- Affonso Romano de
Sant'Anna
Porque o século ia acabar
fizemos a última guerra
comemos o último banquete
colhemos a última orquídea
bebemos o último cálice
amamos pela última vez
e saudamos o último
crepúsculo.
Porque o século ia começar
saudamos a primeira aurora
amamos pela primeira vez
bebemos o primeiro cálice
colhemos a primeira orquídea
comemos o primeiro banquete
e fizemos a primeira guerra.
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Poesia Reunida 1965 – 1999
L&PM 2004 pg 309
Linda poesia!Bela escolha!! beijos,chica
ResponderExcluirOlá, Chica, adoro poesia, principalmente as de cunho social, que tragam mensagens fortes, e Affonso tem esse perfil, como outros tantos naturalmente.
ExcluirBeijos, meu carinho pra você, que bate ponto religiosamente!!! rss
Olá, Taís
ResponderExcluirVi o seu "rostinho" no painel de meus seguidores e... aguardei.
Como não apareceu entre os meus comentadores... e lembrando-me de que "se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé"... (isto é apenas uma situação - você é demasiado jovem para ser Maomé, e eu demasiado pequeno para ser montanha...) tomei a iniciativa de vir visitá-la :)
Pondo os pezinhos na terra :) devo dizer que dei uma olhada, forçosamente rápida, ao seu espaço e gostei imenso.
Por exemplo, o post anterior é muito, muito bom!
Esta poesia de Affonso Romano de Sant'Anna é muito interessante. Já tenho lido "coisas" dele, esparsas, e fico sempre encantado com o poder de jogo com as palavras, que lhe é .característico.
Está-se aqui muito bem mas... tenho que regressar.
Gostaria muito de a ver no «DEUSA» (e não só o "rostinho"...)
Adorei uma frase no seu perfil - 'Escrever é a maneira mais fácil de dizer as coisas sem ser interrompida' - Espectacular!
Um beijo
Miguel
Olá, Miguel, conheci você no blog de Pedro Luso, meu marido. É lógico que irei visitá-lo e ler suas matérias. Agradeço seu simpático comentário. Gostei do lance do "Maomé e da montanha", mas meu primeiro contato é seguir o blog e depois, com mais calma, voltar. Como você viu, posto poemas, variedades e minhas crônicas, cujo o índice completo está na coluna.
ExcluirMuito obrigada pela sua presença que será sempre bem-vinda!
Bjs.
É tudo cíclico mesmo...Quando algo termina é indício de um novo começo...
ResponderExcluirUm grande abraço amiga!
E começamos tudo num mundo cheio de paz, com muito amor pra dar! Credo...
ExcluirBeijos, querida amiga!
É um circulo vicioso ao qual o homem se acostuma.
ResponderExcluirÉ, Fábio, passamos a vida inteira reclamando do que estamos carecas de vivenciar. Está no nosso DNA; não tem como não se acostumar.
ExcluirBeijos!
Há sempre um desculpa para tudo aquilo que se faz de ruim. Guerra porque o século termina e guerra porque o século começa. Lindo Tais! Uma bela forma que o autor encontrou para criticar. Adorei!
ResponderExcluirBeijos e um ótimo final de semana para ti e para os teus.
Furtado.
PS: Amanhã a fofoqueira estará aqui.
Gosto muito dos poemas de Affonso, ele diz e está dito. Vai direto na ferida. Fofoqueira aí em Natal...?? Ah sim... Vou visitá-la, sem dúvida. rss.
ExcluirBeijos, bom fim de semana pra você e família.
São justamente esses caminhos, janelas e portais
ResponderExcluiras quais chamamos de razões e sentidos, que continuamos
a nos mover através da vida pelo mundo.
Sem elas, qual seria a graça de abrir os olhos pela manhã?
Para que permitir nascer os sonhos?
Obrigada querida amiga, um beijo pra você!
ExcluirUm ótimo fim de semana.
Sim, Taís, e a humanidade continua engatinhando.
ResponderExcluirBonito poema.
Beijos!
É verdade, nada mais certo do que isso. Arquitetamos cada coisa que até Deus deve duvidar da sua criação... No lugar Dele eu estaria horrorizada!
ExcluirBeijos, Shirley!
Oi Tais! Passando para agradecer a tua visita e amável comentário, assim como dizer que fiquei feliz por teres gostado da fofoqueira. Rsrs.
ResponderExcluirAbraços e muita saúde e paz para ti e para os teus.
Furtado.
Sim, mas fiquei imaginando o sotaque da pobre...rs
ExcluirÉ a realidade desse imenso Brasil, serve como estudo...
Abraços!!
Olá,Boa noite, Taís
ResponderExcluir...Affonso Romano de Sant'Anna.... a relação temporal entre
os eventos, um evento após o outro, como um fluxo contínuo, sob uma perspectiva histórica,onde os eventos jamais se repetem, mas não se atinge nunca um fim, não há apaziguamento, e sim a vontade de poder que se distende sempre e nunca é satisfeita...
Obrigado pelo carinho,bom domingo, beijos!
É isso, interessante seu comentário.
ExcluirMuito obrigada pela sua presença sempre querida, Junior.
Bom domingo. Beijos!
Oi Taís, passando para te desejar uma ótima semana em todos os sentidos.
ResponderExcluirAbraços
Olá, Carlos, obrigada, amigo, pra você também uma semana bem legal!
ExcluirAbraços!!
Oi, Taís!
ResponderExcluirHoje recomecei minhas visitas. Por aqui, está tudo tão lindo, tão organizado e cheio de ótimas leituras. Vou dar uma passeada pelos teus textos e me deliciar.
Beijocas, lindona!
Oi, Soninha, ótimo te ver por aqui, voltando a mil, pesquisando, postando, lendo os amigos, compartilhando conhecimentos, enfim, fazendo o que você gosta!
ExcluirÉ sempre um prazer te receber por aqui.
Meu carinho, linda semana!
Affonso é assim, realisticamente poético! Amei a postagem Taís!
ResponderExcluirBeijos.
Gostei do " realisticamente poético!".
ExcluirObrigada, Néia, sua presença aqui é sempre querida.
Beijos!
É,... tudo é mesmo relativo, se achamos que não vai haver amanhã, nos despedimos com tudo que temos direito, se achamos que só estamos no começo, fazemos planos a perder de vista.
ResponderExcluirA poesia se parece com uma bolinha quicando sobre um espelho, é muito bonita.
Oi, Tito, realmente é bonita, são coisas muito reais, seja ela feia ou bonita, contada em versos.
ExcluirGrande abraço, amigo.