O Pensador - de Auguste Rodin
- Tais Luso de Carvalho
Nas conversas com meu pai - homem de grande fé e inteligência -, sempre tive campo e liberdade para colocar minhas dúvidas, apesar de eu não concordar muito com ele - no campo religioso. Contudo, ele nunca me empurrou suas posições e convicções goela abaixo.
Um dos pontos em que eu me manifestava, era sobre o celibato religioso. Achava que os padres deveriam casar, terem família, filhos... isso não os impediria de ter uma vida espiritual e de passar aos fiéis a palavra de Deus, através da Bíblia. Mas, bem ao contrário, estariam mais aptos para aconselharem no campo conjugal, na criação dos filhos etc. e, como todos os homens, seguir o curso natural das coisas. Compartilhar, somar e dividir o peso da vida é próprio do ser humano. Mas sempre falei nisso com respeito.
Pensei que padres deveriam conhecer e vivenciar a vida conjugal; deveriam saber das alegrias e dificuldades da paternidade. Mas isso não quer dizer que todos deveriam casar, mas sim ter a 'liberdade de escolha'. A opção - segundo pensava, também, D. Paulo Evaristo Arns.
Eu precisava entender as coisas; queria entender o porquê do 'Não'. O porquê de não se poder fazer um trabalho espiritual tendo uma família - à parte. E continuo não entendendo.
Achava, eu, que padre poderia falar sobre espiritualidade, princípios religiosos, filosóficos, cuidar da liturgia, mas nada que envolvesse uma intimidade entre homem, mulher e filhos. Sim, eu achava isso. E hoje não fecho o assunto, mesmo porque devem ter lá seus motivos, não tocam muito no assunto. Mas minha pergunta, depois de tanto tempo, continua a mesma: por que 'Não'?
Ficava imaginando um padre, sem a mínima experiência conjugal, metido em assuntos tão complexos, como os que envolvem homem e mulher. Mas eles aconselhavam. Ouvia, naqueles tempos, o padre ser chamado de 'diretor espiritual'. Tinham a liberdade de aconselhar as paroquianas sobre todos os seus problemas. E se não pensei certo, agora já é tarde pra corrigir. Já está solidificado.
Andei relendo, há pouco, um livro de Arnaldo Jabor - 'Amor é Prosa, Sexo é Poesia'. Aquele seu jeito de dizer as coisas, no mínimo nos faz pensar com mais leveza. Mostra, em sua deliciosa crônica da página 77, como seria um padre 'casado' depois de séculos de celibato... Uma crônica muito gostosa de ler e mostra o quanto alguns se sentiriam um peixe fora d'água.
Mas Jabor pegou o pior dos exemplos do que aconteceria na vida de um padre casado. Pegou o anormal para uma família bem estruturada. E traçou a vida de um padre como um Calvário.
E tudo porque D. Paulo Evaristo Arns declarou-se a 'favor do celibato opcional para os padres': Opcional! O exercício do 'sacerdócio' é vocação, e o celibato é imposição, uma condição para exercerem o sacerdócio.
E tudo porque D. Paulo Evaristo Arns declarou-se a 'favor do celibato opcional para os padres': Opcional! O exercício do 'sacerdócio' é vocação, e o celibato é imposição, uma condição para exercerem o sacerdócio.
Então lembrei da escultura 'O Pensador' de Auguste Rodin... O que fazer a essa altura dos acontecimentos quando séculos e séculos já se passaram? Casa ou não casa? Casa e descasa? Casa e aguenta? Ou larga a batina e casa? Viveriam e teriam os mesmos problemas de todos nós: poderiam ser muito felizes ou nem tanto. Mas poder optar é liberdade.
Mas a igreja católica é assim e ponto final, Jabor! Confesso que sua crônica me fez pensar e repensar após tantos anos... Mexeu com o assunto que eu havia esquecido. Mas que é engraçada, ah é! Talvez fosse esse seu objetivo. Mas você pegou cada exemplo... Pegou pesado. Assustou!
Embora, com todo seu talento, Jabor, no fundo, lá no fundinho... acho que minha opinião não mudou, não. Padres são humanos, e humanos não nascem para viver sozinhos.
E confesso com toda a franqueza: eu gostaria que os padres casassem e tivessem suas famílias. Que levassem uma vida normal e saudável. Minha opinião é uma gota no oceano, nada pesa. Mas penso que a igreja católica ganharia muito com algumas inovações. Já estamos no século 21.
