Quando chegar ao fim da minha vida,toda cheia de curvas e de dobrasah! não contes, Senhor, as minhas obrasa ver se a recompensa é merecida!Minha justiça é logo corrompida...minhas boas ações, apenas sobras...eu fui um fariseu: minhas manobrassão ruínas em pó, massa falida...Quando chegar ao fim destes meus dias,sei que terei as minhas mãos vaziase a túnica bem rota de um mendigo!E por saber que tudo logo passaeu me abandono inteiro à tua graçapois só o amor eu levarei comigo...
________________________________________________- do poeta Antonio Carlos Santini
Esse poema (significa a hora da 'prestação de contas') me foi enviado por meu pai um pouco antes de seu falecimento, e sem dúvida tocou-me bastante. Passaram-se anos e nunca esqueci esse poema. Hoje compartilho com vocês, há o que refletir...
Esclarecendo: o autor do poema não é meu pai.
La recompensa será mayor cuando mas te despojes.
ResponderExcluirBonita escena y palabras nos has dejado.
Un abrazo.
Que maravilha,Taís! bela poesia e tem um valor enorme pra ti! Adorei! S´[o levamos mesmo o amor! bjs, chica
ResponderExcluirUN TEMA SENCILLAMENTE HERMOSO!!!!
ResponderExcluirABRAZOS
VIVER
ResponderExcluirEstou aqui, cansado, no meio da vida
Caminhando, percorri meio mundo
Subi montanhas e desci mais fundo
Carrego tristeza, cicatrizes e feridas
Nem sequer sei se bastante aprendi
Nesta escola-mundo que percorro
Porque nada veio em meu socorro
Enquanto perdido perambulo por aí.
Também não sei se sempre fui assim
E se como era esqueci, ai de mim
Agora no horizonte vejo meu porto.
Esperando-me pra ancoragem final
Que tudo que começa acaba, afinal
Porque daqui a pouco estarei morto.
É para sentir, no momento da sua leitura....
ResponderExcluirTento compreender o momento.....quando o recebeu....
Abraço
É o balanço que todos teremos que fazer, cedo ou tarde, num determinado momento da nossa vida!
ResponderExcluirA imagem sugere uma nova postagem, que poderia ser: "A Chance"!
Abraços!
Cara Tais
ResponderExcluirVim aqui agradecer-te a visita ao quintanaeterno e eis que deparo com este poema sob o sugestivo título de Balanço que me apaixona não sei se em função de meus 63 anos, idade boa para o tema.
Belíssimo e tocante! Uma relíquia que seu pai enviou-lhe!
ResponderExcluirObrigada pela partilha que nos leva a muitas reflexões...
Bjs.
Lindo poema, amiga Tais. Também muito bonito o poema do nosso amigo Jair.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.
Tais, não conhecia o poema. Você escolheu uma imagem perfeita para ilustrar a postagem. Nada se leva desta vida e creio que a prestação de contas de cada um de nós deixa a desejar. Um grande presente de seu pai, pois nos leva, realmente, a profundas e necessárias reflexões. Bjs.
ResponderExcluirTais, um belíssimo soneto, teu pai, António Carlos Santini te legou e por consequência também a nós. Fizeste muito bem em divulgar. O Soneto vale mesmo a pena ser bem divulgado.
ResponderExcluirAbraços
ESCLARECENDO...
ExcluirQuerido amigo Daniel, "Antonio Carlos Santini" é o Autor do soneto, "não era o meu pai". Meu pai me enviou por e-mail, dada a beleza que encontrou no soneto.
Abraços!
Tais,
ResponderExcluirVocê é muito gentil. Obrigado.
Como se diz por ai: "Dessa vida só se leva a vida que se leva". Beijos, Tais.
ResponderExcluirTAIS,
ResponderExcluirsempre saio daqui na certeza de que os bons blogues ainda existem e parabéns pela publicação desta poesia do Antonio Carlos Santini.
Excelente!
Um abração carioca.
Olá Tais,
ResponderExcluirSem dúvida, um soneto que toca e 'cutuca', impondo uma reflexão sobre os valores que realmente importam nesta vida. Daqui somente levaremos as conquistas espirituais, que são imperecíveis, mas, ainda assim, costumamos priorizar o lado material da vida.
Lindo seu pai enviar-lhe tão belo e reflexivo soneto. Uma excelente partilha.
A imagem é muito significativa e foi muito bem escolhida para ilustrar o soneto.
Beijo.
Acho o poema muito bonito, mas a imagem não lhe fica atrás. Recordo-me de a ver aqui ao lado, no visual do blogue e tocou-me logo. Não me lembro se na altura fiz algum comentário sobre ela, como fiz com outra...
ResponderExcluirA foto é linda e o gesto de humanidade que me parece genuino, é comovente e deveria ser a atitude de quem tem poder e poderia mudar o mundo.
Um bom fim-de-semana, que já espreita.
El poema es muy hermoso, es la vida, y el recuerdo de tu padre muy entrañable.
ResponderExcluirUn abrazo.
Voltei aqui, cara amiga Tais, para falar sobre a foto; sobre algo não muito comum entre nós, humanos,: A SOLIDARIEDADE. Escrevi um poema sobre a solidariedade, acho que postei. no meu blog, se não me falha a memória, mas enfim, penso que a solidariedade encurtaria a distância entre os povos, entre as nações, enfim, entre os seres humanos.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma lindo fim de semana.
Muy bello poema...un mensaje a compartir, a solidarizar con el más necesitado....al final se nos preguntará "cuando tuve hambre me disteis que comer , cuanto tuve frio me vestisteis ..." lo que hiciste con ellos a mi me lo hiciste ...entrad o alejaos de mi...."
ResponderExcluirAbrazo Tai
Bom dia Thais.
ResponderExcluirMinha amiga com a minha vida corrida deixei de vim ler as maravilhas que nós passa. Sempre com algo para nós acrescentar e nós fazer refletir. É linda a poesia que seu pai lhe mandou, ele percebeu como nessa poesia mostra uma grande realidade da vida e quis garantir que você lesse. Pela sua forma de ser, lhe imagino uma pessoa iluminada que encontrou igualmente um companheiro que sabe da valor ao amor. Infelizmente poucas pessoas se dão conta de quem só levará daqui o amor que teve e doou a todos, vive acumulando bens, ressentimento, falta em muitos humildade, deixando de usufruir das pequenas maravilhas que Deus nós proporciona e raramente vemos pessoas como nessa linda imagem sendo solicito com os mais necessitados. Amei ler a poesia e achei a imagem lindíssima. Um feliz final de semana para vocês. Beijos.
Un preciso poema querida Tais. Su autor Antonio Carlos Santini lo escribe a modo de despedida.
ResponderExcluirComprendo sea para ti muy especial al haberlo recibido de tu padre en los últimos momentos de su vida.
Sin haber tenido la suerte de conocer a su autor ni a tu padre, te diré que me ha emocionado.
Gracias por tu comentario en mi blog.
Muchos besos amiga.
Muito obrigada pela partilha deste belo poema. Imagino o que representa para si
ResponderExcluiro mesmo e também por isso fiquei comovida ao lê-lo.
Beijinhos de uma amiga distante.
Irene Alves
Poema contundente
ResponderExcluire belíssima é a imagem que o ilustra.
Amiga Taís, aquele abraço!!!
Olá, Tais,
ResponderExcluirdessas coisas que a gente gosta de passar aos filhos, daí seu pai lho ter enviado, porque leu o poema com a alma e, agora, para além da mensagem, para você,esse poema adquire um significado especial.
Ilustrou-o com uma foto que diz tudo ;)
bj amg
Boa tarde, querida Tais, você como sempre espalhando emoções.
ResponderExcluirO poema que seu pai lhe deixou é um tesouro para nossa alma.Desconhecia tal poema, por isso, temos que agradecê-la por compartilhar conosco é um soneto que foi escrito com a maior sensibilidade de alma. Também , às vezes reflito o que terei nas mãos, quando for chamada para prestar contas. A reflexão é imediata. Mais uma vez obrigada! Grande abraço!
Boa tarde querida Tais...
ResponderExcluirtenho estado ausente e sem muito tempo devido a obras por aqui rsrs
imagina a baderna..
tem mais pó no ar que o próprio ar srsr
temos de manter a mãe distante senão levanta mais pó ainda.. pq tu sabe né..
manias de limpeza é assim rsrs
depois toca comprar pano de lã, vassouras rsrs
um tédio rsrs
mas sobre a poesia..
a foto muito bela.. assim deveria ser não vez que outra mas sempre... me lembrou o filme do Francisco de Assis que o menino tirou a veste dele para dar a uma pessoa com frio e apareceu pelado na frente de Francisco rsrs
ng precisa saber das nossas ações.. as mesmas tem de ser verdadeiras.. de coração puro...
só levamos o amor.. só este se leva daqui se soubermos dar o mesmo a nós mesmos e a outros... bjs e feliz sempre
OI TAIS!
ResponderExcluirTOCANTE MESMO E REFLEXIVO TAMBÉM.
COMO ESTAREMOS NA HORA DA PARTIDA E O QUE TEREMOS NAS MÃOS DE VERDADE?
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
O poema por si só é marcante tendo, no seu canto, referência ainda mais destacada.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Olá Tais! Belíssimo soneto! Linda prestação de contas! Ótima escolha! Adorei!
ResponderExcluirBeijos,
Furtado.
Nossa amiga, posso imaginar o quanto esse poema significa para ti, ele é tocante para qualquer pessoa que tenha o mínimo de sensibilidade.
ResponderExcluirO soneto do poeta me fez recordar como as pessoas que seguem doutrinas religiosas (principalmente cristãs) carregam fardos terríveis de culpas, achando que Deus vigia cada passo em falso, ignorando assim, da Sua Graça e misericórdia. Que foi o desfecho do soneto.
O amor. O amor que dispensamos uns aos outros, só este sobrevive.
Beijos minha querida. <3