25 de janeiro de 2015

ESSA MOÇA NÃO PRESTA / Roberto Gomes



Pedro Luso e eu, recebemos o livro mais recente enviado pelo amigo escritor Roberto Gomes, residente em Curitiba.  O livro chama-se A Guitarra de Jemi Hendrix.
Esse seu último livro contém 15 histórias com um humor refinado, mas picante, estilo próprio do autor. Escolhi para postar o conto Essa moça não presta porque apresenta um tipo de mãe, de filho e de nora igual a muitos casos que conhecemos. Aiaiai... haja harmonia familiar!! Algumas mães quando não morrem de ciúmes, esculhambam com tudo e botam fogo no relacionamento. Mas as vezes existe aquele sexto sentido que até procede.  Mas vejam o resultado... 

ESSA MOÇA NÃO PRESTA (conto)

Eu avisei.
Fez uma pausa, esgrimiu a colher de pau no ar e desafiou:
Não avisei?
Mergulhou a colher na panela onde fumegava a polenta. Aumentou o tom da voz:
Não avisei?! - Irritada, exigindo resposta.
Avisou, tia.
Pois assim é. A gente avisa, alerta, adverte, cuida, indica, aponta. Não adianta. Que adianta ter mais experiência do que este fedelho? Nada. Filho não houve mãe. Acha que a gente é besta.

Calou-se e, resoluta, voltou a mexer a polenta.
Agora dera para isso, pensava a sobrinha, calculando que aquela era a décima conversa sobre o mesmo assunto. Que conversa que nada. Ela falava e a sobrinha ouvia. Repetia que nem precisava chegar perto daquela sujeita. Era assim que a tratava: sujeita, criatura, desenxabida, boca mole. De longe, ali mesmo da porta da cozinha – olha ela lá na calçada, com aquele jeito molengão – podia apostar que era a própria cascavel. Não a enganava.

Uma mulher decente pode ter uma bunda daquelas? Perguntou à sobrinha enquanto a nova namorada do filho entrava portão adentro. Não esperou resposta. Disse:
Pode alguém rebolar assim? Isso não presta. Aposto.
Imagine, tia, que implicância! A moça é bonita, só isso.

Ela disparou na direção do quarto, deixando no ar a frase que repetiria nos dias seguintes:

Boniteza é uma coisa. Safadeza é outra.

Mandou dizer que estava na cama, uma dor de cabeça violenta, desculpassem. O filho e a namorada ficaram plantados na sala, diante da prima, que acrescentou desculpas e mentiras.

Cheguei aqui ela estava pálida, fria, pensei que fosse desmaiar. Foi quando começou a dor de cabeça.

O filho não acreditou naquela encenação. Ao telefone, meia atrás, a mãe o atendera com a voz clara, alegre, lembrando que ele prometera levá-la ao cinema. Quando disse que passaria em casa em seguida, com a namorada, ela tossiu e rosnou:

Tá.

Desligou o telefone.
Agora, trancada no quarto. Ele bate de leve, tenta abrir a porta. Estava só de combinação, não podia abrir, ela resmungou. Além disso, a dor de cabeça não a deixava em paz, estava até com tonturas. E arrematou:

Melhor você ir ao cinema com seu novo amor.

Aquele “novo amor” confirmou as suspeitas dele. Não havia nada a fazer. Conhecia a mãe que tinha. Não arredaria pé nem um milímetro. Pois que vá para o inferno, pensou, saindo porta afora com a namorada.

Apaixonou-se por uma bunda! E oferecida! Gritou, ao abrir a porta do quarto.

O namoro prosseguiu, a namorada foi recebida só três semanas depois, gastas em negociações conduzidas pela prima, pela irmã e pela dona Marianinha, a vizinha. Ela foi fria, dura, mal cumprimentou a namorada do filho. Ficou falando de coisas que só interessavam a ela e ao filho, puxou assuntos antigos, falou de outras namoradas dele, comentou que ele era mesmo um namorador insaciável, já namorara todas as meninas do bairro. Mentira. Aquela era a segunda namorada de sua vida.