Quem sabe um dia o 'Vaticano' não revise isso...
Interessante, também sempre fui da opinião que padre devesse se casar pelos mesmos motivos que você expõe e, incrível, ultimamente tenho me inclinado a crer que uma vida com esposa e filhos seria muita pressão para quem se dedica a espiritualidade...
ResponderExcluirTaís,
ResponderExcluirEu poderia compor um (ou muitos) Limerique sobre esse tema que é interessante e estimulante, contudo não o faço, prefiro registrar um fato:
No início dos anos mil, quando o cristianismo já era uma força e possuía (como ainda possui) muitos bens (oriundos de doações, negócios, guerras, confiscos e compra de indulgência), os padres, bispos e demais autoridades católicas ainda casavam. Como prepostos da Igreja dispunham dos bens dela, e, no caso de falecimento a viúva e os filhos podiam, legalmente, herdar os bens.
O papado, vendo aí um furo que podia drenar os vastos recursos de que a Igreja dispunha, proibiu o casamento de seus ministros. Então, o celibato, ao contrário do que os próprios padres dizem, não foi criado por motivos piedosos ou litúrgicos, tem a simples intenção de não dividir a riqueza. Isso é tudo, até porque os padres nunca foram proibidos de fornicar e relacionar sexualmente com homens ou mulheres, só não podem ter vínculos matrimoniais. O resultado tem sido um índice enorme de pedofilia praticado pelos religiosos.
Abraços e parabéns pela crônica, JAIR.
Taís Podes ter razão, mas há ai um problema, a que os padres ser fossem casados umas das coisas ia ficar a perder ou ele se dedica a esposa e aos filhos e deixa a esperitualidade um pouco de lado ou se dedica a sua paróquia e deixa de prestar assistencia à familia, estas são queixas das Igrejas Ortodoxas e da Igreja Anglicana, essas igrejas tem perdido muitos padres porque eles decidem dedicar-se à familia, e mesmo sendo casados não trouxe mais padres a essas igrejas, pelo contrario têm falta de Padres como qualquer outra Igreja.
ResponderExcluirBeijos
Santa Cruz
Limerique
ResponderExcluirPadre exalta em breve homilia
Que é celibatário com alegria
Mas no íntimo da cela
A libido como procela
O empurra a cometer pedofilia.
Existem padres e padres, conheço um que é um estudante de filosofia, ele diz que será padre, pois é o que quer da Vida, nada mais "enche seus olhos.
ResponderExcluirMas concordo com o q dizes no post, por que impedir que um homem dedicado a sua doutrina, "sei lá1 Porque impedi-lo de ter sua família, muitos têm casos(?) o que é pior ...E muitos largam a batina por perceberem "o erro...
Ter uma relação pode mas ter uma família "oficialment...NÃO PODE!
Abraços/ boa noite
Taís,
ResponderExcluirSanta Cruz Diácono Gomes disse: "ele se dedica a esposa e aos filhos e deixa a esperitualidade um pouco de lado ou se dedica a sua paróquia e deixa de prestar assistencia à família"
Fico perplexo com tal afirmação. Qualquer profissional que se dedique ao seu trabalho lhe sobra menos tempo para dar a assistência à sua família, isso é normal embora seja lamentável.
Fui militar por trinta anos e, por atuar na Aeronáutica, ficava muitos dias fora, de modo que tinha que me dedicar mais a meus filhos. Não creio que um padre casado tenha menos tempo que tive para cuidar dos filhos. É uma falácia que a tal "esperitualidade" seja invocada para justificar uma medida (o celibato) que é de origem puramente materialista.
Acredito que padres, como os demais homens, têm que comer, dormir, estudar, fazer suas necessidades biológicas, então em que eles são diferentes? Não podem casar, mas podem praticar pedofilia? O que é isso minha gente? É uma aberração o que fazem com homens que poderiam ser muito mais produtivos se pudessem constituir família como pessoas normais. É isso
Meu amigo não é bem assim trabalhei durante 42 anos e a maior parte das vezes só via os filhos quando estava de folga ao fim de seis dias de trabalho e quando chegava a epoca das ferias as vezes era só ao fim de 15 dias, a esperitualidade não é evocada para o celibato, mas tambem não podem nem devem praticar pedofilia.Se isso acontece não são padres Servidores de Jesus Cristo, apenas são servidores de si proprios tiveram a opção de ser ou não Padres e ,esmo depois de ser ordenados ainda têm essa opção, ainda podem pedir a reseganição Por isso nada tem haver uma coisa com a outra
ExcluirOi Taís!
ResponderExcluirEu acho que as pessoas devem respeitar o direito de escolha!
Os padres são padres porque querem, ninguém os obrigam, são livres para escolherem.
O minimo que temos que fazer como cristãos é RESPEITÁ-LOS assim como a igreja.
Quanto a pedofilia está em todos os lugares, em todas as igrejas, e até entre pessoas casadas, sou católica, e aprendi a respeitar as outras.
Nem preciso numerar os pecados cometidos por outras igrejas, todos já sabem, mas é a católica que é perseguida e desrespeitada.
Com os poucos comentários deste tema já deu pra você perceber!
Abraços de bom dia!
Mariangela
Perfeito!!! Sempre acehio que quem não tem vivencia matrmonial não pode dar conselhos sobre casamento. Apesar de eu ser espirita cristão, casei-me na igreja catolica a pedido de minha esposa. Respeito uma igreja como um templo assim como respeito uma sinagoga ou uma igreja protestante.Esse negocio de padre ser solteiro veio da Idade Media uma epoca cheia de preconceitos e ignorancia. Alem disso a Igreja não precisava sustentar o padre e a familia dele.
ResponderExcluirAcho que os protestantes estão no caminho certo. O Pastor tem sua familia e não depende só da igreja para viver. Ele tem seu trabalho tambem. Pelo menos um pastor que conheci chamado Vicente Lessa era assim.
Emfim isto é só muinha opnião se algeum estiver interessado em ouvir...
Oi Taís!
ResponderExcluirÉ verdade, concordo com você e seus questionamentos. Neste ponto a igreja católico está parada no tempo, outras religiões abrem esta possibilidade de vivenciar e adquirir experiência para melhor encaminhar o rebanho. Além disso poderiam ser evitados tantos escândalos que acontecem envolvendo os padres.
Beijinhos!
Querida...Este é um assunto polêmico que não sei comentar. Passo a bola para os colegas! Rss,
ResponderExcluirBjo!
Parabéns Tais, por colocar na vitrine um tema tão real e tão polêmico.
ResponderExcluirSou a favor do casamento .Celibato vai contra a natureza do ser humano, além de que impediria uma série de ocorrências de pedofilia.
Conciliar?Não vejo problema, afinal nós simples mortais damos conta de muitas atividades ao mesmo tempo.
Mas...enquanto esperamos que a situação se reverta só nos resta emitir nossa opinião.
Grande abraço bela cronista.Eloah
Oi Tais, respeito a opinião de cada um, assim como respeito a religião, porém concordo plenamente com a Mariangela.
ResponderExcluirCelibato é uma vocação assim como o matrimonio e outras tantas.Cada um poderá ser feliz ou não com a sua própria escolha.
A sua cronica abordou um tema muito polêmico e precioso.Eu poderia indicar vários autores para esclarecer melhor tudo isto. Mas estaria partindo da minha Religião,
e sei que logo outros comentariam e indicariam também autores que estivessem em acordo com suas opiniões. Por isso eu pessoalmente não gosto de discutir sobre o tema.
apesar de já ter manisfestado minha opinião. Um grande abraço Tais.
Linda crônica ,como sempre! Acho que eles ficariam mais perto de nós.
ResponderExcluirVeriam o dia a dia, o que é trabalhar com filhos doentes, esposa parindo, sem grana ,tantas coisas de tantas famílias.
Seria um aprendizado!Mas, como não depende de nós, só podemos ficar no achismo...beijos,chica
Querida Tais parabéns por mais este post estimulante, rs,rs
ResponderExcluirBem fico sem "espressões" visto que a Sueli já escreveu com muito conhecimento o que eu responderia.
Beijinho com carinho,
Bella Dourado
Xiii... Que tema polêmico, rs. Mas como tudo o que escreve, fantástico!
ResponderExcluirBem, passei bons meses longe, não é?! A faculdade, alguns probleminhas pessoais, novidades e mudanças me deixaram com o tempo escasso. Pense numa maratona, é a vida. Bem, há algum tempo que não passo por aqui. Se observar, até o meu perfil é novo. Ou seja, perdi todos os blogs que seguia. Fui então, nos arquivos antigos de meu blog, para encontrar você e alguns bons amigos nossos nos comentários lindos que me deixavam. Só assim pude vir até aqui para escrever-lhe, me aconchegar no teu cantinho e te seguir novamente, claro! Assim não te perco de vista. Adooooro esse lugar!
Beijos,
Débbie.
ResponderExcluirOlá Taís,
Penso que os padres deveriam ser livres para optarem ou não pelo celibato. Acredito que a imposição do celibato pela igreja não é saudável no mundo moderno. Tanto que vários padres voltam-se para a pedofilia ou abandonam o serviço religioso quando se deixam envolver por alguma mulher. Eles são como qualquer homem, possuem a mesma natureza, e por isso mesmo muitos
deles devem sofrer com tal situação. Claro que seria complicado para os fiéis se depararem com um padre que não honre a família. Seria um mal exemplo e talvez aí resida a natureza do voto de castidade.
Um padre bem casado teria mais condições de lidar e aconselhar com os assuntos relacionados à instituição família. Por outro lado, é de se considerar que muitos problemas envolvem uma vida familiar, o que poderia tirar o equilíbrio de um padre casado, afetando o bom desempenho de seu mister. Ou não, dependendo da força espiritual de cada um.
Excelente abordagem e ótima crônica.
Beijo.
Sou menos otimista Tais, acho que o Vaticano tem quase zero de chance de mudar essa "lei"...mas concordo com vc sobre os padres terem as vivências de qualquer pessoa, convivendo com sua família, os conflitos, aflições, aprendizados, sonhos e alegrias...orientar sem conhecimento acho meio "vazio"...enfim, sempre busquei pela mesma resposta: por que não??
ResponderExcluirO assunto pode ser polêmico, mas penso que a maioria tb gostaria dessa mudança - incluindo os Padres e pretendentes ao ofício...
Um beijo pra vc!
Claro que sim... e reduzia o numero de padres pedófilos. Uma vergonha.
ResponderExcluirUm bom dia e obrigado pela visita! Com respeito.
ResponderExcluirOi, Taís
ResponderExcluirSou contra o celibato, todos devem casar. A propósito: o Padre Diogo Feijó(1784-1843), o "nosso" Regente Feijó, era contra o celibato eclesiástico. Leia minha última postagem, no Da Cadeirinha de Arruar.
Oportuna postagem! Já está mais que na hora...
Um beijo,
da Lúcia
Olá Taís, sabe que acho complexo esse assunto, eu sou a favor do casamento dos padres, nada contra, mas qto ao fato de não estarem aptos a dar seus pitacos na vida conjugal se não vivenciam uma, eu discordo, se pensarmos assim um Psicologo só terá aptidão p ajudar um paciente se ele vivenciar todos os problemas de seus pacientes?! Se um paciente usa drogas e está tentando sair, ele terá que já ter vivenciado o mesmo drama p aconselhar, e mesmo se ele não for casado como vai ajudar pacientes com problemas conjugais? e assim por diante, acho que os Padres são psicólogos como jesus foi e tem sim, salvo exceções, condições de ajudar seus fiéis! Gostei muito da reflexão que levantou! Bjoooosss
ResponderExcluirPARA KELLEN...
ResponderExcluirOlha, amiga, você falou bem: citou os 'psicólogos' que estudam durante anos os problemas do ser humano no casamento, relacionamentos, filhos, vícios, taras etc... São aptos, capacitados já na direção certa. Os padres, não são psicólogos nem psiquiatras – esses últimos já indo mais profundo: trabalham nas doenças da mente onde pede, já, uma terapia medicamentosa. O psicólogo envia, muitas vezes, o paciente para psiquiatras – já em casos mais sérios.
O que me consta o padre lida com o lado espiritual das pessoas, estuda anos num Seminário para isso e não para resolver problemas conjugais, muitas vezes problemas mentais mais sérios, e o que você citou, referente à drogas. Não precisa se drogar para resolver tais problemas, e sim pegar o profissional certo; o profissional que foi, durante anos, preparado para isso.
Imagine, então, se padre for capacitado para tudo, poderá defender alguém que cometeu um crime? Não teria de ser um profissional capacitado no 'direito penal'? Você contrataria um 'padre' nessa circunstância? Cada um na sua, é o que penso, querida amiga.
Obrigada por sua sempre bem-vinda visita!
Beijos
Tais
Uma vez,num HTPC,hora de trabalho com professores e coordenadores,eu disse uma frase sem pensar,que minha coordenadora me disse,esse pensamento vou anotar para que eu guarde para sempre”.[Se me lembro da tal frase é por causa dela}-Não existe palavra que separa mais as pessoas de Deus, que a palavra Religião”.
ResponderExcluirVeja bem, como pode uma religião exigir que um ser,venha banir-se daquilo para qual ele foi criado?
Acredito no livre arbítrio, cada pessoa, tentando ser melhor, escolhe como servir a Deus.
Linda Crônica!
Parabéns!
Tais,ao passar por aqui não consigo parar de ler seus escritos.Sobre a sua pergunta"Padres devem casar?"
ResponderExcluirNa minha opinião, que não é recente,sim,eles devem casar.Há diversas respostas para o meu sim, não vou enumerá-las aqui,pois são conhecidas de todos.Portanto, a Igreja é dona de um patrimônio enorme,e "se" cada padre casado deixasse uma víuva e filhos.Os números iriam aumentando e o patrimônio diminuindo.Portanto vamos vivenciar ainda, muitos casos de pedofilia.No entanto, não vamos colocar todos na mesma balança,pois existem padres que casaram com a Igreja e são fieis a ela.
Amiga, o assunto aqui pega fogo.Gostei.Beijos!
Me vi na conversa que tive com meu pai dia desses, também é católico e me dá a liberdade de diálogo. Sou da opinião que somente quem 'vivencia' uma situação pode sobre ela dar conselhos. Uma vida conjugal é muito mais complexa, e não basta seguir os 'bons princípios' para manter uma instituição como o casamento. Há de se viver, de sentir e saber o que se passa. Sem contar na opção, na 'liberdade da escolha' que a Igreja Católica castou dos padres. Li tbém o que o Jair colocou, qto aos bens materiais... ora, pois, que a Igreja crie regras também para a parte material, acredito eu ser mais fácil reger a parte material que espiritual de um ser humano. Taís, grande abraço e continue 'provocando' nossos neurônios ! Adélia
ResponderExcluirOlá, ADÉLIA...é isso mesmo, amiga, é mais fácil dar-se um jeito na parte material do caso. Como falei na crônica, pelo menos, que tenham os padres, a opção de escolha. Não querem casar, não casem, pois nem todos nasceram pra isso, mas não castrar vontades e idéias é mais saudável para eles e para o 'rebanho'.
ResponderExcluirGostei de tê-la aqui, que bom!
Grande beijo, amiga, volte sempre.
Tais
Olá Taís,
ResponderExcluirTambém acho que padre deveria poder escolher casar ou não.
Mas essa "imposição" vem dos tempos em que a Igreja Católica manipulava imensas riquezas, quando então determinou-se que os padres não poderiam constituir família para que não houvessem herdeiros. Assim ficou até os dias de hoje, pois não é do interesse deles mudar, aliás, como tudo no catolicismo...
Fico por aqui pois o assunto é extenso e polêmico (rsss).
Bjs.
Bom dia, Taís,
ResponderExcluirAs razões para o celibato são históricas, mas há muito desisti da Igreja Católica. Tenho fé, mas quero amarras que arrastam tanta hipocrisia. Há padres tão piores que nós, simples mortais. E há tantos simples mortais tão nobres em espiritualidade? Casados ou não continuariam tão humanos e pecadores quanto qualquer um. Para fazer o bem só precisamos de nós mesmos, não é verdade?
Legal seu blog. A questão dos padres não casarem é meramente política, tanto faz seja certo ou errado, o fato é que a igreja não quer sustentar família de padre, nem ter de arcar com ações alimentícias, investigações de paternidade, etc. É um modo arcaico de pensar, mas não vão mudar infelizmente.
ResponderExcluirCertíssimo Dr Zin. E não vão mudar, concordo.
ExcluirBem-vindo ao blog, volte sempre.
Dizem que um padre perguntou ao Papa, em tom de admiração: - é um absurdo o mundo de hoje. Querem que os padres possam se casar...Um absurdo. - E o Senhor, Eminência:
ResponderExcluir- o que acha dos padres poderem se casar ? E o Papa respondeu: -se os padres se amam, eles deveriam poder se casar...