Todos
os jardins deviam ser fechados,
com
altos muros de um cinza muito pálido,
onde
uma fonte
pudesse
cantar
sozinha
entre
o vermelho dos cravos.
O
que mata um jardim não é mesmo
alguma
ausência
nem
o abandono...
O
que mata um jardim é esse olhar vazio
de
quem por eles passa indiferente.
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Mario Quintana / Rua
dos Cataventos & Outros Poemas - pg 132
L&PM Pocket
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