DO SONHO À REALIDADE
- Taís Luso de Carvalho
É claro que não tem como vivermos em estado de poesia, mas sonhar é preciso! E o que é sonhar, afinal, senão o melhor, o mais prazeroso estado d'alma?
A "maturidade" nos ensina a querer apenas o que nos falta, tranquilidade, alegria, calor humano, saúde e paz. Mais alguma coisa? Já não mais, não temos mais o direito de pensar bobagens, o supérfluo da vida. Chegou a hora do desapego de coisas irrelevantes. Lembro quando resolvi, há mais de 20 anos, colecionar com certo orgulho, centenas de corujas. Fui comprando e outras corujinhas fui ganhando a cada data importante. Era só coruja, terrível! Ninguém mais pensava: era coruja - direto! Bateu-me um desespero! Encheram-me de corujas como eu nunca havia imaginado. Chegou um dia que olhei para todas, para aquele armário alto e com espelho atrás que duplicava o número de corujas, de todos os tamanhos e formas, e me perguntei para que tudo aquilo, tanto trabalho? O que representavam no decorrer de anos, senão apenas enfeites em demasia? Refleti. Passado alguns anos, começou o meu desespero de tantos bichos e um desapego de muitas coisas, muitos enfeites que possuía - apenas o valor da matéria. Um exagero.
Passei a olhar mais profundo, a buscar em mim o importante, o mais saudável, os sentimentos de solidariedade, de compaixão, de amor. Correr em direção à felicidade não é coisa fácil, ela se apresenta em doses homeopáticas. Como passar por essa vida, ver tanta desgraça e me omitir, quando necessário é me doar?
A felicidade precisa ser cultivada, precisa de muitos cuidados e de carinho para permanecer conosco. Não será essa busca parecida com os poemas dos grandes Poetas, que nos deixaram os moldes do belo e da perfeição?
Seguirei nessa busca, mesmo sabendo que não atingirei o ideal, mas o caminho pode ficar mais bonito. Quem sabe mais colorido e mais leve.
André Proulx - Toselli Serenade
Boa noite de feriado, querida amiga Taís!
ResponderExcluirQue música tão inda!
Quem sonha já vive num estado de poesia autêntica.
Tantas bobagens vamos acumulando ao longo do nosso viver.
Na maturidade, vamos nos desapegando do material, graças a Deus!
Em doses homeopáticas, vamos nos curando da insistência em permanecermos no reter coisinhas desde o material ao psicológico que guardamos como bichinhos de estimação e que nos impedem de voar.
Tenha dias abençoados, sem calamidades por aí!
Beijinhos com carinho fratrrno
Hoje terei o prazer de ser o segundo aqui
ResponderExcluirNeste espaço que senti gosto em poder escrever
Como o segundo ser a dar sua opinião
Sobre o texto e coleção de corujas em exagero
Bem dispostas com esmero em armário em exposição.
O importante é o desapego. Nada se leva da vida
E mais que água e comida é uma roupa e pelego
Para dormir com sossego e o resto é vaidade
Ou a loucura que invade nosso ser sem ser quem é
E a gente exagera até em ter por frivolidade.
Bel;issimas crônica Tais. Parabéns. Abraço. Laerte.
Essa busca é um dever.
ResponderExcluirNão gosto nada de quem acha que nasceu para sofrer.
É o oposto.
Bjs, bfds
Profunda reflexion. Uno sie3mpre debe ver el lado bueno. Te mando un beso.
ResponderExcluirPrezada Taís,
ResponderExcluirAs coleções fazem parte da nossa vida.
Para mim são rosas (porcelanas e perfumadas de verdade) e anjos em prata ou madeiras esculpidas à mão da Itália...
Você já ouviu a Serenata Rouxinol de André Rieu?
Ele é da minha província de Limburgo...
Abraços,
Mariette
Olá, querida Mariette, sim, Nightingale Serenade de André Rieu,
Excluirescuto com frequência, gosto muito.
Quanto às coleções, e outras coisas, não mais! Muitas coisas me desfiz, doei. Conservo com muito carinho as antiguidades de família e as que comprei em antiquários. E só!
Um abraço, um bom fim de semana!
"A felicidade precisa de cultivo, de muitos cuidados e de carinho para permanecer conosco." Precisa mesmo, se queremos que daqui por algum tempo não sejamos mais uma espécie que se extinguiu. Sonhar em mudar o mundo não passa de uma utopia. Todavia se cada um de nós conseguir mudar, um pouquinho à sua volta, em breve o mundo também mudará.
ResponderExcluirAbraço e saúde
À margem:
Estou de volta embora não saiba até quando pois a minha saúde continua muito periclitante. Ontem iniciei novo tratamento e fui encaminhada para o Hospital do Barreiro e o Hospital de Santa Marta. Preciso fazer duas cirurgias que do modo que as coisas andam, no SNS, não serão para breve. Enfim, quando envelhecemos a saúde vai desaparecendo.
Que bom vê-la de volta, querida Elvira!
ExcluirSim, tenho acompanhado sua saúde no seu blog.
Força e fé! Você vai ficar boa!
Beijinho, querida amiga.
Desapego, crescer...Almejar colecionar coisas boas, que nem espaço ocupam...Cabem em nós e as podemos espalhar...
ResponderExcluirEssas valem muito mais! Vamos assim tentanto sempre!
beijos praianos, chica
Quanta verdade, Taís!
ResponderExcluirAs coisas servem o propósito de contribuir para a nossa felicidade, quando isso já não acontece há que nos desapegarmos delas. Pois o importante é o que lista acima: "tranquilidade, alegria, calor humano, saúde e paz", que, quantas vezes, vamos deixando que no-las tirem...
Grata por esta bonita reflexão.
Beijinhos.
Thanks for your sharing
ResponderExcluirGostei de ler. Para profunda reflexão
ResponderExcluir.
Saudações cordiais e poéticas.
.
Poema: “ Malditas guerras “
.
Qué bonito querida, Tais.
ResponderExcluirTu texto rezuma sabiduría. Esa que adquirimos con el paso de los años.
Vamos quitando la hojarasca y recogemos lo importante.
¡Hermosa tarea!
Me uno a ti en esa búsqueda hasta el final de mis días.
Abrazos en la distancia.
Qué dulce y relajante música para acompañar a tu texto tan valioso!!.
ResponderExcluirUnas palabras que invitan a meditar y, sin duda, para tener muy presentes.
Un beso, TAIS.
Feliz fin de semana.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirÉ sempre bom sonhar. Mesmo que esses sonhos não passem de meras utopias. Mas, fazem a nossa alma e o nosso coração, terem outro fulgor, outro alento.
Gostei muito desta crónica.
Deixo os meus votos de um feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Soñando soñando se consiguen realidades.Nadie se merece nacer para sufrir.Una lectura que te lleva a la reflexión. Todo tiene su lado bueno y menos bueno. Feliz fin de semana. Un beso Tais
ResponderExcluirAh Taís, tive que rir aqui! Fiquei a imaginar a multiplicação das corujinhas e o que era felicidade, deixou de ser. Mas acho que tudo isso faz parte do caminho da descoberta e cultivo da felicidade, do bem viver. Eu também acredito que podemos sim aprender e cuidar da felicidade para que ela floresça e para isso, sonhos são bons aliados!
ResponderExcluirBeijo, ana paula
Creo que nunca dejamos de soñar aunque al ir haciendo años seamos mas realistas.
ResponderExcluirEn ocasiones con solo escuchar una determinada música nos hace creer que estamos en ese lugar.
Saludos.
De tudo lido, oportuno e bem escrito
ResponderExcluircito
e sublinho
"Chegou a hora do desapego de coisas irrelevantes."
Beijo
Soñar es bueno, pero si se cumplen, mucho mejor.
ResponderExcluirFeliz fin de semana.
