- Taís Luso
Há
poucos dias estávamos, eu e uma amiga conversando e perguntei-lhe como ela estava após algumas coisas que aconteceram com ela. Foi aí que me disse, e com muita veemência:
— Eu
vou mudar, preciso mudar!!
Levei
um susto e lhe perguntei o que houve para tomar aquela decisão...
— Estou
ficando braba com muita frequência, e por pouca coisa, isso está me fazendo mal... tenho
de mudar minha maneira de reagir.
Confesso
que naquele momento fiquei com um nó na garganta, um misto de
emoção, de espanto, mas também de alegria. Alegria em ter escutado aquilo dela, pois eu já havia percebido que ela não estava bem.
Chega
um dia que indagamos quais as razões de nossas atitudes não muito
calibradas, e é muito bom quando temos essa noção de que algo não
está certo em nós. Foi uma decisão consciente e corajosa. Digo
corajosa porque nossas atitudes já estão enraizadas. E muitos seguem a vida assim. E ela partiu para mudanças. Deixo
a ela aqui, todo meu carinho.
Ela sabe que eu escreveria sobre isso, pois achei muito interessante compartilhar o que há de melhor em nós. Atrás dessas atitudes, que por vezes sai num ímpeto, há uma retrospectiva de vida, amadurecimento e vontade de acertar para a garantia de uma vida melhor. É uma virtude.
Ela sabe que eu escreveria sobre isso, pois achei muito interessante compartilhar o que há de melhor em nós. Atrás dessas atitudes, que por vezes sai num ímpeto, há uma retrospectiva de vida, amadurecimento e vontade de acertar para a garantia de uma vida melhor. É uma virtude.
Sempre
temos um ajuste aqui, outro ali... Na verdade somos um relógio que
de vez em quando precisamos ajustar os ponteiros. Só assim seremos
mais felizes, pois com o passar dos anos vamos acumulando
não só coisas materiais, tranqueiras inúteis, como também
acumulamos sentimentos que vão nos destruindo, são mágoas,
ingratidões, decepções, são dores que nos
desestabilizam muito. É um atraso, um desperdício de saúde que fazemos a nós mesmos. Viramos acumuladores de infelicidade.
Comecei a pensar também em minha vida e nas
pessoas próximas. Por vezes não comandamos nossos vidas e sentimentos. Muitos são motivos para queixas, é bom mudarmos quando notamos que as coisas não estão se juntando.
Que
triste certas reações que surgem fora do nosso domínio; que triste
quando não conseguimos perdoar ou descartar alguma coisa que está nos deixando ansiosos.
Na
verdade, sabemos muito pouco lidar com sentimentos, nos perdemos nas
emoções. Mas quando nos encontramos, é como se encontrássemos um
pedacinho do céu.
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Essa crônica inspirou um belo poema do poeta Toninho, aqui:
https://mineirinho-passaredo.blogspot.com/2019/07/as-duas-mulheres-do-sul.html
Essa crônica inspirou um belo poema do poeta Toninho, aqui:
https://mineirinho-passaredo.blogspot.com/2019/07/as-duas-mulheres-do-sul.html
Maravilhoso! Para que chorar o que passou...
( Charles Chaplin )
Sabemos hoje que a nossa inteligência se divide em várias partes a que também podemos chama inteligência
ResponderExcluirInteligência Lógica, Linguística, motora, espacial ou geométrica, musical, prática, académica, inter-pessoal, intra-pessoal, e finalmente inteligência emocional.
Cada um de nós já nasce com uma mais desenvolvida do que as outras, aquilo a que as pessoas antigamente chamavam de inclinação. Pessoalmente eu considero as três últimas as mais importantes para uma vida feliz.
A inteligência inter-pessoal, é a que está relacionada com a maneira como nos relacionamos com uma ou mais pessoas,
Intra pessoal é a que está relacionada com a nossa pessoa, o conhecimento que temos de nós, das nossas virtudes e dos nossos defeitos.
a Emocional é aquela que gere as nossas emoções, o nosso autocontrole, e a empatia.
Estas como todas as outras podem ser desenvolvidas, com a nossa persistência e o nosso esforço.
O facto da sua amiga reconhecer o problema é meio caminho andado para a resolução do mesmo. A arma ela tem, só precisa de aprender a usá-la.
O mundo seria bem melhor se toda a gente tivesse consciência da pessoa que é, e lutasse para desenvolver aquilo que tem de melhor em vez de achar que ela está correta e os outros estão todos errados.
Abraço e bom domingo.
Que linda leitura e que bom quando vemos pessoas ,ou até nós mesmos,decididos a mudar pra melhor ou algo que não está nos fazendo bem levar adiante. Gostei e que linda a música escolhida:Luzes da Ribalta! Ótimo INVERNO pra nós todos(até agora está lindo e quentinho...)beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirGostei do texto:))
ResponderExcluirPasso, desejando um óptimo Domingo.
Bjos
Vale, estimada Tais, aquel refrán:
ResponderExcluir"Nada sacamos con llorar sobre la leche derramada".
Más vale mentalizarnos para cambiar actitudes.
Un beso.
Oi Tais, nos dias atuais seu texto é necessário e claro, adorei!
ResponderExcluirToda mudança só acontece com a coragem de assumir que algo não está bom, não é correto. O orgulho é um grande empecilho para isso, não mudamos aquilo que não admitimos.
Abraço, bom domingo!
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirÉ sempre um prazer ler as suas reflexões.
Sobre este tema como é bom reconhecermos que não estamos agindo bem tentando modificar o que vai mal.
É pena que há muita gente que, infelizmente, não vê isso tantas vezes por orgulho, como diz Dalva e inunda os outros com suas lamurias e despropósitos o que é mau para uns e outros.
Um beijinho,
Ailime
Reconhecer já é meio caminho andado.
ResponderExcluirPor vezes é preciso mudar algo para mantermos o nosso próprio equilibrio.
Gpstei do texto.
beijinhos para a Tais e para sua amiga
bom dmingo
:)
Boa tarde de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirQue video musical belíssimo!
O tema do post e de extrema inteligência emocional. Nosso QE precisa estar bem afinadinho.
Gostei de tudo que li, minha amiga.
Você é fera para escolher o que posta.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
uma bela crónica, Tais,
ResponderExcluirmas como comentar palavras e sentimentos tão delicados?
apenas me ocorre o lugar comum, em jeito de proclamação para uso próprio, ou seja, "mudar alguma coisa para que o essencial permaneça"
beijo, amiga
Tais,
ResponderExcluiraltamente oportuna e atemporal em tuas reflexões que encontram eco certo e sabido.Quando conseguimos ter clareza dos descompassos praticados na onda das emoções e revemos isto com amadurecimento bastante para mudar-se a maneira de agirmos, enfim reiniciamos uma versão melhor de nós mesmas.
Bjinhus e ótima semana.
Calu
Oi Tais! Essa experiencia creio eu , é de todos nós. Quantas coisas acontecem e ficamos remoendo até cansar a alma. Seguir em frente não tão fácil assim e a pessoa tem, que enfrentar uma luta interna muito grande, para conseguir. Só de ter coragem de desabafar e´um excelente ponto de partida. Um grande beijo. Feliz semana.
ResponderExcluirO primeiro passo, absolutamente essencial, para ultrapassar a ansiedade, é reconhecer que se tem esse problema.
ResponderExcluirBeijo, boa semana
Tais se pensarmos, realente, que hoje já é futuro, é mister que sempre estejamos sempre prontos a mudar. Demais os tempos são outros, as novas tecnologias exigem mudanças, para melhor ainda que nas mentalidades.
ResponderExcluirbjs
¡Ay, esos desajustes! Tais, no solemos darnos cuenta de que cuando saltamos continuamente por un determinado motivo es que algo emocional no va bien. La rutina, la prisa, ciertos detalles que siempre nos molestan...
