24 de abril de 2022

"SE EU ME APOSENTAR, MORRO!"

 




             - Taís Luso de Carvalho

Dias atrás, escutei de uma vizinha essa pérola: Se eu me aposentar, morro! Mas que coisa mais louca isso, vizinha! Aposentadoria não é uma sentença de morte. É o início de uma nova etapa, e pode ser produtiva e muito feliz. Acomodar-se é que poderá ser uma preocupação: pegar amor às pantufas!

Enquanto alguns ficam felizes com a chegada da sua aposentadoria, outros entram em conflito: e agora… o que vou fazer? O ser humano é muito complicado: quando está trabalhando, diz estar se matando, que não vê a hora de aposentar-se; quando se aposenta reclama do que fazer. Entra em depressão e a coisa complica. Assim fica difícil.

Presumo que a aposentadoria seja uma etapa problemática na vida de muitas pessoas. É o fim de um período que foi muito produtivo, que se iniciou quando o indivíduo era jovem, saudável e idealista. Mas, não significa dependurar as chuteiras ou sentir-se inútil. Não deveria ser mais uma inquietação nos tempos atuais.

Vejo muitas pessoas caminharem pelas ruas, com o passo já travado, sem sonhos e sem perspectivas. A vida do aposentado torna-se triste quando o indivíduo fez do trabalho o centro de sua vida. Acabou uma etapa? Bola pra frente! Existem muitas atividades e uma delas é manter-se saudável.

Seria ótimo esquecermos das expressões enganosas: Melhor idade, Feliz Idade, Maravilhosa Idade... essas bobagens. Esses rótulos não servem pra nada, apenas iludem. Parece que a criatura está aos frangalhos e ganha uma medalha de consolação: Feliz Idade!! Ora, existe uma idade para sermos felizes? Por que esses rótulos?

Já viramos o século e a mentalidade não mudou muito. O mundo está cheio de aposentados que estão ótimos, a não ser que o indivíduo esteja estropiado e pedindo água pelo caminho. Mas hoje, com essa turma em academias, namorando, produzindo ou investindo no seu bem-estar? Como diz a garotada, o tio aí tá inteiro!!!

Os radicais livres – que são as toxinas nocivas à nossa saúde,  determinarão o grau e a velocidade do nosso envelhecimento. Somos diferenciados: há pessoas com setenta, oitenta anos estão muito bem, e outras com cinquenta já estão andando com  freio de mão meio puxado.

Milhares de aposentados estão trabalhando em outras atividades, justamente pela sua experiência e boa saúde.

É certo que não encontramos nos mais jovens aquela experiência que encontramos nos mais velhos. Neles encontramos disposição, saúde, sonhos, vontade de aprender e abraçar o mundo, o que é muito positivo. É bom poder ver pessoas de todas as idades trabalhando lado a lado. Ninguém tem o direito de tornar alguém incapaz ou destruí-lo, enquadrando-o num estado de ócio e de improdutividade.

A vida tem etapas: a felicidade não está em números. Está na qualidade de vida que levamos e os sonhos que queremos alcançar.



 


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39 comentários:

  1. Tenho amigos a viver essa situação.
    Agora que estão aposentados dizem que estão fartos.
    O segredo?
    Nunca parar.
    Ter sempre algo para fazer.
    Beijo, boa semana

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  2. O tempo da aposentação pode ser o início de inúmeras coisas boas se as pessoas não se acomodarem no sofá. Esta sua crónica, sábia com sempre, fala disso mesmo. Porque a felicidade "está na qualidade de vida que levamos e os sonhos que queremos alcançar".
    Uma boa semana com muita saúde, minha Amiga Taís.
    Um beijo.

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  3. Comecei a trabalhar ainda não tinha 12 anos. Aposeitei-me ( reformei-me ) com cerca de 60 anos. Nunca estive sem trabalhar. Adoro estar reformado/aposentado
    .
    Hoje, em Portugal, celebra-se o dia da liberdade … Abraço.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  4. Sempre achei estranho ouvir isso. Temos que desde novos estar preparados para a aposentadoria e ficar felizes em poder ter tempo livre pra melhor curtir. É bem verdade, que as condições dos aposentados em geral, aqueles que dependem da mirrada aposentadoria ,não é tão fácil!

    Linda seja nossa semana! beijos, tudo de bom,chica

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  5. Olá, amiga Tais!
    Crónica interessante aqui nos presenteia. Aborda um assunto sem dúvida delicado, pelo qual já passei quando me aposentei. De início, sentimos uma espécie de vazio, como se alguma coisa nos falte, e não é fácil de gerir e digerir. Mas com o tempo arranjamos uma ocupação, uma forma de ocupar esse tal vazio que a aposentação nos causa, temos mais tempo para descansar, para passear, para escrever, ler etc, etc.

    Excelente e oportuna crónica, amiga Tais.

    Hoje aqui em Portugal é feriado, faz 48 anos da revolução dos cravos!

    Votos de uma excelente semana, com muita saúde.

    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  6. Querida amiga diga à sua vizinha
    que se inscreva na "Desenhando Sonhos"
    (Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da minha freguesia)
    se ela aceitar, mando-lhe a ficha
    e ela que diga
    se quer ir a uma escola
    partilhar a sua memória
    se quer ir a um encontro
    contar um conto
    se quer dar conselhos
    a novos e velhos
    se quer visitar lugares
    que não sejam vulgares
    se quer se entreter a tricotar
    fazer renda e coisas de enfeitar
    para depois oferecer
    a quem o sr Alzheimer
    já não deixa fazer

    Mando a ficha?

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  7. É mais uma etapa na vida.
    E a cada etapa é necessário adaptação.
    Foi assim quando fomos para a escola pela primeira vez (que medo...).
    Quando começámos a trabalhar (que medo, eu não sei fazer nada...).
    Na aposentadoria fazemos o que sabemos, podemos e queremos. Por quê então o medo?
    Excelente crónica, gostei muito.
    Boa semana, amiga Taís.
    Beijo.

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  8. Temos que saber envelhecer, querida Taís.
    O importante é saber extrair o melhor dos acontecimentos. O novo sempre assusta.
    Linda semana.
    Beijinhos muitos
    Verena.

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  9. Vizinha / Escritora, Taís Luso !
    Coberta de razão, estás...
    Ao se aposentar, transforma-se num ser "conselheiro",
    com uma bagagem rica de experiências, seja lá qual haja
    sido sua atividade.
    E isto é um "tesouro". Basta saber usa-lo em outras
    ocupações.
    PARABÉNS, amiga, e uma ótima sema !
    Sinval.

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  10. Siempre lo he dicho amiga Tais, aquellos que se jubilan y no saben hacer otra cosa que levantarse para ir a trabajar, cuando se jubilan, el mundo se les viene encima. Pero es porque en su vida no han hecho otra cosa. Aparte de trabajar, se tiene que tener amor por otras cosas, un pequeño hobby, realizar aquellos viajes que tienes pendientes, disfrutar de la vida y la naturaleza, la lectura, la música, etc., etc. Desde mi jubilación, le faltan horas al día, ya que siempre intento hacer un poco de todo y a veces, le comento a mi mujer, cuando trabaja tenía más tiempo libre que ahora. Es así de simple y sencillo, siempre se debe de tener una ilusión por algo y llevarla a cabo.
    Un fuerte abrazo y te deseo una feliz y entrañable semana amiga Tais.

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  11. O importante nestes casos, e já passei por isso, é ter as ideias claras e não deixar de permanecer activo.
    Sim, num argumento que expões e muito bem, há quem entra nessa fase de não saber que fazer ao exptremo de temer a passividade, que não deve chegar. Temos que saber adaptar-nos em cada momento e não deixar que nos inunde a inactividade.
    Um forte abraço de vida, para uma longa vida.