Começo pela frase que escreveste ao terminar a crónica, " ...mesmo sabendo que não atingirei o ideal ", acrescentando eu, querida Tais, que isso não conseguirás de certeza, pois o ideal não existe, assim como não há a perfeição. Somos humanos e portanto imperfeitos e o máximo que podemos fazer é tentar sermos pessoas melhores, a cada dia que passa. Já começaste muito bem, desfazendo-te de tralhinhas que já não apreciavas e aos poucos vais conseguindo o desapego de outras que foste acumulando e que não têm , agora, qualquer significado na tua vida. A propósito de outras crónicas, já tive oportunidade de dizer que não sou de acumular nada e que ter armários e gavetas cheias faz-me mal; em todo o lugar, tenho que ter espaços livres, seja nos armários de roupa, gavetas ou prateleiras da cozinha. A cada estação vejo o que já não uso mais e logo faço uma doação; aquilo que já não estiver em boas condições para doar, corto em pedaços e uso para limpeza. Em casa tenho dois " acumuladores " e é uma luta para que doem a roupa que já não usam ; quando dão pela falta já há muito eu doei; ficam furiosos, mas passa. Amiga, ri com a tua colecção de corujas e fiquei imaginando aquele armário com espelho, aumentando ainda mais o número dos bichinhos. Sabes, eu gosto muito de folhas e tenho uma amiga que sempre me dava presentes eram em forma de folha, como por exemplo, travessas, pratos de bolo, tigelinhas...tudo uma graça e que sempre uso, mas nunca me deu para fazer colecção de folhas, aliás, nunca coleccionei nada. Mas, o que importa, Amiga, é a saúde, a tranquilidade, os afectos, sentimentos que nos ajudam a superar os momentos terríveis que o mundo atravessa e as imagens que vemos nos noticiários, a toda a hora, imagens de cortar o coração. Perante o que vemos, Taís, o melhor é mesmo encher o nosso coração de amor e tentar distribuí-lo à nossa volta, já que nada podemos fazer pelos inocentes que morrem nos campos de batalha. Um beijinho, querida Amiga e fica bem, com alegria, saúde e muita paz
ResponderExcluirEmilia 👏 🌻
Tenho armários assim... espelhados... e no momento, estou enfiando objectos neles, para tornar mais leve a decoração da sala e hall de entrada... felizmente, ainda há espaço dentro deles... mas estou com igual questionamento... mas em atenção à minha mãe, que é muito apegada a tudo e mais alguma coisa... com algum poder de encaixe, a vida segue, por enquanto... mas sempre que posso lá a vou convencendo dos benefícios do desapego... a semana passada, lá conseguiu deitar algumas coisas sem grande utilidade fora... e só por isso, já cantei vitória! :-))
ResponderExcluirRevi-me bastante na sua deliciosa crónica, e na leveza do quotidiano, Tais... que anda bem pesado... bastando ligar uma rádio ou televisão, para constatarmos tal...
Enfim! Menos é mais... e em cada ano, mais me convenço de tal, aqui no meu universo caseiro, também!
Um beijinho grande! Bom fim de semana!
Ana
"[...] A felicidade precisa ser cultivada, precisa de muitos cuidados e de carinho para permanecer connosco [...]" e, se não estivermos atentos, passa ao nosso lado como o vento.
ResponderExcluirUm Tema excelente para os dias que correm, onde a felicidade tem sido substituída por egoísmos fáceis.
Belo Post. Parabéns, Taís.
Beijo
SOL da Esteva
Temos de semear e cultivar a felicidade, a vida e demasiado curta para nos chatearmos uns com os outros
ResponderExcluirhttps://retromaggie.blogspot.com/
Olá querida Taís!
ResponderExcluirCompreendo esse sentimento que está a exteriorizar aqui. Apesar de achar ir na vida temos sempre tendência a colecionar tudo e mais alguma coisa, por vezes não entendemos que a verdadeira felicidade está nas coisas mais simples... quase nunca materiais. Percebo e também o gosto de fazer. Desfazer de certas coisas para dar mais ênfase a outras realmente importantes.
Um beijinho para si 🤗
Vamos ao longo do tempo mudando nossas prioridades . Penso que até os sonhos se alteram, assim na busca da nossa felicidade, ou melhor bem-estar, alinhamos as necessidades; a simplicidade chega e nos deixa a questionar para que tantas coisas. Contudo, creio que contribuiu naquela determinada fase. Precisamos cultivar a felicidade apesar de... Bom final de domingo.
ResponderExcluirUm texto que é uma reflexão cheio de lucidez e maturidade. Concordo que devemos procurar a felicidade mas não de uma forma superficial. Cuidarmos de nós e dos outros, darmos atenção àquilo que realmente conta, desapegarmo-nos do que é irrelevante. É o que importa.
ResponderExcluirTudo de bom, minha Amiga Tais.
Uma boa semana.
Um beijo.
Anda quase toda a gente a colecionar corujas... virou moda, cada vez mais vincada.
ResponderExcluirGostei da sua crónica.
Um beijo e boa semana.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar uma excelente semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Taís:
ResponderExcluircreo que todos pasamos por una etapa en la que nos gusta coleccionar cosas. ¡El frigorífico de mi casa está lleno de imanes de las ciudades que visitamos! ¡Tendré que comprar otro frigo para seguir pegando imanes!
Beijos e ótima semana para vocês!
rsssss, adorei essa, comprar outra geladeira para continuar a coleção!
ExcluirNão é má ideia...
Uma ótima semana, Dyhego, saúde e paz.
Beijo
Magnífica crónica, Tais.
ExcluirDe corujas não gosto, nunca gostei. Mas gosto muito de ti, amiga querida.
Já colecionei chávenas de café em porcelana, miniaturas em estanho e em cristal, budas, elefantes… Deixei de adquirir novas peças mas ainda não consegui desapegar das que fui juntando. Lá chegarei.
Graças às tuas boas dicas, comecei a destralhar de «coisas irrelevantes», (materiais mas não só) e gosto cada vez mais da leveza e felicidade que sinto ao doar a quem precisa o que eu acumulei sem sentido. E, mais importante, comecei a ignorar o que e quem não acrescenta nada de positivo à minha vida. Foi fácil!
Troquei o verbo colecionar pelo verbo partilhar e são agora mais os meus momentos plenos de felicidade: partilho o que não me faz falta, partilho tempo, atenção, carinho e sorrisos com a família e amigos; partilho palavras inspiradoras que sublinho nos livros que leio; partilho preocupações, medos, angústias, inseguranças, apenas e só com quem me ouve com o coração.
E assim se torna mais leve a vida, querida amiga.
Beijo, boa semana.
Minha querida, é o mesmo comigo. Comecei na época em que por aqui nem havia enfeites de corujas. Trouxe algumas da Grécia, e depois virou uma febre. O resto da história você já sabe. Tudo me dão de coruja, desde caneca a bolsas. Para lavar é uma negação, dá vontade de deixar cair alguma... ;-)) Como acumulam poeira! Pior do que os livros. Engraçado é que dos livros acho mais fácil desapegar, pois as corujas são presentes de pessoas que pensaram em mim. Livros que eu compro eu me livro fácil. Mas você tem razão, não devemos acumular coisas inúteis, precisamos praticar o desapego. Um beijinho, Tais.
ExcluirAcho que todos colecionamos várias coisas ao longo da vida. E quando chegamos em um certo ponto, vemos a inutilidade de tudo.
ResponderExcluirBela crônica!
Bom dia, Tais
ResponderExcluirLinda crônica, aprendemos muito com a maturidade, viver com leveza é essencial, Jesus nos ensina muito sobre a verdadeira vida. Realmente não precisamos de muita coisa, recentemente acabei de ler o livro Menos é mais de Francine Jay, ela diz que quando entra algo novo na nossa casa, como roupas, brinquedos, etc, precisa sair outras, gosto muito de fazer doações, tem muita gente precisando. Tem uma frase de Rubens Lopes que diz: "Felicidade é um contentamento interno que não é afetado pelo exterior". Um forte abraço.
Muito boa crónica: o desapego é algo muito importante e que devemos praticar, sim.
ResponderExcluirPorém , só a maturidade nos mostra o que devemos saber...
Gostei de conhecer a peça musical.
Minha querida Taís, forte abraço no dia em que António Costa ,Primeiro-Ministro português, se demitiu com toda a dignidade.
Buenas tardes, estimada amiga, después de una larga parada ya de nuevo por estos lares y con ganas visitando poco a poco a todos los amigos.
ResponderExcluirQué difícil es navegar y encontrar esa felicidad permanente, muchas veces la tenemos más cerca de lo imaginado, pero no somos capaces de descubrirla. La vida es una constante búsqueda al amor, la ternura, la comprensión (…) y a todo de cuanto nos rodea.
Quedémonos con lo esencial y alejémonos de todo lo superficial.
Un gran abrazo, estimada y querida amiga Tais.
Olá, querido amigo, que bom vê-lo de volta!
ExcluirBem-vindo aos amigos, continuemos, pois,
a excelente interação na blogosfera!
Grande abraço daqui de longe para essa tua Espanha tão linda.
Querida Tais,
ResponderExcluirNa minha vida eu nunca pensei muito em ter bens materiais como é o sonho da maioria das pessoas que conheço, é claro que você deseja morar numa boa casa, ter um certo conforto e viver bem, mas sem exageros. Existem pessoas que só pensam nas coisas materiais e se esquecem dos sentimentos, da empatia, de ajudar o próximo e ser uma pessoa melhor. Muitas pessoas gostam de ostentar o carro zero km que comprou, o celular de última geração, a viagem para o exterior, o show de alguma estrela internacional que custou os olhos da cara e pra quê tudo isso? Pra mostrar aos outros uma felicidade baseada no luxo, mesmo que a pessoa esteja totalmente endividada e com a corda no pescoço. Triste isso.
Seu texto é muito reflexivo e precisamos valorizar mais a simplicidade, pra ser feliz não é necessário ser um acumulador, pra ser feliz basta ter amor no coração.
Um beijo!
Precioso texto poético que nos habla de la búsqueda de la mejor versión de nosotros mismos. Amar y amarnos. Saber tener paciencia y consolidar nuestra existencia en disfrutar de los pequeños milagros del vivir de cada día. No hace falta mucho para ser feliz, quizá sólo ser nosotros mismos y mantener el corazón humano. Saber corresponderle a la vida con la misma gracia que nos corresponde.
ResponderExcluirTus textos son un jardín de sabiduría y de buenas palabras, me hace feliz leerte. Un placer, estimada Tais.
Abrazos. 🌞
Gostei muito de ler e vou ficar pensando em como não deixar que o apego me faça refém.
ResponderExcluirOlá Tais! Sua crônica reflete muito bem sobre como devemos dar mais importância ao que realmente importa na vida, como os sentimentos, a felicidade e a poesia, em vez de nos apegarmos a coisas materiais e irrelevantes. Eu mesmo já descartei muitas coisas acumuladas. E como temos mania de acumular coisas no decorrer do tempo. Aliás, quando criança juntava figurinhas para preencher álbuns. Bom, a gente aprende desde cedo... Grande beijo! Parabéns por mais uma joia!
ResponderExcluirBom dia Taís,
ResponderExcluirUma excelente Crónica!
Todos nós temos um pouco de materialistas, mas a idade nos ajuda a repensar a vida e a observar o que vale mesmo a pena para nos sentirmos mais leves e felizes.
O desapego é uma delas e chegamos â conclusão que exagerámos.
O essencial nos basta.
Beijinhos e bom fim de senana.
Ailime
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar um bom fim de semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Relendo e somando lembranças ao sentir.
ResponderExcluirO que é material é apenas um complemento do nosso estar na vida.
Beijo
SOL da Esteva
Gostei de reler esta sua magnífica crónica.
ResponderExcluirTenha uma ótima semana.
Beijo.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma feliz semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Taís querida amiga,
ResponderExcluirMaturidade, esis uma palavra que
me faz refletir constantemente.
Tenho vivido dias de perceber como
é bom amadurecer e só lamento que
isso só venha acontecer no cimo da
idade. Não que mais jovem eu, por exemplo
tenha sido irresponsavel ou leviana.
É que eu sofria e chorava
muito por qualquer
coisa relacionado a eles.
Abri mão de muita coisa,
sem necessidade.
Hoje estou muito confortável, não sofro mais
por dores de outros, mesmo dos meus.
Maturidade é tudo que você
lindamente
descreveu e mais um bocado, mas sempre
a nosso favor,
não acha?
Bjins de gratidão por tão boa
publicação.
e de boa nova semana.
Catia
hoAlc.
e por todas as pessoas que me cercavam,
fosse esposo, filhos, família ou amigos.
Caríssima Taís,
ResponderExcluirLi e reli a tua brilhante crônica emoldurada pela não menos bela música, cuja unicissidade enche os olhos de tua legião de privilegiados amigos e leitores, entre os quais tenho o imenso prazer de estar incluso.
O contexto é dos mais interessantes e enseja reflexão sobre o quanto angariamos experiências e maior capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza só mesmo como o avançar da idade. E ainda existem aqueles que nascem e morrem sem atingir tal maturidade.
O teu olhar no afã do mais alto relevo da solidariedade e do amor te diviniza, minha doce e querida amiga, e a tua literalidade é encantadora, razão pela qual te denominei imperatriz das crônicas.
Fique com o meu abraço de carinho e meus efusivos aplausos por mais esta preciosidade, e sinceros votos de uma semana abençoada e feliz.
Claro que es necesario soñar y saborear la belleza de la poesía.
ResponderExcluirEl mundo es un lugar inhóspito a veces y hay que buscar la manera de sobrevivir como sea.
Un saludo.