- Tais Luso
Tô animadíssima! Chegou a
hora de homenagear um batalhão de pessoas de uma só vez. Claro que
minha família já sentiu que estou começando a pirar, por enquanto
em dose homeopática. Chegou o mês mais lindo do ano, onde os
corações transbordam os mais nobres sentimentos e os bolsos se
esvaziam ressentidos. Nessa época não se vê comerciante triste.
Que maravilha!
Será que estou ansiosa pela vinda daquele velhinho de
barba branca, embrulhado numa tocha vermelha, incandescente, em pleno verão?
Não. Não mais. Mudei. O que era, já não é mais. Mas a vida é
assim, vai se reformulando, adquirindo novas expressões. Um Natal
cristão? Não. O apelo comercial é mais forte!
Ontem fui ao super
(supermercado) para olhar as comilanças. Super é um paraíso com
muitos senões. Explico: aquelas prateleiras não são fáceis, muito do que se precisa está lá em
cima, e atrás de tudo, meio escondido. Fiquei à
espera de alguém mais alto do que eu, para pedir que me alcançasse
o produto que precisava. Louca de medo que a criatura descesse toda a
prateleira, pedi a um homem de guarda-pó branco para que me ajudasse
a pegar um produto. E lógico, reclamei da altura das prateleiras, e do produto lá, lá… E mesmo assim ele foi gentil, educado. E não disse nada, apenas um sorriso. Mais tarde nos encontramos na fila do caixa:
olhei seu guarda-pó branco... era um médico do hospital que
ficava defronte ao Super. No bolsinho do jaleco estava bordado
'Dr. Cardoso – traumatologista'. Caramba… Confundi o
homem com um empregado do Super. Comecei meu dezembro pessimamente. A minha cara... nem conto.
Mas voltando às compras…
Super é um ambiente projetado
para vender o que não precisamos. Aquelas gôndolas são espaços
negociados entre a indústria e o varejo, onde são expostos produtos
muito apetitosos, mais caros e que muitos não estão na nossa
listinha quando saímos de casa. Sabiam vocês que 85% das nossas
decisões de compra se dão passeando entre as gôndolas e
prateleiras? Eles lançam o caniço e beliscamos o anzol; e tá feita a pesca!
O mesmo acontece nas livrarias,
o que está nas gôndolas é o que mais vende, o garantido, o autor
conhecido, o best-seller. Autor novo fica nos cantos. Ou bem embaixo, na
prateleira. Tudo é colocado estrategicamente para comprarmos
bastante.
Aqueles cartazes de promoções,
escritos à mão, passam uma ideia de que o desconto é temporário,
mesmo que o preço esteja igual ao da semana passada.
E os preços psicológicos? Os
R$ 0,99 da vida?
– Aqui tenho um micro-ondas,
senhora, tá em promoção, custa só R$ 399,99 - diz a vendedora.
– Não; são 400 pilas, né moça!!!?
(já fiquei mau humorada)
Nessas horas não consigo ficar
quieta. Sei que é defeito de fábrica.
Mas dezembro recém começou.
Percebo a eterna luta entre comerciante e consumidor… Depois vem
Ano-Novo, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia da Avó, 50 aniversários… e
Natal de novo!!!
É fácil alguém dizer 'não se mate mais atrás de tantos presentes, acabe com isso!!'
Mas há 1661 anos que o mundo nos prepara pra dar e receber após a bela data criada pelo Papa Libério no ano 354. E agora, Zé?
Mas há 1661 anos que o mundo nos prepara pra dar e receber após a bela data criada pelo Papa Libério no ano 354. E agora, Zé?
Benzadeus!
Como sempre divertida, falando de temas verdadeiros e atuais. Gostei do Dr.Cardoso,rs Cada uma! E por aqui, as comprinhas, foram feitas bem antes. Só faltam as coisas para as comilanças que, inevitavelmente acabam acontecendo! Mas preparar nosso Natal interior é melhor do que o outro, isso é certo! bjs,chica
ResponderExcluirPois é, também começava a comprar bem antes e com todo o amor pra dar (rs), Curtia realmente. Mas acho que o apelo está demais depois que entraram, a mil, esses trumbicos informáticos. Parece que tudo que se compra não tem muito valor, só esses raios de tablets e aparentados. Já pensou?
ExcluirBeijão, Chica!!
Excelente, perfeito, real. Melhor cronica sobre este tema, que leio ultimamente. Cronica sem reparo a fazer. Vocábulos corretos nos lugares adequados. Parabéns.
ResponderExcluirAh, sobre a colocação dos produtos em gôndolas altas para mim é um problema devido a minha pequena estatura, 1, 65 de altura, apenas.
Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
Pois eu não chego aos 1.60. Conforme as coisas tenho de esperar que apareça um 'Dr Cardoso' rs. Vi no seu poema a indignação com esse consumo desenfreado, falso, bateu com o que penso. Obrigada pelas suas palavras, amigo Dilmar.
ExcluirAbraço, um ótimo domingo!
Taís! :))))
ResponderExcluirRachando de rir aqui amiga, porque como já trabalhei em um "super", sei beeeem como é isso, tanto que meu maior sonho é ter um negócio próprio e virar dona de um "mini" (nem me atrevo a sonhar tão alto com o super, hahaha). :3
Nossa amiga, já estava com saudades de ler crônica nova, mas entendo a falta de tempo.
Imagine se tu morasse aqui onde moro, colada no Paraguay, aí sim tu ia enlouquecer! Ter uma síncope! Nessa época só magos e bruxas conseguem transitar nas ruas ou encontrar local para estacionar em shoppings e até mesmo em estacionamentos comuns.
Porque esse povo fica literalmente enlouquecido nesta época do ano, vem gente lá da PQP até aqui na ingenuidade (ingenuidade siiiiim, não está tão diferente quanto o merchandising pinta!) de comprar tudo mais barato nos hermanos vecinos. Eles que, óbvio, ficam felizes com aquele bando de otários que muitas vezes compram gato por lebre e eu só observo, huahuahauah!
Já eu que sou pobre, ninguém espera muito de mim no Natal além "daquela" lembrancinha.
Impossível não se identificar em um trecho do texto aqui, a tal "lembrancinha" sempre termina com o tão popular e "querido" 0,99 no final.
Sou bocuda que nem tu, aí só para constar meu status de relacionamento sério com a pobreza (que só vai haver divórcio quando eu tiver meu próprio mini) uma vendedora ousou me rebater e fez questão de jogar na minha cara que isso é vantagem para aqueles, sabe aqueles compradores (que eu costumo chamar de famigerados consumistas) que compram muuuuitas coisas? Pois é, para economizar no 0,99, tu tem que gastar muuuito para ver a economia no bolso.
Coerência? Mais fácil encontrar o Wally!
Eu digo, se algum irmão quiser converter alguém basta convidar até a cidade que moro e conduzir os "futuros convertidos" à cidade vizinha em fim de ano ou dias de Black Friday para que vejam uma amostra literal da visão do inferno. Parece o Apocalipse zumbi. Converteriam gente em massa! hahahaha!
Sobre o Dr. Cardoso: Adoooooro!
Adorei que mesmo inconscientemente tu tirou um profissional destes do alto de seu pedestal para te prestar um favor. Sem generalizações, mas ultimamente essa classe profissional só tem me estressado com arrogância. Perdoe-me o Dr. Cardoso se for uma pessoa do bem. rs
Se não for, tu começou foi muito bem o dezembro! :P
Teu depoimento sobre os produtos "inatingíveis" e "ocultos" fizeram me lembrar das palavras de um nutricionista: "Nunca vá ao supermercado com fome e faça uma lista apenas do que é essencial, além da tua saúde, tu preserva teu bolso". E não é que o "homi" estava certo?
Mas eu já tive minha época punk (quando trabalhava, rs) de gastar o que não tinha, mas era o tipo de consumista que consumia para os outros, era muito mais de gostar de presentear as pessoas que estimava. E acredite, houve uma época que já estimei pessoas. Hoje, se trabalhasse, faria uma economia do caramba. A vida ensina.
Benzadeus! Uma festa que nem cristã é, basta conhecer o mínimo de História, mas quem faz a diferença, sofre preconceitos mesmo. Vejo muito isso no meio cristão que não comemora. Por isso concordo contigo que não adianta dizer para não gastarmos, porque virou uma imposição para poder viver em sociedade. rs.
E eu nem fiz minhas compras ainda. Olha a minha preocupação! \0/
E tem outra, como faço niver no mês, não adianta o povo querer me sacanear pelas beiradas porque desde criança eu exijo DOIS presentes, não nasci em 25 de dezembro e mesmo que nascesse, não sou gêmea siamesa do Papai Noel. Rá!
Escrevi demais mas saiba que isso é sinal que gosto da pessoa, porque quando não acho a pessoa legal e com conteúdo, acredite, sou lacônica e falo só o essencial.
Beijos amiga e força para depois encarar a fatura dos cartões. Aí sim dá para exclamar: Só por Deus! hahaha!
Belo findi para ti.
Querida MI, pois é, sou "tarimbada" em dar uns 'fora'. Mas quando eu poderia imaginar que um médico iria de jaleco ao super?? Me pareceu um avental, rsss. Eu adorava Natal, mas quando meus pais faleceram (minha mãe adorava essas festas), tudo perdeu um pouco do encanto. Mas eu continuei ainda na mesma linha. Mas esse ano foi-se a última gota. Vi todo o exagero e o despropósito que existe nisso. Na verdade, espero ansiosa pelo dia 2 de janeiro! Mas sem dúvida farei alguma coisa em torno da minha família, é claro. Mas não vou gastar muito, não! Tem as férias uauu.
ExcluirBeijão, querida, gostei das suas histórias (que horror rss). Não me dei conta que você está encostada aí no Paraguai!
Crônica de correria de fim de ano, eu me preparo bem antes, pois nem fazes ideia, ou fazes, de como é Sampa, não se anda de carro, metrô ou a pé, tudo congestionado, ou melhor, nem se dorme, são as noites todas, esses movimentos!
ResponderExcluirAmo Natal, festas de fim de ano, tudo isso nos anima também!
Amei ler aqui!
Abraços linda amiga!
São Paulo? rss faço ideia sim, amiga!! Cruzes. Aqui já fico fora da casinha, em São Paulo me internaria. Até há pouco tempo eu até que gostava, mas fui cansando e mudando meus conceitos. Mas entendo perfeitamente o quanto se pode gostar dessas festas, eu adorava. Mas acho que daqui pra frente gostarei de mais paz, até minha família está achando enlouquecedor. Natal perdeu toda a sua característica, virou puro comércio, parece que nos passaram um 'trote'.
ExcluirBeijão, Ivone, obrigada pela sua presença sempre querida.
Olá Tais,
ResponderExcluirSimplesmente divina. Sem tirar nem por.
bj amg
Oi, Carmem, obrigada, amiga, fico contente quando meu pensamento 'bate' com outros tantos. Vejo que não remo sozinha...
ExcluirGrande beijo!
Soneto-acróstico
ResponderExcluirNatal?
Chega dezembro cada vez mais então
Há grande apelo por maior consumo
Eles percebem que Natal é turbilhão
Girando, e todos nós perdendo rumo.
Outra referência comercial somente
Um dia que foi dedicado ao Messias
Depois que dinheiro dominou mentes
Essa data faz do comércio só alegria.
Zanzando nas lojas de departamento
Entre gôndolas e milhões de “goods“
Mostramos total falta de discernimento
Busca-se tudo até insípido “junk food”
Ricos e pobres em qualquer momento
Ombreados na propaganda que ilude.
Oi, Jair, fico feliz quando vejo que muitos compartilham da mesma ideia. Perdemos o discernimento, ficamos seguindo a boiada: todos comemoram a ilusão que nos passam de bandeja. Aceitamos, e agora não sabemos como sair do engodo.
ExcluirAdorei o acróstico!
Grande abraço!
Já gostei mais do Natal. Desde que falta o meu pai, que faleceu há oito anos, perdeu muito do seu valor. Entretanto nasceu a minha sobrinha mais nova, que tem 4 anos e o Natal "rejuvenesceu". Voltou a fazer sentido fazer a árvore de Natal, com ela a ajudar: é uma alegria.
ResponderExcluirCom altos e baixos vamos vivendo o Natal e a vida, mas somos muito consumistas.
Gosto de comprar algumas prendas (hoje com a crise há menos dinheiro), mas odeio as multidões. Fujo delas em todas as situações.
Beijinhos e um bom fim-de-semana:)
É, Isabel, quando tem criança no meio não tem como não presentear. E adquire-se uma nova vida, um empurrão para essa comemoração, afinal, criança não entende de consumismo e de esquecidos valores. Ela acredita no bom velhinho...
ExcluirBeijo pra você!
Como é?! Você confundiu o médico com o funcionário do Supermercado? Isso eu ia me penitenciar peloo resto do ano de 2015! Rs. Não tanto pelo mico, Tais, isso acontece com todo mundo, mas pela minha falta de atenção! Que droga! Rs. E essa questão do 0,99, até compartilhei um card no Face essa semana fazendo uma campanha pedindo a proibição disso, já que não tem mais moedas de 1 centavo para troco. Uma vez cismei e esperei o troco de 1 centavo mas lojas Marisa de uma meia que a minha mulher tinha comprado, com uma vergonha danada, mais esperei. A vendedora me deu a recibo de compra e voltou a ler seu livrinho e eu permaneci lá no mesmo canto,aguentando. Ela levantou a cabeça e disse: - Diga? Mais alguma coisa? Juntei toda coragem do mundo e respondi: - O troco. Ela com a cara de poucos amigos, catou na gaveta e me deu. Nunca mais fiz isso, mas não em arrependo, valeu! Rs. Mais uma deliciosa cronica, Galega, que nos brindou nessa manha de sábado! Tenha um Bom Dia!
ResponderExcluirExatamente, Fábio, quem mandou o homem ir de jaleco branco? Na loucura, confundi rsss. Sou a rainha da bola-fora. Pior é quando me ataco e começo a rir, aquelas crises! rs Sobre o troco, eu recebo muitas vezes 'bala de troco', mas já perguntei se posso pagar a mercadoria com um pacotão de balas! rs. Minha filha paga pra não sair comigo... Sai se prometo me comportar...
ExcluirBjus!
Taís, desculpa, mas não me contive em lembrar de ti. hahahaha
Excluirhttp://youtu.be/hbTU7sumJXg
rsssssssssss, achei o máximo!!! Esse cara mandou muito bem!
ExcluirBeijo grande, valeu!
Uma verdadeira crónica para esta época de Natal. Afinal, todos somos contagiados pelo bom e menos bom que as compras de presentes e "abastecimentos", nos afectam.
ResponderExcluir... E o Natal era tão bom sem esta preocupação (custo) sazonal!...
Belo!. Parabéns.
Beijos
SOL
Olá, Sol, tenho visto o Natal ano a ano degringolando. Estou chegando em casa agora e vi todos nas ruas muito loucos! Eu sinto uma histeria no ar, falta paciência tanto em quem compra como em quem vende. Cruzes.
ExcluirObrigada, Sol, bjus!
Olhe Taís... cômico se não fosse trágico esses "engodos" comerciais... O tal do médico de jaleco branco dentro do supermercado estava fora da lei... fora do sem ambiente trajando uniforme médico... Eta mania de "parecer segundo o poder do Dr." Valeu o fato de você tê-lo confundido... Agora, me cansei tanto de comprar, e ver caras e bocas, mal humoradas, que dou vale-presente e cada um compre o que lhe agradar. E, eu fico numa boa! Tranquilex!
ResponderExcluirBjks e boas compras!
Oi, Célia, é, talvez tenha servido, mas não foi por querer. Acho que de jaleco ele não irá mais.
ExcluirIsso que você fala de fazerem caras e bocas, já me deu vontade de matar rss! Nada agrada certas criaturas. Me deram uma dica que até vou pensar: dar o mesmo produto para as mulheres (variando a cor, ou sabor do que for) e a mesma coisa para os homens, como vinho, por ex. ou coisa semelhante. Mas comprar o mesmo item. Tenho de pensar nessa possibilidade, achei inteligente. Deus que me livre... De qualquer forma sempre haverá alguns descontentes. Então...
Beijos! Boa semana pra você.
O Natal é quando temos saúde e não embarcamos neste comercio que anda a roda. Gosto dos Natais diferentes, daqueles que nos oferecem carinho.
ResponderExcluirChoca-me ver produtos para crianças como rebuçados cujo preço é de centenas de euros.
Saúde! Bj
E eu fico chocada com crianças pedindo o top dos celulares e Tablets como se elas fossem as únicas a receberem presentes no Natal. Aí está como não se deve educar.
ExcluirTipo 'pediu levou'... E os pais se esborrachando porque não sabem dizer 'não'.
Bjs, ótima semana pra você!
Tais, já ri do seu "defeito de fábrica" porque também nasci com ele (kkk). E não consigo segurar! Dezembro me estressa já com o nome do mês. Costumava, antigamente, ter tudo comprado e arrumado em outubro, para não esquentar a cabeça, pois em São paulo não dava nem para passar em frente ao shopping a partir de novembro. O trânsito me enlouquecia e era meu caminho de casa, o Ibirapuera. Aqui em BH, considerava tudo mais tranquilo. Passado recente. A loucura já tomou conta dos mineiros, que não costumam perder o "trem" (kkkk).
ResponderExcluirOs mercados seguem regras de marketing que sempre funcionam. Compra-se o que desejam vender. Atualmente, procuro adquirir os presentes no bairro mesmo, facilitando, para todos, a troca, já que moramos perto uns dos outros e nosso Natal é reunião estritamente familiar. Nossa maior atenção está voltada para as crianças.
Gostei do homem de jaleco (rss). Meu cunhado já fez o mesmo com um piloto, em um restaurante, reclamando com ele por pensar que fosse o garçom. A Vera quase enlouqueceu de vergonha.
Quando criança, o Natal tinha um verdadeiro sentido. Meus pais, simples e católicos, não podiam comprar nada caro para nós. E a reunião era no almoço do dia 25/12. Tudo tranquilo, sem comilança ou correria. Os tempos modernos me cansam demais. É que já estou na terceira idade, como costumam dizer, só para me incomodar. Bjs.
Eu também gostava disso no século passado, rsss! Dezembro não faz mais a minha cabeça. Aliás nem Ano-Novo e nem Páscoa. Compro alguma coisa aqui no bairro, tem tudo. Trago esse negócio de presentes da minha vó, mãe, tia, coisa de louco, Meu marido enlouquece. Enlouquecia. Já parei. Não tenho mais paciência, to noutra!
ResponderExcluirQuanto aos jalecos, tenho de me cuidar com esses aventais... confundo tudo. Não tenho mais saúde mental (rss) pra enfrentar multidões. To muito zen.
Beijão!!!
Pois é....mas o mal, é que aquilo com que se compram 'os melões' ....não estica...
ResponderExcluirEm Novembro e Dezembro.....junto aniverssário de uma filha e dois netos e o Natal de todos os filhos e netos.....e amigos..(poucos)
mas também contam.....e a 'Dentada' que os
do 'poder' deram nas reformas.....,aleijam.
Vale que sou meio artista e o pessoal gosta
dessas coisinhas que eu faço, hihihihi.
Mais uma bela crónica...Adorei.
Um Santo Natal para si e todos os seus...
Abraço
Pois é, Andrade, e o comércio vive dessa nossas "gentilezas" rss. E não temos forças para ir contra esse apelo todo e ditar a verdade. Ou nos enquadramos, diminuindo os presenteados e ignorando o apelo das coisas caras ou afundaremos pagando por meses. Vocês aí em Portugal com a crise de vocês e nós aqui com a nossa, dando dinheiro para a corrupção. Ajudando um político a ficar mais rico. Nós somos bonzinhos.
ExcluirAbraços além-mar!
Olá Tais, este é o segundo comentário que estou tentando publicar, o outro que escrevi mais bonito, rssss não consegui publicar.Hoje, muitos esquecem que o aniversariante é Jesus.O comércio está ficando perigoso,pois se passarmos rente às portas das lojas corremos o risco de sermos sequestrados rssssssss. Trocar o médico por um atendente de mercado rsssssssssssss eu também já fiz desta. O Natal para mim é uma data triste. Ah! Tais, defeito de fábrica, não sei se você sabe, pode trocar por outra novinha. heheheheeh Grande abraço!
ResponderExcluirOi, Marli, hoje passei a tarde num shopping, parecia uma moscona,.. não resolvi nada! Quanto ao Dr. Cardoso, rsss, na minha rua tem uma boutique que vende toda a indumentária para médicos, pois estamos rodeados de hospitais. Então é o que dá! Não deveriam sair assim, já escrevi sobre isso há alguns anos. Jaleco é para ser usado dentro de hospitais.
ExcluirAbração, amiga!
Feliz demais em receber presente tão espetacular neste dezembro: conhecer o seu blog. Texto delicioso.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Bem-vindo, Cadinho! Fico contente, mais um amigo blogueiro interagindo na blosfera.
ExcluirAbraços!
Minha querida Tais, costumo dizer que a vida está tropeçando de Natal em Natal...quando se vê, já é Natal....acabou o ano, mais um ano, e meus cabelos brancos rs. Mas o que mais me angustia ( por isso fujo sempre que possível rs) são os abraços forçados, amigos secretos, presentes por obrigação (coitadinhos do meus sobrinhos, mas eles me amam mesmo assim rs)- gosto de presentear quando acho o presente para determinado sobrinho, vale o ano todo, então não me cobrem presentes em datas (ok, não sou totalmente assim, quase). Mas é fato o que dizes minha amiga, mesmo agora fora do circuito elétrico de nossa capital gaúcha, não consigo deixar de perceber este frenesí aqui na minha Rio Pardo, mas até isso, aqui é bom...de ótima qualidade o moçomédico né dona Tais...situação de um humor, graças a boa educação do moço, já pensou estes muitos boçais e bobos meninos que alçam voos e esquecem a humildade, a educação.
ResponderExcluirMas é sempre muito bom estar entre teus amigos e comentaristas, participar, fazer parte de algo que realmente me alegra, palavras, companheirismos, idéias, risos, reflexões, nossa Tais, a cada crônica, mais afiadas tuas palavras, mais claras e sempre, sempre muito lucidas e ao mesmo tempo leves, por mais críticas que sejam. Gosto de te ler querida amiga, gosto muito. É um ano bem especial este, e ter tido tua companhia em vários momentos, e no mais triste também, só tenho a te agradecer por seres este ser tão especiall, com este dom tão nítido neste blog que tenho a honra de conhecer e seguir e poder ler sempre.
ps.Todo meu carinho meu respeito e meu abraço.
Oi, Jair, pois é, amigo, penso exatamente como você. Não gosto de nada forçado, dar presentes por obrigação, fazer parte de um ritual. E olha, adoro dar presentes! Você sempre com suas palavras gentis, educadas! Essa leveza que você fala é justamente pra dar um certo equilíbrio nas coisinhas mais 'pesadas'. Não gosto de ofender ninguém, tenho de respeitar, sinto-me mal se não for nessa base. Mas por outro lado escrevo o que penso não haveria sentido esse blog se não colocasse minhas ideias. Daí a tal leveza...rss
ExcluirJair, muito obrigada por sua participação ( sempre com brilho e carinho) nesse blog.
Grande abraço!
Tais, eu poderia ter escrito essa crônica de tanto que me identifiquei com ela, até o mico do supermercado (nem super nem mini, mas um do bairro mesmo) já me aconteceu, só que foi com o próprio dono e ainda reclamei dos produtos mal colocados nas prateleiras. Quando ele me respondeu educadamente que iria corrigir o problema e pediu mil desculpas pelo incômodo ainda caí na bobagem de perguntar se ele era o gerente e ainda mais educadamente ele respondeu que era o proprietário. Antes que eu me refizesse do choque e passasse a pedir mil desculpas, ele começou a agradecer e perguntou se eu tinha mais alguma sugestão a fazer, pois gostava quando os clientes opinavam sobre melhorias a serem feitas. Ganhei um amigo, pois todas as vezes que ali chego ele vem me dizer sobre as melhorias que fez e me pergunta o que achei. Aconselha-me sobre vinhos e produtos importados que estão de bom preço, etc.
ResponderExcluirO namorado diz que ele é um admirador que fica me paquerando e eu nem percebo e deu para me acompanhar às compras para eu não cair em tentação (risos).
Quanto ao frenético movimento do Natal confesso que adoro essa época. Fico louca com tanta atividade que arrumo (o Natal das minhas crianças na creche e dos meus idosos), as atividades na clínica, dar conta da minha lista que é imeeeeeensa, comprar as lembranças para cada pessoa, coisa que faço com o maior empenho, pois não gosto de comprar "qualquer coisa" só para marcar presença. Gosto de presentear com carinho, escolher cada coisa, e para isso começo minhas compras de Natal em Setembro (risos), e até o Natal o meu apartamento parece uma loja de tantos pacotes para todo lado. Mas como não sou "apenas" consumista posso dizer que não tenho problemas de consciência, pois nos meus cartões de Natal (que gosto eu mesma de confeccionar) as mensagens sempre ressaltam o verdadeiro espírito do Natal e não apenas o mero Feliz Natal! Na véspera do Natal faço questão da oração antes da ceia que eu mesma preparo para os amigos e familiares. Fui criada por pais muito religiosos e que me ensinaram que essa época não é apenas de comilança e de compras desenfreadas, e que incutiram em mim a crença que tenho hoje e que não segue nenhuma religião estabelecida, apenas me faz conduzir pelo caminho do bem, do respeito ao semelhante e de partilhar o que tenho (espiritual e materialmente falando) com os menos favorecidos.
Por isso gostei da tua crônica de hoje, aliás, como gosto de tudo que escreves, pois tens essa facilidade de falar de tantos e tão variados assuntos de uma forma clara, objetiva, bem humorada, como deve mesmo ser este explicar da vida.
Afinal de contas, como bem disseste:
"Mas há 1661 anos que o mundo nos prepara pra dar e receber, após a bela data criada pelo Papa Libério no ano 354." E agora Tais?
Agora, amiga, é ir às compras com um belo sorriso estampado no rosto, o coração fervilhando de alegria e a alma inundada de paz!
Pois Natal é isto: paz e alegria, com todos os "apesar de" que permeiam a nossa vida.
Que milhares de sorrisos pontuem as horas do teu dia! Fica meu carinho!
Oi, querida Helena, tudo isso eu fiz a minha vida inteira! Comprava lembrancinhas pra todos; enfeitava a casa com primor; a família se dividia nos pratos. Realmente era ótimo. Mas as coisas mudam porque cansam. Pude ver o exagero e o apelo comercial que cresce ano a ano. O cansaço que tudo isso acarreta. O gosto herdei da avó, tia, mãe. Meus pais faleceram e continuei ainda por alguns anos. Mas esse ano bateu um cansaço, tudo muito repetitivo. Foi a gota. E isso serviu para diminuir tudo, tornar as coisas mais fáceis, mais reais e menos trabalhosas. Casualmente hoje fui às compras, mas tudo comedidamente. Troquei de gosto. O que almejamos, agora, são as férias; descansar das festas!
ExcluirUm beijo pra você e obrigada pelo seu lindo e entusiasmado comentário! Me vi em você - mas ontem! rs
Meu amiga, venho desejar-lhe a si
ResponderExcluire sua Família um Feliz Natal.
Um abraço
Irene Alves
Olá, Irene, desejo também a você e sua família tudo de bom; alegria, paz e saúde para o ano todo!
ExcluirAbraços, amiga.
Olá Tais,
ResponderExcluirSuas crônicas primam pelo bom humor e são muito gostosas de ler. (Já falei isso, né?)
Fiquei lendo e sorrindo, mas ri mesmo foi de você confundir o médico com um provável atendente de supermercado. Quem nunca? Já passei vergonha com meu marido em uma viagem a Parati. Ele confundiu um piloto de avião com o maitre e quase discutiu com ele por ele não saber o que compunha o prato que desejávamos escolher. Eu o 'cutucava', mas ele não prestava atenção, pois estava nervoso com o 'cara'. Depois rimos à beça e ficamos muito envergonhados, pois a mesa dos funcionários de bordo estava ao lado da nossa-rsrs É quase rotina para mim pedir auxílio para pegar produtos fora do meu alcance em prateleiras-rs. Nem me fale em presentes de Natal, Até agora não pude sair para comprá-los, pois estou envolvida com reforma aqui em casa. Nessa época, é difícil transitar em shoppings e vou ter que me virar com as lojas do bairro mesmo. Ainda bem que tem ótimas lojas por aqui. Há muito já perdi o entusiasmo com o Natal, a não ser pela confraternização familiar. Esse ano será pior, pois faltará a figura principal do nosso Natal (depois do Aniversariante, claro), ou seja, a minha mãe. Seu falecimento está muito recente e dói pensar no Natal sem ela.
Excelente a crônica.
Ótimo final de semana.
Beijo.
Oi, Verinha, sim, já falou, mas adoro quanto repete (rssss).
ResponderExcluirEssa do seu marido também foi tenebrosa, mas o ótimo é quando nos divertimos com os nossos 'foras'. Eu sou campeã nisso. Também resolvi comprar as coisas aqui no bairro, caminho como uma condenada nos shoppings.To cansada disso. Os melhores natais foram quando meus pais estavam vivos, minha mãe valia por dez, tinha o maior prazer com essas festas. E a lembrança dela sempre vem muito forte nessa época.
Beijos, querida, obrigada pela presença sempre querida.
Olá, Boa noite,Taís
ResponderExcluirestou em /de férias mas vim agradecer pelo carinho das palavras em meu Blog e pela companhia em 2014,meus desejos de Boas Festas ou Boas Compras e Feliz 2015, pleno de saúde e realizações para ti e familiares, t+ belos dias, beijos!
sorry escrevi Taís, "com acento agudo" leia Tais, "sem acento", obrigado, beijos!
ResponderExcluirOlá, Junior, pois é, amigo, foi um ano muito bom para nós todos. Agradeço pelo carinho das suas leituras e comentários. Desejo tudo de bom a você e seus familiares, também. Sucesso na sua vida, sempre.
ExcluirQuanto ao meu nome (rss) eu não uso o acento, pois no 'começo' dos blogs causava problema. E assim segui.
Beijos, obrigada pela sua presença sempre querida.
Aqui não tem mais amigo secreto, Taís. Chega de loucura e de cansaço.
ResponderExcluirVocê esqueceu do Dia do Macarrão, 10 de outubro. Viva o Brasil!!!
Parabéns, amiga, beijos!
Báh, fecho com você!! Disse tudo, loucura e cansaço. Há anos que vou levando... e acho que parou por aqui. Vou pensar num lugar, numa ilha cercada por tubarões rsssss. Sério!
ExcluirBeijos!
Olá Tais,
ResponderExcluirDesejamos que passes um Natal muito feliz com muita saúde, amor e paz e que o ano de 2015 te traga muita felicidade e transforme os teus sonhos em realidade.
Seguindo a máxima “Ano Novo, Vida Nova”, informamos que o Farol vai sofrer algumas mudanças já a partir do próximo mês de Janeiro. Assim, aproveitamos para te convidar a participar no desafio com o qual em 2015 iniciaremos essa mudança.
Beijinhos e abraços dos amigos,
Argos, Tétis e Poseidón
Olá, gente querida, desejo a vocês também ótimas festas e que 2015 seja um ano pleno de realizações. Agradeço pelo lindo ano que passamos juntos, apoiados na amizade, no respeito e no carinho.
ExcluirBeijo pra todos!
E agora Zé?
ResponderExcluirVamos às compras antes que só nos reste os refugos,rsrs.
Adorei sua cronica crítica Tais, sempre numa bela construção e um belo toque de humor.
E lhe desejo um Natal de paz e alegrias com a família e renovo minha alegria em prosseguir nestas interações no novo ano.
Uma linda semana Taís.
Abraços amiga.
Bju
Obrigada, Toninho. Bem que esse ano estou tartarugando, nem aí! A crônica saiu assim justamente porque não estou nada animada, acho que cansei dessas festas, é muito 'mexe-mexe' pra umas horas, apenas. E só em olhar para a cara dos comerciantes e vendedoras já fico enfezada. Desejo a você e sua família paz, alegria e saúde, e um 2015 cheio de inspirações. Obrigada por esse intercâmbio do ano que está indo...
ExcluirGrande abraço, amigo!
bjus.
Oi, Taisinha, que bom voltar a ler as suas magníficas crônicas. É, amiga, a gente fica tão refém dessas festividades...
ResponderExcluirTodo ano eu prometo a mim mesma que no próximo ano não farei parte desse comércio abusivo que transforma uma data, que deveria ter outro compromisso, em manipulações excessivas pra seduzir seus clientes e, vender cada vez mais os seus produtos. Mas aí é que os tais ritos entranhados em nós e, que nos regem, falam mais alto. É mais que uma questão cultural, é um condicionamento psíquico.rsrs
O melhor de tudo isso é o encontro entre os entes queridos e familiares que se divertem juntos e se harmonizam. Quanto às 'pegadinhas' do mercado, estou mais do que ciente. É assim mesmo que funciona, infelizmente. O tal do psicológico 0,99 deveria ser banido obrigatoriamente por leis. É subestimar a inteligência de quem a possui.
E, finalmente, dançamos conforme a música. Terminamos por comprar. Contanto que o nosso Natal seja um momento de reflexões positivas, que a nossa ceia seja um momento de comunhão, afinal de contas o aniversariante espera de nós o melhor que guardamos em nossos corações para dividir entre aqueles a quem amamos. Um feliz Natal a você e a todos os seus, querida amiga. E um ano novo de renovação e novos aprendizados. Beijinhos doces, anjo.
Sandrinha, que bom você aqui! Pois é, você tem razão, é difícil tomar decisões, mas esse ano consegui fazer o que há muito venho pensando, uma coisa mais simples, bem diferente dos outros anos que quase morria, rss. Trago esse tipo de festa da minha família, de minha avó, tias, mãe e finalmente passou para mim. Tudo sempre correu otimamente, mas depois dá um cansaço, uma reflexão com a promessa de que no próximo ano tudo mudará. E não mudava. Mas mudou. Graças!
ExcluirTambém desejo a você e aos seus um ótimo Natal e um 2015 exatamente como você sonha.
Beijos, linda!
Tais,
ResponderExcluirolha eu por aqui e nem acabamos de iniciar agosto , mas estou dedilhando os olhares em seus 'dezembros'.
Lindo Tais este post. Realista, gostoso de ler e me fez rir muito.
Gosto de sua forma de escrever, me transporta para a situação - vejo as paisagens as pessoas os sorrisos as situações.
Breve vou enviar fotos do que estou conseguindo fazer após suas aulas e as minhas varias tentativas em encontrar o ponto correto. Está ficando bom.
Um grande abraço.
Bjs!
Sonia querida, envia, sim!
ExcluirQue bom que você gosta dos meus textos, fico feliz, amiga! O que busco é isso, que as pessoas se identifiquem com o texto, aí é ótimo.
Um grande beijo