( Pág 52 do livro Todas as Mulheres)
Não devo ser contaminado pela indiferença da morte.Ainda estou preso pelo fio como o Pinóquiono teto do escritório.Esse riso desajeitado não simboliza felicidade.Pode ser nervosismo,pode ser ansiedade.Colocava as minhas manhãs em pânicocom alguma missão, arrumava urgências,e meu riso representava alívio.Suspirava rindo, não ria.Fui engraçado,quisera ter sido feliz.
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Fabrício Carpinejar, nasceu em 1972 em Caxias do Sul (RS). Poeta, cronista, jornalista e professor. Autor de 30 obras na literatura. Também apresenta um Talk-show na TV Gazeta e TV COM. Comentarista do programa Fátima Bernardes, Rede Globo. Comentarista rádio Gaúcha, colunista Jornal Zero Hora e Jornal O Globo. Prêmio Jabuti 2012 e em 2009. Prêmio Érico Veríssimo 2006, pelo conjunto da obra. Prêmio Olavo Bilac 2003 Academia Brasileira de Letras; Cecília Meireles em 2002; quatro vezes Açorianos de literatura ( 2001, 2002, 2010 e 2012), são alguns prêmios do autor.
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Todas as Mulheres / Fabrício Carpinejar
Ed. Bertrand Brasil - 2015 1 ed - Rio de Janeiro Poesia brasileira
Tais Luso, Assim vou conhecendo os grades nomes da cultura brasileira, como aqui e agora Fabricio Carpinejar. Pelo poema pode-se avaliar o vulto de letras que se nos depara. Bem hajas pela divulgação.
ResponderExcluirDesejo Feliz 2016!
Obrigada, Daniel, aí em Portugal, a editora 'Quatro Estações' lançou um dos livros de Carpinejar chamado "Ajuda-me a chorar". E a ed. 'Quasi', em Lisboa, editou sua antologia 'Caixa de sapatos' (2005)
ExcluirUm ótimo ano pra você, meu amigo!
Boa noite minha querida amiga.. demorei mais voltei...
ResponderExcluirainda me arrastando pela net rsrs
culpa do excesso de trabalho viu srs
que bacana isso.. poeta aqui de pertinho ainda por cima..
espero um dia ter as minhas 40 obras editadas tb...
logo volto Tais.. agora vou ver se consigo ser mais frequente.. beijos e uma feliz noite doce amiga
Filosofo muito entre o riso, o sorriso e a gargalhada que, muitas vezes tece o "fio do Pinóquio" entre a vida e a morte...
ResponderExcluirGosto do Carpinejar. Feliz foi sua escolha, Taís!
Abraço.
Boa noite Tais.
ResponderExcluirDesconhecia o escritor. Muitas vezes o riso não significa alegria. Pode ser até para encobrir uma tristeza. Mas ainda acho que quando sorrimos para o mundo ele nos retribui. Uma linda semana para vocês. Beijos.
Beleza de partilha Taís ja tinha lido sobre ele e este texto reflexão em definição mostra a beleza de visão do Carpinejar sobre o riso e o sorriso.
ResponderExcluirGrato amiga.
Carinhoso abraço na bela semana.
Oi Taís,
ResponderExcluirTodos estamos flutuando em seus barcos carregando neles suas alegrias, tristezas, amores, desilusões, amigos, inimigos, paixões e um especial carregando você.kkk
Beijos
Lua Singular
É a vida...
ResponderExcluirNão conhecia, mas prometo saber mais.
Que 2016 traga mais justiça a este mundo....
Um Bom Ano
Beijo
Acróstico
ResponderExcluirA Elas
Todas as mulheres são únicas, talvez
O que as faz, dos homens diferentes
Da vida são donas com graça e altivez
Assim, pois, dominam nossas mentes.
Se este mundo fosse delas somente
Afirmo que seria muito, muito melhor
Sem nós, as mulheres vão prá frente
Mesmo sem muito esforço e sem suor.
Um dia ainda vamos todos reconhecer,
Louvar e homenagear cada uma delas
Há que por essas vitais guerreiras ter
Encanto e trazê-las longe das panelas.
Rainhas deste universo e do bem viver
Elas são mães, filhas, esposas e belas
Se não concorda vá procurar o que fazer.
Olá Tais,
ResponderExcluirRecebi este livro de presente e adorei. Confesso que em algumas
páginas de poesia (excelente e original) fiquei emocionada com
a nudez do sentir do Poeta!...
Preciosa a sua partilha!!
Feliz 2016 para você, marido (Pedro) e os filhos,
com a poesia e amor no dia a dia!...
Abraço.
Oi, Suzete, estou com o livro aqui em cima da minha mesa, você disse muito bem: a nudez a que ele se expõe, emociona! Conheço muito de suas crônicas, de seus livros, tudo muito sensato, maravilhoso.
ExcluirObrigada pelos seus votos, retribuo com carinho.
Grande beijo!
Olá minha querida amiga Tias, conheço um pouco da obra do Carpinejar, e o vejo por vezes na TV...eu tinha uma certa implicância com ele, existia um certo incomodo, de minha parte, claro. Mas a arte é muito mais que o artista, e a arte dele é grande...tenho medo de ser engraçado e não ser feliz.
ResponderExcluirQue possamos continuar a trilhar o caminho do bem este ano que inicia, sempre muito bom estar por aqui.
ps. Carinho respeito e abraço.
Olá, meu amigo Jair, que bom que retornou. Entendo tua implicância, o jeito dele é um, a obra é outra. Mas tirando os noves fora, ouvi inúmeras vezes ele falar de assuntos sérios e o ditado de que as aparências enganam está certo. Seu jeito espalhafatoso e hilário nada têm a ver com o que pensa e escreve. Aliás, é o que diz esse seu poema. Vejo nele uma psicologia nata, especial. Li muita coisa dele, e gosto da sua maneira de ver a vida, sério.
ExcluirGrande abraço, um ótimo ano pra você!
Querida Taís: Desculpe a ausência prolongada ´por conta das festas e uns dias de viagem. Mas vou me redimir.
ResponderExcluirConfesso que não conheço a obra de Carpinejar, mas certamente esse seu poema despertou-me a vontade de lê-lo.
beijinhos, Léah
Olá, Léah, o movimento baixa bastante no mês de janeiro, dado às festas e férias escolares. Fabrício Carpinejar é ótimo, tem um DNA conhecido, sua mãe é poeta e seu pai é o Carlos Nejar, poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia.
ExcluirFilho de peixes...
Beijo grande!
Muito bom! "Fui engraçado, quisera ter sido feliz.", o poeta diz. A impossibilidade da felicidade plena, sorrimos em compartimentos, em ocasionais contentamentos, depois entristecemos. Entristecemos por vezes, sem ter motivo. De tanto alivio, serenidade que abusa, enfada, enferruja... E eis o tédio, a falta, a tristeza, a melancolia, a depressão. A falta do que fazer, de novos desafios, preocupações, risco, algo a superar, a conquistar, de superar e novamente nos contentarmos, enchermo-nos de brios, num eterno indo e vindo. Ser humano eterno insatisfeito. Beijos, Tais.
ResponderExcluirMUY INTERESANTE POST QUE NOS COMPARTES.
ResponderExcluirABRAZOS
ResponderExcluirTaisinha,
Carpinejar deve ter herdado o talento para a poesia de seu pai Carlos Nejar, que a muito tempo teve o reconhecimento da crítica como poeta, tanto que se tornou membro da Academia Brasileira de Letras.
Estou esperando que termines “Todas as Mulheres”, do Carpinejar, para iniciar a leitura dos seu poemas.
Beijinho, daqui do escritório.
Falta bem pouquinho para eu finalizar! Vale a pena ver um misto de emoção, tristeza e verdades convertidas em palavras...
ExcluirBeijinho daqui do lado.
Não conhecia o escritor, gostei!
ResponderExcluirObrigado pela partilha
Beijinhos
Maria
Um excelente poema de um excelente autor.
ResponderExcluirObrigado pela partilha, querida amiga Tais.
Beijo e bom fim de semana.
Jovem e de imenso talento. Sempre que leio algo que escreveu, admiro-o mais.
ResponderExcluirCreio, Tais, que os momentos felizes são logo esquecidos, razão pela qual as pessoas costumam negar esse sentir, mantendo a procura de uma felicidade eterna.
Estive ausente, razão da demora em vir aqui. Grande beijo!