, no século 21, os restaurantes são tipo
'boca livre': a nobreza sumiu...
O
QUE É BANZO ...
Africanos vindos em navios 'Tumbeiros'
Africanos, quando eram trazidos para o Brasil, como escravos, vinham dentro de imensos navios chamados tumbeiros. Quando aqui chegavam, eram separados de suas famílias e de seu grupo étnico-linguístico, como de sua cultura, religião, crenças, sistema de castas, costumes... e sem esperança de jamais voltar. Essas medidas desumanas evitariam planos de fuga. Assim, completamente isolados e cheios de saudades de suas famílias e de sua terra, adoeciam e morriam cheios de dor e pesar. Ou ficavam loucos. Essa saudade incontrolada chamava-se 'banzo'.
Saudade é coisa que só sente quem ama!
Fonte:
Sidaque, Rogério
Curiosidades históricas – São Paulo: Ibrasa, 2004
Interessantíssimo,Tais! Linda aula por aqui. Vou mostrar ao Neno! beijos,lindo dia,de volta das férias,chica
ResponderExcluirOi, Chica, é... penso que o Neno vai gostar! Também estou de volta. Mas já estamos no Carnaval, credo...
ExcluirBeijo pra você.
Limerique
ResponderExcluirEra uma vez vasta curiosidade
Que a história humana invade
Sem qualquer exagero
É o melhor tempero
Que dá sabor a nossa sociedade.
Olá, Jair, e bota sabor nisso! Sempre aparece um temperinho a mais...
ExcluirAbraços!
Muito bom conhecer a história das coisas e pessoas. Obrigado pela aula.
ResponderExcluirUm abraço
Oi, Wanderley, se não fosse a curiosidade, o que seríamos, né?
ExcluirAbraços, amigo, sempre bom você aqui.
Amiga que beleza de post!Adorei as curiosidades.Sempre é tempo de aumentar conhecimentos.Brisas e flores para você.Bjs Eloah
ResponderExcluirOi, Eloah, que bom que gostou e melhor ainda recebê-la aqui!
ExcluirUm beijo pra você!
Parabéns, Taisinha, por essa tua bela postagem.
ResponderExcluirAcho que todos que se dedicam à cultura deveriam escrever um ou outro trabalho histórico como esse, para auxiliar estudantes e também pessoas que querem aumentar os seus conhecimentos.
Beijinhos.
Pedro.
É verdade, quando deixo as crônicas por alguns dias e mergulho um pouco no passado, encontro detalhes da história que eu desconhecia. E isso só nos enriquece.
ExcluirBeijinho, Pedro!
Lindo post Tais ! Gostei muito de recordar todos esses fatos históricos!!
ResponderExcluirBeijos e uma boa noite!
Mariangela
Olá, Mariangela, também ao procurar, ao passear por nossa longa história, não só recordo como descubro muitas coisas que desconhecia. E como sou curiosa, tá tudo no 'papo'! kk
ExcluirÓtimo você aqui.
Um beijão!
Ótimos textos!
ResponderExcluirAs curiosidades distraem e enriquecem culturalmente.
Somos viciados em cultura e arte, nada mal não é?
Um grande abraço Taís, de todos do atelier.
Oi, Antonio, o que seria de nós se não pudéssemos fazer o que gostamos, não é? Sempre estou furungando algo enquanto preparo outra crônica ou que um texto de artes fique pronto.
ExcluirSempre tem algo curioso, algum detalhe interessante.
Ótimo você por aqui!
Aliás, aproveito para deixar um convite a todos para conhecerem o seu Blog de Artes e seu trabalho.
Beijos ao atelier.
Oi Taís,
ResponderExcluirdepois de ler tudo, fico aqui pensando o que o temo fez com tudo isso: os provadores, os embalsamadores, os escravos. Apenas o amor continua o mesmo, mudam-se as pessoas, mas só ele prevalece.
Muito bom seu post!
Abraços
Leila
Oi, Leila, o tempo, amiga, altera tudo, você sabe! Já andei por aí... Mas era tarde.
ExcluirGostei do novo perfil!
Beijos pra você!
Tais, muito interessante essas informações, as desconhecia. Gosto muito de história, mas acabo não parando para ler a respeito. Então, foram ótimos esses textos.
ResponderExcluirObrigada por suas palavras em meu blog. Amei. Muita paz!
Oi, Denise, também gosto muito de História, e tenho de me policiar para postar textos pequenos; conforme vou indo, indo... rsrs
ExcluirGostei de sua postagem de amor aos animais. Não gosto de ver fotos de sofrimento, arrebentados...
Beijos!
Parabéns. Por esta matéria e tudo mais. Não sei como consegue produzir tanta informação e material. É muito trabalho (...), e sério.
ResponderExcluirMuito obrigado e que Deus lhe abençoe.
Olá, Cícero, muito obrigada por suas palavras e seu reconhecimento; realmente procuro fazer um trabalho sério, pensado e pesquisado em livros. Até minhas crônicas, quando deixo escapar alguma ironia, no fundo há uma verdade que quero transmitir.
ExcluirUm abraço.
Olá adorei seu blog parabéns um abraço.
ResponderExcluirMuito obrigada, ntl, volte sempre, bem-vindo!
ExcluirUm abraço.
Quanta cultura, Tais! Interessante poder conhecer sobre.
ResponderExcluirBeijo