ResponderExcluirMuy buena la reflexión de que parar y revisar el motor no sólo es bueno para los coches... Un beso.
Uma crónica excelente, minha Amiga Taís! Realmente temos que estar atentos às nossas fragilidades para podermos ter mão nelas…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Bom dia amiga Taís.
ResponderExcluirSim,precisamos fazer um retrocesso para sentirmos o quanto agora estamos diferentes,e com a idade tudo muda,não temos mais a devida paciência,ficamos frágeis e para a nossa saúde não é bom.
A ansiedade é dominante e temos que controlá-la.
Amei o texto.
Bjs e uma ótima semana.
Carmen Lúcia.
Demasiadas veces reaccionamos de forma instintiva sin pensar y luego en frío nos pesa esa reacción que tomamos.
ResponderExcluirSaludos.
pois mas por vezes sabe bem chorar o passado sim se fore uma pessoa que nos marcou mt este post esta mt bem escrito bjs
ResponderExcluirBem interessante esta partilha e eu concordo em absoluto!!! Bj
ResponderExcluirAmiga Taís
ResponderExcluirBela crónica. Nunca é demais falarmos de sentimentos e emoções e a forma como lidamos com eles, cada um de nós com a sua maneira de ser. O ideal seria realmente termos a consciência de quando extravasamos e tentarmos corrigir-nos.
Bjs
Olinda
OI TAÍS!
ResponderExcluirESTOU ESCREVENDO E OUVINDO ENCANTADA AMIGA, "PARA QUE CHORAR O QUE PASSOU", SE JÁ PASSOU,PARA QUE CHORAR.
QUE BOM TERES AVISADO TUA AMIGA QUE ESCREVERIAS ESTA CRÔNICA, TOMARA QUE SIRVA PARA QUE DAQUI ELA TIRE FORÇAS PARA A NOVA CAMINHADA QUE SE PROPÕE..
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.bcr/
Sabe Tais,
ResponderExcluirLi seu texto assim que foi publicado,
não comentei logo por gostar de refletir
um pouco dependendo do assunto.
Nós Seres Humanos preciso estar em
constante avaliação, pois ainda que vivamos
na mesma casa, com as mesmas pessoas, sob nosso
conforto e saúde; precisamos entender que mudamos
a cada dia um cadinho. Eu nos comparo a cidade
de Atafona em Campos dos Goitacases no RJ,
você deve saber que é um lugar que vive um fenômeno
da natureza que muda constantemente o visual
do lugar. A areia toma tudo lentamente.
Eu faço questão de ir lá uma vez por ano
para refletir sobre minha vida.
Adorei seu texto.
Bjins e feliz semana
CatiahoAlc.
processo
Um belo texto, Taís, como vem sendo habitual. Gostei, particularmente, da expressão "acumuladores de infelicidade". E é mesmo isso o que nós somos, nesta nossa caminhada insana, na busca da felicidade sempre sonhada mas praticamente impossível.
ResponderExcluirAinda hoje escrevi sobre a transcendência existencial, de acordo com o génio de Martin Heidegger. Ainda que nos transcendamos, na superação do nosso próprio ser, dada a precedência do mundo, todos os meandros possíveis se encontram previamente armadilhados.
Psicanaliticamente, e colocando a problemática em termos de continente e conteúdo (Rupert Bion), só em termos ideais seria possível que, no espectro vivencial do quotidiano (familiar, social ou comunitário), pudessem surgir, sempre que necessário, os continentes adequados e disposto a alojar os nossos conteúdos clivados - como quando refere a amiga que a abordou.
Um abraço.
Taís:
ResponderExcluirdeshacernos de las cosas es bastante fácil (y necesario), pero desprendernos de las ideas tóxicas es más complicado.
Abraços e ótima semana.
Esta tua crónica, creio servir a todos os que por aqui passam, Tais. Quem não esteve já no lugar da tua amiga? Quem não parou para pensar e disse " basta, Isto não pode continuar! " ? Toda a gente, querida Amiga! Com o passar do tempo, vamos tomando mais consciência de que somos imperfeitos, de que a vida nem sempre é bela e que os problemas são normais na nossa caminhada: a capacidade de aceitação vai sendo maior e em vez de dizermos, TENHO QUE MUDAR , encolhemos os ombros, sorrimos e pensamos" se não mudei até agora, o melhor é aceitar que sou assim " . Claro que cada caso é diferente e eu, ao dizer isto, estou a pensar em mim, na maneira como tenho controlado as minhas emoções até
ResponderExcluirchegar aqui. Tenho tentado mudar certos comportamentos, certas atitudes e, se em alguns casos consegui, noutros não e, portanto achei melhor acabar com essa tentativa e aceitar-me do jeitinho que sou, uma alma inquieta e bastante ansiosa, que pensa demasiado e " sofre antes do tempo " ; é esta a minha essência e essa não muda; pequenos detalhes consegui modificar, mas o essencial vai morrer comigo, como se costuma dizer. E agora, para desanuviar um pouco esta tristeza que se nota no teu tenho e também nas minhas tentativas frstradas de mudança , vou-te contar mais uma frustração que me deixa bastante irritada, porque é uma promessa que faço há anos a mim mesma, muito fácil de cumprir e que eu, simplesmente ,não consigo. Sempre estive matriculada em ginásio para fazer exercicio físico, enquanto morei no Brasil e depois aqui em Portugal. Aí eu tinha de pegar o carro, mas aqui, tenho só de atravessar a rua e portanto já ia vestida a preceito; nunca consegui ser assidua e , qualquer coisinha era motivo para faltar; um dia, aqui em Portugal disse a mim mesma: " Emilia, deixa de ser tola; tens tantos parques aqui na cidade e não optas por caminhadas porquê? " Resolução tomada! Vou mudar! Vou deixar de ser preguiçosa! Comprei o equipamento, um ténis apropriado e um agasalho para os dias frios. Cumpri a promessa, Tais? Claro que não! A assiduidade continuou a mesma, as desculpas também e o equipamento, o coitado já está velho, pois tem sido usado, muito para outras tarefas e pouco para as ditas caminhadas. Até a Beatriz é usada como desculpa, pode? Não tem emenda esta tua amiga! O que vale é que nunca te prometi escrever pouco, porque aí já seria uma outra falha minha. Bem...mas não penses com tudo isto que sou uma pessoa sem palavra, antes pelo contrário, sou muito cumpridora, mas há certas coisas que não mudam em mim, por mais que tente. Vamos lá ver se, agora no verão caminho à beira-mar. Um short e camiseta bastam! Não prometo! Depois conto-te. Um beijinho, querida Tais e espero que a tua amiga esteja melhor e que tenha conseguido os seus intentos. Parabéns pela crónica, como sempre, muito bem escrita.Beijinhos
Emilia
Corriginho...no teu texto
ResponderExcluirfrustradas
Bjo
Emilia
Emília, rsss rindo aqui, amiga, minhas promessas de exercícios também foram água abaixo, eu fazia esporte, esse sim tomou conta de mim por muitos anos, mas academia já tentei e não aguentei o ambiente, o compromisso do ir e vir. Não fez minha cabeça, e saí sem culpas. Compra uma esteira!
ExcluirJá cheguei ao estágio de não me culpar, se eu não prejudicar ninguém, sigo reto. Isso cuido muito. Mas não me sacrifico mais com coisas que não fazem parte do meu mundo. Prezo o que gosto e ponto final. Assim mesmo, anti-sofrimento. A culpa é uma das piores coisas rondando nossas cabeças. Nesse quesito de 'abraçar culpas', me livro cada dia mais.
Beijinho, não me prometas escrever pouco se gostas de escrever muito! Eu adoro.