Cheio de amores. Também bonito desse jeito!

Abraçou-se ao filho e o levou e o levou para ver o pé de pêssego no quintal, estava florido. A namorada ficou plantada no meio da sala.
O filho sumiu por quase um mês e voltou para dizer, batendo o pé: ia noivar. A mãe fingiu não ouvir. Ia noivar e, depois casar, acrescentou ele. Ela mordeu os lábios. Antes do final do ano, pode escrever. A mãe trancou-se no quarto.
Dias depois a sobrinha trouxe a notícia. Foi cuidadosa, levou meia hora para dizer a que viera. Já estavam noivos. Ela desmaiou. Caiu como uma tora no meio da cozinha, tremendo, espumando.

Ah, não! Fez a sobrinha. Assim é demais! Para mim chega!

E deixou-a largada no chão.
Mal ficou sozinha, levantou-se num salto, jurando vingança. Convocou todos os parentes, providenciou uma reunião de família e decretou: casamento, só pisando no meu cadáver!

Mas por quê? Queriam saber.
Por quê? Que história é essa de por quê? Já viram o jeito dela? Aquele jeito de andar, aquele rabo alegre, festivo. Aquilo não presta.

O filho marcou casamento para o mês seguinte. Estava decidido. Ia abrir uma confeitaria com as economias que juntara, a noiva o ajudaria no atendimento, não precisava do apoio de ninguém.
Ela assistiu ao casamento sem abrir a boca. Não cumprimentou nem aceitou cumprimentar ninguém. Amarrou a cara e ficou repetindo aos ouvidos da sobrinha:

É uma descarada. Olha só. Mesmo na igreja não para de rebolar. Essa não me engana!

Casaram. Abriram a confeitaria, que serviria café à tarde e sopa à noite. Gastaram uma fortuna, segundo vieram lhe dizer. Paredes pintadas, lambris, lustres, as janelas pintadas de vermelho. Além do mais, a criatura tinha mania de grandeza.
Ela nem passava por perto, mas sabia de tudo.

Janela vermelha é coisa de bordel. Só falta uma lampadinha na porte!

Os gastos com a reforma foram muitos, os frequentadores eram poucos, a confeitaria não dava lucro. Meses de sofrimento, anunciando as piores desgraças para aquele casamento.
Quando procurada por dona Marianinha com o pedido do filho, mandou dizer que não emprestava um tostão. Pior quando começaram a aparecer os credores e os comentários.
A sujeita tomava conta de tudo com mão de ferro e fazia tudo errado. Pretextando cuidar dos negócios, saia para ir ao dentista, ao correio, pagar contas. Foi quando pediram empréstimo ao doutor Miguel, o dentista. Não adiantou, até porque a essa altura ela já estava desinteressada do negócio. Mal aparecia para trabalhar. Dores de dente. Ginecologista. Pedir segunda via da carteira de identidade, que perdera não sabia onde.

Eu não disse? – a mãe estufada de razão.

Alguém a viu num shopping com o Dr Miguel. Deu para chegar em casa tarde da noite – de início apenas cansada, dizendo que visitara uma tia, uma colega de colégio, que estivera presa no trânsito; depois, cheirando a álcool. Era o que se comentava.
Naquela noite ela sonhou que o filho havia sido abandonado pela mulher. Saltou da cama e passou o resto da madrugada aguardando notícias. Olhava para o telefone, andava pela sala.. O marido quis saber o que estava acontecendo. Mandou que ele ficasse quieto, voltasse para a cama. Ela estava preocupada, só isso.
Ali pelas oito da manhã, o telefone tocou. Era Odete, a prima:

Elvira, tenho uma notícia… - voz cuidadosa: …uma má notícia…
Ela nem esperou que a prima terminasse a frase:
Já sei. Ela deixou o Juninho.
Como é que você sabe?
Ora, Odete, não seja ingênua! E onde está o Juninho?

Odete explicou que ele estava bem, não se preocupasse. Estava apenas desorientado, não sabia o que fazer, pedira que ela desse a notícia com jeito, preocupado, quem sabe a mãe levasse um choque violento.

Choque? Eu? Estou é feliz da vida! Felicíssima!
E antes de desligar o telefone:
Aquilo não presta, Odete. Eu avisei.

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Roberto, além de ter sido professor universitário de filosofia, é autor de dezesseis livros entre romances, contos, crônicas, literatura infantil e filosofia - Crítica da Razão Tupiniquim – hoje na 13ª edição.  Recebeu o prêmio Jabuti em 1982 com 'O menino que descobriu o sol'. 

-   Blog de Roberto Gomes
-  O Terno Branco (blog Panorama) outro conto.


26 comentários:

  1. Que beleza de conto escolheste. Hilário e realmeeeeeente acontece!rs...Adorei! beijos praianos,chica

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  2. Amiga Taís, amei ler o texto, nossa, interessante, todos sabem como é, rsrs, acho que é por isso que sogra tem fama, essa tal fama, os ciumes de sogras matam milhares de casamentos dos filhos, se não matam, ficam felizes com o fim deles, nossa, isso é horrível!
    Costumo dizer aos meus filhos que sou só amiga deles, deixei de ser mãe, sogra então, nem pensar, agora, com netos crescidos até de ser avó deixarei,rsrs, serei só amiga, só
    amiga!
    Abraços linda amiga!

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  3. Um conto verídico em muitas famílias! E, assim se procriam os "pré-conceitos"... Que os filhos, genros, noras façam suas vidas... e que sejam felizes dentro de seus objetivos emocionais.
    Abraço.

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  4. Também tenho algo a dizer desse conto de Roberto:

    Em geral, as mães (isso é coisa de mãe, não de pai) ainda hoje tentam dar uma diretriz na vida dos filhos como se tivessem lá seus 15 anos. Filhos quando casam, foram! Chega de se meterem nas escolhas das noras, na criação dos netos, nas escolhas da nora, na vestimenta, na postura, na casa etc. As mães querem que a nora seja uma extensão delas na vida dos filhos, como se houvesse tal intimidade. Deem asas aos filhos e deixem que voem. Que errem, e que acertem. O contentamento da mãe, no conto, ao saber da separação do filho é algo típico desse tipo de mãe que falo: detestável!

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  5. Soneto-acróstico
    À sogra

    Se tu és casado e não é órfã tua mulher
    Oh meu amigo! sinto muito, estás fodido
    Goste ou não, se mude para onde puder
    Recusando informar até no qual sentido.

    A vida é pra dois apenas, e não pra três
    É um núcleo dual íntimo tal qual uma ilha
    Já se a sogra corre a habitar com vocês
    Aguente essa deturpação de sua família.

    Realmente, é a sogra serpente jararaca
    Aonde ela anda o veneno vai destilando
    Reverta isso ou não valerás uma pataca.

    Ao menos é legal, sogra não reúne bando
    Cada uma somente o seus genros ataca
    Assim cada infeliz a seu jeito vai levando.

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  6. Amiga Tais, gostei história e, sobretudo, do estilo do autor.
    Um abraço. Tenhas uma linda semana.

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  7. Nossa! Adorei cada linha desse conto, o jogo de palavras instigante e sagaz.

    Beijo

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  8. TAIS,

    é excelente o conto do Roberto Gomes que em alguns momentos lembrou-me pela similaridade da retórica o imortal Nelson Rodrigues.

    Porém, Tais o seu comentário e extraordinariamente rico em verdades.

    Mães devem saber que, quando amamentavam os filhos era deusas da vida e de todas as coisas.

    Mães deveriam saber que quando orientam e dizem -segundo seus modos de entenderem as coisas - o que melhor ou pior para seus filhos estão cumprindo uma missão insubstituível de fazer que sua prole aprenda o certo em casa, evitando que sejam impregnados pelas verdades maldosas da rua e sem que, para isto estarem preparados.

    Ok,tudo bem!

    Mães deveriam saber também que, podem criar seres humanos idiotizados, com baixíssima autoestima,despreparados para tomarem decisões que, a vida nos impõe a cada minuto e por egoismo e outros fatores, sentirem-se eternamente, responsáveis pela felicidade ou infelicidade de seus filhos

    .Então tornam-se de forma insuportável, manipuladoras e donas de vidas que não mais as pertencem.

    E na maioria das vezes estas condutas de algumas mães são consequência dos seus sentimentos de culpas, reais ou imaginários que, elas nutrem e de forma doentia , sempre pensando que poderiam ter feito melhor para suas crias.

    A frase,"criar filhos ´para o mundo", as tornam ensandecidas e saem por aí a perguntar e questionar:

    -"Mundo é ,uma ova !!! Eu os criei para serem pessoas de bem, felizes,educadas,honestas,sábias,compreensivas,estudiosas,trabalhadoras,respeitosas,
    amáveis,prudentes,sensatas,meigas , afáveis, afetuosas e que soubessem sempre quando estariam frente a um perigo, que soubessem como transpôr dificuldades,quando pudessem aplicar esta ou aquela conduta mais acertada..."

    Opa, para por aí mãe!

    Você está vendo alguma capa vermelha nele?

    Na roupa que ele veste tem um S desenhado no peito? Você o alimentou com leite,feijão com arroz ou Kryptonita?

    Sim, porque você está confundindo sua criação com aquela que teve o Super-homem.

    Mãe,Super-homem é só brincadeirinha!

    Um abração carioca.

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  9. Fruto proibido....é o mais apetecido.....
    Não gostam........, então faço.
    Mas os palpites às vezes são úteis, se conseguirem por-se em sintonia...
    Mas é real....eu conheço disso...
    Um maravilhoso conto, muito acessível.....
    Beijo

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  10. Tais, Querida
    A intrudução que fazes deste Conto, ainda se torna macia para nomear "sogra" que se prese. Esta, exagera: mas parece que é do tipo mais corrente no mercado das sogras.
    História com "sabor" a verdade infeliz.


    Beijos


    SOL

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  11. Tais: adorei ler o texto muito belo com um lindo jogo de palavras.
    Beijos
    Santa Cruz

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  12. TAIS,
    este é um conto escrito com muito conhecimento da vida, pois toda esta situação muito bem narrada acontece, infelizmente, com muita freqência.
    Um belo conto de Roberto Gomes.
    Um grande abraço,
    Élys.

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  13. Sim deve mesmo ser muito interessante esse livro.
    Espero/desejo um bom sucesso.
    Desejo que se encontre bem.
    Bj.
    Irene Alves

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  14. Olá querida, Tais
    além da bela homenagem que fez ao escritor Roberto Gomes, nos dá de brinde o seu conto maravilhoso.Tive que rir, pois o que o conto nos passa não deixa de ser um pouco ou quem sabe muito "real".Existem ainda hoje, as mães que são muito protetoras e acabam com qualquer relacionamento, principalmente do filho.Interessantíssimo o conto. Seu comentário é digno de nota dez.Grande abraço!

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  15. Maravilhoso, Tais! Prendeu-me a atenção do começo ao fim. Parabéns a você por ter tido a feliz atitude de postá-lo aqui para a alegria de todos que saboreiam uma boa e gostosa leitura.
    Obrigada por sua honrosa visita lá no fragmentos e um abraço carinhoso!

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  16. Bastante real esse conto, tão gostoso de ler.
    Mas, há muita injustiça em relação às sogras. Tadinhas, nem todas se metem na vida dos filhos e, quando o fazem, é para ajudar rs.
    Parabéns Roberto Gomes!
    Querida Taís, um abraço cheio de serotonina!

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  17. OLá,
    adorei vir aqui e encontrar dicas preciosas de leitura. Tenho lido muito pouco e ando por fora de tudo que acontece no mundo literário, obrigada pelas lindas sugestões.
    Tenha uma ótima semana.

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  18. Olá,Tais,boa noite,
    leitura, para mim , é um momento relaxante. Pois é, ler tem que ser divertido e "desestressante".E foi muito divertido e "desestressante "ler o conto . Parabéns e _ sucessos ao Roberto Gomes...
    de fato, as mães querem que a nora seja uma extensão delas na vida dos filhos, e - entre aspas, sabendo que cada uma, cada uma - se torna uma relação de competição, porque para uma mãe não é simples ou fácil abrir mão do seu filho para outra mulher...e dona Elvira ,insistia no que não era de seu controle , com intromissões, palpites, críticas ou comentários negativos a tudo, mas de tanto insistir nisso , ao fim e a cabo, acaba,ironicamente, encontrando o “eu avisei” que tanto ecoava em seu pensamento ...
    Obrigado pelo carinho,belos dias,beijos!

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  19. Olá minha querida amiga Tais, fui lendo despretenciosamente e quando vi estava entre concordando com a mãe, e tentando ver da possibilidade da felicidade do romance do filho, quem sabe...instinto de mãe, nunca subestime uma mãe, dessas que amam sua cria, eu disse sua cria, que é assim que esta mãe se sente, dona da cria, e quem sabe, o universo conspire a favor, quando ela decidir dar a mão do filho, que este se apaixone pela escolhida, senão...muito bom ler, acho que vi a palavra "desestressante" no comentário do blogueiro Felisberto, também achei, desestressante e leve e engraçado e bem perto da realidade. Bela postagem Tais, e vivas ao escritor Roiberto Gomes.
    ps. Carinho respeito e abraço.

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  20. Lindo post e mais lindo ainda foi ler o Conto do autor que, confesso, desconhecia e tu me deste a honra de conhecer; achei o texto estupendo e, com isso, aproveitando as tuas dicas, vou já procurar saber mais do nobre autor.
    Abraço.

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  21. Serei só amigo para não seguir esta linha.
    Bj

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  22. Poxa, Tais... Que irritante! Sufocante!

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  23. Tais,
    adorei a frase de apresentação do seu blogue:
    "Escrever é a maneira mais fácil de dizer as coisas sem ser interrompida." Gostei de verdade e tenho pena de ainda não ter conseguido ler TUDO!!! Com tempo lá irei... porque este blogue é dos que enchem minhas medidas!!!
    Parabéns! Já te estou seguindo para não perder pitada!...
    Também gosto muito de escrever... os dias poderiam ter mais uma horinhas... seria mais fácil!!!
    Beijinho.
    teresinha

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    1. Mais uma das tantas amigas (os) aí de Portugal, agora você de Coimbra...
      Seja bem-vinda, amiga, obrigada pelas carinhosas palavras.
      Beijos aqui do sul do Brasil.

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  24. "Tadinhas, nem todas se metem na vida dos filhos e, quando o fazem, é para ajudar rs."

    Típico comentário de sogra! huahuahuahauahuahua!
    Esse "ajudar" no conceito delas é que é um periiiiigo...

    Desculpa Taís, eu sou do tipo que não basta ler o blog, tem que ler os comentários também. A gente se diverte assim. rs.
    ADOREI o estilo despojado do autor, que não conhecia e passo a conhecer a partir de hoje (AMO novos autores) e apesar de adorar Literatura Fantástica, aprecio e até escrevo melhor fatos do cotidiano como esse conto.
    Só que esse foi realista "por demais". Guria... eu tive um namorado com uma mãe E-XA-TA-MEN-TE assim, quando terminou o relacionamento ainda recebi uma porrada de sms desaforadas da mulher, que festejava o fim, mas, como não sou fraca... tu pode ter imaginado que ela TAMBÉM LEU O QUE NÃO QUIS, COM CERTEZA! rs.
    É a vida. Tenho dó desses caras que não sabem o que querem e vão na onda das "mamães", são eternos bebezões, sem opinião própria, dignos apenas de um PS3 e nada mais.
    Beijos.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís