15 de novembro de 2014

MATAR ANIMAIS NUM REALITY SHOW, NÃO!


Programa MasterChef



      - Tais Luso de Carvalho

Já escrevi sobre o Reality Show MasterChef, um programa que testa o equilíbrio emocional, a destreza e a disciplina imposta aos participantes. Não gosto de Reality Shows, mas desse gostei, achei interessante.

Porém, não gostei do programa levado ao ar no dia 11 de novembro, pela rede Band, onde apresentaram aos participantes um monte de caranguejos vivos. Esse seria o prato principal. Nada contra quem come caranguejos, carne de vaca, de peixe, frango, cobras ou aranhas. Cada um sabe de si e come o que lhe apetece.

Mas o que acho dispensável, é uma aula de culinária para milhões de telespectadores - inclusive crianças -, e que ensina como se mata um animal para levá-lo à panela. Achei violento, desagradável em ver isso. Podíamos ter dormido sem essa, embora eu não desconheça a crueldade com que os animais são abatidos para usufruirmos de sua carne e pele.

Por que mostrar tanto o que há de mais primitivo e agressivo no ser humano? Assistimos os bichinhos tentando escapar pelo chão, pelo balcão da cozinha; escapar da morte, instinto natural. Nada justifica o ato de matar da forma que vi, mesmo sendo um caranguejo.

Lembro que um dos Chefs disse aos participantes para  honrarem  a vida do caranguejo; matar com honra, respeito e amor. Confesso que não entendi. Não sabia que tinha uma forma amorosa para se matar. E com respeito. Putz...

Foram três opções para os participantes acabarem com os caranguejos, e todas cruéis. Uma delas era mergulhar o caranguejo - vivo -, em uma panela com água fervendo. As outras eram na base do punhal, regado ao molho de lágrimas - para não serem desclassificados. Deve ter ficado bom, o tal do prato.

Acredito que muita gente desistiu de ver o programa. Eu fiquei sozinha na sala, mas tinha de ver, já estava com a intenção de escrever sobre isso. Afinal, o que menos falo nesse blog é de flores.

Deixo aqui meu protesto e meu respeito aos animais. Não precisaria essa exposição de crueldade em nome de uma culinária internacional. Poderiam ter pulado essa 'etapa'. Usar um pouco o coração. A vida é feita também de emoções; se fosse usada apenas a razão estaríamos fritos. Seríamos duros e inflexíveis. 
Os animais devem ser levados a sério. Têm os mesmos direitos à vida  que nós, vistos como espiritualizados (?).

Lamento pela falta de sensibilidade do programa. 





34 comentários:

  1. Taís!
    Guria... antes de comentar teu post fui perguntar à uma amiga se ela tinha visto esse episódio (ela acompanha, como disse no outro post, eu acompanho só o estrangeiro e isso NUNCA aconteceu, pelo menos nos episódios que vi) e ela me contou que viu. Ela disse que um dos chefs falou que havia várias formas de matar, mas que a mais "humana" (isso existe? rs) seria congelar os caranguejos no freezer para ir anestesiando. Só que daí os particpantes é que escolheram essas outras formas que tu mencionou.
    Fiquei estarrecida uma vez que vi um coelho inteiro morto em um programa de culinária na Argentina de um canal chamado Utilíssima, não sei se conhece...
    Foi uma sensação horrível de se ver EM PLENA MANHÃ, ANTES DO CAFÉ, ao ligar a tv e ver a simplicidade que o cara abria o coelho inteiro. Tá que já estava morto, mas a imagem foi tão chocante que ficou na minha cabeça.
    Talvez seja hipocrisia de nossa parte, eu tive um namorado vegano que me mostrava vídeos no youtube da PETA e outros e, quando se vê como são feitos os abates, é horrível. Tu fica com um peso na consciência terrível por colocar um pedaço de carne na boca. Lembro que ele comentava: "no meu prato vai de tudo, exceto algo que contenha olhos", rs.
    Mas a alimentação vegana é cara. Eu agora, por recomendações médicas, terei que fazer uma dieta totalmente isenta de glúten, nossa... como é caro produtos sem glúten. Nossa culinária é TODA gluten, não dá sequer para passar mais na padaria. E fazer essa dieta em plenas festas de fim de ano é sacanagem né? Mas se é para o meu bem... Terei que fazer tais concessões.
    A vida é feita de emoções: boas e ruins e o pior que a mídia sabe que as ruins dão mais audiência e polêmica. Tenso isso!

    "Afinal, o que menos falo nesse blog é de flores".

    Tão eu. rs.
    Posso não ser baixo astral, mas quando tenho que falar sobre um assunto procuro ser do mesmo jeito que você, prática e objetiva. Mas claro, com sensibilidade, porque o mundo já está podre demais para alimentarmos a falta dela.
    Beijos querida, tenha um ótimo fim de semana.
    Parabéns pela crônica!

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    1. Oi MI querida, sim primeiro congelar (um pouco) para depois colocar na panela. O que daria no mesmo. Porque congelar também é matar. E não daria tempo. Mi, já vi várias formas de matar animais e não vi piedade em nenhuma. Abomino. Vou muito a um restaurante vegetariano, bem perto de minha casa. Mas não estou dizendo o que as pessoas devem comer. Não compete a mim.
      Procure no Google ou Youtube sobre o 'paté foie gras'. Tudo muito cruel. Mas me detenho apenas nesse episódio. Que bom que sua amiga viu. Olha, eu me neguei a postar o vídeo aqui, mas existe.
      Amiga, um lindo fim de semana e obrigada pelo teu comentário, sempre muito centrado.

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  2. Ui, ainda bem não vi! Também não gostaria da cena! Pena! Tem coisas que não cabem mostrar,né? Lindo domingo! bjs, chica

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    1. Oi, Chica, você não perdeu nada, ganhou! Voltou à minha memória outras coisas desse tipo, e não gostaria de recordar.
      Lindo domingo, amiga!

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  3. Mais uma crónica sentida....Às vezes, para passar conhecimento...é preciso chegar a isto.
    Questão de sensibilidades....!!!?
    Um bom fim de semana.
    Beijo

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    1. É, Andrade, questão de sensibilidade, compaixão e estômago frio...
      Beijos além-mar, amigo! Obrigada pela presença sempre querida.

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  4. Oi, Taís... sai rapidinho do canal... achei dantesco! Terrível mesmo! Já assistira na mídia em geral, sobre o trio de canibais... e depois ainda isso! Preferi ler o nosso poeta Manoel de Barros.
    Abraço.

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    1. Pois é, Célia, não sei o que está acontecendo, ligamos a televisão, é só crime e coisas absurdas que nunca imaginei um dia ver, como esse crime que você fala. Dizem que dão ao povo o que ele quer ver... será? Ando com vontade de procurar pela Mônica, Luluzinha, Zé Carioca, Pato Donald...
      Grande abraço, um lindo domingo.

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  5. Pois, acredita que não mato nem baratas, tenho os meus critérios, só mato em casa, lógico, mesmo assim com pena, na rua deixo passar, pode entrar na casa do vizinho, rs... Os animais são obras de Deus, tem dor, igual a nós, respiram, tem folgo de vida. Quando criança saia para casar lagartixas de bodoque, baleira, depende da região do Brasil, com outros guris, aqui também, às vezes, chamamos assim, e era péssimo na pontaria. Certo dia vi uma no quintal no muro, ao terminar o almoço. Poxa!!! Era a minha chance! Peguei o bodoque e uma bola de gude. Fiz pontaria... E... Pow! Bem na cabeça. Consegui! Queria que todos vissem, consegui! Queria tirar fotos, anuncia nos jornais meu grande feito, minha pericia. Aproximei-me, e a bichinha estava de "papo pro ar" agonizando... Defecando de dor. Com as mãozinhas abertas tremendo como a suplicar: - Porque fez isso! Confesso que fui tomado por um remorso terrível, levei seu corpinho num pedaço de papelão, improvisando caixão, coloquei na rua num buraco de formigas, fiz uma oração, arrependido de meu ato desumano e nunca mais matei.

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    1. rs, Fábio, eu também só mato barata quando aparece na minha casa. Passei uma noite em claro por causa de uma lagartixa! Escondeu-se atrás do armário do quarto, e quem disse que eu encontrava o bichinho e retirava para fora? Dias depois pude convidá-la, gentilmente, a pegar sua 'estrada'... Já fiz enterro de passarinho, embrulhado em paninho e enterrado no parque. Um cerimonial que nem te conto. Seu nome era 'Teixerinha', cantava o dia inteiro. Ficou marcado na minha vida. Temos histórias, heim?
      bjus, Fábio!

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  6. Tais: Cá também há esse programa, mas eu vejo pouco a TV j porque já não me diz nada amei ler o teu texto. Bom domingo
    Beijos
    Santa Cruz

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    1. Olá, Santa Cruz, eu ainda vejo alguns programas, os que valem a pena. Mas quase sempre nos canais fechados. Quando pego algo que não me agrada, falo...
      Beijos além-mar, amigo!

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  7. Não assisto, na verdade tenho ojeriza de quem maltrata animais. Parabéns pelo belíssimo texto. Seguindo seu blog. Linda tarde de domingo pra você.

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    1. Olá, Edith, bem-vinda ao blog, amiga!
      Estou seguindo você, também, obrigada pela presença
      Bjus..

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  8. Olá Tais

    Passei para também dizer um olá e agradecer a visita no meu birras.
    Quando nos detemos a pensar sobre o que acontece no mundo,acabamos a reprovar muito do que se faz como sendo natural. Vendo bem todos os animais sofrem, não só os mamíferos, mas os peixes e os crustácios. Quando se diz que a sardinha vem da rêde a saltar... ela vem a sofrer com asfixia... e com os outros peixes é igual.
    Eu não sou capaz de matar, mas sou capaz de comer... portanto, não mato, mas compro retalhado e cozinho. Também estou a prevaricar contra os animais.
    E magoar os animais para divertimento?! Refiro-me à tourada que aqui é espetáculo caro. Nunca fui ver ao local, e meu marido e filhas também não.
    "O mundo ainda não é perfeito, e muito menos fraterno." É a verdade da vida, sempre existe alguém em sofrimento, seja humano ou animal.
    Apareci, e só falei em assunto desagradável; desculpe.
    Beijinho.
    Dilita

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    1. Olá, Dilita, touradas? Abomino isso, amiga! Não sei como não acabam com esse sofrimento. Aqui também tem umas coisas que já deveria ter acabado. Olha, Dilita, eu não digo a ninguém o que deve comer, acho que não seria certo de minha parte, não foi o que me propus, mas sim em mostrar em rede nacional ou internacional certas barbáries, o sofrimento de uns em detrimento ao prazer de outros. isso é que sou totalmente contra. Gostei de seu comentário, afinal o assunto é meio pesado.
      E não há o que agradecer, Dilita, sempre procuro retribuir as visitas dos amigos.
      Um beijo, volte sempre.

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  9. Respostas
    1. Oi, Luria, li teu comentário deixado na outra crônica, muito obrigada pelo teu carinho e seja bem-vinda! De uns tempos pra cá estou interagindo com os queridos amigos na página dos comentários; é muito bom.
      Beijo! Obrigada, sempre!

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  10. Tais, não conseguiria ver. Isso mexe com nossos sentimentos. Sou carnívora, como muitos, mas assistir à morte de um animal, para consumo, me deixaria aterrorizada, não obstante conheça os métodos utilizados. Não creio que um programa de TV deva exibir crueldade da natureza. Há tantos pratos que poderiam apresentar , sem envolver esse aspecto. Entendo seu incômodo, que seria também meu, se visse esse "espetáculo". Nossa, uma loucura! Bjs.

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    1. Oi, Marilene, se cada pedaço de carne que é consumido, e que teríamos de assisti o massacre, seria um caos. Incentivaria a crueldade que já extrapolou dos limites. Faltou bom senso e uma visão da 'coisa' - que não passa de entretenimento - bem diferente.
      Obrigadíssima, amiga, Beijão!

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  11. Pois é minha amiga, també não gostaria de ver tal coisa.
    Subscrevo o seu texto. Também considero que seria dispensável.
    Mas estamos a viver um momento em que o respeito e sensibilidade escasseiam.
    Beijinhos e desejo que se encontre bem.
    Irene Alves

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    1. Olá, Irene, obrigada pela sua presença. Esse seu blog sobre fotos dos animais é encantador, parabéns. Há amor e carinho nas suas postagens.
      Grande abraço.

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  12. Oi Tais,

    Saudade de passar por aqui!!! Peço desculpas pelo meu sumiço, eu precisei ficar longe por alguns dias, mas já estou de volta!

    Não gosto de reality, mas gosto de culinária e gastronomia , então por isso assusto Master Chef. Não vi a matança e boa sei se suportaria ver. Tb não mato nem frango...
    Sonho com um dia em que nós humanos conseguir compreender de verdade o que é ser uma espécie evoluída, porque por enquanto somos primários! Primários, primatas e selvagens!

    Grande abraço! Sempre bom te ler!

    Bjs

    Leila

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    1. Oi, Leila, também estou em dívida com muitos. Entendo, não se preocupe.
      O ato de matar, mesmo pra comer, é cruel. Você não perdeu, ganhou em não ter visto. Vi que a morte está se tornando cada vez mais banal, a que ponto chegaremos?
      Beijo grande, Leila, obrigada por ter vindo.
      Saudades também!

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  13. Olá Tais,

    Matar caranguejos com respeito e amor?? Que conselho mais esdrúxulo! Não há como matar com amor, já que com amor não se mata. E que crueldade das opções de matança. Deve ter sido uma cena terrível essa de ver os caranguejos lutarem pela sobrevivência. Isso não é coisa que se mostre ao vivo. Sabemos que muitos animais destinam-se à alimentação do ser humano, mas tal fato não implica em mostrar ou ensinar publicamente como são ou serão dizimados. Você tem toda razão em sua crônica, pois exibir tal façanha é mesmo desconcertante.

    Ótima crônica.

    Beijo.

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    1. Oi, Vera, pois é, e assim nós vamos vivendo de amor... como diz uma canção conhecida. Mas nesse reino dos humanos, querer a perfeição é demais. Não sei o que está acontecendo, mas estamos explodindo. Os humanos estão mirando no pé!
      Beijão, obrigada!

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  14. Perfeita sua cronica/critica repudio à violência televisiva.
    E são tantos programas que nos violentam os olhos ultimamente em busca do Ibope, que chega a dar náuseas no sensacionalismo. Mas assassinar animais para preparar um prato é mesmo de um péssimo gosto.
    Linda semana Tais que espero esteja fluindo bem com paz.
    Meu terno abraço.
    Beijo de paz amiga.

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    1. Oi, Toninho, o que nos oferecem hoje são programas com muita violência e uns ficam na mesma tecla sempre, repetem-se até o final do programa. Será que o povo quer isso? Mas é fácil trocar de canal, é o que tenho feito. A vida para os brasileiros está tensa e estressante, mas temos de engolir violência cada vez mais. Saem da violência ao homem e caímos na violência aos animais. Tá difícil de escapar. Por que não dão cultura ao povo através de programas educativos?

      Beijo, amigo, uma linda semana.

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  15. Querida Tais: Como bien dices un espectáculo TV innecesario y cruel el que narras, pero piensa que no son solo cangrejos los que vemos “asesinar” cada día en la pantalla televisiva (con esto no estoy defendiendo el que sucedan innecesariamente esas escenas de maltrato animal), pero con las nuevas tecnologías, las brutalidades del ser humano son retransmitidas cada día en directo y sin ningún pudor.

    Interesante denuncia que comparto contigo.

    Un fuerte abrazo

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    1. Querida Amelia, e falam mal da Idade Antiga, da Idade Média quando já não vejo muita diferença na barbárie. E há prazer em colocar todas essas atrocidades em redes sociais. O mundo está doente, agonizando.

      Grande abraço pra você, obrigada pelo carinho da visita.

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  16. Ainda bem que eu não vi...Fico estarrecida...
    Beijos!

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  17. Hoje foi o programa de culinária do Rodrigo Hilbert na TV fechada que me chocou e enojou ao mostrar o abate de um cordeiro. Lamentável, violento, cruel e repugnante. Desde o pobre animal sendo laçado até o preparo do prato, regados à comentários como "tudo se aproveita deste animal, menos o berro." Dessas cenas que a gente assiste e perde a fé na humanidade. Desnecessário e de extremo mau gosto mostrar tudo isso, ainda mais em pleno sábado de manhã. Não tenho estômago. Mudei de canal mas foi tarde demais, meu dia já tinha sido devidamente estragado com o que vi. Muito bom o seu blog e muito pertinente sua crítica. Descobri por acaso no Google buscando comentários sobre o lamentável programa que mencionei. Abraços.

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  18. não assinei anteriormente, perdão, Cris.

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    1. Olá, Cris, não vi esse programa, graças a Deus. Me enoja, também me leva a desacreditar no ser humano que age como se fosse dono de tudo. Não como essas carnes e nem de porco. Faço o possível para não comer galinha. A crueldade é infinita. Pra que mostrar um abate? E o tal de patê de ganso é de deixar qualquer um louco de ver tanta crueldade para obter o produto.
      E somos seres dotados de inteligência superior! Quem disse isso?
      Abraços, obrigada, gostei de seu comentário.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís