4 de dezembro de 2022

LIMITES NA VIDA FAMILIAR

 




                       - Taís Luso de Carvalho  


Hoje, ao sair do meu edifício, encontrei com uma vizinha do bairro. Vizinha de anos. Mas estranhei o jeito dela – ficou assustada quando me viu. Foi quando me disse que tinha tido um AVC há um mês. Foi difícil de acreditar. Antes era uma pessoa muito ativa, esfogueteada e adorava comandar, abraçava todas as causas familiares e pegava para si muitos problemas. E agora, já um tanto frágil. Mas na luta.

Perguntei se sabia a razão da coisa… Disse que se encontrava num enorme estresse causado por muitas discussões, e o emocional despirocou. Muita carga. Eu desconfiei disso, quando lhe fiz a pergunta.

Não há coisa mais estressante do que brigas familiares; família pega direto no emocional e anarquiza tudo, desestrutura, justamente por acreditarmos que a família é  sempre um núcleo de amor. Mas é inviável carregar um peso maior do que aquele que suportamos levar.

É comum a mãe achar que os filhos não cresceram e que sua presença é sempre muito necessária. Os filhos casam, mas a mãe continua a aconselhar, mesmo que cause atritos. É difícil esse desapego. Discute e atrapalha a formação do novo clã. Uma vez mãezona, mãezona até o final.

Além da mulher abraçar os problemas familiares, ainda carrega os problemas do trabalho, do condomínio, se atraca com o síndico, desconfia dos empregados e principalmente abraça a educação dos netos. E comanda, pelo telefone, qualquer mal-estar dos filhos. Santíssima Virgem! Então eu lhe disse:

Amiga, largue tudo, deixe que cada um cuide de si, vá cuidar de você! Você teve um aviso, percebe? Você abraça todos os problemas, se bate, discute, se gasta… e ainda leva umas xingadas por se intrometer. Assim você não vai longe! Dê seus conselhos quando lhe pedirem, amiga, eles são adultos. 

Fiquei com pena de ver seu rosto assustado, ao relatar o diagnóstico do seu médico. Possivelmente não fará mais intromissões, mas continuará percebendo todos os problemas e estressando-se. Reverter a situação requer grande esforço e conscientização dos fatos. E ao ver essas coisas tento tirar uma lição para minha vida e rever o peso que posso carregar.

Algumas pessoas metabolizam seu estresse de diversas formas. E certas coisas vão se deteriorando. Isso serve para todos os relacionamentos.

Contei essa história em tom leve, mas isso não quer dizer que a coisa não seja séria. Aliás, o assunto é muito sério, e o que eu gostaria é de levar a vida bem mais leve, quase tão leve como uma folha levada pelo vento.








42 comentários:

  1. Querida amiga Tais, pois é, muitas famílias vivem esses dramas e depois da pandemia tudo ficou mais complicado.
    Quando eu fiz um curso com o Gasparetto, aprendi para nunca me esquecer, a viver e deixar viver sem me meter nas vidas dos familiares, filhos principalmente, tudo fica bem e o melhor, se mantém o amor e respeito para sempre!
    Seu texro, como sempre bem escrito, serve de alerta e seguir nossas vidas para envelhecermos felizes!
    Amei ler querida amiga!
    Abraços bem apertados!

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  2. Boa noite de domingo, querida amiga Tais!
    Impressionante como abordou um tema difícil, mas com muita leveza.
    "Mas é inviável carregar um peso maior do que aquele que suportamos levar."
    Há muitos casos onde temos que nos afastar para não enfartar.
    Estou vivendo uma fase de muita paz, pois não dá para ser diferente, todos cresceram e não precisam mais de mim.
    Como diz Padre Fábio, temos que ser "inúteis"...Amor por serventia fica estanho demais.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos com carinho fraterno



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  3. Amiga Taís, em boa verdade, levar a vida de forma tão leve quanto o vento leva a folha de árvore de folha caduca, em dias de vendaval, não é fácil. Diria mesmo ser impossível. Mas lá que a excessiva ingerência na vida daqueles a quem demos a vida, criámos, encaminhámos para que pudessem ser autónomos e independentes, só nos prejudica a saúde e o relacionamento familiar, sem dúvida que sim.

