- Taís Luso
Muitas
vezes me pego pensando nas relações humanas, gosto desse tema, da
sua complexidade. Como são difíceis esses seres que falam, que
choram, que gritam, que xingam, que roubam, que odeiam, que matam. E
dizem que amam. Não; muitas vezes esse espaço para amar não
existe. Nem todos foram moldados para amar.
Há
pouco tempo, passeando pelos canais de televisão, dei de cara com
uma cena em que famílias se matavam em discussões e agressões: um
'pega' horroroso entre mãe e filha; entre marido e mulher; entre
irmãos. Mas é esse o retrato de famílias e de sociedades doentes.
Hoje
é fácil perceber condutas bastante doentias, pois sequer as pessoas
conseguem disfarçar em público. E nem fazem questão. É nesse
egoísmo que conseguem acabar com sonhos alheios. Os humanos são
seres muito especiais, mas também na maldade são 'maravilhosamente'
criativos.
Não
faz muito, soube de uma história que de tão esdrúxula, tornou-se
hilária: uma avó foi visitar o netinho doente, levar seu afeto e um
bolo para mimar a criança. A empregada abriu a porta, e a nora –
que tinha horror da sogra – enfiou-se dentro do roupeiro e lá
ficou até a sogra ir embora. O egoísmo, a intolerância e a
ganância vieram fazer parte do quadro com mais intensidade, mais
vigor. Não é só na politicagem que a coisa degringolou. A
imundície existe é nas mentes e aparece nos lugares onde menos se
espera. Mas isso sempre existiu. E encorpa e toma proporções
gigantescas quando a sociedade não cuida de seus valores
prioritários. Se espalha como peste.
Por
que se acabaram os vínculos afetivos entre alunos e professores?
Agravaram-se as brigas no trânsito e as reuniões de condomínios
são nitroglicerina pura. Os jogos de futebol viraram disputas
acirradas entre torcidas ferozes. E na política, as 'Excelências'
se estrebucham, o Congresso Nacional virou um Coliseu Contemporâneo.
E nas Redes Sociais é o mesmo drama. Há coisas boas, mas muitos
partem para o ataque gratuito e dizem tudo o que querem. Seja com
identificação ou como anônimos. Quando não compartilham das
ideias em voga, o sarrafo desce.
Atualmente
não é mais possível zelar pelo futuro dos filhos, não tem como
saber onde vão, o que farão ou com quem conversam, saber quem são
seus amigos.
O
mundo adquiriu outro perfil. Nada mais é duradouro; os divórcios no
Brasil, na última década, cresceram mais de 160% - último dado do
IBGE. Isso é muito.
Vejo
muitos avanços tecnológicos e um retrocesso nos relacionamentos.
Não sei como chamar isso, e muito menos se haverá algum lucro no
futuro.
Tais querida, sempre bom vir aqui te ler!
ResponderExcluirAndo tão perplexa com tudo isso que fiquei um pouco descrente. nem os cumprimentos são sinceros, tudo tem uma segunda ou terceira intenção. E esta intenção é sempre egoísta. Onde vamos parar?
Se me permite vou te sugerir um livro: Amor Líquido - Zigmunt Balman. Ele retrata tudo isso que está acontecendo bem diante dos nossos olhos e não percebemos.
Grande abraço Tais
Leila Rodrigues
A sociedade perdeu muitos valores...infelizmente!
ResponderExcluirBj amigo e gostei da sua abordagem
Gosto muito de tuas abordagens sempre,Tais e concordo muito contigo. É preferível não estar inserida no contexto da modernidade... Vemos tantas coisas que quase nem acreditamos.Intolerância rolando solta em todos os lugares, como bem disseste e a família sofre com isso também! Faz pensar teu texto.Valeu! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirSabes Tais, costumo dizer que se a " tolerância é zero, "no seio de uma familia, se irmãos ão capazes de cortar relações por causa das partilhas dos bens dos pais, às vezes tão poucos, como podemos exigir que o mundo não ande sempre com guerras?. Impossivel. Se um casal não é capa de se entender, se é capaz de usar de grande violência um contra o outro, com podemos pedir paz no mundo ? Sabes, eu tenho um filjo casado há 10 anosm com 2 filhos, o Lucas com 9 e a Eduarda com 7. A minha filha, mais nova 5 anos, está junta com o namorado e perante tantos divórcios que ela vê.. diz-me que não se casará e eu tenho que lhe dar razão. A minha familia nao é grande, pois só tenho um irmão que vive no Brasi; a minha sobrinha casou e um ano depois separou-se, felizmente sem filhos; voltou a casar e agora tem uma menina de 9 anos, O irmão dela separou-se agora, com uma filha de 16 e um de 13. Do lado do meu marido temos três sobrinhos separados , todos com um filho..
ResponderExcluirEstá provado que nos casamentos a tolerância é zero e a paciência que é também e muito necessária também zero é. Costumo dizer que nestes 40 anos de casada se não tivesse havido muita tolerância, e paciência já me tinha separado há muitos anos.. Mas agora é assim. Eu tinha uma amiga ( julava que era ) que um dia se aborreceu comigo por fofocas e nunca me deu oportunidade ee me defender, Um dia encontrei-a num café e resolvi tentar uma conversa; não adiantou, pois ela continuava com a mesma ideia, Então eu disse-lhe: " H...., há tantos problemas sérios na vida, o meu pai teve un AVC, você tabem tem problemas com certeza; tudo isto que está a acontecer não tem importância nenhuma; vamos acabar com isso, dê-me um abraço e esquecamos essas fofocas que não interessam para nada ". Sabe Tais que ela não me deu o abraço? Sabe que até hoje penso como pode haver tanto rancor numa pessoa? Claro, para mim ela morreu e até agradeço isso ter acontecido, porque descobri que comigo andava uma pessoa muito perigosa, como vê, as guerras existem e continuarão, porque o ser humano não consegue conviver sequer com aquele que está ao lado. Já me alonguei bastante, amiga. Desejo-te um bom Domingo e dou-te os parabéns pelo tema muito pertinente, Beijinhos
Emilia
Boa noite querida Tais.
ResponderExcluirUm tema bastante serio, que com certeza deveríamos abordar. Como é a tolerância hoje em dia? tanto no seio familiar, ou nos restos dos relacionamentos. Eu tenho familiares com tolerância zero rsrs. Mas a muito tempo cresci espiritualmente, e aprendi que para viver bem com os outros precisamos ser tolerante, paciente e entender que ninguém é igual, uns são mais evoluídos espiritualmente dos que os outros e assim vamos levando a vida, perdoando, e sermos perdoados, hoje posso dizer que tenho uma família unida, acho que perceberam como a vida é curta e nos amamos uns aos outros. A vida é muito curta para guardarmos ressentimento , devemos perdoar e seguei em frente sempre. Hoje amiga vou ser um pouco breve, enfim um lindo domingo para vocês. Enorme abraço.
Adorei por demais, seu texto tão pertinente, Tais!
ResponderExcluirE a imagem que escolheu... demonstra de uma forma incrível, os tempos especiais, surreais e incompreensíveis que vivemos...
Tecnologia... desenvolve conhecimento (quando não o atrofia, pelo excesso de informação sem critério, ou escolhas erradas)... e tecnologia, não nos ensina a desenvolver laços de afectividade... da forma mais saudável... vivemos doentes... ligados a maquinas... sem nos apercebermos disso... os meios de comunicação... fazem o resto... deturpando valores, ao sabor das tendências e interesses, de ordem vária... e nós absorvemos isso também...
Vivemos numa sociedade plena de conhecimento... mas doente, na sua essência... a que a falta de tempo...vem dar a machadada fatal, no que toca a aprofundamento dos relacionamentos...
E chegamos no ponto... Tolerância 0%... Apatia, indiferença e perda de noção 100%
Beijos, Tais! Bom domingo!
Ana
É verdade, o relacionamento humano está cada vez mais "degringolado" (adorei a palavra, que é nova para mim...). A sociedade, a todos os níveis, está doente. E a tendência é para piorar...
ResponderExcluirMagnífico texto, minha amiga, gostei imenso.
Bom domingo, Tais.
Beijo.
Diante de um texto tão abrangente e atual, nada a declarar, apenas a apoiar. Deixo como sugestão, que se equilibre o bom senso nas relações humanas, com "inteligência emocional" que, a meu ver, há muito deixada no porão das emoções!
ResponderExcluirAbraço.
Taís, primeiramente um bom domingo,
ResponderExcluirtexto proprio para os dias em que estamos vivendo,
eu fico apavorada com tudo isto com esta geração que empurra os mais velhos da calçada , enfim as vezes penso que é coisa de minha idade , mas ao mesmo tempo penso não estou tão velha assim , é este mundo que anda faltando tudo mesmo , sinceridade ,amizade sem interesse ,educação,
forte abraço
elisa
mais uma vez , escreva sempre , parabéns!
Oi, Tais Luso, bom dia !
ResponderExcluirQue belíssima crônica, repleta de
enfoques incontestáveis.
Parece-me que as pessoasa perderam
a " bússula "; basicamente, educação.
Um fraterno abraço e uma feliz semana.
Sinval.
DESAFORTUNADAMENTE LA SOCIEDAD EN GENERAL, ESTÁ EN DECADENCIA.
ResponderExcluirABRAZOS
Oi, Tais!
ResponderExcluirTambém tenho me questionado a respeito desse frenesi, que como você, estamos vivendo. O professor gaúcho Mario Sergio Cortella diz que estamos vivendo na era do "fast", onde tudo é consumido sem paciência. Ninguém suporta mais ninguém. Gosto de ver de vez em quando o " Paradoxo do nosso tempo"de George Carlin. Até já fiz também um post sobre esse tema. Sua postagem é muito oportuna. Beijos, amiga. Boa semana!
Oi, Victor, esse vídeo é lindo, conheço e agradeço por você ter colocado aqui. Recomendo aos amigos para vê-lo. Vale, só vale a pena!! Cliquem acima em "Paradoxo do nosso tempo".
ExcluirBeijos, amigo, grato!
Vi o vídeo, é mesmo assim, o tempo está sendo curto ou longo demais, depende de como o usamos.
ExcluirAmei ler e ler!
Mais abraços!
Que pena que é assim, assim como você, estranho demais ler e ver sobre isso tudo, as famílias não são mais as mesmas, as que se formavam com bases e alicerçadas no amor conjugal e depois passado aos filhos, há as exceções é claro,mas vamos indo."Tolerância zero" eis o que é mesmo, título propício!
ResponderExcluirAbraços apertados linda amiga!
O seu texto sobre as relações das pessoas é muito importante e serve de reflexão. Parece até impossível que o ser humano se comporte de determinada maneira em momentos em que devia ser tolerante e fraterno. Obrigada por me deixar a pensar...
ResponderExcluirBeijo.
Taisinha,
ResponderExcluirAbordas muito bem, nesta tua crônica, a doença social de nosso país, com muitas famílias destroçadas, num convívio quase insuportável nos lugares em que se juntam essas famílias infelizes. São exemplos, desse comportamento doentio, os moradores de edifícios em condomínio, que mal se conhecem, que brigam pelo motivo mais banal, eles que fazem de uma reunião de condôminos um verdadeiro inferno. Há alguns meses, no centro de nossa cidade, um morador de um edifício bateu na porta do apartamento do síndico, que era advogado, e quando ele o recebeu, recebeu um tiro no peito, que o matou. Muito mais coisas tu dizes na tua excelente crônica.
Beijinho daqui do escritório.
Cada um por si
ResponderExcluirAcróstico
Relação hoje é sinônimo de desavença
Entre homens, mulheres, jovens, velhos
Lamentável, não há amor, só descrença
Alguma coisa bem fora dos evangelhos.
Cada ser do planeta é uma isolada ilha
Individualista, ególatra e personalista
Onde reza cada um pela própria cartilha
Ninguém é solidário, tampouco altruísta.
Assim vão pro vinagre, relacionamentos:
Minha vida é mais importante que a sua
Então não mais tolero seus argumentos
Nm me importa se você acabará na rua.
Tudo gira en torno de meus sentimentos
Os seus podem ser mandados para a lua
Sob pena de desaparecerem nos ventos.
Querida Taís é o tempo do imediatismo, do cada um por si, do supérfluo, da falta de educação que impera em todos os lugares, a agressividade a falta de amor, e existe também uma grande maioria de jovens burros que não sabem e nem querem saber de aprender a língua de seu próprio país e apelam para o palavrão, falta vocabulário.
ResponderExcluirTenho amigas há quarenta anos, amizades que só vão terminar com nossas mortes, observo que as amizades de hoje acabam antes de começar.
Como já morei em treze lugares, já presenciei diversas brigas em reuniões de condomínio, vou sempre à primeira assim que me mudo para o lugar e nunca mais, são sempre umas discussões mesquinhas e de exaltação do que eu tenho e você não tem.
Tenho uma certeza de que este mundo não é mais o meu, acho que fui abduzida enquanto dormia, o meu era mais humano esse é selvagem, era mais lúdico esse é árido, tínhamos queixas, obstáculos e ignorâncias, mas agora é só o que temos e ainda as “excelências” se socando e nos roubando.
Vou fazer como Manuel Bandeira, vou achar minha Passárgada, e ser amiga do rei...
Ótima crônica querida como sempre.
beijinhos Léah
Gostei da charge
Um texto lúcido e atualíssimo numa abordagem excelente, querida.
ResponderExcluirConcordo que os seres humanos são especiais, mas na maldade são
perversamente (e não maravilhosamente) criativos, infelizmente,
pois na natureza não existe a perversidade, mesmo que exista
agressividade-violência na autodefesa e preservação da espécie.
A nossa sociedade atual cada vez mais carente de qualidade
afetiva humana.
Beijo.
Oi, Suzete, usei o “maravilhosamente criativos” como ironia, uma pitada de deboche por sermos tão criativos nesse quesito.
ExcluirBeijos, sempre bom receber você.
O Taís,
ResponderExcluirEu já sou da moda antiga. Já disse pro meu filho casar com quem trabalha que sua mãe nunca precisou pedir nada pra ninguém.
Ele terá mais sorte que eu. Vou ceder uma casa. Mas, passar no nome só quando morrer.
Beijos
Minicontista2
Oi Taís,adorei seu texto e vem de encontro ao meu pensamento,pois as pessoas só pensam em atacar como se fossem feras dentro de jaulas,esperando o domador abrir para que elas possam pegar sua presa.
ResponderExcluirNão aguento mais ver tantas baboseiras nas redes sociais,principalmente sobre política e todos desejando ser mais ou mostrando que tem um QI maior sobre o assunto.São verdadeiras competições para ver quem chegará primeiro ao pódio.Quanto aos filhos,já não são mais àqueles que educamos e preparamos para um futuro melhor.Simplesmente se dispersam dos laços familiares e procuram outras formas de viver,procurando mais liberdade.Esse é o futuro do nosso País infelizmente,sem amor ao próximo e a si mesmo.
Bjs,obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Taís, infelizmente as pessoas estão cada vez mais desumanizadas, o importante é apenas e somente o seu bem estar pessoal.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Só posso dizer, que tudo isso é muito triste... Nossos netos não terão referência de coisas boas, de senso de moral, de ética, de humanidade, de princípios... O mundo está do avesso ! Beijos minha linda
ResponderExcluirOI TAÍS!
ResponderExcluirO QUE É PREOCUPANTE, POIS HÁ UM DESMONTE DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR E NÃO CREIO QUE UMA SOCIEDADE QUE SE DESENVOLVE NO EGOÍSMO E NO DESAMOR PELO OUTRO, POSSA TRAZER BONS FRUTOS.
COMO SEMPRE AMIGA, UM ÓTIMO TEXTO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá, Tais,bom dia...verdade, essa história da avó que foi visitar o netinho, de tão esdrúxula, se torna hilária...começo pelo fim>>>as novas tecnologias gerou , realmente, transformações radicais no cotidiano de todos nós e uma significativa alteração do modo como nos relacionamos uns com os outros, pois, muitos preferem criar mundos personalizados , os diálogos estão cada vez mais sintéticos , o descarte muito rápido e o valor das pessoas está naquilo que aparentam ser , consagrando cada vez mais o individualismo e o comportamento egótico ,o que faz terminar sempre por isolar as pessoas umas das outras. A tolerância com os demais, clama por uma interação,tanto o modo tosco com que nos relacionamos muitas vezes com as pessoas, mas, a construção de uma cultura de tolerância implica na satisfação das necessidades fundamentais das grandes maiorias excluídas , seja qual for. Na superação das desigualdades.
ResponderExcluirEnfim, para termos algum lucro no futuro, é preciso equilíbrio, aliar a velocidade com que nos envolvemos com o mundo e as pessoas , extraindo daí um crescimento e, ao mesmo tempo, valorizar os bons momentos, a qualidade de vida e a felicidade em comunhão...
Obrigado pelo carinho,belos dias, beijos!
É muito triste o que se vê hoje. É uma pena que assim seja e que todas estas situações ainda não conseguiram fazer as pessoas refletirem e observarem que toda esta forma de viver vem gerando muito sofrimento.
ResponderExcluirPor que não tentar mudar?..Por que não buscar um novo formato de vida, onde a ternura prevaleça?...
Um abraço, Élys.
“As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
ResponderExcluirprovam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.” Drummond.
Minha querida amiga Tais, o desenho do final do post ilustra bem a situação hoje, enquanto alguém se afoga, todas sacam dos seus celulares para fotografar em primeira mão o que logo será chamado de o afogado. Vivemos em uma modernidade cruel, egoísta e mesquinha., Tolerância é algo demodê, ninguém tem calma com ninguém. Não se questiona mais se quem atirar pedras não possui pecados, não importa, será apenas mais um pecado, mas não se perde a oportunidade de ferir alguém. Ninguém ouve mais ninguém, somos absolutos nas respostas, nos diálogos, nas discussões, somos os donos da verdade. E o pior de tudo é com a família, como nos coloca em mais uma crônica genial, e nada mais é duradouro, como se tivéssemos pressa, para a próxima aventura. Querida Tais, tua crônica é tão perfeita, que me faltam palavras...
ps. Carinho respeito e abraço.
Amiga, subscrevo totalmente este seu texto. Também penso
ResponderExcluirimenso no porquê das pessoas estarem a agir de uma forma
tão estranha!!! Parece que se deixou de amar e respeitar.
Ando tudo a correr para o quê?
Tornámo-nos seres embrutecidos?
Não sei, vivo assustada.
Aqui em Portugal vão acontecendo coisas que até
me custa a acreditar!!!
Mata-se uma pessoa por uma coisa insignificante!!!
A vida já não é respeitada!!!
Bjs.
Irene Alves
Cara amiga Tais, em determinados momentos ficamos com a impressão de que o mundo virou de cabeça para baixo. Também parece que à medida que a tecnologia avança a moral retrocede e os comportamentos sadios, razoáveis, racionais são coisas de gente boa, inculta, brega, daí que vivenciamos esse horror diário na relações interpessoais, no trânsito, nas escolas, na política, aliás, não devemos nos chocar com as barbaridades praticadas pela classe política, pois de onde vem esta casta, da lua por acaso?
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa noite.
O texto é muito sério e tende a piorar.Já não tem volta.
ResponderExcluirAqui, três irmãos dois deles advogados de um construtor, para se apoderarem de um património de dois milhões, que aquele lhe confiara para que não fosse roubado,: raptaram-mo e parece que o mataram logo.
Para o corpo não aparecer, dissolveram-no em acido....
Ainda estão a ser interrogados......mas é só para ver, que as
aparências iludem....Já nem nos advogados se pode confiar....Já
não se sabe onde andam os inimigos....Que nos valham uns inspectores
competentes e sérios....(ainda os há)...
O mundo está louco.
Beijo
É o egoísmo, é a ganância, é a falta de respeito! Mas acho que o mundo nunca foi bom. Se calhar, uma das grandes diferenças dos dias de hoje é mesmo o imediatismo e a falta de tolerância até nas pequenas coisas. Enfim...
ResponderExcluirBeijinhos :)
Saudades de você princesa.
ResponderExcluirEu não sei ficar só, já no segundo casamento e um filho só e tudo que falou é verdade.
Beijos
Minicontista2
Famílias, unidas, Tais, infelizmente, são raríssimas exceções, não são a regra. A maldade humana... A muito tempo atrás li numa folha de jornal, uma matéria falando sobre um filosofo aqui do meu estado, que levantava a seguinte tese polêmica: Que o homem não faz o mal em si, por si só. Faz o mal julgando que está fazendo o bem, pelos seus critérios, que obviamente pode não de ser de outro, ser um motivo fútil. Pouco provável em sua sã consciência que acorde entediado e saia atirando na rua nos outros, a não ser que seja um doente, psicopata. Quando tem uma vitima de transito, por exemplo, muitos além da natural curiosidade, as pessoas, se mobilizam, procuram tranqüilizar a vitima, toma a iniciativa de chamar o SAMU, reza, se revolta. É instintivo. Vi aqui, no Face, um post que diz: "A bondade do homem pode ser escondida, mas, nunca extinta.", Acho que é por ai.
ResponderExcluirGostei de reler o seu magnífico texto.
ResponderExcluirBom fim de semana, querida amiga Taís.
Beijo.
Olá, Tais,
ResponderExcluiresses temas que se relacionam com o bicho homem e com a sociedade me dão a volta à cabeça - como a você - porque a gente, por mais que tente encontrar justificação para entender minimamente todo, ou parte, do processo, não consegue. Talvez sejamos nós os estranhos, aqueles, dentre poucos, que não entram no jogo, que não corroboram com essas formas de estar...
Você fala em "egoísmo, a intolerância e a ganância", sim, querida Tais, sim: tudo é jogo de interesses: até o amor. Porque ninguém ama ninguém, mas sim o que o outro lhe pode proporcionar. Mesmo em amor de filho(a) para pai/mãe: um pai que não ofereça, que não ceda, perde o amor do filho. Amor e respeito, são artigos de luxo, nos dias que correm. Você se admirou com a história da nora? Pois veja lá se conhece alguma história como esta: no regresso do funeral do pai, a meia dúzia de filhos, entre homens e mulheres, reúnem-se em casa dos pais, não para apoiar a mãe, agora viúva, e chorar a perda, mas para se pegarem num corpo a corpo, depois de troca azeda de palavras, a disputar herança (e, note-se que não era nenhuma fortuna), obrigando a mãe, mulher ainda rija!, a pegar numa vassoura para manter alguma ordem na loucura dos filhos. Já viu? Isto aconteceu aqui, nesta terra de "brandos costumes" e não era "Big Brother" ;)
A dada altura, você também chama a atenção, dizendo que "não é possível zelar pelo futuro dos filhos" - não. Não é, mesmo. O respeito fugiu pela janela quando eles atingiram a adolescência - que até essa, cada vez vem mais cedo - crescem e crescem-lhes os hormónios e acham que já são donos de si, da verdade e, se bobear, dos pais também.
A corrupção é palavra do dia: aí, aqui, em todo o lado. É pior que peste: porque não há como criar vacina.
Por último, lhe digo que a imagem mostra bem - para nossa desgraça - o absurdo perfil da sociedade moderna.
Muito boa postagem ;)
Olá, querida Carmem, ótimo seu comentário, você tocou numa pura verdade! Não toquei nessa parte da partilha porque escrevi já sobre isso - é o ser que resta em muitas ocasiões.
ExcluirOlhe essa crônica aqui quando tiver um tempo:
http://taisluso.blogspot.com.br/2011/10/complicada-partilha.html
Obrigada. querida, beijo!
Pois é Taís, de repente tudo degringolou. Não sabemos mais nada do nada. A desagregação é geral em todos os ambientes. A família passou a ser uma mera espectadora dos seus e fica na torcida para que tudo saia bem e dê certo. As redes mais parecem corredores poloneses e salve quem puder.A imagem final é um grande exemplo de nosso tempo, as pessoas esquecem do óbvio e voam para o supérfluo.Não se imagina, onde esta coisa vai dar, onde vai tocar a cara na parede para rever todo o processo.
ResponderExcluirPerfeita sua cronica com seu belo olhar no cotidiano.
Meu abraço e que Deus nos proteja amiga.
Bju.
O ser humano parece ser uma raça que não deu certo.
ResponderExcluirAlgum tipo de experiência da arquitetura divina, numa terra prestes a encontrar o fundo.
O problema é que, não paramos nunca de cavar este buraco...
A cada geração identifico seres humanos de pior qualidade.
Evolução talvez...quem sabe em outras moradas...
Aqui definitivamente não.
Abraços