16 de maio de 2021

LEMBRANÇAS DO TEMPO


 


                     ___Taís Luso de Carvalho___


Não sou saudosista, são apenas lembranças que vão ficando em nossas vidas, e que viram histórias do tempo.

Lembro das propagandas de “margarina”, em que as famílias sentavam ao redor da mesa, demonstrando um quadro de extrema felicidade ao passarem margarina sobre fatias de pão. E eu acreditava naquela cena feliz e me embuchava de margarina, ainda criança. Seria aquilo mesmo? Tão pouco para ser tão feliz! Mas a propaganda dizia.

Lembro bem das propagandas da massa de tomate; das enceradeiras que pareciam britadeiras de asfalto; da cera Parquetina e de mil coisas da época. Gosto de lembrar, mas não quero saber mais daquela massa de tomate com gosto de nada e da “família margarina” o qual me fartei de ver tanta maravilha numa fatia de pão.

As mulheres daquelas propagandas pareciam as mais felizes do mundo! Quem venderia “margarina” daquela forma? Quem lustraria o chão quase chorando de felicidade? Seria eu, no futuro, tão feliz quanto elas? Acho que ali me tornei uma futurista. Sim, vivo com um pezinho no futuro. Fazendo planos. Sonhando feito louca.

Lembro das propagandas de cigarros, com homens fortes e saudáveis, em cima de belos cavalos que quase voavam. Depois, um suspiro entre uma tragada e outra no cigarro e muita saúde!! Aventura maravilhosa. E nossos pais compravam gato por lebre. Foi uma época que todos buscavam a imagem e não a saúde e se entupiam de nicotina. A coisa parecia saudável! Mas eu era criança, pouco notava.

As mulheres mudavam de aparência com certa tranquilidade, os sapatos de salto eram usados com parcimônia e não se vestiam como se fossem as suas filhas gatinhas. Elas pegavam idade com dignidade, assim vi minha mãe, assim eu cresci.

Tudo são lembranças, apenas, mas o que mexe com meu sentimento de saudade é que se via gente com honradez; isso era mais regra do que exceção. Infelizmente, hoje não é bem assim

Sou o produto de minha educação e não consigo pensar diferente. Aceito as transformações e os hábitos que vão surgindo ao longo da vida, mas evoluir não significa negociar minha opinião. A moral é uma só.

Nossos hábitos mudaram, como também mudaram as formas dos anúncios comerciais, com a nova orientação da publicidade. Para mim, aquela época dos nossos pais foi um marco que não quero esquecer. Foi um tempo que vivi.



___________________//____________________








40 comentários:

  1. Olá, amiga Tais!
    É verdade. De vez em quando, nos assaltam lembranças de coisas interessantes, emblemáticos. Como os que refere na sua crónica, que o tempo e novos produtos, acabam entretanto, por ser substituídos por outros.

    Muito interessante a sua crónica.

    Votos de uma excelente semana!

    Beijinhos!

    ResponderExcluir
  2. Um juro que vivi e não me perdi Taís.
    São tantas as lembranças que nos assediam a fazer uma viagem, que sempre vem com um certo saudosismo algumas, outras queremos esquecer.
    Mas vivemos tudo isso e sobrevivemos apesar dos pesares amiga.
    Uma linda semana de boas lembranças e levezas.
    Beijo de paz.

    ResponderExcluir
  3. Essa publicidades tinham tanto de pueril quanto de atractivo.
    Bjs, boa semana

    ResponderExcluir
  4. Nem tudo que reluz é ouro. Penso que subjetividade não se negocia seja em qualquer época por mais atrativo que seja. Uma boa semana. Bjs.

    ResponderExcluir
  5. As memórias podem mudar ao longo do tempo, mas o que recordamos também nos muda. Lembro bem esse fascínio pela publicidade em que nós acreditávamos com entusiasmo. E do que tenho mais saudades é da inocência com que víamos essa coisas... Gostei muito da sua crónica, minha Amiga Taís.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

    ResponderExcluir
  6. Creo sinceramente que, fue una bonita etapa la que vivimos de juventud. Ciertos anuncios los recuerdo con nostalgia. Recuerdo que hasta los médicos aparecían fumando y haciendo publicidad de alguna determinada marca de cigarrillos. A pesar, de tanta ignorancia por aquella época, no cambio el tabaco por las drogas de hoy día. Muy a pesar de desconocer y adquirir ciertos malos hábitos nos hemos criado de una forma razonablemente buena tanto en alimentación, deporte… la calidad de vida de aquella época no la recuerdo mala, la alimentación era mucho más saludable que la que nos quieren imponer hoy día con tanto anuncio en comida americana y niños sobrecargados de peso. En fin, épocas distintas y métodos distintos pero todos ellos basados igualmente en el marketing publicitario.
    Un fuerte abrazo y buena semana amiga Tais.

    ResponderExcluir
  7. Taís, como o Toninho tuuuuuuuudo isso vivi e também não me perdi,rs... Eram tão reais as propagandas, pareciam verdades. Mas eram mentirinhas que não nos afetaram..Hoje acerditamos , agimos, compramos com NOSSA cabeça...Podem querer engambelar ..Temos as opiniões bem formadas.Ficam as saudades! Linda semana! bjs, chica

    ResponderExcluir
  8. Querida amiga Tais,
    Parabéns pela postagem!
    Exalto desde a imagem
    E tudo aquilo que diz
    O estado anímico feliz
    Que provocou tua mente
    À essa lição à gente
    Vulgar, talvez feito eu
    Que, às vezes, elegeu
    O que minh'alma é descrente.

    A paisagem campestre germânica com aquele banco e a namorada me esperando no bairro da Velha em Blumenau... E o teu relho erguido às vulgaridades!... Senti-me aos quarenta anos, de sunga, à beira da piscina para mergulhar, balançando a barriga flácida. Ah véio bobo, pensado que agradava!... Parabéns, Taís! Abraços!

    ResponderExcluir
  9. Bom dia de paz e saúde, querida amiga Taís!
    Como é bom entrar num blog assim, com janelas floridas, um banco à espera de me sentar com a amiga para uma boa prosa.
    Era eu a mocinha da cera parquetina e da enceradeira. Já não peguei o escovão...
    Todo sábado era taco brilhando. Era a única folga que tinha dos estudos.
    Gostei imenso das lembranças do nosso tempo, querida.
    Aliás, bons temos, pois não nos deixamos levar pelas propagandas. Tive um pai crítico do que não prestava e tinha conhecimento dos bromatos da vida desde aqueles tempos.
    Foi muito bom vir aqui.
    Tenha dias novos abençoados!
    Beijinhos carinhosos e fraternos

    ResponderExcluir
  10. Quanta reflexão no teu texto. As propagandas de antes e as de agora têm muita enganação, prometendo tantas coisas. Hoje, com sofisticação da tecnologia, etc e tal, mas que bom que temos meios para decidir e saber bem escolher. Não podemos ser levados pelas "ondas".
    Também gosto de lembrar dos "reclames" (era assim que chamavam lá em Recife). Boas recordações!
    A imagem é linda.
    Bjs e boa semana...

    ResponderExcluir
  11. Essas lembranças nos formaram e com as mudanças vamos percebendo que continuam vendendo ares de felicidades em suas propagandas, hoje mais com outros apelos. Entretanto são muitas ofertas e por vezes caimos na malha, rs,rs,. Vamos sobrevivendo como nos diz o amigo Toninho. Boa semana

    ResponderExcluir
  12. Felizes das pessoas que são capazes de elaborar juízos de valor acerca das suas experiências e vivências.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

    ResponderExcluir
  13. Creo que todos tenemos en nuestra memoria multitud de anuncios que marcaron nuestra niñez.

    Saludos.

    ResponderExcluir
  14. Bons valores me foram passados, na infância, pelos meus pais, Taís
    Sei o que eu quero e é difícil me deixar levar pela propaganda.
    Adorei ler a sua crônica e a imagem escolhida é linda.
    Um beijinho e o meu carinho.
    Verena.

    ResponderExcluir
  15. “O tempo é como um rio...” Gosto deste rio de lembranças. Me lembrei imediatamente do Repórter Esso e sua vinheta, “Testemunha ocular da história”. E, também, da vinheta da Radio Mayrink Veiga: “Ajudando a Brasil a prosperar a Mayrink Veiga não sai do ar”. E da vinheta do locutor esportivo José Carlos Araújo. “Sou eu”; “Voltei”. Presunçoso que sou, ainda imito o José Carlos Araújo, na Radio Inhame do Brasil, uma invenção da turma cá de casa do tempo que meninas, ainda eram meninas, rss. “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, minha amiga Taís. Em meio a essas lembranças, eu “Velhos amigos quero rever/ Vendo à noite se transformar /Numa rede que vai entre nuvens me adormecer”, é um trecho da música VOU VIVENDO de Pixinguinha.. Se não podemos mudar, aproveitemos o que ele pode nos oferecer de melhor ainda, malgré tout. E vamos vivendo, minha amiga!
    Cuide-se, minha amiga, é só um lembrete. Não é uma lembrança, rss.
    Um beijo,

    ResponderExcluir
  16. O poeta dizia que 'a alma é movida pela saudade_ pedaços de nós mesmos' que são essas lembranças ,Taís.
    Quem nunca ficou deslumbrado com a 'familia margarina'? e ela só vem a mente por causa da saudade desses tempos.
    Vez ou outra encontro ainda coisinhas guardadas como lembranças que os filhos nao reconhecem nem valorizam. estão em outra era _ é muita tecnologia .
    Gosto das memórias, Taís e de vir aqui te ler.
    Abraço forte

    ResponderExcluir
  17. Taís, me considero um pouco saudosista, gosto de lembrar, mas não para querer viver lá, se fosse possível.
    Desde sempre propagando foi o famoso: Me engane que eu gosto! Eu, como parda, cabelos crespos, pobre e gorda, nunca me vi naquelas propagandas de felicidade, com lindas bonecas à venda, bicicletas, muito menos do homem do cavalo (que sonho aquele do malboro!)
    As vezes penso que a memória de tudo ser mais bacana naqueles tempo é que era criança, não tinha a leitura de um mundo adulto e suas complicações, ou não via e percebia os comportamentos das pessoas...amava todo mundo, ou quase, rs. Só me restava rebeldia como forma de expressão.
    Posso dizer que fui feliz naqueles tempos, cresci com caráter, sempre respeitei meus pais e as pessoas, mesmo quando tive que aprender a ter reflexão e opinião nas coisas da vida.
    Hoje há sim algumas coisas que não acho legais, não me incomodam se não me tocam, outras já acho uma evolução imensa para o viver das novas gerações.
    Adorei sua crônica e as memórias que ela me trouxe, um brinde à vida e toda nossa bagagem!
    Abração!

    ResponderExcluir
  18. Vizinha / Escritora, Taís Luso !
    Quantas coisas, tambenm, tenho registras na memória.
    Minha ambição de adolescente, era a de possuir uma bicleta,
    para conquistar a liberdade. Imagina!
    O teu belo texto me fez mergulhar no passado, com muita
    emoção.
    Vivenciei tudo o que trouxeste ao texto.
    Parabéns, Amiga, uma ótima semana, com SAÚDE E ALEGRIA !
    Sinval.

    ResponderExcluir
  19. Ola Taís, a sua crónica fez-me lembrar também os meus tempos de criança. Eram outros tempos, outras realidades que nos moldaram e que ficaram guardados na nossa memória para sempre. A publicidade hoje, pode ter mais atenção em relação a questões de saúde e ambiente, mas tal como a de ontem, o focus fundamental é sempre vender os produtos e nada melhor par isso, do que transmitir ao consumidor, uma sensação de felicidade através do consumo dos seus produtos.
    Excelente crónica
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  20. Querida Taís

    Lembranças e mais lembranças vêm-me em atropelo ao ler o seu belo texto.

    Foi um tempo em que acreditávamos na publicidade. "É Boca Doce,
    é bom, é bom é, diz o avô e diz o bebééé", sinto o meu cérebro a cantarolar
    esta cantiguinha do anúncio do pudim "Boca doce".

    E à volta da publicidade do passado surgem outras recordações, da família alar-
    gada que incluía, os avós, as tias, os primos, enfim... e um sem número de
    situações de convívio. Hoje em dia sabe-se o que acontece na maior dos
    casos. Tudo separado, indo para longe, para outros países e, o pior, estando
    na mesma vila ou cidade, mas cada um no seu canto.

    Adorei a sua crónica, minha amiga. Fez-me recordar e sentir saudades :)
    Beijos
    Olinda

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Onde se lê "atropelo"
      Leia-se "tropel"
      :)

      Excluir
  21. Oi Taís,
    não segurei a gargalhada diante da "cera Parquetina" kkkkk; reconheço-a de longa data, pois era por minhas mãos que o assoalho da casa materna ficava um brilho. Tenho sim, saudades dos valores tão naturais e tão presentes nos modos e costumes da nossa meninice. Sem extremismo, mas com parcimônia, observo as afetações postuladas como modernismo a levarem de enxurrada a dignidade, a honradez , a ética, a elegância...Fica o lamento!

    Que o sol brilhe muito por aí.
    Bjosss,
    Carmen

    ResponderExcluir
  22. Olá, Taís!
    Eita, que por aqui sua crônica não ficou sozinha nas lembranças! Acho que todos os seus amigos vivenciaram o mesmo, têm estas belas lembranças vivas e querem pensar no futuro como uma coisa boa ainda de se viver.
    Eu lembro de todas estas que nos contou e principalmente da tal margarina que fazia famílias mais felizes, assim como dos cigarros tão nocivos e que não sei se os tais atores ainda estão vivos fumando o tanto que eles propagandeavam.
    Mas, a que mais gosto de lembrar são as sensações das idas às matinês com minha mãe e irmã para vermos filmes do Elvis Presley. Uia que lembrança adorável! E aquele momento antes de começar o filme em que mostravam os jogos de futebol com aquela musiquinha marcante do Canal 100 que me emociona ainda toda vez que a ouço.
    Hoje, as propagandas continuam fazendo as cabeças de muitos e apesar da beleza da computação, não me cativam tanto quanto aquelas tão simplórias e doces. Lembrei da Tonelux e Neide Aparecida que era amada por todos. kkkkkkk E lá vai tempo! Somos felizes!
    grande abraço pra você

    ResponderExcluir
  23. Querida amiga, Taís!
    Tanta verdade nas suas deliciosas palavras.
    Ri um pouquinho confesso.
    Eramos um pouco "humildes", mas eramos definitivamente felizes com pouco.
    No agora tudo é demasiado materialista e demasiado complexo.
    Mando - lhe um terno beijinho!
    MegyMaia💕💔💕

    ResponderExcluir
  24. Querida Táis,
    Penso que somos quase da mesma idade, portanto com imagens parecidas da nossa infância.
    O que lembro com mais saudade, foi antes da televisão, a telefonia. As novelas radiofónicas, os teatros, os discos pedidos.
    Imaginava um mundo cheio de magia, que a televisão retirou.
    Os anúncios também, não havia problemas de racismo, nem de machismo :)
    Se puder veja :
    https://www.youtube.com/watch?v=kIqwYJrhY3I

    A moral e o bom-senso infelizmente passou de moda. Felizmente há ainda quem a mantenha.

    Grande beijinho

    ResponderExcluir
  25. Uma crónica de outros tempos tão diferentes de hoje. Também não sou saudosista, até porque da fome e miséria penso que ninguém tem saudades.
    E era isso o que sempre sobrava à nossa mesa.
    Abraço e saúde

    ResponderExcluir
  26. A lot of memories ❤

    ResponderExcluir
  27. Olá, Tais!
    Passando por aqui, relendo esta interessante crónica, e desejar um Feliz fim de semana!

    Beijinhos!

    ResponderExcluir
  28. A publicidade evoluiu muito. E tanto evoluiu que eu até duvido da sua eficácia (eu mudo de canal por 15 minutos, que é o tempo que a enfadonha publicidade demora).
    Lembro-me do anúncio (muito bem feito) do cavaleiro com barba de uns dias (másculo) que fumava salvo erro Marlboro.
    Gostei da sua crónica, como sempre muito bem idealizada e escrita, com temas que despertam o interesse dos leitores.
    Bom fim de semana, amiga Taís.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  29. También yo soy un producto de mi educación. Mis padres me inculcaron unos valores que en la actualidad están denostados. Pero me siento orgullosa de seguir fiel a ellos.
    Estoy abierta a nuevos cambios, pero para mejor. Nunca para retroceder.
    Me ha gustado mucho tu reflexión.
    Abrazos.

    ResponderExcluir
  30. Todo ha cambiado mucho. Pero yo echo de menos aquellos felices tiempos.
    Me parece que eran más entrañables.
    Estupendo tu relato.
    Un beso.

    ResponderExcluir
  31. Olá Taís
    Obrigada pela visita,também estou te seguindo.
    Realmente deixaram saudades,hoje em dia os anúncios não tem o mesmo encanto.
    Beijos,bom final de semana!

    ResponderExcluir
  32. Olá Taís, tenho muitas lembranças boas deste tempo, era a época das fantasias, das ilusões...Até as músicas das propagandas ficaram na minha memória.
    Ótima crônica, parabéns?
    Saúde, beijinhos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Léah querida!!! Que bom ver você de volta!
      Bem-vinda aos amigos, aos blogs, às tuas crônicas que tanto gosto de ler.
      Beijinho, saudades!

      Excluir
  33. Olá Tais, gostei dista crónica e comparto totalmente a súa crítica a aquel estilo de publicidade que pretendía nos fazer mais felices, e, cómo non? vender nos o produto.
    Eu ja nem gosto dos filmes nos que se fuma. Menos aínda de margarinas. Agora uso o aceite de oliva nas torradas. Hoje estamos algo mais concenciados coa alimentaçao e miramos mais o que levamos á boca. Com tudo, se chegarmos a viver muitos mais anos, veriamos os erros que também se cometem nesta época.
    Gosto do seu lado crítico e sao temas muito interesante.
    Feliz fin de semana sem margarina!!
    Bjis

    ResponderExcluir
  34. O sentido da publicidade é fazer acreditar, juntando imagens e palavras que as pessoas "desejam" escutar. É missão que os publicitários levam muito a sério. Porém, as ambições duns não são, necessariamente, a satisfação real e total de outros.
    Os "sonhos" e lembranças perduram e misturam-se com a nossa própria Juventude e isso é que nos deixa saudades.
    Gostei do texto e do tema.


    Beijo
    SOL da Esteva

    ResponderExcluir
  35. Amei amiga!!
    Foi bom voltar ao passado. Até do som irritante da «enceradeira» bateu saudade.
    A publicidade na minha infância e adolescência era apenas radiofónica. Nada recordo.
    Beijo, fica bem.

    ResponderExcluir
  36. Boa tarde Taís,
    Uma magnífica crónica, que me fez lembrar, era eu bem criança, os produtos que lavavam a roupa mais branca!
    Acho que criei um anticorpo contra a publicidade até aos dias de hoje, embora reconhecendo que há anúncios muito bem concebidos para conquistarem o coração de quem acredita nas milagrosas receitas;))!!
    Um beijinho e saúde.
    Ailime

    ResponderExcluir
  37. Boa tarde Taís,
    Está difícil entrar meu comentário!
    Dizia eu que achei magnífica sua Crónica que me fez lembrar os anúncios dos produtos que lavavam a roupa mais branca e outros.
    Acho que ganhei um anticorpo contra a publicidade, que não deixa que interfira nos meus gostos. Aliás, acho que os bons produtos não necessitam ser publicitados.
    Mas tenho algumas saudades da minha meninice.
    Um beijinho e saúde.
    Ailime

    ResponderExcluir
  38. Tudo muda... e nós com o tempo, e suas novas modas e exigências...
    Mas não mudo com facilidade de margarina!... :-)
    Adorei a sua crónica, Tais!... Que me fez viajar no tempo por alguns anúncios bem emblemáticos... adorava os da Coca-Cola... super cativantes, especialmente os do Natal!...
    Concordo com a Ailime... hoje em dia, tendo a desconfiar de tudo o que tem um bom anúncio...
    Quando o meu pai adoeceu, e andava a fazer tratamentos em Oncologia, no hospital, havia uma lista de produtos considerados altamente perigosos... já naquela época... posso afirmar que alguns deles, continuam com anúncios bem atractivos ... até hoje... dá que pensar! Mas creio que já não se publicam listas de produtos perigosos... mas deviam... pois tenho a certeza que tais produtos não se tornaram mais "saudáveis" com o tempo!... Talvez por isso, os casos oncológicos, continuem a ser a segunda causa de morte, no nosso país... imediatamente a seguir aos do foro cardíaco...
    Beijinhos! Boa semana!
    Ana

    ResponderExcluir


Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís