Pequim 2008
Tais luso de Carvalho
No domingo, ao assistir as provas de natação pela TV, em Pequim, tive uma impressão muito negativa de algumas coisas: a equipe dos Estados Unidos venceu na natação. Até aí tudo bem, o Phelps é todo de ouro, um atleta incomum: parabéns e avante companheiros! Porém, logo após, vi uma comemoração fora dos padrões de civilização, de espírito esportivo, de solidariedade. A vitória foi marcada por expressões de extrema agressividade. Coisa muito feia de se ver. Quando entra o fanatismo e a arrogância acaba o lado bom da coisa. Jamais tinha visto uma equipe comemorar sua vitória daquele jeito, e principalmente partindo de um dos melhores atletas do mundo. Pra mim perdeu a graça. Ai, que saudades de ver o Pelé, Airton Sena, Guga e tantos outros mais ‘normais’...
O que acontece, é que há muita disputa política - dá pra sentir. Deveria haver, apenas, disputa esportiva. A disputa política, e pouco esportiva, começou em 1936, em Berlim, quando os nazistas precisavam mostrar a superioridade da raça alemã. Continuou esse ‘ambiente’ em 1972, com ameaças de terrorismo. E veio vindo, também, com atletas impregnados de agressividade.
Mas, suavizando... Que espetáculo foi a Cerimônia de Abertura: vimos criatividade, cultura, modernidade... Um show! Acho que jamais veremos uma abertura como esta de Pequim. Vai ser difícil um show de tamanha grandeza; a China deu uma aula: apresentaram a história dos grandes inventos como o pergaminho, a porcelana, a bússola e a pólvora; deram um show com dois mil tambores, mostraram arte, filosofia, tecnologia e uma coreografia ‘absurda’ de tão perfeita! Além de passearem pelas dinastias. Nota mil para os chineses.
Quanto ao nosso Brasil notei algo muito positivo: uma integração pelo esporte em si. Tomara Deus que eu não venha a ver arrogância e agressividade em alguma vitória do Brasil; que continuem com abraços calorosos e solidariedade entre os colegas e técnicos. Somos um povo com temperamento emotivo. Sabemos chorar na hora certa... E também rir e abraçar quando vencemos. Mas tripudiar ou enlouquecer? Negativo.
No domingo, ao assistir as provas de natação pela TV, em Pequim, tive uma impressão muito negativa de algumas coisas: a equipe dos Estados Unidos venceu na natação. Até aí tudo bem, o Phelps é todo de ouro, um atleta incomum: parabéns e avante companheiros! Porém, logo após, vi uma comemoração fora dos padrões de civilização, de espírito esportivo, de solidariedade. A vitória foi marcada por expressões de extrema agressividade. Coisa muito feia de se ver. Quando entra o fanatismo e a arrogância acaba o lado bom da coisa. Jamais tinha visto uma equipe comemorar sua vitória daquele jeito, e principalmente partindo de um dos melhores atletas do mundo. Pra mim perdeu a graça. Ai, que saudades de ver o Pelé, Airton Sena, Guga e tantos outros mais ‘normais’...
O que acontece, é que há muita disputa política - dá pra sentir. Deveria haver, apenas, disputa esportiva. A disputa política, e pouco esportiva, começou em 1936, em Berlim, quando os nazistas precisavam mostrar a superioridade da raça alemã. Continuou esse ‘ambiente’ em 1972, com ameaças de terrorismo. E veio vindo, também, com atletas impregnados de agressividade.
Mas, suavizando... Que espetáculo foi a Cerimônia de Abertura: vimos criatividade, cultura, modernidade... Um show! Acho que jamais veremos uma abertura como esta de Pequim. Vai ser difícil um show de tamanha grandeza; a China deu uma aula: apresentaram a história dos grandes inventos como o pergaminho, a porcelana, a bússola e a pólvora; deram um show com dois mil tambores, mostraram arte, filosofia, tecnologia e uma coreografia ‘absurda’ de tão perfeita! Além de passearem pelas dinastias. Nota mil para os chineses.
Quanto ao nosso Brasil notei algo muito positivo: uma integração pelo esporte em si. Tomara Deus que eu não venha a ver arrogância e agressividade em alguma vitória do Brasil; que continuem com abraços calorosos e solidariedade entre os colegas e técnicos. Somos um povo com temperamento emotivo. Sabemos chorar na hora certa... E também rir e abraçar quando vencemos. Mas tripudiar ou enlouquecer? Negativo.
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Precisamos de valorizar sempre e cada vez mais o amor em nossas vidas.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Nao notei questa agressividade. Ao contrario, percebi que Phelps comemorou exatamente como eu comemoraria... Mas por isso chamamos isso de "perspectiva" rs.
ResponderExcluirbjx
RF