    Já fui um pouco como essa vizinha, mas consegui libertar-me dessa carga emocional e física. Eles, os filhos, não dizem, mas sei que respiram de alívio. Por mim, principalmente.

    O tema desta bem engendrada crónica, não é leve, não senhora. Porém, foi escrita de forma e uso de palavras tão ligeiras, que ainda estou a rir com o emocional despirocado da pobre senhora. 🤭

    Um beijinho, amiga Taís. 😘 🌻
    Fique bem e seja feliz.

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  4. Prezados Taís,
    É chocante encontrar um vizinho que sofreu um derrame. Principalmente também porque eles não podem se distanciar de pessoas e coisas que é melhor deixar ir...
    Caso contrário, você pode pagar com sua vida!
    O estresse não é amigo da boa saúde...
    Abraços,
    Mariette

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  5. Querida amiga Taís!
    Uma crônica que vou levar pra minha vida como um conselho,
    pois sou aquela mãe que me preocupo com tudo, acho pouco e fico preocupada com toda família, até com irmãos que moram longe.
    Queria ter pensamentos livres, mas não consigo.

    Tenha dias abençoados com saúde e paz

    Beijinhos🌹

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  6. O padre que me casou dizia que casamento é adeus aos pais.
    E os pais também têm que dizer adeus aos filhos.
    A não ser assim haverá tumultos no relacionamento.
    Para todos.
    Beijinhos, boa semana

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  7. É mesmo muito sério esse tema e precisamos aprender a soltar as rédeas...Saber ver os filhos,netos tomarem conta das suas vidas senão não aguentamos, de verdade! Gostei muito de tua abordagem e dessa janela florida! beijos, tudo de bom,chica

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  8. Uma crónica que nos fala de um problema que existe com muitas mulheres. Elas carregam tudo o que podem e o que não podem. Depois vem um cansaço tremendo da vida e não há coração que aguente. Gosto sempre de a ler e de seguir as palavras sensatas que nos oferece.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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  9. Não podemos assumir tudo, há que repartir pelos membros da família. Se não houver entreajuda, alguém vai pagar com a saúde. Tenho visto vários casos em que isso acontece, e o resultado não é nada bom de ver.
    Excelente crónica, gostei de ler.
    Boa semana, amiga Taís.
    Beijo.

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  10. Cada pessoa é uma pessoa. Sentimentos, sentires emocionais diferentes em cada uma. Por vezes magoa-se uma pessoa de uma forma inimaginável. A pessoa que magoa nem se apercebe disso. A magoada sofre e nesse sofrer os AVC podem surgir. Quanta "mãe" canta, com vontade de chorar. É um ditado verdadeiro e muito comum nas pessoas que não se nota mas existe.
    .
    Uma semana feliz … Cumprimentos poéticos
    .

    .

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  11. Olá, amiga Tais,
    Infelizmente, é um problema comum a todos nós. Acontecem situações semelhantes em todas as famílias.
    Somos diferentes, mas somos iguais nas atitudes e comportamentos.
    Excelente crónica e muito atual.
    Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  12. Querida amiga Taís, es bastante complicado, cuando un padre o una madre de los que se han desvivido por sus hijos ve cosas que no le gustan, es demasiado preocupante como para intentar aparcarlas y no tomar conciencia de ello y hablar del asunto aún a pesar de que no sea bien visto por su hija/o. Es bastante natural que esto ocurra en familias que han convivido muy unidas y preocupadas por ellos. Cambiar ese chip y pensar que cada uno se apañe a su manera y no tomar partido no es nada sencillo. Suele ser sencillo en familias en la que los padres apenas se han preocupado de sus hijos y han tenido vidas un poco aisladas y cada cual a su aire y sin ninguna intromisión o consejo que se pueda terciar.
    Una buena crónica que está a la orden del día.
    Un gran abrazo, amiga y feliz semana.

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  13. Desgraciadamente es más común de lo que parece, eso le pasa a los padres que se preocupan por sus hijos y solamente desean su bien.
    Besos.

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  14. Anônimo15:28

    Olá Taís
    Desculpe meu sumiço!
    Meu notebook e meu celular estragaram juntos menina!
    Fiquei sem nada pra me comunicar ou escrever no blog e comentar os blogs!
    Estava com saudades...
    Espero que esteja tudo bem
    Quanto a sua vizinha, é uma pena
    As vezes a pessoa abraça o mundo e a saúde não aguenta.
    Triste.
    Mas vai ficar tudo bem com a graça de Deus, pois tudo concorre para o bem daqueles que O amam.
    Abraços e boa semana! Em breve restorno ao whats app.

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  15. Bela crônica Taís. O pior de tudo, é que por mais que queiramos, não conseguimos liberar 100%, o instinto protetor sempre fala mais alto. Rsrs.

    Beijos e uma ótima semana para ti e para os teus.

    Furtado

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  16. bello relato Tais sobre los limites que se marcan en las personas ya sea dentro de las zonas de confort su propia casa , mas los que acontecen alrededor y no digamos si estos vienen precedidos de algunas dolencias que pueden acontecer a nuestros seres queridos y es que no se puede estar en todo ya que las fuerzas merman según sea las emociones y querer tenerlo todo como un jaspe es dificil ...pero no imposible por lo menos intentarlo ya es una batalla ganada ..., preciosa la foto de ilustración del comienzo...deseo Tais para todos los miembros de tu familia unas dichosas jornadas
    navideñas llenas de paz , esperanza y salud que nunca falte para estar en forma y acometer la vida con una sonrisa ...tu amigo , jr.

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  17. Olá, Tais. Apesar de ser uma crônica centrada em um assunto, são mais pontos que me chamam a atenção. Então, vamos lá.
    Parece que você tem uma câmera na casa de meus pais. Faz alguns anos, minha mãe fez uma cirurgia para prevenção de AVC. Foi por pouco. E o que a levou a essa situação foi, justamente, o estresse da vida familiar. Se importava com tudo, cuidava de todos, se intrometia onde não devia, assumia todos os encargos do lar e, se deixasse, vivia até nossas vidas. Uma loucura.
    Não vou colocar todas no mesmo balaio, mas acredito que 90% das mulheres, quando mães, tendem a ser assim. Mas, e como mudar isso? Acredito que isso venha de fábrica, no chip de mãe que vocês carregam. Vocês são pré programadas para abraçarem até para lá do fim.
    Foram, e ainda são, muitos os conselhos para que ela viva um pouco, pois com 79 anos de idade, não resta muito tempo de vitalidade para o corpo, mas não adianta.
    Eu estou na dualidade deste problema, pois sou filho, mas também sou pai. Vejo os dois lados.
    Outra questão interessante é quando você fala que a mãe, muitas vezes, "...discute e atrapalha a formação do novo clã. Uma vez mãezona, mãezona até o final.". É a pura verdade para muitos casos, e o que é pior... não há meios de fazer com que muitas delas entendam, o que só piora a situação. Porém, se uma mãe que faz isso observa outra mãe também fazendo o mesmo, ela acha que essa outra mãe está atrapalhando a vida dos filhos. Tenso.
    E para finalizar, preciso dizer que amo essa pluralidade cultural e linguística brasileira. Sou curitibano, mas já morei em outros cantos e conheço gente de, praticamente, todos os estados. Por muito pouco não montei um dicionário de termos regionais, de tanto que isso me atrai. E mesmo apesar da seriedade de seu texto, confesso que dei risada quando li as expressões "esfogueteada" e "despirocou". Muito bom.

    Um texto importantíssimo, Tais. Parabéns. Grande abraço.

    Marcio

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  18. O stress é um problema que desencadeia muitos problemas. No final de 2018 uma cirurgia a uma catarata destruiu-me um olho. Em 2019 durante meses eu fiz sucessivas cirurgias para tentar recuperar o olho e em Junho os médicos disseram-me que tinha de fazer transplante de córnea e nova colagem de retina, (já tinha feito uma em Março) Eu estava destroçada e meu marido num stress imenso, parecendo que estava sofrendo mais ainda do que eu. E no dia 4 de Julho sofreu um AVC e esteve quase um mês no hospital. O neurologista disse-me que nem TAC nem Ressonância mostravam qualquer anomalia que originasse o AVC e disse-me que era de certeza um AVC de stresse.
    Abraço e saúde

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  19. Bom dia, Taís
    Ótimo texto, que sua vizinha tenha uma boa recuperação. Precisamos viver de uma forma que não afete a nossa saúde, sei que não é fácil, mas precisamos tentar. Li um livro recentemente de Hugh Prather - "Não leve a vida tão a sério", o autor diz que a vida não precisa ser tão complicada quanto insistimos em torná-la. A simples decisão de não se agarrar aos problemas pode melhorar nossas vidas, segundo Hugh. Um forte abraço.

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  20. Uma boa crónica para nos fazer pensar e rever tanta coisa em nós. A vida é muito séria e nem sempre se pode levar de ânimo leve, sob pena de tudo virar em caos... mas... há sempre aspectos que podemos aligeirar, senão o caos vem para dentro de nós.
    Muito grata por este exemplo de vida!

    Beijos e tudo de bom!

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  21. Boa tarde Tais.
    Suas crónicas são sempre muito assertivas e cheias de sabedoria.
    Acho que além de estar muito bem escrita é um aviso para todos nós.
    Tenha uma semana abençoada com saúde e sem stress.
    Beijo
    :)

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  22. Habría que tratar de evitar el estrés por la gran tensión que crea.
    A veces queremos controlar todo y eso no es nada bueno.
    Las tensiones familiares pueden provocar daños importantes.
    Tu relato es muy bueno, real e interesante.
    Un beso. Felices días. .

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  23. O que é que houve com Rose? com Augusto, Marilúcia, Roberta, Teresa... E me pergunto onde achar o ânimo leve? Vende em farmácia? Brincadeira, Taís, brincadeira! Mas é um modo de dizer-lhe que a sua crônica crava certinho o coração e sabemos o quanto devemos proteger-nos do estresse, e como dele nos livrarmos se parece que ele segue nossa sombra sem desviar-se um segundo? Enxotamo-lo para longe, mas como um cão teimoso, ele não se afasta. Mas fica o registro, a advertência, pelo menos para mim que ando no fio da navalha, risos! Não parece? Aham, mas é verdade! "Só eu sei...", como diria Djavan...
    Um beijo, minha amiga!

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  24. Un articulo en el que tratas un tema que creo no es cosa de ahora que ya viene de largo.

    Saludos.

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  25. Querida Taisamiga
    Uma nota preventiva antes de comentar o teu tão interessante (e actual) artigo: uma vez mais no que concerne ao Mundial 2022 estão os nossos dois países em perfeita comunhão: passaram ambos aos quartos de final da competição. E não posso nem quero esquecer o orgulho que tenho na prestação da “armada lusa”: 6-1 foram uns bombons aos homens dos chocolates europeus…
    Agora quanto ao que escreves tenho de começar por dizer algo que, creio, já sabes: tenho (temos) a melhor – senão uma da melhores – família do Mundo! Todos junto somos UM. Há, certamente, diferenças de opinião nos mais diversos aspectos mas são sempre objecto de troca de conceitos, de palavras, de pontos de vista mais ou menos acesos que terminam como decorreram com bom senso e civilizadamente,
    Aos domingos (e dias de festas, Natais, aniversários, etc.) juntamos à mesa – normalmente em nossa casa – cerca de 19 “malandros”: filhos (três), noras/filhas (três), netos (quatro), neta (uma) namoradas/namorado (cinco) uma cunhada solteirona e, claro, Raquel e eu. Por costume a minha cara-metade (que é goesa) cozinha um prato ou dois da comida de Goa. É um festival.
    Nele se discorre sobre tudo desde a actualidade política até ao desporto, passando pelas artes, cinema, teatro, redes sociais e… má língua. Obviamente o Mundial no Qatar, o Cristiano Ronaldo e a guerra na Ucrânia têm lugar em destaque.
    E por aqui me fico. Se calhar escrevi demais mas, repito, falou o orgulho. Mas, por agora, vou continuar a ver o Mundial 2022… com a Raquel
    Beijos & queijos e um abração ao Pedro do
    Henrique