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  12. La vida va pasando con sus diferentes etapas. Cada una de ellas tiene una ilusión.

    Hay muchas cosas que hacer para disfrutar de todo ese tiempo libre. Y, sobre todo, aprender a asumir el paso de los años.

    Muy bueno tu escrito.
    Un beso querida Tais. Feliz semana.

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  13. Boa tarde de paz, querida amiga Taís!
    Quando me aposentei, vivo tantas coisas impensáveis.
    Viajei muito fora e dentro do nosso país. Foi enriquecimento ímpar.
    Primeiro, fiz missão também pelo Brasil e foi um período fecundo demais.
    Pude caminhar sossegadamente e viver juntinho da natureza com leveza de alma.
    Dediquei-me aos artesanatos com afinco.
    Curti meus netinhos até crescidinhos...
    Fiz minha pós graduação, cursos de idiomas e outros que não tinha tempo antes.
    Pude ler muito e publicar livros.
    Cuidar do autoconhecimento e da saúde como um todo.
    Vida saudável precisa de tempo na dedicação.
    Enfim, amiga, fui elencando o tanto de benefício que recebi uma vez aposentada.
    E o melhor, não tenho mais pressa de nada, adeus correrias e pressas descabidas, amiga.
    Gosto de silêncio e paz, tenho diariamente um tempo de descanso no dia. É tão bom!
    A vida nos requer, nem precisa encher-nos de tarefas, elas vêm naturalmente e vamos fazendo eleições sadias.
    Excelente crônica!
    Tenha uma nova semana abençoada de paz!
    😘🕊️💙

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  14. Creo que detrás de la jubulación, llega una etapa nueva. Hay otra forma de aprovechar ese tiempo que de trabajo, que ahora recuperamos al pasar de trabajador a jubilados.

    Hay muchas cosas que se deján de hacer, por estar ocupadas con el trabajo. Es cuestión de pensar, que es lo que nos gista hacer y que hemos dejado de hacerlo, por estar ocupado con el trabajo.

    Besos

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  15. Muy bueno tu escrito, endosso o que diz Amalia um pouco acima da minha cabeça. E não gaguejo, nem me desencorajo a dizer-lhe que me mantenho tão produtivo quanto antes, sem esquecer a minha qualidade de vida, como sugeres. Todos os dias a aposentadoria atravessa a minha retina e chega ao meu palato. E como a degusto com sabedoria, risos!
    E a sua pena se mantém afiada, escrevendo com a leveza de sempre, e cravejando as palavras nas teclas do computador com uma vivacidade incrível, risos. É sério, apesar do riso. Texto maravilhoso!
    Beijos, minha amiga Taís!


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  16. Essa frase da vizinha contém muito exagero, mas sabemos tratar-se de uma força de expressão, não é querida Taís? Não é a primeira pessoa a quem a aposentadoria apanha "despevenida" e se vê perdida, sem motivação para se levantar em cada manhã. Penso ser a sensação de inutilidade, que é demasiado pesada.
    Felizmente, que existem muitas actividades para os séniores com saúde e agilidade motora e mental, caso contrário seria uma morte...lenta.

    Beijinhos e abraços, querida Taís.
    Votos de excelente semana.

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  17. Buena reflexion mientras uno se sienta util y pueda valerse por si mismo y tenga sueños cualquier edad es buena. Te mando un beso.

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  18. Muito bom. Gostei muito do seu texto.
    Há que buscar outras actividades, não há aposentadoria de ser-se activo. Terminou uma etapa, ocupe-se com outra coisa.

    Beijinhos.

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  19. A vida é uma sucessão de etapas... mal de nós se não nos adaptamos a elas...
    Adorei a sua crónica, Tais! Sempre se tem receio de uma qualquer novidade que modifique a rotina das nossas vidas... mas de facto a aposentadoria, pode significar uma oportunidade para desenvolver outros interesses, que em outras fases da vida tiveram que ser adiados... e até mesmo outras actividades...
    Sua caixa de comentários mudou, Tais. Está igual à minha! Mais uma mudança do Blogger sem avisar... só não entendi, porque a mesma não aconteceu em todos os blogues... Enfim! O Blogger continua muito temperamental!...
    Um beijinho! Feliz semana!
    Ana

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  20. Verdade a muitos que pensam assim. Eu nunca pensei assim. Passei aproveitar ainda mais a vida depois de aposentada. Como falou Ana Freire o formato dos comentários no blogs mudaram. Não gostei porque não consigo saí do blog fechando. Horrível isso.

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  21. Pois é...há ainda muitas pessoas que pensam assim, são as pessoas "limitadas" em que o seu foco era apenas o "trabalho"...e, acreditam mesmo nisso:
    Se eu me aposentar, morro!

    Lógico que é o início de uma nova etapa, que pode ser produtiva e muito feliz.
    VERDADE Taís...O ser humano é muito complicado...nunca está bem com o que tem!
    Tem dias que é um pouco mais difícil ultrapassar, por 2 motivos para mim:
    Um porque preciso de CONVIVER e não tenho com quem o fazer...
    O outro, fico triste por não me sentir útil
    então aí....venho para os blogues e já me sinto útil por mostrar outras partes do mundo a pessoas que talvez não pensem lá ir visitar e através das minhas experiências e fotos ficam a conhecer algo mais, aí sim, sinto que sou útil para alguém!
    Sonhos...ui....tenho muitos!

    VERDADE...há pessoas com setenta, oitenta anos que estão muito bem
    melhor do que eu, nem lhes dava essa idade ao olhar para eles

    Além de vir agradecer a sua visita pelo meu aniversário
    venho também convidar para o mais recente post que fiz
    aqui:
    http://tempolivremundo.blogspot.com/
    espero que goste!

    Beijinhos
    Feliz semana!

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  22. Creo que quien piensa eso son aquellos que no saben hacer algo fuera del trabajo ya que se pueden hacer otras muchas cosas ya que se dispone del tiempo para ello.
    En mi caso puedo decir que me gustaría ver algún evento o acto natural como ver cascadas en todo esplendor y por motivos laborales no puedo.
    Otro impedimento que como en una ocasión dije a una persona en una feria de turismo es el económico y eso ocurre igual en cualquier caso.

    Saludos.

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  23. Boa noite amiga Tais,
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar a continuação de ótima semana, com muita saúde.

    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  24. Aposentadoria deveria ser o começo de uma nova etapa. Porém ela se apresenta de diferentes formas para cada pessoa. Aposentar sem a renda necessária para garantia da dignidade humana, ter as necessidades supridas, é terrivel. Por outro lado, há aqueles que só encontraram o sentido na vida no trabalho, e aposentar é perder o rumo.
    Estou aposentado há cinco anos. A partir daí tomei vários rumos que foram possíveis com a disponibilidade do tempo sendo . Isto é excelente para mim. Assunto muito importante e que, para muitos, deveria ser refletido ao longo da vida.... Bjsss

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  25. Anônimo07:19

    Taís, que saudades!!! Perdão pelo meu sumiço. Eu mudei de novo o nome do meu blog para Minha Literaturinha, pois achei que esse nome ficou "consagrado".
    eis o link: https://minhaliteraturinhaa.blogspot.com/
    Amei sua crônica, confesso que dei risada aqui.
    Achei muito divertida.
    Amei.
    Abraços

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  26. Temos todo de concordar que não é " maravilhosa idade " , não por sermos aposentados, mas sim por estarmos a ficar velhos e a velhice não é agradável; as pernas já não nos obedecem, os olhinhos começam a exigir dois ou mais tipos de óculos e a coluna resmunga por tudo e por nada. A acrescentar a estas maleitas há a solidão , para muitos, muito, muito doída. " Quando me aposentar, morro " é uma frase , creio eu, que se ouve mais da parte dos homens; habituados que foram a não tratar da casa, ficam, pelo menos nos primeiros tempos, feito " baratas tontas " de um lado para o outro, sem saberem como ocupar o dia; a mulher deixa um trabalho e fica com o outro, nada mais fácil; além de ter a casa para cuidar, têm os netos e muitas vezes o marido que, não sabendo como ajudar, atrapalha com exigências e queixinhas . E que não se zanguem, os aposentados meus amigos, pois há excepções e, além disso, tenho a certeza que eles conhecem homens que são assim mesmo, não é verdade ? Estou perdoada senhores aposentados ? Claro que há casos em que , " ser aposentado, " não é facil e muitas vezes a solução que resta é tentar arranjar uns trabalhinhos que lhes permitam levar uma vida mais digna; infelizmente, há muitos que não têm dinheiro para viajar, para comprar livros que os ajudem a passar o tempo e até para comprar o jornal . Para esses e muitos mais a aposentadoria é triste, porque à falta de dinheiro juntam-se a velhice , as doenças e a solidão. Estou nessa fase, querida Tais, mas como posso queixar-me ? Apesar de estar na tal " terceira idade " sinto-me uma privilegiada, pois tenho tido saúde, condições para viver com dignidade, netinha para cuidar de vez em quando e, junto de mim um aposentado que só se queixa de vez em quando, ocupa bem o seu tempo e ajuda bastante . Gostaria, Amiga, que todos os aposentados pudessem dizer o mesmo, mas, infelizmente, há muitos que trabalharam arduamente a vida toda e agora mal conseguem dinheiro para comer e para a saúde. . Uma crónica muito interessante, como sempre, aliás. Temos de reflectir no que aqui escreves e parar com queixinhas, porque todos nós conhecemos pessoas completamente abandonadas à sua sorte, nesta fase da vida, para alguns, muito dificil. Um beijinho, querida Amiga e que a vida te abençoe com saúde, a ti e aos teus. Obrigada pela reflexão que me levaste a fazer 🙏 👏
    Emilia

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  27. Gostei de reler a sua excelente crónica.
    Continuação de boa semana, amiga Taís.
    Beijo.

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  28. Creio que o grande problema de grande parte das pessoas, seja o culto à vida exterior e o esquecimento de cultivar a vida interior, a sua essência. Assim, chega o momento em que a criatura, desendereçada de si mesma, perde o rumo, desatina no vazio existencial, no ócio improdutivo das lamentações.

    Um abraço. Tudo de bom.
    APON NA ARTE DA VIDA 💗 Textos para sentir e pensar & Nossos Vídeos no Youtube.

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  29. Bom dia, Taís!!!..
    Pra mim, o que mais
    estraga a vida dos
    seres humanos são
    esses benditos rótulos!...
    Beijinhos com carinho!!!!

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  30. Totalmente concordo! Estando bem de saude, temos o mundo por diante. Eu non quiser estar ni meu trabalho de tuda a vida. Gosto de mudar de actividade e são tantas as que tenho que o tempo não me dá para tudas. Aprender un novo idioma, cultivar o jardín comestible, escriver, ler, dançar, nadar, caminhar...Não dou feito!
    Uma boa crónica e linda foto de dous que caminhan juntos pela praia. Eu caminho sosinha pero feliz.
    Um abraço

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  31. Boa tarde Taís,
    Uma excelente Crónica, como sempre.
    No entanto devo acrescentar a minha experiência pessoal. Aposentei-me há alguns anos (um pouco antes da idade) e o que senti foi um vazio de que alguém acima falou, porque segundo penso o nosso organismo está habituado durante muitos anos a uma determinada rotina, o cérebro ocupado com o trabalho, além de outras tarefas e de um dia para o outro essas responsabilidades deixam de existir. Claro que arranjei atividades para preencher o meu tempo, mas veio a pandemia e ficámos em casa. Não foi bom e minha saúde se ressentiu.
    Encontrei outras alternativas e vamos que vamos enfrentando o futuro com alegria e esperança!
    Beijinhos e continuação de boa semana.
    Ailime

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  32. Bom fim de noite e feliz fim de semana Taís. Aposentadoria é um estágio que trás traumas para muitas pessoas justamente pelo o que você bem disse, o tal do centro de suas vidas, neste caso o trabalho. Nas grandes empresas há uma preocupação em cursos para as pessoas em tempo de aposentar, tipo uma preparação, não sei se tem tido sucessos. Um amigo dizia, que o mais chato de aposentado, era quando encontrava um ex- colega e eles perguntavam o que estava fazendo e ele respondia, que nada, pois tinha aposentado para isso, rsrs. No meu caso depois de 24 anos aposentado nunca me senti com saudades e outro tipo de sentimento. Quando comecei no mercado, já tinha como previsão uma aposentaria nos meus 46 anos, pois ser oriundo de SENAI com 14 anos e sendo de uma área de periculosidade fazia jus à aposentadoria especial, mas muitos dos meus colegas se perderam e entraram por caminhos do alcoolismo e ou depressão. O fato de ter uma formação técnica sempre tive a fazer alguma coisa terceirizada, depois vi que não valia mais a pena. Enfim aposentar não é morrer, como muitos pensam e por aí enveredam.
    Muito boa crônica e estimulo aos aposentados se mexerem e se tornarem um tio inteiro e animado, rsrs.
    Que os dias nos sejam leves e que a alegria e humor estejam sempre pertos.
    Beijo de paz amiga.

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  33. Olá, amiga Tais,
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito apreciei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  34. um texto muito oportuno, escrito com uma leve ironia e uma sábia tolerância, que fomenta o prazer da leitura.

    no entanto, permita a minha amiga que diga, que trocava a minha "sabedoria de aposentado" por mais uns anos de juventude....

    beijo

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  35. Olá, Taís!
    Que reflexão, bacana minha querida!
    Penso que temos que viver o nosso tempo e aproveitá-lo o melhor possível!
    O tempo passa e as preocupações podem não nos deixar viver. srsr

    Beijinhos!

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  36. Muy interesante tu reflexión.
    La jubilación es maravillosa. Una oportunidad para realizar muchos sueños que quedan aún por cumplir.
    Tiempo libre, tranquilidad, y ganas de vivir intensamente.
    Abrazos.

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  37. É sempre tempo de sonhar, qualquer que seja a idade. Com essa convicção os aposentados poderão encarar a sua reforma com alegria, como oportunidade de
    realizar coisas que não puderam fazer quando na actividade.

    Diz, e muito bem, há normalmente um sentimento de desorientação quando se
    passa da vida activa para a de "ócio". Não conseguimos gerir essa ociosidade
    nos primeiros tempos. O hábito, a rotina formata a cabeça das pessoas e, como resultado, torna-se difícil dar a volta por cima.

    Na sua Crónica apresenta reflexões bastante válidas que são de seguir, um quase
    manual de como proceder quando a idade de reforma nos bate à porta.

    Obrigada pela sua presença no Xaile de Seda neste "Dia da Mãe", em Portugal.
    Beijinhos
    Olinda

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  38. Oi, Tais. Eu penso que a pior coisa da aposentadoria, é perceber que não se fez tudo o que queria ter feito (e quando as pessoas se aposentam, tem muito tempo para pensar nisso). O envelhecer não é um processo fácil, pois é feito de perdas, mas à essas perdas também há acréscimos. O problema, é essa ditadura da juventude que vivemos nos dias de hoje, essa ânsia de "Parecer" jovem. A ditadura da beleza, a positividade tóxica, o viver para provar alguma coisa a alguém.
    Amei a crônica, já que estou no processo...
    Abraços.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís