- Tais Luso de Carvalho
Não existem condomínios onde toda a vizinhança é simpática, amiga e prestativa. Não; também existem condomínios terríveis, com vizinhos fofoqueiros, egoístas e curiosos. Eles mexem com nossos sentidos mais primitivos, como dizia aquele nosso conhecido político lá do Congresso Nacional. E haja controle para relevar todas as situações. Quanto maior o condomínio, maiores são as indisposições. É a lei da oferta.
Todos querem paz, mas onde se juntam pessoas com interesses diferentes, sai lambança. Não se trata de classe social e sim do ser humano em si, um espiando a vida do outro e não suportando o cachorro do vizinho; a outra vizinha, com o rádio alto, ligada em política a noite inteira. O outro vizinho escutando o locutor esportivo narrando o jogo de futebol, com decibéis altíssimos, estourando! Onde existe gente, a entrada é franca para muitas desavenças. Mas ainda existem condomínios um pouco mais civilizados, não desanimem! Avante!
Saber lidar com os defeitos alheios não é pra qualquer cabeça. Precisa ser um pouco herói, sábio, meio santo, sei lá. Confesso que nasci sem estas virtudes, mas sou um pouco "educadinha", o que já serve para alguma coisa. Ou para nada, em alguns casos.
É muito penoso o convívio diário entre os diferentes. Ainda mais se o prédio tiver um playground com bancos para sentar, pracinha para crianças, piscina, churrasqueira, salão de festa, parquinho para os cachorros. Hum, tudo parece tão bonito, tão saudável! O cachorro que não "mije" no saguão do prédio, pode dar um grande rolo !
Quando o prédio tem muitos apartamentos sempre existe uma esquizofrênica de plantão e um carrasco para pôr ordem no condomínio.
No prédio ao lado do meu, mora uma senhora bem idosa e simpática, mas um tanto esquizofrênica. Mas a infeliz tem carisma, consegue aglutinar as Tricoteiras de língua comprida. Todas, sentadas, bonitinhas. Os iguais sempre se atraem. Lá ficam elas no saguão do prédio da minha amiga, tricotando com a língua.
Para elas ninguém presta, todos os homens são ladrões e as mulheres vadias. Quando passa alguém magro demais, está tuberculoso; quando passa um gordo deve ter problemas psicológicos. Caso passe um careca, é nervoso, e se for cabeludo, é viciado. O diagnóstico é imediato.
Dias atrás, esta dona Othília não se conteve de curiosidade e perguntou ao motoboy o que ele carregava na caixa...
- É cheeseburger, senhora.
- Mas você traz cheeseburger todos os dias! Essa gente não come outra coisa?
- Eu só sou entregador, senhora!
Quando estas coisas não acontecem conosco, a gente acha tudo muito engraçado, divertido, não é? E quando isso se passa no nosso condomínio, na nossa porta… Como é que fica, hein? Terrível!
Mas eu também sou uma feliz moradora de condomínio! Mas com os anos a gente aprende onde fica o ninho das cobras e passa a andar de "perneira" ! Não dá para tocar tambor para maluco dançar.
Até mais, amigos!
O cheeseburger... |
Querida amiga Taís, boa noite!
ResponderExcluirCreio que tenho sorte em condomínios. Há muitos anos em condomínios e não tenho problemas com os moradores. Quero dizer, eles não me causam nenhum tipo de problemas graves.
São veranistas, deve ser por isso. Quando vêm, querem praia e não perturbam a ordem, pelo menos a minha, que fico no meu cantinho e não saio à noite. Moro ao lado da síndica e meu andar vive na mais perfeita paz, atualmente.
O que moro tem regras rígidas. Não entram mudanças de 20 de dezembro até após Carnaval. Estou esperando passar para comprar um móvel novo que me faltou, inclusive. Todos prezam para não haver contratempos para os condôminos em alta temporada.
Num dia, eu saia do elevador de serviço que uso mais por causa do lixo e tomei um baita susto com um senhor que vinha com um cachorrão. Não era de pequeno porte. A sorte é que gosto de animais. Tudo ficou bem apesar do grandão avançar em mim na coleira do dono.
Enfim, sem problemas como os mencionados por você que sei que ocorre em muitos condomínios.
No anterior, tinha uma doida que não rasgava dinheiro que morava em frente a mim que me aterrorizou bastante. Eu tinha que sair de casa na ponta do pé porque ela vinha com tudo caçando briga. Eu saia rápido e, quando ela abria a porta dela trancada om duas tetras, eu já estava na portaria Ufa! Me livrei. Ela já tinha sido expulsa por incompatibilidade social de outro condomínio a tal. Tinha até apontado um espero de churrasco ao casal de idosos, meus únicos vizinhos de lá.
Confesso que nem sei o ninho das cobras onde fica no atual, que sorte!
Uma crônica que deve dar panos para mangas...
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Fui até há bem pouco tempo um dos administradores do condomínio onde vivo.
ResponderExcluirPedi escusa educadamente.
Reuniões e mais reuniões onde se decidia...reunir outra vez.
Não tenho paciência para encanar a perna à rã.
Beijo, bfds
Prezados Taís,
ResponderExcluirUma história hilária, mas oh tão verdadeira!
As pessoas, quando vivem umas em cima das outras, podem se comportar de forma bastante estranha.
Nós dois desfrutamos da privacidade e do espaço que temos!
Nenhum barulho de vizinhos sendo ouvido dentro de nossas paredes.
Lá fora, é possível, ou cães latindo ou crianças gritando...
Abraços
Mariette
É uma realidade mais brasileira, menos portuguesa. Por cá, nos prédios, há sempre o cusca de serviço, que no nosso é conhecido pelo "dono do prédio". Coscuvilha tudo, mas também cuida e arranja o que está estragado e ai estranho que entre, cara que lhe seja desconhecida, fica atento a que andar vai. Bom e mau!
ResponderExcluirBom dia
Taís... Há de tuuuuuuuuuuuuuuudo nos condomínios: fofoqueiros/as, chatos, barulhentos, porcos,enfim...
ResponderExcluirè uma arte saber morar neles. Tenho sorte, ainda bem! Tudo tranquilo e calmo... A coisa mais chata são as reformas e paulada, marteladas, etc... Mas sobrevivemos! beijos, lindo fds! chica
Também resido num condomínio. Felizmente os vizinhos pouco falam e assim não dá azo a mexericos de falar na vida dos outros. Mas em frente ao meu condomínio existem bancos onde muitas pessoas se sentam e aí sim...O tricotar de língua até se ouve a vários metros lol. Elogio o texto por tão atual e verdadeiro.
ResponderExcluirFeliz fim de semana
Querida Tais, muito bom seu conto, hilário, não consegui deixar de rir, mas é bem assim.
ResponderExcluirMoro em casa térrea e, num bairro bem tranquilo com vizinhos bons que os vejo só quando saio para dar caminhadas, sempre penso como será daqui a algum tempo, pois minha casa é grande e precisarei pensar como faremos, meu marido e eu, com tudo isso para cuidar?!
Enfim....
Amei ler aqui!
Abraços apertados!
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirCrónica muito interessante e realista. De facto os condomínios têm muito em comum com o que aqui relata.
Excelente partilha, minha amiga.
Gostei muito.
. Votos de um bom fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Bom dia, Taís.
ResponderExcluirTe juro, por tudo o que é mais sagrado, que não te copiei (ou, pelo menos, não copiei o mote) lá na minha postagem... rsrs. É brincadeira. Deu-se por mero acaso, pois também escrevi sobre condôminos e suas "artes".
Já morei em 4 condomínios, e isso em 3 cidades diferentes (Blumenal, Curitiba e Campinas/SP) e detestei todos. Em todos eles tinham as línguas de tramela, alcoviteiros de plantão, e as intrigas corriam soltas. Mas, isso achamos até em vizinhanças baixas, de casas. Esse pessoal não tem preguiça na hora de alcovitar.
Bom, para que se comece uma intriga, basta ter um único ser humano perto da gente. Já é o suficiente. Nada contra quem goste de morar em condomínios, mas prefiro meus pés bem perto do chão... rsrs.
Grande abraço, Taís, e um lindo fim de semana prá ti e família.
Marcio
Bom dia Taís,
ResponderExcluirUma excelente Crónica como sempre.
Como há tantos condomínios com as características que descreve!
Não há paz, sossego, deve ser horrível coabitar com gente que procede desse modo.
Felizmente que meu condomínio é apenas de oito condóminos. Por vezes, até digo a brincar que é sossegado demais.
Beijinhos e um excelente fim de semana.
Ailime
Interessante e excelente crónica. Efectivamente em grandes condomínios, como existe uma enorme diversidade de pessoas, infelizmente há sempre algumas que tentam tornar a vida dos outros mais difícil, criando um mau ambiente.
ResponderExcluirFelizmente no meu prédio somos só 10 pessoas e até agora não tem havido grandes problemas.
Bom fim de semana
Beijinhos
Si no hay respeto hacia el vecino, la convivencia se hace bien difícil.
ResponderExcluirBesos.
En mi comunidad tan solo somos seis vecinos no tenemos por suerte muchos problemas.
ResponderExcluirSaludos.
Pois é, Taís, morar em condomínio é muitas vezes é um perigo. Na minha primeira experiência, éramos oito famílias. Prédio pequeno. Convivência agradável. Sabia que havia em nosso meio um matador de aluguel? E só o soubemos quando um belo dia o jornal estampou na capa a fotografia dele com seis balas atravessadas no corpo e o texto elucidativo. Registre-se que quarenta depois, um pouco mais ou pouco menos, há pelo menos dois amigos, daquela época, que, de vez quando, bebericamos um cafezinho jogando conversa fora ao nos encontrarmos pelas ruas da nossa cidade.
ResponderExcluirVivo na santa paz aqui no atual condomínio, como não pretendo mudar-me para outro, vivo recolhido cuidando dos meus livros. Estes não fofocam, mas trazem histórias, na maioria das vezes, deliciosas.
Um bom final de semana, minha amiga!
Um beijo,
Graças a Deus atualmente não temos problemas. Tirando o vizinho do lado de quem somos amigos há anos, os restantes só nos vemos ou falamos na reunião de condomínio, ou se nos cruzamos na escada mas é bom dia, boa tarde e nada mais. Mas em tempos tivemos problemas com alguns de tal modo que era raro o mês que a polícia não vinha ao prédio.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Vizinha Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirRi muito, com as tuas críticas e observações. É, exatamente,
como relatas.
Visto isso tudo, estou morando muito bem... Nem havia
percebu ! Grato.
Parabéns pelo belo e verdadeiro textlo, Amiga !
Um feliz final de semana, e um fraternal abraço.
( Grato pelo gentil comentário em meu Blog).
Sinval.
Uy yo no vivo en condominio pero si rodeada y a veces las personas son tan desconsideradas. Te mando un beso.
ResponderExcluirQuerida Taís
ResponderExcluirPois! Eu também sou uma feliz moradora de condomínio!
Talvez pela minha maneira de ser - sempre simpática com toda a gente mas com "intromissões" muito restritas e muito seleccionadas - dou-me muito bem com a vizinhança. Claro que o "dar-me bem" resume-se a "bom dia" ou "boa tarde", eventualmente acompanhado de um meio sorriso. E tudo corre sobre rodas. Mas também já tive a minha dose... 😉 Qualquer dia eu conto... agora não vou estar a alugar o seu espaço.
Para terminar... adorei a sua crónica (as usual... )
Bom Fim de Semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Boa tarde minha querida amiga Taís!
ResponderExcluirA minha vizinhança é um pouco idosa! Cada um com as suas manias, mas aguenta - se.
Um doce e feliz final de semana!
Beijinhos no seu coração!
❤👀❤Megy Maia
Taís,
ResponderExcluirGrande verdade esse seu texto.
Também vivo em condomínio
e faço o mesmo que
e se me perguntam.algo,
digo que não sei.
Viver em paz tem um
alto preço, e como
diz Sartre:
" O inferno são os outros." Rs
Bjins querida
e grata por essa leveza de
publicação
Tem Com Versa lá no Espelhando,
sei que Vc aprecia.
CatiahoAlc.
Eis um tema que, pela primeira vez, me passa ao lado.
ResponderExcluirTalvez por isso, ou, justamente por isso, sorri durante toda a leitura desta sua tão engraçada Crónica, amiga Tais. 😊
Não vivo agora, mas já vivi. Só que nesse tempo ainda não existia esse 'tal' condomínio nem condóminos nem um administrador do prédio. Não havia mais do que três pisos, logo, o máximo de seis famílias. Cada um era responsável pelo piso que habitava e tudo era pacifismo e harmonia. Outros tempos! Contudo, tenho familiares que vivem e contam horrores não da vizinhança, mas sobre as touradas das reuniões do dito condomínio. Primeiro que cheguem a acordo sobre problemas colectivos é um caso sério e, entre opiniões e sugestões, daqui e dali a 'coisa' estende-se até altas horas da noite.
Por acaso também não sou apreciadora de cheeseburgers, no entanto, nada contra quem gosta e come disso de manhã, de tarde e de noite... 😁
Beijinho, amiga Tais e abasteça-se de «perneiras» para a mordedura de cobras. 😜
Estimada amiga Tais, te comprendo perfectamente, aquí en España también sucede. A Dios gracias yo, cuando me casé compramos una parcela de 1.700 metros y edificamos nuestra propia casa, así pues, estamos en contacto con la naturaleza y tenemos vecinos por alrededor, pero cada uno tiene su propia casa independiente y todo esto que comentas que también lo suelen vivir amigos y familiares nosotros no lo vivimos. La verdad es que si tuviera ahora que volver a una vivienda en un bloque de pisos creo que no podría amoldarme, la tranquilidad que tenemos en casa se perdería por completo. Mis hijos se criaron jugando y disfrutando de un gran espacio para ellos y bañándose en su propia piscina y eso la verdad sea dicha hoy día es de gran valor en calidad de vida.
ResponderExcluirUn gran abrazo estimada amiga y feliz fin de semana.
No meu prédio
ResponderExcluira vizinhança
é diferente
Cada reunião
para tomadas de decisão
são verdadeiras tertúlias
de extrovertida diversão
Qual o segredo?
O carrasco sou eu!
Boa?
Como em tudo na vida, é preciso saber conviver com os outros; dar confiança a quem merece e ignorar quem só sabe meter-se na vida alheia. Vivo muito bem neste prédio pequeno, no centro da cidade, tendo, assim, tudo perto, sem precisar de carro. É gerido por uma empresa de condomínios que logo sana qualquer problema que apareça. Costumo dizer que daqui só saio para a minha última morada que fica na aldeia onde nasci e vivi até ir para o Brasil; vou ter muitos vizinhos, alguns dos quais conheci nesses tempos, mas, como nos demos sempre muito bem, creio que lá na vai ser diferente; não sei como é gerido esse enorme espaço , com tantas pessoas, lado a lado, mas, segundo me consta, reina a paz e sossego , sem mexericos e sem necessidade dos tribunais para cobrarem as quotas, como acontece aqui no prédio onde moro. E é assim, Taís, tudo se consegue com bom senso. Beijinhos e fica bem, com saúde e sem grandes problemas aí no teu condominio,
ResponderExcluirEmilia
Amiga Taís, isso não acontece só em condomínios. Aldeias e locais onde todos conhecem todos são antros assim como descreve. É fugir de gente tóxica!
ResponderExcluirBeijinhos e boa semana!
A sua crónica excelente e com humor à mistura é uma boa reflexão. "Saber lidar com os defeitos alheios não é pra qualquer cabeça", concordo minha Amiga Taís. Se fosse só nos condomínios que acontecesse o que descreve já não seria tão mau. Mas onde existe muita gente por perto não há como contornar certos comportamentos. É da natureza humana...
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Cafá pequeno, Taís, café pequeno. Os tempos mudaram. Já vi cada comentário que o demo deve sentir prazer, lendo... Ficou ótimo, minha amiga! Beijo, Jorge
ResponderExcluirQuerida Tais, que crónica fabulosa!
ResponderExcluirCom a mestria habitual, refletes sobre um tema sério - relações de vizinhança num condomínio –, observas comportamentos, selecionas acontecimentos e personagens, juntas pitadas de bom humor e fina ironia, e o resultado é um texto maravilhoso.
Viver num condomínio, seja grande ou pequeno, implica respeitar as normas de convivência definidas. Porém, ambas sabemos que há pessoas provocadoras, mal educadas, que se acham superiores aos outros e não respeitam nada nem ninguém.
Vivo num prédio com 13 apartamentos. Podes crer, não conheço a maioria dos vizinhos. E os que conheço é de nos cruzarmos no elevador ou na garagem. A conversa não passa do Bom dia ou Boa tarde. Suficiente, p’ra mim.
Há menos de um ano o segundo apartamento do meu piso foi arrendado a uma família estrangeira que devido a horários tresloucados tem desassossegado os vizinhos de cima, os de baixo e os do lado… que sou eu. Eu te conto quando isto acabar.
Falando em acabar, posso contar-te que dois vizinhos meus, um dentista e o outro engenheiro, ambos casados e com filhos crianças, decidiram por fim à vida. O primeiro com um tiro, no apartamento. O segundo por enforcamento, numa casa de férias. Soube de tudo através da vizinha / administradora que, das duas vezes recolheu verbas para coroas de flores.
Que tal, amiga? No meu prédio nunca vi um ninho de cobras, mas ouvi pela primeira vez o estrondoso barulho de um tiro, às 2 horas da tarde. Um horror!
Bem, o que interessa é que sou feliz aqui… apesar das baratinhas nas arrecadações e na garagens sobreviverem às mil e uma desbaratizações.
Beijo querida amiga. Boa semana.
(Tenho de confessar: adoro "cheeseburger"... de 5 em 5 anos.)
Graças a Deus, nunca vivi em condomínio : antes de casar , vivi em vivenda térrea, depois vivi no rés-do-chão de um terceiro andar durante três anos e quem morava nos outros dois andares a única complicação que tinha, especialmente os mais perto do céu, eram as crianças : cada vez que entravam no prédio era gritando e chorando ... e quando não lhes apetecia o que a mãe lhes colocava no pão para a merenda vinha tudo parar ao meu quintal.
ResponderExcluirDepois, vim para o prédio de minha família e vivo na paz dos anjos!
Grande abraço, minha querida, boa semana :)
Me gusta mucho tu explicación.
ResponderExcluirY, además, tienes toda la razón. La convivencia es muy difícil y, efectivamente, es complicado encontrar tranquilidad.
Te mando un beso con mis deseos de una feliz semana.
Para viver bem nos condomínios ,melhor não se envolver.
ResponderExcluirFelizmente não tenho probllemas _ sou quase invisível rsrs
Cumprimento e sorrio para todos e mal conheço o síndico.
Reuniões sempre longas e assuntos administrativos que nada me dizem , prefiro ler a Ata .rs Mas me dou bem com as meninas que cuidam da faxina _ elas são sempre solicitas e amáveis.
Aqui temos até grupo de WhatsApp _ quando me convidaram eu descartei
de imediato, porque ali sim rola a fofoca, rsrs
Boa sua crônica Tais , que já é praxe a gente gostar muito.
Abraços e grande semana pra ti ,amiga.
Querida Tais,
ResponderExcluirA convivência com vizinhos seja em apartamentos ou casas sempre vai ser complexa porque como você bem descreveu no seu texto, são pessoas com diferentes interesses e diferentes educações, o que torna tudo mais complicado. Eu por exemplo moro numa casa em um bairro de Vila e digamos que tenho vizinhos que adoram ouvir músicas em altos decibéis, o pior de tudo é que as músicas além de muito acima do razoável não fazem parte da minha playlist. Fora os barulhos de carros acelerando, portas batendo, cachorros latindo e brigas na casa dos vizinhos. Não é fácil, sem contar também com reformas intermináveis que atormentam a rua inteira, se eu for falar todos os problemas a lista é gigante. Bom, dentro do possível a gente tenta manter uma boa relação com vizinhos, mas se for necessário a gente também chama a polícia porque ninguém é obrigado a aceitar tudo.
Adorei o texto, histórias de vizinhos é o que mais tem.
Um beijo
Bom dia, Tais
ResponderExcluirMoro em casa e graças a Deus os vizinhos são tranquilos. Ri com os diagnósticos que as mulheres idosas inventam, é triste viver falando mal das pessoas, na vida tem tantas coisas boas para fazer, faço votos que elas encontrem o sentido da vida. Um forte abraço.
Crônica deliciosa que me provocou risadas por aqui. Teu talento pra escrita é indiscutível, e transforma o desagradável do cotidiano da coletividade em um texto brilhante , que muito me agrada. Como você bem disse: "quando estas coisas não acontecem conosco, a gente acha tudo muito engraçado".... Não moro em condomínio, mas na minha vizinhança também têm "tricoteiras". Passo o dia fora, porque apesar de aposentada, ainda trabalho. Sei que chamo muito a atenção dos vizinhos, porque duas noites por semana vou para as minhas tarefas no Centro espírita, e uma noite, no serviço voluntário com moradores em situação de rua, e nos finais de semana, pros bailes no clube. A curiosidade é gritante. Kkkkkkk. Não sou indiferente aos vizinhos cumprimento a todos com um sorrisão na cara e fica tudo certo.
ResponderExcluirAdorei vir aqui querida Taís porque seu espaço emana boas energias. Grande abraço.
OLÁ TAÍS
ResponderExcluirADORO suas crónicas, revejo-me em muitas delas!
Pois é...Não existem condomínios onde toda a vizinhança é simpática, amiga e prestativa. Eu diria...esses são pouquíssimos, e eu nunca tive sorte nos meus, mudei há 7 meses dps de 30 anos no mesmo prédio e nada melhorou...que azar o meu!
Vivi os últimos 20 anos num condomínio terrível, com gente mesmo má!
Mas ainda existem condomínios um pouco mais civilizados, verdade, mas já não será para mim, já vou morrer neste e não presta...
Mudando de assunto.
Taís veio-me dizer:
Olá, Tulipa, Pedro postou um comentário aqui e estou lhe escrevendo para você dar uma olhada no seu spam! Beijinho, querida.
Pois não encontrei nada no spam, já algumas pessoas andam se queixando que ao escrever o comentário ELE DESAPARECE eu digo sempre que faça copy-paste numa folha em word para não perder tudo o que escreveu...
Foi pena!Mas diga ao Pedro que venha ver os novos posts que fiz
(digo o mesmo a si...) são de viagens minhas
aqui:
http://orientevsocidente.blogspot.com/
(neste tem 2 artigos para ver pois eu já a tinha convidado mas a Taís não foi a 23 de janeiro, entretanto fiz um outro artigo e estão 2 por ver, porque já me pediu p/avisar quando tiver artigos das minhas viagens)
e, aqui:
http://tempolivremundo.blogspot.com/
Abraço meu, Tulipa
Boa semana
Querida Taís
ResponderExcluirQue bem que escreve! Faz com que visualizemos as situações de uma forma nítida. E no caso desta linda Crónica tenho de sorrir perante o ridículo de certas pessoas. Felizmente não moro num condomínio mas avalio o que não será. Cada um com as suas manias, com a sua ideia de posse, e quanto mais equipamentos e zonas comuns existirem pior fica.
Moro num prédio de dois andares e os co-proprietários são compreensivos desde que não sejam chamados para administrar o edifício. Optou-se por não se entregar a gestão a agências de condomínio. Portanto, há sempre um sacrificado que fica com a tarefa todos anos. Na hora da nomeação quase todos se retraem.
Enfim, viver em sociedade é difícil. É preciso um jogo de cintura do tamanho do mundo.
Grata pela sua presença lá no "Xaile de Seda", na nossa "Quinzena do Amor".
Beijinhos
Olinda
inteligente replica y relato social muy vigente comdominio , vivimos donde el
ResponderExcluirazar nos lleva luego alli se va complicando por no hacer lo que algunos
los jefes pretenden , vivo a ratos asediado por ellos siempre en la mirilla...
echando olores cerrando las puertas y conspirando donde podras estar
insoportables seres qe disfrutan haciendo daño a los demás , intentas pasar
pero es invetable...sueño despertar en ese bello lugar en el que la serenidad
de la brisa nos lleva sin prisa por el sueño de vivir sin tantas idas o venidas
me encanto Tais , feliz semana para ti y los tuyos dentro de vuestros hogares
en paz y tranquilidad Tais ...vuestro amigo . jr.
Quem mora ou já morou em condomínio sempre tem histórias para contar! Adorei te ler e ler os comentários!
ResponderExcluirLembro-me da época da pandemia e nossa quarentena, quantas histórias lindas vinham dos condomínios: dos recados no elevador do "pode contar comigo para trazer coisas do mercado" até dos músicos que ofereciam seu canto, seus instrumentos das varandas dos apartamentos. Essa cordialidade bem poderia ter continuado no nosso pós-pandemia!
Beijo Taís
É dificil, mas fazer o quê? Tem que relaxar e seguir a fila.
ResponderExcluirOlá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Querida Taís.
ResponderExcluirPassando por aqui para lhe desejar um excelente fim de semana.
E também para agradecer a sua querida presença no "Xaile de Seda".
Dia Felizes.
Beijinhos
Olinda
Minha querida Taís
ResponderExcluirHoje, a minha passagem por este adorável cantinho, tem como missão dizer-te:
Obrigada pela tua presença no Aniversário do meu blog. Ele agradece, e diz que gostou muito de te ver lá...😊
Vamo-nos vendo por aí...
Bom Fim de Semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Uy, los vecinos son de capital importancia para la vida diaria. La convivencia es complicada a cualquier nivel. Ya sea en el ámbito familiar, de vecindad, de compañerismo de amistad...
ResponderExcluirEl alma humana es un pozo sin fondo. Cada cual con nuestras peculiaridades, nuestra manera de ser, nuestra cultura...
Es difícil entender al otro, pero estamos estamos obligados a entendernos. No nos queda otra.
Abrazos.
Olá Tais, aqui está o seu olho crítico e ouservador! (risos).
ResponderExcluirAchei muito engrassado a súa crónica pois é tal como a conta. Também isso aqui acontece nos predios da vecinhanza. Eu tenho um apartamento num diles más não moro lá dende fai anos. Preferí restaurar a cassa dos meus pais na aldea onde nascím.
Mas, ás veçes, mesmo recibo queijas no celular , de vecinhas incómodas por calquera coisa que faça a minha inquilina que mora cima dela.
Agora ja não me dou viver nisses predios, mesmo se penso num terremoto!
Beijinhos e bom Carnaval.
Caríssima Taís,
ResponderExcluirCom a magnífica literalidade de sempre você
encanta os seus privilegiados amigos e leitores
com mais essa crônica belíssima, precisa e até,
em certo ponto, hilariante.
A sua narrativa é providencial e alerta àqueles
que sonham em morar em apartamentos.
Lembrei-me de ter lido há alguns anos o seguinte
caso: dois políticos adversários aproximaram-se do
elevador do prédio onde ambos moravam. Em dado
momento,o que morava no apartamento de cima disse
para o outro: "Como vê, não só em se tratando de cargos
na política, mas até aqui no prédio você está abaixo de
mim".
Aplausos, Taís. Bons dia e um cordial e terno abraço.
Hola Tais, me alegra volver a leerte, llevo un tiempo apartado de todo esto.
ResponderExcluirLa convivencia a veces es un poco complicada.
Desearte todo lo mejor para esta 2023.
Feliz semana.
Un abrazo.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz carnaval e ótima semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
¡Ay, la sordera, querida Tais! ¡Cuántos dolores de cabeza nos proporcionan!
ResponderExcluirLo que pasa es que parece ser una dolencia selectiva. Hay quien no se entera de un partido si no es con el locutor gritando a todo pulmón, pero sí al bebé que llora. O quien precisa escuchar AC/DC a tope de decibelios, pero si un vecino ocupa un solo segundo en cerrar una verja que rechina, pierde los nervios hasta el punto de liarse a golpes en la baranda de su terraza.
A que acabo de descubrir una nueva especialidad médica...
Petonets, Tais.
Todos devemos pôr em prática o princípio de que a liberdade de um termina quando começa a liberdade do outro.
ResponderExcluirAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Olá Taís! Mais uma das sua interessantes crónicas. A ler e a ver tudo oque nos descreve.
ResponderExcluirSim eu também vivo num condomínio (pequeno somos só 12) .
Mudámos para aqui há 11 anos, ao fim de estarmos 48 anos numa vivenda.
Pouco contacto temos com os vizinhos. Principalmente desde que estou só, ainda mais me "chega" a minha casa. Tenho sempre o tempo ocupado: explicações aos netos, pintura e... principalmente viver com as minhas recordações!
Boa semana Taís!
Olá :)~
ResponderExcluirSorri ao ler o seu excelente texto.
Fez-me lembrar quando eu vivi em um condomínio.
Tudo lá acontecia e todo o mundo sabia :)
Faz muitos anos que mudei para uma quinta, e se quiser saber alguma cusquice, tenho de ir até ao café ou cabeleireiro :)
Lembro que no inicio, certa manhã devido a ter entornado açúcar ,meu marido ligou o aspirador e eu pensando que ainda vivia no condomínio, disse lhe para ele o desligar pois ainda era muito cedo e os vizinhos estavam a dormir!
Coisa boa de viver numa quinta é poder aspirar a qualquer hora ;)
Abraço e brisas doces ***
Moro. E em ambos... Inferno, é a melhor palavra para descrever no geral!
ResponderExcluirAdorei a crónica, que li com um sorriso... e que li com aquela sensação de ambiente... bem familiar... Só digo que num dos condomínios, é parte integrante a gritaria colectiva, quando há reunião anual... e no outro... o Administrador, é Rei e Senhor das últimas 3 décadas... só dizendo ainda, que o telhado do prédio precisou cair para ser reparado, há pouco mais de uma década atrás! E é isto... a minha experiência na matéria!... :-))
Beijinhos
Ana