Esteira? Amiga, isso não tive, mas, biciclete, step e um outro aparelho para vários exercícios já me ocuparam bastante o meu apartamento; resultado, despachei tudo, pois não aguento ficar e fazer exercicio com o olhar fixo na parede; quando penso que me exercitei meia hora, passaram só cinco minutos. Tinha que fazer como o meu irmão que tem uma tv em frente da esteira e caminha enquanto assiste um jogo de futebol; ainda haveria outra hipótese que é muito chic, arranjar um personal trainer e depois falar para as amigas, " o meu personal isto, o meu personal aquilo "; já viste que chiquesa? ( será que se escreve assim?) Bem, Amiga, fiquei contente por saber que há mais gente como eu e , sabes, também acho que o sofrimento só mesmo aquele que a vida nos der. Procurar outros para quê? Beijinhos e obrigada pela resposta
ExcluirEmilia
Mas não é nada fácil ter "atitudes calibradas". Quase ninguém as tem, pelo menos a título permanente.
ResponderExcluirGostei da sua crónica, faz-nos pensar.
Taís, tenha um bom fim de semana.
Beijo.
Excelente crônica! Eu costumo dizer que tenho um maleiro e lá tranco as mágoas, mas tem fatos como o passamento de alguém amado que não consigo trancar no maleiro! Agora perdoar sempre perdoo é só o tempo de absorver o que aconteceu, amei tua crônica!
ResponderExcluirFinalmente, dando para passar por aqui, depois de uma série de dias, super ocupados, ao longo desta semana...
ResponderExcluirPois, então mudanças... interiores... tenho sempre alguma dificuldade, em crer que alguém mude a sua essência... mas a necessidade de mudar, quando conscientemente interiorizada, por um motivo bem reconhecido pelo próprio... é possível, sim... se bem que hoje em dia, a vida tão corrida, e desafiante, em que somos postos perante situações que às vezes julgaríamos impossíveis, de tão descabidas... nos comece às vezes, a deixar com os nervos nas estribeiras... e capazes de matar cachorro a grito!... :-))
Gostei imenso da sua crónica, Tais... que me fez pensar... se eu tivesse que mudar algo em mim... é que eu nem cor de cabelo, nem penteado gosto de mudar... :-D Mas sendo Gémeos de signo... o antagonismo interior, convive lindamente em mim... pelo que da calmaria, à ebulição... é uma questão de circunstâncias e motivos... :-))
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Como sempre uma excelente crónica, minha amiga Tais. Às vezes é difícil lidarmos com as nossas próprias emoções. Reconhecer isso é um caminho para aprendermos a fazê-lo.
ResponderExcluirUm bom fim de semana.
Um beijo.
Gostei muito, pontuou de forma precisa o quanto a percepção da necessidade de mudanças e suas consequências são benéficas. Em meu post de hoje abordo por experiência pessoal o quanto o renovar expande a qualidade de vida. bjs
ResponderExcluirMais do que uma cronica, uma generosa partilha de proceder-se em nome de uma vida mais leve e com sentido. Maravilha Taís este encontro com belos frutos do comportamento humano. O acumulo de tranqueiras em nós, tem um efeito desastroso. Fisicamente sabemos que as ações implicam em reações e quando estas não se equilibram os efeitos são drásticos.
ResponderExcluirUm bom fim de noite amiga e que a semana seja leve e alegre.
Beijo de paz amiga.
Magnifica crónica. Não é fácil mudarmos as nossas atitudes e sentimentos que muitas vezes, já estão enraízados no tempo, mas é realmente importante fazermos uma análise interior e tentarmos modificar, o que em nós está menos bem.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Muchas gracias por tu amable visita.
ResponderExcluirUn placer llegar hasta aquí y leer tus letras tan buenas y reflexivas.
Un abrazo.
Boa tarde, Taís
ResponderExcluirChego muito atrasada, mas vim.E vim para lhe agradecer a sua visita e dizer que gostei imenso do seu blog.
O texto de hoje é uma homenagem a quem é corajoso e resolve mudar de vida, para melhor. Apreciei muito as considerações que teceu a este respeito e fico grata pelas dicas que daqui levo: nunca é tarde para nos corrigirmos.Obrigada.
Um beijinho
Beatriz
Desde que cumpro rigorosamente o lema «não chores sobre leite derramado», reduzi abragentemente os 'padecimentos' inúteis.
ResponderExcluirÉ preciso uma boa disciplina mental. A razão impor-se sobre a emoção. Só assim nos livramos de carpir durante uma vida algo que não correu bem.
Òtima crónica. Gostei de refletir sobre este tema.
Dias bons, sem traumas, nem desgostos... Sorrssssss...
O meu abraço, Amiga.
~~~
Oi Taís,
ResponderExcluirEu tenho de tudo eu jogaria tudo fora se não tivesse dores, É difícil fingir felicidade para um filho.
Taís, adoro essa música.
Beijos no coração
Lua Singular
Tais,
ResponderExcluirRespondi seu comentário também no meu blog.
Beijos
Lua Singular
Oi, Tais, boa noite!!
ResponderExcluirTratar com o sentimento nunca foi fácil. Pessoas que chegam à condição de "de bem com a vida", ou seja, em paz com elas mesmas e felizes, são raras, infelizmente. O entendimento das realidades da vida, o profundo conhecimento de si mesma, o trato com as pessoas (em todo e qualquer grau de importância) e as decisões de responder a isso tudo parece ser o caminho. Por exemplo, as decisões de não adiar resposta, de não empurrar com a barriga, de não sofrer com ações alheias são sempre muito bem vindas no caminho da paz interior.
Sua amiga resolveu enfrentar-se, mudar pensamento e comportamento, e isso é um excelente sinal, como você colocou esplendidamente. Mas é um primeiro passo. É preciso caminhar nessa direção, resolutamente! Alguma coisa já será diferente na primeira esquina e, a cada passo, a cada quarteirão, ela se sentirá mais recompensada do que decidiu.
Um abraço, cara amiga!!!
Saudades daqui!
Querida amiga, tardei... mas aqui cheguei!
ResponderExcluirAmei esta crónica. Porque também eu já disse "Eu vou mudar... preciso mudar!" e sei o quanto é difícil "calibrar" atitudes enraizadas. Consegui mudar? Continuo caminhando em direcção à Luz. "Para que chorar o que passou...".
Bora lá, encontrar "um pedacinho do céu".
Beijo, cheiiiinho de saudades.
Querida Amiga, Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirA vida é assim, mesmo.
É necessário ficarmos atentos às coisas que se
passam ao nosso redor, para que sejam evitadas
surpresas desagradáveis.
Baixar a guarda, nunca...
Parabéns pelo texto, e obrigado pela linda música.
Um fraternal abraço e uma ótima semana !
Sinval.
Me alegra mucho que una persona quiera cambiar a mejor.
ResponderExcluirComo psicóloga que soy, me encanta oír:
"tenho de mudar minha maneira de reagir"
Creo que todos nosotros somos personas en proceso de
aprendizaje y transformación a lo largo de nuestra vida.
Hasta el último momento.
Felicitaciones a tu amiga.
Beijos
Completa sabedoria aqui, minha querida Taía, tem meu pleno acordo: "... com o passar dos anos vamos acumulando não só coisas materiais, tranqueiras inúteis, como também acumulamos sentimentos que vão nos destruindo, são mágoas, ingratidões, decepções, são dores que nos desestabilizam muito. É um atraso, um desperdício de saúde que fazemos a nós mesmos. Viramos acumuladores de infelicidade."
ResponderExcluirPorém, por vezes, é preciso um ato de coragem, para limpar, purificar.
A Taís toca num ponto fundamental das pessoas: os sentimentos. Saber lidar com eles é muito complicado, tanto mais quanto maior é a vergonha em aceitar que eles não são bons nem maus. Ninguém pode ser discriminado, criticado, pelos sentimentos que tem. Importa é o comportamento, os actos que se praticam.
ResponderExcluirBj.