19 de fevereiro de 2025

O SEPARADOR DE AFETOS

 

Num Barzinho para  conversarem  e... os Smartphones  


                                               ___ Tais Luso de Carvalho___



Hoje quero falar daquele aparelho pequenino, que ninguém desgruda dele e conosco fica 24 horas - o separador de afetos.

Quanto mais ando nas ruas, nos shoppings, clínicas etc., mais me surpreendo com pessoas desligadas. Todas elas muito apressadas. Muitas atravessam as passarelas dos semáforos olhando para seus aparelhos, procurando algo importante nas suas redes sociais. A vida está cada vez mais acelerada, porém mais solitária. Mas esse “amigão’ está sempre presente.

Ontem vi uma jovem oferecer seu braço para uma moça cega atravessar a larga avenida e levá-la ao seu destino, aqui no bairro mesmo. Que lindo! É raro ver isso, não há mais tempo para gentilezas, até nas visitas para os parentes reinam os Smartphones. Esse pequenino objeto espalhou-se pelo mundo inteiro, e parece não haver vida sem ele.

Criancinhas, já com 1 ano, estão com Smartphones num tec, tec, tec, e são consideradas geniais pelos pais que dizem:

- Olhem como ela é inteligente!!

Crescem e manobram a informática com facilidade, sem dúvida, mas pouco acostumadas às gentilezas. Intoxicam-se com a vasta tecnologia e, enquanto crescem, seus celulares sabotam seus sonos e sonhos.

Há carência de afetos, e estou ciente que isso é irreversível. O mundo seguirá seu curso com as novas gerações, com novíssimas ofertas e com muito mais aplicativos. Teremos de nos adaptar a muitas coisas, inclusive à solidão.

Sentamos no computador, lemos, escrevemos, nos comunicamos, mas ao desligá-lo muitos sentem um grande vazio e pegam o Smartphone. Pronto! Vicio é isso. Não é assim no mundo inteiro? 

Estamos quase colonizando o planeta Marte, mas os humanos pouco sabem sobre ‘Felicidade’. Mas um dia, com muita ajuda, chegaremos lá. Ou não. Os excessos nunca deram certo.



Jovens descansando  e... os  Smartphones


Encontros de família e...  os Smartphones

                                            


 


58 comentários:

  1. How right you are Tais!
    I too am concerned about the lack of emotion in young children.
    Time will tell where we go,
    I hope there are no painful consequences!!

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  2. Quanta verdade aqui! E nada mais acertado que o nome que deste aso celulares: separadores de afetos! Muito legal!
    Pena é bem assim mesmo a coisa! beijos, chica

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  3. Boa tardinha de paz, querida amiga Taís!
    Não levo mais celular para a rua, é um perigo.
    Só quando vou ao médico na capital a uma hora daqui e, assim mesmo, de motorista, claro!
    Não me separa de afeto algum. De quem eu amo falar, eu atendo, só quem está cadastrado e ninguém mais, pode tocar à vontade, o deixo no silencioso até.
    não me interessa celular, em absoluto.
    À noite, descansa mais ainda na sala.
    Enfim, temos que lutar para nenhum intrometido nos separe dos nosso afetos, nem celular nem ninguém.
    Emergência, só dos filhos, padrinho e ponto final.
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos fraternos
    .

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  4. Por un lado es un medio muy útil. Siempre puedes estar en contacto con las amistades que vivan lejos y de las que están más cercas.
    Buenas Noches.

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  5. Taís querida amiga,
    Muitas verdades aqui nessa
    necessária publicação.
    Eu demorei a aceitar o
    uso da internet, mas a necessidade
    me levou a aprender e foi o
    que me salvou quando mudei
    de Estado, era via internet
    que passei a me comunicar
    com minha Família e Amigos.
    Quando o smartfone chegou
    eu também relutei até meu celular
    comum, literalmente morrer e o que
    tinha na loja era só smartfone,
    comprei pra mim e pra meu esposo.
    Nossa! Como me ajudou a me comunicar
    melhor. E hoje eu quase nem uso mais
    celular para ligações, mas uso para:
    escrever, ler, editar, corrigir textos do
    meu trabalho de assessoria editorial.
    Qual o problema dos smartfones e da
    Internet? Simples: O uso errado ou
    indevido. Só isso.
    Adorei de verdade mais essa publicação.
    Bjins de quem está se recuperando
    bem da 1a cirurgia no olho direito
    e por isso vim hoje ler aqui.
    Bjins
    CatiahôAlc.