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  26. Querida Taís,
    Quero que saiba que
    tenoi lido suas publicações,
    porém não tenho comentado
    pois estou fora de minha casa
    ajudando em uma empreitada familiar
    já há quase 10 dias e a plataforma
    Blogger não ajuda muito quando estou
    fora de minha base tranquila em casa.
    Lá tenho tempo para aguardar a demora
    e a resistência que tenho enfrentado.
    Gosto de comentar com calma e
    reflexão.
    Tenho apreciado e refletido
    com suas publicações.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  27. Muita verdade nessa crônica Taís , há de ter limites limites para fugir do stress
    e não é nada fácil. Muito menos leve..
    Sempre cuidei para deixá-los livres, enquanto escolhiam o que fazer de suas vidas , agora depois que escolheram muitas vezes me meto a dar conselhos. Mesmo distante deles o pensamento não descansa. Típico das mães.
    Cuidemos para o stress não nos atrapalhar porque aí sim a família
    se desestrutura de vez,
    Um abraço grande Tais

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  28. Gostei dise final de levar uma vida tão leve como folha quevleva o vento.
    Certo que carregamos com mais cousas das que suportamos. Ha que deijar que nossa familia solucione os propios problemas. Mas está bem que ajudemos quando nos precisarem. É lógico e humano.
    Um abraço, amiga Tais

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  29. Un relato muy veraz de lo que ocurre en las familias. Se tiene la sensación de que son un remanso de paz, pero no es así en infinidad de veces.
    Es difícil mantener la paz y que todo vaya bien. Surgen problemas que nos atañen, y a veces nos implicamos demasiado teniendo unas consecuencias nefastas en nuestra salud.
    Lo has plasmado muy bien.
    Un abrazo.

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  30. Olá querida Tais! Tudo que envolve família é muito serio, até as brincadeiras. Gostei imenso da profundidade abordada, de maneira consciente e leve. Terminou com poesia! Gostei imenso! Grande beijo.

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  31. Olá, Taís!

    Passar por aqui e ler sua crônica é perceber como a vida está sempre nos falando por entrelinhas.
    Posso dizer que meu post de retorno ao blog tem uma certa relação com esse assunto: cuidar do outro e descuidar de si.
    As vezes na família há aquele que está sempre a nos pedir algo e quando percebemos já estamos sobrecarregados. Nessa hora penso que o melhor é se afastar.

    Bjs e foi bom te ler!
    Sônia

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  32. Ah, vendo esta crônica pelo outro lado (eu, que passo por isso há mais de 30 anos, pois tenho em minha vida uma pessoa como ela): Conviver com pessoas assim, tão absorventes, críticas e autoritárias, é duro. E quando tentamos colocá-las em seus lugares, elas se vitimizam. Colocam os outros contra nós, debulham-se em falsas lágrimas de crocodilo.
    É duro. É duro...

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  33. A Família, raíz da alegria, é muitas vezes o tronco da tristeza.
    Por cá, há um Ditado popular que diz: "Filhos criados, trabalhos dobrados!".
    Pois é! Acho que podemos usufruir das alegrias sem misturar as tristezas. É coisa dura de roer, mas necessária para a estabilidade emocional e o demais...
    Crónica para se reflectir.
    Parabéns.


    Beijo
    SOL da Esteva

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  34. Boa noite Taís,
    Uma excelente Crónica abordando um tema muito atual.
    Não podemos querer abraçar todas as causas e muito menos
    intrometermo-nos na vida dos filhos.
    São adultos e têm vida própria. Há que respeitar.
    Senão geram-se conflitos, stress em demasia e depois as doenças nos atingem.
    Sempre muito edificantes suas crónicas.
    Beijinhos e um bom fim de semana.
    Ailime

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  35. Algumas mudanças não são fáceis... requerem que haja vontade da própria pessoa... e requerem que as circunstâncias assim o permitam... e essas... nem sempre estão na mão de cada um...
    Uma crónica, com uma temática bem pertinente e actual, Tais... pois muitos de nós, nos deparamos com casos, bem assim, no nosso leque de conhecimentos...
    Um beijinho grande, daqui...praticamente da Arca de Noé... tal a quantidade de chuva, que tem caído por estes dias... que não passaria pela cabeça de ninguém, tal... e com um grande numero de acessos problemáticos, por quase todas as redondezas, para serem reparados nos tempos mais próximos...
    Continuação de uma boa semana!
    Ana

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  36. Assunto muito sério- limites pessoais e bem-estar. Concordo com a Ana Freire quando fala das circusntâncias permitirem e essas. nem sempre estarem na mão de cada um. Mas certamente precisa-se que as fronteiras sejam bem delimitadas e isto é uma postura a ser trabalhada ao longo de toda a vida. Amor próprio acima de tudo ajuda, consciência de si para a culpa não ser guia das ações. Excente crônica, Bjsss

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  37. Querida, as mudanças dependem da vida de cada um. Quem está de fora, vê a tela perfeitamente clara, não é? Mas não somos nós quem iremos mudar a vida de ninguém, assim como ninguém irá mudar a nossa. Beijinho

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  38. Taís:
    deberíamos tomar más en serio la "salud mental" de la que se está hablando mucho últimamente. Es difícil aparcar los problemas, pero tenemos que hacerlo. Hay que buscar algo fácil de hacer que nos separe un poco de los problemas cotidianos. Tener un blog es una buena idea. Sirve para distraerse y pasar un rato de tranquilidad.
    Feliz Natal!
    Abraços.

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  39. A sua maravilhosa crônica é comovente, Tais.
    Retrata a realidade de muitas pessoas que, por
    circunstâncias tão diversas e lamentáveis vivem
    num mundo de angústis, e as consequências
    sempre recaem na debilidade física.
    Você é uma pessoa especial e lhe admiro muito.
    É meu desejo vê-la sempre feliz.
    Terno abraço e renovo os meus votos de abençoado
    Natal e que 2023 possa trazer mais alegrias a todos
    os corações.

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  40. Olá Taís,
    já estava com saudades de ler as suas crónicas, sempre com sabedoria e bom senso. Esta é a verdade, mas há mães manipuladoras, que querem sempre tudo à sua maneira e que acham que sabem o que é melhor para os filhos. Como eu tanho um exemplo destes em casa, eu deixo a minha filha fazer as suas escolhas, dou conselho, ela compreende-me, mas a escolha é sempre dela. Temos de ser mães leoas, deixar a cria caminhar sozinha e ter um olhar atento.
    Beijinhos

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  41. Olá
    Sempre bom ler as suas palavras.
    É mesmo complicado,gerir as emoções, as complicações da vida.
    O meu marido já vai no 4 AVC...devido a vários problemas, sendo um deles o stress.
    Não é fácil mudar, modos de ser.
    Estes tempos também em nada ajudam.
    Mas é verdade, temos de conseguir levar a vida noutro ritmo, principalmente o emocional.
    Que bom que era der a vida brisa doce.
    Abraço**

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís