Di Cavalcanti - 5 Moças de Guaratinguetá - 1930 |
__ Tais Luso de Carvalho __
Serei um filtro para inúmeras notícias diárias que jorram de tudo que é lado. E tudo vira um caldeirão no limite da explosão. São coisas preocupantes e estressam se assistidas com intensidade. Volta e meia penso nas bobagens que cometemos e no tempo gasto enfrentando discussões para defender nossas ideias (que são válidas), mas que, na verdade, não nos tem levado a lugar nenhum, e sim a um distanciamento dos amigos e parentes.
Não é válido estrebuchar-nos em defesa daqueles que, na verdade, pouco ligam para o povo. É um cansaço inútil. Quando se discute com paixão, a emoção aflora e a razão fica turva. Prevalece o que é desgastante: a teimosia, a raiva, a burrice. As palavras são perigosas! Há medidas para elas, mas nem sempre são observados seus limites.
Política e Futebol são atividades que transmitem emoção, por isso os ânimos se alteram tanto. É impossível sair de discussões acaloradas sem alguma lesão na alma. Nas discussões misturam-se os egos e imperam as vaidades. E está visto que tudo isso é nitroglicerina pura.
É deplorável a imoralidade, a falta de ética, a corrupção nas coisas que deveriam ser tratadas com seriedade. Discutir com gente extremista é pedir para se enfartar todo. Penso que não ganharemos nada na imposição de ideias, em querer convencer o outro. Se nosso voto nada resolveu, certamente há os espaços e horas certas para nossas manifestações. A união é mais forte.
Há alguns anos me posicionei sobre o armamento ou desarmamento no país. Fui pouco habilidosa, melhor teria sido se eu tivesse deixado a criatura espernear com suas contundentes e profundas ideias.
Mas todos nós temos o hábito de manifestar nossa opinião com afinco. Também não me eximo de culpa em ter aceito uns papos esquizofrênicos. Hoje não mais.
Observarei, sim, os debates dos nossos políticos na CPI sobre a pandemia em nosso país. Nem começou, mas o banzé já é grande! Foram eleitos para um compromisso moral e colocar ideias concretas para surtir algum efeito em prol da sociedade. Mas está difícil. E como!
Oxalá um dia em que as coisas modifiquem nas futuras Gerações! Que façam, que cantem, que plantem as maiores promessas de um mundo mais fraterno. E que tenha uma Justiça eficaz. No momento é só olhar o que o homem é capaz de fazer com sua própria espécie, em pleno século 21.
Somos parte das Gerações Informatizadas, que exploram o espaço, que vão à Lua, à Marte; que criaram o computador e um milhão de coisas fantásticas; dirão que fomos a civilização dos homens e mulheres malhados, lindos, perfumados e limpinhos. Mas dirão, também, que continuamos primitivos, cruéis e corruptos. Quesito que não evoluímos quase nada.
Seremos admirados, mas com ressalvas. Não imagino o que a humanidade dirá de nós num futuro distante! Mas a História se encarregará da verdade.
Que bom esse assunto.
ResponderExcluirRealmente, não vale a pena discutir politica, religião e futebol...
Hoje tuuuuuuuudo á rolo e mimimi...
E, de jeito algum, esse tempo perdido com isso, nos acrescente.
Aliás, só nos tira: amigos, bom humor, paciência,etc...
beijos, tudo de bom,chica
"Prevalece o que é desgastante: a teimosia, a raiva, a burrice."
ResponderExcluirBoa noite serena, querida amiga Taís!
Mais uma crônica excelente.
Você abarca assuntos que já sabemos de antemão que são polêmicos, entretanto toda sua exposição pode, perfeitamente, alcançar assuntos mais corriqueiros.
Também não estou disposta a enfartar para ter razão, não vale a pena mesmo.
"Deixa que digam, que pensem que falem"...
A lesão na alma não cicatriza.
Adorei o parágrafo abaixo:
"Que façam, que cantem, que plantem as maiores promessas de um mundo mais fraterno. E que tenha uma Justiça eficaz."
Com muito pesar, concordo com seu parecer:
" primitivos, cruéis e corruptos."
Cria que a Pandemia fosse nos transformar...
Que não queiramos ser donos da razão!
Posicionar-se sim, impor, jamais!
Que seus dias sejam abençoados!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Oi Taís
ResponderExcluirAdorei a sua crônica.
Em época de pandemia todo mundo tem razão. Só saio para ir ao médico e dentista.
Eles são grandes que se entendam!!!
Política é um nojo.
Por que será?
Beijos
Lua Singular
Taís:
ResponderExcluiraquí en España también se vive un clima de crispación. O por lo menos, esa es la sensación. Los políticos se insultan, los tertulianos se insultan. Todo es insulto y no hay lugar para una conversación serena. Pero lo triste es que la gente pide ese triste espectáculo.
Las generaciones futuras nos verán como unos primitivos, como nosotros pensamos que las generaciones anteriores eran primitivas...
Muitos abraços.
olá Taís, o bom filho à casa torna. Depois do face derrubar 2 perfis meus voltei à boa e velha blogosfera. Gostei tanto do teu texto mas não tem opção de compartilhar. O face anda insuportável com a dicotomia política criada por interesses mesmo. Não entrei nesta roubada. Marquei meu retorno com um novo blog que te convido a visitar e seguir,bjs
ResponderExcluirhttps://mulheresquecorremcomsapos.blogspot.com/
Querida amiga Tais, que saudade de você!
ResponderExcluirPois é mimha amiga, discutir política, religião e futebol só dá encrenca e exaustão, eu sou pisciana com todas as características que acho boas, não discuto nada, pois amo minha paz, fico na minha, digo o que penso de forma que nem sequer provoque os ânimos que já eram ruins e agora bem piores, tens toda a razão em sua expressão, concordo plenamente.
Abraços bem apertados, querida amiga!
Berrar nunca resolveu nada.
ResponderExcluirConversar, saber falar e ouvir.
Isso sim é diálogo.
Berro é monólogo.
Bjs, bfds
Cuanta razón Tais en la exposición que haces en esta entrada. Creo que la mayoría de las personas cambiamos el carácter cuando entramos en discusión por cualquier tema, y sobre todo por los políticos que prometen mucho y se queda en nada pues solo les interesa posicionarse a la cabeza, y luego con el pueblo no cumplen.
ResponderExcluirUn abrazo y buen fin de semana.
Cuanta razón Tais en la exposición que haces en esta entrada. Creo que la mayoría de las personas cambiamos el carácter cuando entramos en discusión por cualquier tema, y sobre todo por los políticos que prometen mucho y se queda en nada pues solo les interesa posicionarse a la cabeza, y luego con el pueblo no cumplen.
ResponderExcluirUn abrazo y buen fin de semana.
Bom dia Taís.
ResponderExcluirSeu texto é a nossa realidade,
aliás a realidade do mundo.
Aprendo faz um tempo a somente
falar através da minha poesia,
as lêem uns entendem e outros fazem
que entendem. Mesmo em casa euexercito
o observar. Mais jovem comentio erro de
me anular para o bem de todos,
há 15 anos aos poucos fui exercitanto
o ouvir com o agir , dei uns gritos
nos 1ºs 3 anos e vi que não é o
eficaz, então calada passei a gritas
em atitudes. Mas nos último ano e 1 mês
nem agir há como. Vejos pessoas erpereando
a favor e contra o governo, vejo gente
brigando pelo direito de ir a igreja
e pela afirmação de não vacinar-se.
Eu disse vejo porque lembra que criei
um espaço no jardim para meu marido
se exercitar e ficar ao ar livre nos tempos
de reclusão imposta? Pois bem, ali ele
tem um convívio com os que passam
e com um senhor que vende legumes
no próprio carro, eu que no jardim só vou
cuidar bem cedo ou aos sábados e domingos
olha da janela da sala e vejo e ouço
a realidade lá fora.Não vejo jormais
na elevsão ou leio noticia na
Internet,mas sou muito bem informada.
Só que calada e agir como? se estamos
limitados em nosso ir e vir?
Obrigada por ser essa voz que
fala conosco Taís, saiba que
é de valor inestimável.
Bjins de gratidão e afeto.
CatiahoAlc.
Um texto do que gostei e co que me identifico. Tem tuda a ração e sabe
ResponderExcluirexpresala com valentía e convencimento.
Sempre gosto de ler suas refleções, querida Tais. Hoje, Dia do Livro, para a gente que acredita em dias D, nada melhor que ler as opiniãos das amigas e amigos dos blogs. Uma sugerençia de Catiaho, levoume a ler iste seu texto.
Abraço e boa fin de semana.
Llevas razón amiga Tais en tu texto. Los años te enseñan a que ciertas discusiones no merecen la pena, el tiempo coloca a cada uno en su sitio. Mucha gente joven está confundida o lo que es lo mismo, la confunden a posta, algún día puede que, despierten del letargo en que están inmersos.
ResponderExcluirUn abrazo y buen fin de semana.
Olá Taís,
ResponderExcluirTudo o que disse está correcto! Escreve sempre com tanto bom senso!
Realmente não vale a pena o desgaste da nossas energias com discussões, defender um político como se ele fosse um herói, tentar convencer o outro que estamos certos, que o nosso ponto de vista é melhor que o outro!
Que o futuro se encarregue da verdade!
Beijinhos!
Elogio e aplaudo o seu texto, Taís
ResponderExcluirDiante de tanta desonestidade na política prefiro me calar.
Um beijinho carinhoso
Verena.
Estoy de acuerdo con todo que nos expones en tu relato hay cosas que mejor no discutir, porque siempre hay gente que tienen la verdad absoluta y no les hagas ver lo contrario.
ResponderExcluirSaludos.
Excelente texto, Tais! Acho que todos estão exaustos disso tudo, mas se nos calarmos continuarão a desmontar o país, nossa saúde, cultura, educação, meio ambiente, ciência...Nem senso teremos...
ResponderExcluirNem tenho discutido muito, posto uma ou outra coisa, por puro cansaço.
Não querem ouvir argumentos, não há razão que faça alguém mudar de opinião quando ela está disposta a creditar cegamente em seu ídolo. Os ratos fazem a festa.
Estou completamente descrente, é como se o Dr Abobrinha tivesse finalmente conquistado o "castelo" e destruído...Só que não é o castelo Ratimbum. Hoje, muitos já torcem para os vilões.
Abração, bom final de semana!
Um ótimo texto com muita realidade sobre os embates que são desnecessários, pois não se chega a um bom termo. Não consigo vislumbrar como seremos pensados no futuro. Tantas proezas e tantas hipocrisias. Vamos seguindo persistindo no que acreditamos e no que nos faz bem. Bom final de semana. bjs
ResponderExcluirOi Taís, minha mãe passou pela pandemia da tuberculose, internada e com muitos filhos foi dando um para cada família.
ResponderExcluirPouco contato tive com meus pais. Minha mãe foi internada aqui no Estado de São Paulo.
Essa doença não tinha cura, eu fui parar na casa da minha tia ,irmã da minha mãe. Ele marido dela correu para me abraçar, apertei tanto o seu pescoço de amor. Ela só veio nos ver e perguntou: já jantaram? meu pai respondeu; sim e corri e dei um abraço no meu tio, ele foi me enrolando e disse: vamos passear. Minha tia não quis ir.
Fomos a um restaurante e comemos pra semana.KK.Tinha 5 anos, meu tio me pegou no colo até chegar na esquina da casa.
Fui e sou feliz.
Casei-me novamente e a festa e igreja foram lindas. Igreja lotada.
Beijos
Lua Singular
Mais uma crónica excelente, que concordo na íntegra, amiga Táis.
ResponderExcluirO que mais me assusta, é o futuro das nossas crianças, não tenho netos, mas penso nesta futura geração com muita tristeza.
Que herança vão receber ? Uma natureza completamente desgastada, uma sociedade injusta e díspar, uma falta de solidariedade e pior, uma solidão enorme entre a humanidade.
Aqui nos blogues, felizmente sempre encontro, partilhas destas, que me dão alento para continuar e tentar acreditar, que ainda possa haver uma réstia de esperança.
Um grande beijinho
Fê
Às vezes, tudo que gostaria de dizer é "certíssima". Não há retoque... Mas... falta-nos muita educação ainda, Taís. Não é educação de berço. Na hora de votar falta-nos discernimento, conhecimento, informação e tanto mais. Mal lemos, mal ouvimos, mal votamos. E depois passamos vergonha e ouvimos mentiras para descobrirmos que qualquer outro seria melhor do que Pinóquio escolhido... E torcemos para que a "desgraça" não seja maior porque os empoderados têm tentações bem maiores... Êpa!
ResponderExcluirGenerosa, Taís, cuide-se! Cuide também do Pedro. De toda a família...
Um bom final de semana,
Um beijo,
Mais uma crónica cheia de lucidez, minha Amiga Taís. Há coisas que não valem a oena entrarmos na discussão por elas porque não tolerância com a opinião dos outros. Sem contar que há pessoas que só se ouvem a si próprias. Tenho esperança que venha uma nova geração mais consciente e capaz. Não vamos desesperar.
ResponderExcluirCuide-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
En estos tiempos que corren, hablar de política, religión, u otros temas parecidos, se convierte en una batalla campal a los pocos minutos.
ResponderExcluirNo sabemos dialogar y contrastar opiniones, sin dejarnos llevar del apasionamiento. Entonces la razón no pinta nada y es difícil conversar.
últimamente procuro no sacar estos temas en mis conversaciones familiares o de amigos.
No merece la pena.
Saludos.
Querida Taís, sinto em si um enorme cansaço, o que é uma saudável reação, na medida em que a vossa situação conjuntural é extremamente pesada...
ResponderExcluirNão acredito que se omita em casos fundamentais... Tudo passa e quando se chega ao fundo do poço, só há um caminho -- a subida.
Nunca imaginei a encontrar assim: tão descrente e tão desmotivada...
Cuide-se muito, querida amiga e descanse o mais que puder.
Uma semana repousante e boa. Abraços
~~~~~~
Vai passar, amiga, junto a essa pandemia levada aos extremos, há um desentendimento político nas mais diversas esferas, mas espero por dias melhores, sim, eu e milhões de brasileiros! Nossas gerações não tinham, ainda, passado por tamanha prova, tantas mortes e sofrimento juntam-se às dores do mundo.
ExcluirObrigada, querida.
Oi Taís
ResponderExcluirAcho a sua descrença junta-se a outras de milhares de pessoas que olham o futuro e não um gotícula sequer de esperanças que a situação mude para melhor
Vamos em frente sem o desgaste emocional de questões que estão acima das nossas possibilidades de resolução. Estamos num vácuo e até então não descobrimos a saída
Cuide-se minha querida
Beijinhos
Oi, Gracita! Tenho esperança, sim, mas não a curto prazo, isso acho que poucos têm, pois não sabemos ainda o fim disso tudo. O que entristece é que muita gente ainda irá morrer, e você diz muito bem:
Excluir"Estamos num vácuo e até então não descobrimos a saída". Concordo. Vivemos meio tensos...
Um beijo, querida, cuide-se também.
No es bueno creerse en posesión de la verdad.
ResponderExcluirEs mejor tratar de evitar discusiones.
La discrepancia en algunos temas, puede dar lugar a enfrentamientos.
Un gran texto, Tais.
Un fuerte abrazo.
Me has hecho reír cuando dices que hablar de política o futbol, son temas que contienen nitroglicerina.
ResponderExcluirY no te falta razón, yo añadiría un tema más: La Religión, la gente se vuelve fanática cuando toca algunos de los temas mencionados.
Las discusiones surgen cuando no se sabe escuchar y mucho menos se están respetando las ideas del otro.
Alrededor de mi mesa he reunido a muchos amigos, pero, como buena anfitriona, siempre he tratado de tener el suficiente tacto para no dejar que progrese ninguna conversación que trate de futbol, política o religión.
Te dejo un fuerte abrazo con mis cariños.
kasioles
Bom dia Tais,
ResponderExcluirMais uma excelente crónica.
Na verdade não vale a pena tentar defender nossas ideias contra os prepotentes!
Com a idade tenho aprendido a defender-me de tais pessoas ignorando os factos, mesmo que passe por ignorante.
Ter paz de espírito é nosso maior bem.
A história se encarregará de julgar os factos.
Um beijinho e uma semana com muita paz.
Ailime
Olá, amiga Tais!
ResponderExcluirMuito Obrigado, pela visita e gentil comentário no meu cantinho.
Reparo, que está atenta ao que a rodeia em todas as vertentes da sociedade. Especialmente da sociedade brasileira. E na generalidade concordo com a sua perspectiva.
Por aquilo que me é dado a conhecer pelos órgãos de comunicação social portuguesa, vai de facto ao encontro da sua visão.
Parabéns, por esta magnífica crónica!
Votos de uma excelente terça feira!
Beijinhos.
Muito linda a imagem, o texto bem escrito, meus parabéns.
ResponderExcluirArthur Claro (Instagram: @radiobagaralho)
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Como sempre uma crónica excelente.
ResponderExcluirPor sistema não costumo me envolver em discussões (politicas principalmente) que à priori vejo que não vão chegar a lado nenhum e apenas vaõ criar animosidades sem haver nenhuma contrapartida positiva.
Vivemos num mundo tão evoluído em tantas áreas, mas infelizmente o ser humano é cada vez mais individualista, valendo "tudo" para alcançar o que deseja.
Beijinhos
Oi Tais
ResponderExcluirPassando para dizer que estou sobrevivendo
Pandemia( é a segunda, a primeira foi pior).
Beijos no coração
Lua Singular
Quanta clareza de pensamento na sua crônica. Estamos vivendo um período onde a maioria está com os nervos a flor da pele, briga-se por tão pouco.
ResponderExcluirEu sempre evitei discutir determinados assuntos, justamente por existir pessoas que não sabem aceitar opinião diferente da sua.
Um abraço
Sônia
Estamos vivendo sim, querida amiga Taís, tempos confusos. Bastante confusos. É verdade que motivos não faltam, a começar pela maldita praga que coloca os nervos de qualquer um em frangalhos.
ResponderExcluirVai passar, dizem. Sim, vai, e deixar também um rastro de ninguém botar defeito.
Beijo
Querida Taís,
ResponderExcluirÉ como diz este antigo ditado popular:
“Em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão!”
Andamos bem preocupados e pensativos no como será o nosso amanhã? Sairemos fortalecidos ou alquebrados?
As novas variantes do vírus estão aí, firmes e fortes, mesmo com a “segunda agulhada” sendo dada. Mas, estas vacinas são placebos ou resolverão? Hajam máscaras e álcool em gel 70°, para caucionar nossas insatisfações e medos.
O distanciamento social (“zona de conforto”), já existia mesmo antes da pandemia... E empatia, desculpe-me dizer, é só mais uma “palavrinha da moda”, sendo repetida e pouco executada.
O trabalho “Home Office”, será uma realidade atual e futura, assim como o “Delivery” (principalmente de alimentos), os “haters da Web e negacionistas do vírus” continuarão suas absurdas e abusivas jornadas de intolerância, pois, gente assim nunca muda.
Atualmente muitos reclamam do tempo que sobra, para fazer o que não faziam quando tempo não havia para executar as tarefas do dia a dia, mas hoje, alguns tantos arrumam algo novo para deixar também de fazer, mesmo com sobra de tempo.
Beijos e cuide-se sempre!!!
Oi, Douglas, exatamente foi isso que ouvi ontem, mudaremos muito nossos hábitos e o trabalho em 'Home Office' continuará e outros virão em grande escala. Muita gente chegou à conclusão que trabalhar em casa sai muito mais em conta. Disseram que muitas consultas médicas serão online. Não gostei.
ExcluirPenso que desse vírus não nos livraremos tão cedo, as vacinas serão todos os anos, como tantas outras da gripe que tomamos, só que esse covid 19 não é coisa pra brincadeira. Suas variantes preocuparão mais. Deus queira que eu esteja errada.
As tarefas do dia? Temos todo o tempo do mundo agora, mas não consigo fazer nem a metade do que fazia. Tudo muito complicado e regado a muitos cuidados e temores.
Um beijo, meu amigo, cuide-se também.
Querida Taís
ExcluirÉ a sensação que dá, realmente. Em pleno século XXI da nossa Era continuamos com reacções quase irracionais. A tendência para a intolerância é abissal, sempre prontos para a discussão estéril, sem fim à vista.
Há temas explosivos em que muita gente não consegue, muitas vezes, controlar o mau génio. Mas também coisas menores, sem grande importância, têm o mesmo efeito, seja numa fila de super-mercado, farmácia ou em qualquer lado.
Costumamos ver maus exemplos vindos de onde menos se espera, de órgãos decisores ou outras personalidades com responsabilidades maiores na sociedade.
Cultivar a tolerância talvez seja o caminho que deveríamos prosseguir.
Ouvir, escutar o outro é fundamental.
Excelente texto para uma importante e aturada reflexão.
Beijos
Olinda
Olá Tais!
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita que fez lá no meu tacho e pelo comentário claro a sua crónica muito verdadeira eu de politica não percebo só sei que são uns ladrões...um beijinho e resto de uma boa semana.
"Palavra fora da boca
ResponderExcluirÉ pedra fora da mão
pensa primeiro a palavra
escuta teu coração"
uma quadra popular para dizer a minha amiga Tais
quanto aprecei o seu texto
beijos
Todo un placer amiga. Gracias por vuestra visita y quedaros.
ResponderExcluirUn abrazo desde Alicante-España/Brasil
Evoluímos, mas quase destruímos o planeta, estrutural e politicamente.
ResponderExcluirAbraço e saúde
que bom que voltei e acabei relendo tua postagem, tão atual, tão dolorida, tão necessária de ser exercida, está tudo muito difícil. Também já cheguei à conclusão há muito tempo da inutilidade de discussões estéreis, pois houve um movimento orquestrado para a divisão da sociedade. Fica com Deus, bjs
ResponderExcluirhttps://mulheresquecorremcomsapos.blogspot.com/
Magnífica crónica, querida Tais!!
ResponderExcluirTema sério, bem escrito, bem desenvolvido, partilho das tuas preocupações.
Sabes amiga, eu costumo dizer que já não tenho idade para “discussões inúteis”, escutar/falar sobre políticos corruptos, perder tempo com familiares, amigos, conhecidos que se acham donos da verdade. Que fique cada um com a sua ideia sobre isto, aquilo e aqueloutro, eu agora quero paz. Para me atazanar a cabeça, para me desgastar, já basta a vida.
Claro que escuto todos os dias opiniões discordantes das minhas sobre vários assuntos, mas penso, eu não vou conseguir mudar nada sozinha, então porque me desgastar escutando e argumentando? E passo a ignorar. Sabes amiga, o senhor IGNORAR é agora o meu melhor amigo.
Constato que evoluímos muito, só faltou coragem para «limpar» alguma sujeira do mundo.
Acredito que as gerações futuras estarão bem preparadas para lidar com a natureza, com a solidão, enfrentar injustiças, dissabores, políticos incompetentes, cruéis e corruptos. Gostava de voltar cá para ver!!!
Quanto ao malvado vírus… esquecemo-lo por agora.
Beijo, querida. Fica bem.
Boa tarde, minha querida Taís!
ResponderExcluirPenso que somos tão selvagens que até arrepia!
Tão triste!
Se somes seres dotados de tantos dons!
Um abracinho recheado de esperança, para uma nova geração!
Megy Maia🌺😊🌺
Essa tua excelente crônica, "Discussões Inúteis", diz bem do teu talento como cronista.
ResponderExcluirAbordas um assunto de grande relevância que certamente agradaria a muitos advogados de família, psicólogos entre outros de áreas semelhantes, que trabalham em escritórios particulares, tribunais e hospitais. Digo isso porque esses profissionais mencionados enfrentam problemas nas suas respectivas áreas quando tratam de seus clientes e verificam que suas mentes estão desajustadas em função das mais graves discussões, que, na maioria delas não trazem nada de positivo. Tais profissionais diriam que discussões inúteis devem ser evitadas, de qualquer forma, mesmo que a não aceitação da discussão possa parecer deselegante, descortês, egoísta, mal educada etc.
Certamente, uma rara inspiração da minha talentosa e preferida cronista.
Um beijinho daqui do escritório.
Mas pior que uma discussão inútil, onde cada um fica na sua, é nunca discutir coisa nenhuma. Digo isto porque se ninguém contrariar os absolutistas da verdade (deles), ficam cada vez mais convencidos da sua razão à medida que vão espalhando os seus pontos de vista.
ResponderExcluirExcelente crónica, como sempre.
Bom fim de semana, amiga Taís.
Beijo.
Como sempre uma boa crónica Taís, com os perigos das "farpas" que podem ser as nossas palavras ou as dos outros
ResponderExcluirRelativamente a
"os debates dos nossos políticos" sejam eles proferidos ou comentados
temos de ter calma para ouvir e pensar que as pessoas estão na maior parte do tempo a ganhar dinheiro com essa ocupação, ou seja procuram essencialmente a criar
polémicas para chamar a atenção
Nós não temos que fazer isso, não somos "profissionais" da coisa, então
podemos enveredar com mais facilidade para temas de amizade, de compreensão, etc
temas que nos preenchem a alma com sentimentos positivos,
bom dia por aí, muita saúde !
Olá, Tais!
ResponderExcluirUma excelente crónica minha amiga.
Compreendo perfeitamente que aí no Brazil, deve existir muito bate papo estéril e sem grande grande conteúdo.
Por aquilo que vou sabendo aqui em Portugal. Muita conversa em volta do vírus, sem que haja efetivamente um caminho correto a seguir para estancar esta pandemia.
Enfim... Esperemos que se entendam de vez.
Votos de um excelente fim de semana!
Beijinhos!
O ser humano divide-se duas faces distintas da mesma moeda, que sendo antagónicas, de forma nenhuma se articulam.
ResponderExcluirAbraço solidário.
Juvenal Nunes
Eu só sei que ser humano adquiriu capacidade da fala, junto com inteligência... para se desentender cada vez mais... é impressionante... mas bicho, está quase sempre todo na mesma sintonia, com espírito de grupo, para se defender e orientar e nem precisa falar... se isto não é inteligência emocional... ser humano, ainda é muito aprendiz mesmo... pois continua sem noção em muitas matérias...
ResponderExcluirPraticamente meio milhão de mortes por Covid... a Amazónia, passou a ser uma área poluente este ano, pela primeira vez na história do mundo, emitindo mais gases nocivos, do que purifica ar, segundo os mais recentes estudos científicos, pelo que o pulmão do mundo, já deixou de o ser... acaso seria preciso haver uma Comissão, para dar medalha de mérito a Jair? Alguém duvida, de que se conseguiria fazer melhor que isto?...
Não sei o que a humanidade dirá no futuro... no momento, tem vírus e bactérias no comando do mundo... mas quando se fizer uma retrospectiva... a humanidade só poderá afirmar, algo do género... "tínhamos tudo para ser felizes... mas nunca o conseguimos... agora estamos a pagar a factura, enquanto tentamos arranjar ar para continuar a respirar..." depois de se ter destruído quase tudo quanto é área verde!...
Gostei imenso da sua crónica, Tais, que como sempre, faz uma apurada leitura destes nossos estranhos tempos de agora...
Beijinhos!
Ana