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  6. Querida amiga, acertaste num tema que muito me vem preocupado. E passei da preocupação à ação e escrevi uma peça de teatro. Para entenderes melhor o tema, trago-te para aqui a sinopse:
    O tema da peça “Quando a Cabeça Não Tem Juízo, o Futuro É Que Paga” liga-se com a crescente dependência do uso do telemóvel. No decurso da representação são lançados teatrais alertas, ao som de uma conhecida composição de António Variações, sobre os efeitos de tais dependências e, também, sobre a necessidade de se incrementarem hábitos de leitura. Sobre este relevante aspeto, serão lidos em palco extratos de um livro de contos para crianças (da autoria, também, de Rogério Pereira) e do conto “A Maior Flor do Mundo” de José Saramago (Nobel da Literatura).
    A peça, de curta duração, desenvolve-se, num primeiro ato, no pátio de recreio entre crianças, sendo estas representadas por fantoches e, num segundo ato, no decorrer de uma refeição em família, representada por atores que fazem parte do elenco do Grupo Teatro Nova Morada.
    No final da peça, haverá “mesa-redonda” reunindo convidados, com formação em psicologia e neurociências, que deixarão alertas sobre os efeitos da dependência, não deixando produzir as suas próprias recomendações sobre cuidados a ter.
    A peça irá ter várias representações dirigidas às escolas de Oeiras, cujo agendamento está a cargo do Departamento OEIRAS EDUCA+ .

    Beijo agradecido

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    1. Oi, Rogério, se eu morasse em Portugal, certamente iria ver tua peça, o assunto não acaba, amigo, que vício terrível! Está demais!
      Muito bem explorado esse tema, sucesso para tua peça, querido amigo!
      Um beijo, parabéns, assunto muito oportuno.
      Pobre futuro...

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    2. A antestreia estava marcada para 1 de Março, mas foi adiada para 1 de Junho, que em Portugal é o Dia Mundial da Criança... irá ser filmado... e poderás ver.

      O Futuro não tem Pátria... lutemos

      Beijo de lutador

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  7. El teléfono puede ser una ayuda y una adicción uno debe saber utilizarlo. Te mando un beso.

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  8. Querida Taís
    Como tudo na vida, o que o progresso nos traz e usado de forma exagerada
    acaba por nos conduzir ao infortúnio. É o caso dos Smartphones, aparelho tão útil
    que nos livra de muitos problemas em termos de comunicação, seja
    na estrada, nos hospitais, em emergências. Mas eis que, como bem diz,
    funcionam como "separadores de afetos", e é verdade. Instalam-se entre
    as pessoas, e pais e filhos, amigos, já não trocam uma palavra sequer.
    Não há reunião que resista a tanto mutismo, nem festa de Natal ou Ano
    Novo. Cada um metido consigo mesmo trocando palavras com um
    mundo virtual.
    Qualquer dia é a IA que vai fazer tudo por nós, deixando a nossa massa
    encefálica em repouso forçado.
    Bela Crónica, minha amiga.
    Beijinhos
    Olinda

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  9. Minha querida amiga Taís,
    Acho que entre os blogueiros, sou eu quem mais aborda este assunto sobre "telas", não as de "Van Gogh" ou "Pablo Picasso", por exemplo, mas sim, das telas luminosas dos "Smartphones", que agora mais do que nunca, são objeto de desejo de todos e quando isso acontece, os bandidos também desejam e acabam tirando vidas de pessoas de bem, por causa de uma "porcaria" de aparelho que, se precisar ficar escondido, por ser impossível usá-lo em vias públicas, perde o sentido de ser um telefone móvel.
    A amiga leu e comentou este "post", que vou deixar o link, mas, quem não leu, compensará dar uma espreitada.

    https://blog-dougblog.blogspot.com/2024/07/nomophobia.html

    Vamos tentar viver nossas vidas com conexões (via web), saudáveis, ​​como esta que temos na blogosfera.
    Beijos!!!

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  10. Ouvi há dias a melhor descrição deste fenómeno.
    Se Cristo voltar à Terra, e caminhar sobre as águas, ninguém vai ver porque estará tudo distraído a olhar para o portátil.
    Beijos

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  11. Buenos días Tais. Ya estoy aquí, disculpa mi tardanza.
    Así es amiga, las nuevas tecnologías , como el móvil, están acabando con el afecto, con el dialogo en las reuniones de familia.
    Cuando salió, era solo para llamar, ¡Genial! ahora sirve para que nos controlen, sepan donde estamos y que hacemos. Móvil sí, pero solo para llamar, depende de nosotros. Un fuerte abrazo Tais.

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  12. O celular se tornou um vício para muitas pessoas nos dias de hoje, vejo muitas crianças de 1 ano como você disse com um celular na mão, os pais invés de dá uma chupeta dá um celular para os filhos de 1 ano. Tais bjs.

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  13. Cada nova geração precisa lidar com desafios. Essa geração que nasceu a partir do começo dos anos 2000 - já nasceram "digitais" e não dá pra brigar com isso. Isso não vai mudar. A tecnologia cada vez mais irá dominar a nossa vida social. Eu relutei muito por exemplo, a abrir uma conta no Facebook. Mas quando abri, vi que consegui achar pessoas que eu não via há anos e que estão longe. Isso foi um ponto positivo.
    Acredito que algumas medidas educacionais precisam haver para equilibrar a cabeça dessa meninada. A proibição de usar celulares nas escolas é uma boa medida, pois obrigam os meninos e meninas a...conversarem cara a cara....rs

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  14. É mesmo um vício que quase toda a gente tem. Não há conversas, ninguém quer saber de ninguém, começa-se bem cedo e nunca mais vai acabar. É um mundo triste, este, onde um Smartphone vale mais que uma palavra, que um sorriso, que um olhar. Muita oportuna a sua crónica minha Amiga Taís. Dá para pensar.
    Tudo de bom, um beijo.

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  15. Assustador !

    Acabei de ler há dias, do historiador judeu Yuval Harari, " Nexus", que recomendo vivamente : o futuro será uma desolação imensa ...

    Querida Taís, forte abraço, bom resto de semana.

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  16. Estoy muy de acuerdo contigo.
    Vivimos en una sociedad en la que se va perdiendo el diálogo. Van desapareciendo valores muy buenos y entrañables.
    Esta adiccion de hoy en día, ha dado paso a la indiferencia.
    Has tratado muy bien un tema actual e importante.
    Un beso. Muy felices días.

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  17. Querida Tais,
    A sua crônica está perfeita, os celulares tomaram conta das nossas vidas, porém para muitas pessoas isso se tornou um vício doentio. Tem pessoas que simplesmente não desgrudam do celular, levam ele pra onde forem e precisam estar conectados o tempo todo, andam distraídas pelas ruas o que facilita muito a vida dos bandidos e parecem viverem num mundo a parte. Claro que hoje em dia temos dependência do celular para pagar contas, falar com amigos e família, pesquisar informações, mas tudo precisa ter um limite ou essa nova geração viverá numa profunda solidão e a única companhia será o seu smartphone.
    Um beijo amiga!

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  18. Um tema que todos dominamos _ quem pode esquecer de colocar na bolsa o celular quando simplesmente vai ao mercadinho do lado de casa? eu não posso ! e ainda temos audácia de reclamar que o neto está usando demais ... não damos exemplo rs Muito complicado, Taís .E pensar que antes vivíamos tão bem sem eles não é? não podemos negar que é um acessório valioso a qualquer hora do dia _ preciso colocar no silencioso porque com o fuso horário da filha já começa cedinho dar sinal _ (tudo bem aí,mãe?), é uma cantilena diária rs essa é a melhor razão de não me incomodar tanto_ os afetos. Precisamos ter noção de como e onde usar_ num restaurante por ex. não podemos ficar de conversinhas não é ? estranho ver as pessoas falando pelas ruas gesticulando falando alto, um horror ! o vício tomou conta geral rs e adorei esse tratamento que deu , só acrescentaria que além de separar também une . Confesso que perco tempo no meu celular lendo e lendo_ é um mundo na palma das mãos. O trequinho tem mil e uma utilidade e ó saber escolher o que deseja dele. Você tem razão_ está sendo um mal para as crianças e um desiquilíbrio na maneira da convivência em grupo.
    Adoro você Taís- vir aqui é um imenso prazer. Fica meu abraço.

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    1. Eu também gosto imensamente de você, querida Lis!
      Sou muitíssimo grata pelo nosso convívio e de muitos outros
      que temos nessa nossa roda especial.
      😊 🥰🙏😘🤞💜 Bjins

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  19. Um título muito apropriado ao tema da crónica, um assunto que começa a preocupar, principalmente quando vemos crianças tão pequenas com o smartphone nas mãozinhas. Concordo com a Liz....ele também une quando temos familiares longe, como é o meu caso; quase todos os dias o meu irmão liga e conversamos, vendo-nos um ao outro e isso é uma vantagem muito grande. Ainda há dias estava num restaurante e havia uma mesa de adolescente a comemorar o aniversário de um deles; estavam todos de telemóvel na mão e nada de conversas entre eles. Isso preocupa, Amiga! Felizmente na minha familia não existe esse " separador de afectos"
    Os meus netos mais velhos têm smartphone, mas usam-nos com muito equilibrio. Quando os visitamos nem vemos os aparelhos e isso faz com que conversemos sobre assuntos deles, nossos e da actualidade; o Lucas tem 17 anos e a Eduarda 15, mas foram assim acostumados desde pequenos; a pequenina de 6 gosta de ver videos infantis no tablet, mas só muito raramente permitimos e por pouco tempo; assim, brinca e a minha casa vira uma " zona " quando está aqui; faz casinhas com as almofadas do sofá, papinhas para as bonecas e dá gosto vê-la com tanta imaginação. Ontem esteve cá, fez a casinha e, como hoje volta depois da escola, prometi que tudo ficaria do mesmo jeito. Os meus netos sempre souberam que podem fazer " bagunça " com as brincadeiras, mas não permito que estraguem as minhas coisas . E assim tem sido! Sabes, Tais, creio que o comportamento das crianças em relação às novas tecnologias depende muito da educação que têm em casa; compete aos pais ensinar-lhes o uso a dar a essas ferramentas, muito úteis, mas usadas com o devido equilíbrio. Mais uma vez, querida Amiga, um tema pertinente, que deve ser tratado, pois está a dar cabo da saúde mental, não só das crianças e jovens, mas também de alguns adultos, completamente viciados. Obrigada e fica bem, com serenidade e saúde para todos aí em casa. Beijinhos
    Emilia 🌻🌻 🌻

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  20. Bom dia Taís,
    Uma Crónica muito atual e pertinente.
    Estamos num mundo em que o exagero é ponto assente.
    Deste facto, desde as correrias e a vida no seu essencial tão apressada vieram criar espaços na família, o que é mais preocupante, em que os pais como muito bem diz, colocam nas mãos dos seus ainda bebés um Smartphone. Tudo isto origina que as crianças ficam dependentes do pequeno objeto e vão por aí fora.
    Não há diálogo entre as novas gerações e muito menos interegeracionais.
    Por este andar daqui a uns anos vamos ter graves problemas na sociedade, porque a tendência é piorar.
    Tudo isto tem a ver com a educação, disponibilidade afetiva na Família, que se se reverter poderá ajudar a melhorar a situação.
    Tenhamos esperança!.
    Beijinhos e um bom fim de semana.
    Emília


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  21. Teremos de nos adaptar a muitas coisas, inclusive à solidão..
    Você tocou em um ponto importante e triste, Taís.
    Excelente crônica!
    Aplausos!
    Tenha um excelente fim de semana.
    Beijinhos
    Verena.

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  22. Disse muito bem: "o separador de afetos"! Que rumos levará a vida assim?! interogo-me...

    Beijinhos e tudo de bom!

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  23. Boa tarde, amiga Tais,
    Crónica muito oportuna e realista. Com efeito, assim é hoje em dia. Não se conversa, não se convive, não se trocam ideias. Trocam-se sms, liks, emails, etc, etc, etc. Seja em que circunstância for. São os vícios dos nossos tempos. Que cada vez mais afastam uma pessoas das outras, na sã convivência e confraternização.
    Gostei de ler.

    Deixo os votos de um bom fim de semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  24. Uma crónica muito a propósito. De facto isso acontece no mundo inteiro.
    Será que quando se juntam é para ver quem é o mais rápido a teclar?
    Abraço de amizade.
    Juvenal Nunes

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  25. Recuerdo cuando la pandemia alguien ironizando un poco nos decía lo que mirábamos antes de salir de casa. Antes móvil, cartera; durante la pandemia, móvil, cartera y mascarilla.
    En la primera foto creo que hacen lo que se hacía en otros tiempos un grupo de chicos y chicas pero de otra forma.

    Saludos.

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  26. Concordo em gênero, número e grau.
    Abraço e um ótimo final de semana.

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  27. "O separador de afectos…"
    Querida Tais, começo o meu comentário aplaudindo o título que escolheste para esta crónica/reflexão/alerta sobre o uso excessivo das novas tecnologias e foco-me principalmente nos mais pequenos.
    Cabe aos adultos dar bons exemplos e explicar às crianças e jovens que há vida, vida de verdade, a acontecer à volta deles. Que o uso excessivo das novas tecnologias lhes rouba momentos de convívio feliz e salutar com amigos e familiares. Momentos que no futuro, e particularmente em tristes momentos de perda, faltarão para os acalentarem.
    Vivemos num tempo de «progresso tecnológico e retrocesso nas relações humanas», um tempo de adultos tresloucados e jovens viciados, isolados, manipulados por máquinas, desconhecedores da importância do convívio e da afectividade no seu desenvolvimento pessoal e social. A vida passa depressa. Pudessem eles imaginar o quanto e não gastariam tanto tempo frente a um visor, fazendo e aprendendo pouco ou nada.
    Cabe aos pais e professores alertá-los dos riscos da utilização excessiva das redes sociais na saúde mental, estar atentos ao isolamento, ao rendimento escolar, aos sinais de baixa autoestima e depressão, orientá-los no sentido de não se exporem, de ignorarem o mau e aprenderem com o bom.
    Há coisas boas nas redes sociais. Saibamos escolher e traçar limites.
    Amiga, voltei e voltei à última imagem que partilhas, a do encontro de família. Não duvido, a idosa ignorada é a mais sábia da família.
    Beijo, querida. Bom domingo.

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  28. Olá querida Taís!

    Concordo na íntegra com o que disse!!

    "A vida está cada vez mais acelerada, porém mais solitária. Mas esse “amigão’ está sempre presente." Aqui com pouco, disse muito!

    Acho muito triste ver as pessoas à minha volta, num mesmo espaço, completamente desconectadas umas das outras. Tudo a mexer no telemóvel. Acontece diariamente e é uma tristeza muito grande.

    Tenho receio que nunca mais nada voltará a ser como era antes, em que as pessoas criavam laços de verdade.

    Abracinhos, querida Taís! 🤗

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  29. Boa noite, amiga Tais,
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e deixar os votos de uma boa semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

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  30. Não sei por que motivo o meu comentário entrou como anónimo. Deixei-lho no dia 2 de fev. Não tiro uma palavra ao que escrevi.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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    1. Olá, amiga Graça, pois é, para mim chegou assim, e não sabia
      de quem era o comentário. Coisas da Internet, amiga! E o comentário
      está perfeito.
      Beijo.

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  31. Os telefones portáteis são como que uma praga que afeta quase toda a gente. Até mesmo os que apenas os usam quando necessário e sem perturbar o convívio com os outros. São um vício inimaginável há uns anos.
    Excelente crónica, gostei de ler.
    Boa semana.
    Um beijo, amiga Tais.

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  32. Caríssima Taís.
    Revisitar-te é sempre a certeza de encontrar
    maravilhas como esta, pois a stua literalidade
    é encantadora, razão pela qual tomei a liberdade
    de congnominar-te imperatriz das crônicas.
    A tua narrativa é incontestável, querida amiga.
    Penso que os smartphones nas mãos de crianças
    deveriam ser proibidos em lugares públicos, pelo
    menos seria uma forma de, pelo menos, se retardar
    o vício desta alienação que se prolifera de maneira
    cada vez mais crescente, prejudicando o desenvolvimento
    natural das crianças e adolescentes pelo mundo afora.
    Que tristeza!
    Uma campanha televisiva alertando sobre isto também
    seria de grande valia. Se nada for feito a respeito, o calor
    humano será substituído apenas por contatos pessoais
    extremamente necessários e frios ao extremo.
    Deixo aqui o meu caloroso abraço permisto com uma
    salva de palmas pela tua singular sensibilidade e tão
    elevados valores humanitários.
    Abençoados sejam os seus dias. Profunda paz!




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  33. Infelizmente esses gadgets que em muitos aspetos aproximam as pessoas também as afastam drasticamente!

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    Bjxxx,
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  34. Such a powerful reflection on modern life! Technology connects us in so many ways, yet it also distances us from the simple joys of human connection. Kindness, presence, and real conversations are becoming rare treasures. Hopefully, we can find a balance before it's too late. 🌍💙

    You are invited to read my new blog post: https://www.melodyjacob.com/2025/02/our-pre-valentine-visit-to-pitlochry.html

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  35. What a thought-provoking post! You've captured the paradox of our times so well—the way technology connects us while simultaneously creating barriers to genuine human interaction. It's fascinating how that tiny device has become a constant companion, yet sometimes it feels like it distracts us from the simple joys around us, like acts of kindness. Your observation about the young woman helping the blind girl is a beautiful reminder that compassion still exists, even in a fast-paced world.

    It's true that while we embrace technological advancements, we must also prioritize our connections with each other. Maybe the challenge is finding that balance—using our devices to enhance our lives rather than let them dictate how we live. Here’s hoping for a future where we can blend technology with meaningful human experiences.

    You are invited to read my new blog post: https://www.melodyjacob.com/2025/02/our-pre-valentine-visit-to-pitlochry.html

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  36. "Separador de afectos"!
    É isso mesmo.
    No teu jeito tão especial de apresentares os factos, mais uma vez me fascinaste.
    Ainda bem que a gentileza não foi completamente perdida, mas tornou-se tão rara...
    Um beijo

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  37. Boa tarde, amiga Tais,
    Passando por aqui, para desejar um bom fim de semana, e feliz Carnaval, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

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  38. É verdade, parece que existem pessoas que já nem sabem o que é o mundo real.
    Bom fim de semana

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  39. Tais, sua reflexão é extremamente pertinente e atual. A maneira como você aborda a dependência dos Smartphones e a perda das gentilezas e conexões humanas é muito profunda. É um lembrete importante para todos nós sobre a necessidade de buscar um equilíbrio entre a tecnologia e os afetos. O texto é bastante relevante e necessário. Grande beijo!

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  40. Disse tudo muito bem. As pessoas hoje quase não se olham. Conversar virou um luxo. Dificilmente eu uso celular. Não gosto. Faz pouco tempo que tenho um pra tirar fotos. Nem chip tem. Por enquanto não sinto falta. Quando preciso fazer alguma ligação uso o do meu marido. Quando digo que não uso as pessoas me olham como se eu fosse um E.T. Já me perguntaram em que mundo eu vivo. Beijinho.

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    1. Agradeço teu comentário, amiga, gostei muito!
      Conheço também muitas pessoas que não usam!
      Não queres deixar teu nome?
      Beijinho.

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  41. Boa noite, amiga Tais
    Passando por aqui, para desejar um feliz e divertido Carnaval, e uma excelente semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

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    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  42. Passei por cá para ver as novidades.
    Aproveito para lhe desejar uma boa semana.
    E um bom carnaval.
    Beijos.

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    Respostas
    1. Olá, amigo Jaime, em breve
      trarei novidades, aproveitando esse feriadão 😄!
      Uma boa semana e bom carnaval aí no seu belo Portugal
      Beijo.

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  43. Así es querida, Tais. Estamos totalmente a merced de este pequeño aparato que nos mantiene aherrojados sin apenas darnos cuenta.
    Personalmente, soy una adicta a él.
    Y creo no hay vuelta atrás.
    Es una manera nueva de comunicarnos y a la vez estar más distanciados.
    Un abrazo.

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  44. Smartphones - temos mesmo de lutar contra esta dependência e olhar nos olhos a pessoa que está connosco, usar a voz , partilhar o mundo. Não podemos perder esta maravilhosa oportunidade - a vida real.
    Hoje vim aqui para te dar um abraço, querida Taís, pela vibração que - seguramente - sentimos esta madrugada. O que aconteceu no Brasil no passado, e em muitos outros países, continua a acontecer na atualidade. Com este Óscar de Melhor Filme Internacional, Walter Salles e a sua equipa chamam a atenção para as terríveis consequências dos abusos de poder.
    Não podemos deixar de realçar, nesta película, a excelente interpretação de Fernanda Montenegro.

    Um beijo, amiga.

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  45. Asim é, amiga Tais. Não savemos consequenças que se tiram dista nova adiçom.
    Estou lendo El efecto aldea de Susan Pinker, no que se valora o contacto cara a cara, os afectos para sermos máis felices e ter vida saudable.
    Ja acabando o Carnaval!
    Beijinho

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  46. Querida amiga, totalmente de acuerdo contigo, en casa cuando estamos en el cena, almuerzo o juntos en familia, ninguno usa el celular.
    Desde que lo tuvieron se los dije a todos y ya no hace falta decir nada, lo asumieron como algo normal.
    Los niños necesitan sociabilizar, necesitan amigos reales, te felicito por tu artículo, debería estar expuesto en todos los colegios
    Te dejo todo mi cariño y besos
    ♥️¸.•*¨)¸.•*¨)
    (¸.•´♥️♥️.¸.•´♥️

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  47. Boa noite, amiga Tais
    Passando por aqui, para desejar a continuação de boa semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

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    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  48. Eita quantas verdades nessa crônica!!! A tecnologia está tão avançada e viciante que não existem mais encontros para diálogo, relachar sorrindo, gargalhando e tocando o outro, é tudo tão frio e solitário e a juventude, crianças e idosos estão embarcando nesse barco sem rumo e sem volta.
    Beijos!

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  49. Tais:
    é uma realidade muito triste.

    Las personas que van por la calle, o en el autobús sin móvil son seres extraños, como si vieran de otro planeta...
    Abraço.

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  50. Tais.
    El anónimo soy yo, Diego Morales.

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    1. ???? 😄 👍 🌹 😊 não dava para saber, Dyhego
      Creio ter acontecido algo no Blogger.
      Obrigada, amigo!

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  51. Cara Tais, as tecnologias trazem muitas soluções, mas vem acompanhadas de muitos contratempos. O caso dos smartphones é clássico. Você aborda muito bem já com o título do seu texto. Nós, seres humanos, encarnados neste planeta, parece que sempre necessitamos de um "passatempo". Acontece que tudo o que inventávamos de broncadeiras no passado, está concentrado no celular. As praticidades que eles oferecem nos roubam o tempo. O que fazer, agora? Se alguém tiver uma resposta,por favor,compartilhem.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís