- Tais Luso
Saímos do almoço e na volta passamos na farmácia, para umas
comprinhas básicas. Chegando na farmácia, esqueci de tirar os
óculos escuros, fui ao balcão pegar a senha de atendimento e
encontro uma senhora de 90 anos, presumi ser a nossa conhecida do
bairro.
Não fixo muito o olhar nas pessoas; primeiro vai os dois beijinhos e
depois é que estendo o olhar para os detalhes. Mas dessa vez, talvez
por eu estar de óculos escuros, não vi muitos detalhes e traços,
mesmo porque quase nos esbarramos. Mal olhei aquela senhora que
sorriu de imediato quando me avistou. Era a dona Leonor!! Estava
muito bem, fora da cadeira de rodas, até caminhando. Achei que
poderia ser um milagre, talvez estivesse frequentando alguma Igreja,
daquelas meio milagrosas em que a pessoa levanta da cadeira e sai
andando... É, poderia ser isso. Questão de fé. Fiquei contente em
vê-la tão bem. Cheguei bem pertinho e dei-lhe dois beijinhos.
Pertinho de seus ternos olhos.
— Como está a senhora ?
— Mais ou menos, minha filha, com uma enorme gripe e com essa
conjuntivite que não estou quase enxergando!
Deus meu!! Era tudo o que eu queria! Olhei bem seus olhos, pareciam
duas tochas vermelhas!! Notei que ela queria contar-me toda a
trajetória das doenças. Não podia me arriscar, dei uma palavrinha
final e levantei voo, fui aterrizar noutra farmácia. Pedro custou a
entender minha saída meio transtornada. Quando expliquei que os
olhos de dona Leonor estavam pegando fogo, e também tossindo como
gato engasgado, ele começou a se coçar todo, tínhamos consulta
médica agendada. Só me revelou algo que eu não notara: aquela não
era a dona Leonor!
Entramos na nossa rua, lá estava dona Leonor sentadinha na sua
cadeira de rodas passeando com a ‘cuidadora’, na mesma cadeira,
com os mesmos olhinhos opacos e fundos.
Após ver pessoas dessa idade, já com muitas limitações e
dependendo dos outros, penso nos absurdos de outras pessoas tão voltadas aos
bens materiais, como temos visto diariamente nesse país e pelo mundo. São
insaciáveis nas suas aquisições, expõem-se a pesadas e vergonhosas críticas, à
condenações, aos xingamentos e violentos ataques nas redes sociais e ao desprezo de várias gerações.
Será o único legado que deixarão: o de uma vida miserável e
inútil.
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¡Espero que no te te halla contagiado ni el resfrío ni la conjuntivitis esta vecina! Creo que la próxima vez no vas a olvidar de quitarte las gafas de sol al entrar a una farmacia :-)
ResponderExcluirBeijos
Olá Tais!
ResponderExcluirAmiga, que saudades eu já tinha das tuas crónicas! (Vou ler todas...)
Esta deixou-me com um nó na garganta.
Idosos que vivem sozinhos, vulneráveis, dependentes fisicamente, com necessidades económicas, muitas vezes abandonados e maltratados por filhos e netos, é algo que me incomoda sobremaneira.
Há uns anos, soube de fonte segura de filhos que instalavam os pais num lar (não interessa para aqui o nome, mas fica no concelho de Cascais) e davam moradas e telefones falsos para não serem contactados. As mensalidades eram pagas por depósito em conta. Quando algum falecia, o lar tratava do funeral e publicava um anúncio no jornal dando conta do sucedido. Dias depois, uma voz ao telefone indagava o montante das despesas e…. efectuava o depósito. Nada mais!
Quantos aos ricos, insaciáveis de bens materiais que ostentam numa escandalosa manifestação de luxo, para mim não passam de egoístas, parasitas, invólucros andantes vazios de vida, de carácter, de sentimentos.
Deixo-te palavras sábias de François René de Chateaubriand, escritor francês (1768-1848)
“Outrora, a velhice era uma dignidade. Hoje, ela é um peso.”
Tenho pena!
(Tais, querida, não estarás a necessitar de mudar de lentes? Enquanto não mudas, escreve mais crónicas sérias/hilariantes sobre o que vês/ou não vês. À tua maneira. Única! )
Beijo!
rs, Mudei há pouco os óculos, embora eu estivesse com óculos escuros, as velhinhas eram muito parecidas, Pedro também achou. Dava para confundir. E se ela me sorrio abertamente, não pensei duas vezes: compartilhei! O mesmo cabelo, a mesma maneira de olhar... Passo por cada uma!
ExcluirBeijos, amiga!
E Taís eu nunca esqueço os óculos, no entanto sou tão despassarada, que era bem capaz de me suceder o mesmo.Sou tão pouco fisionomista, que penso sempre que não conheço as pessoas, mesmo quando as conheço.
ResponderExcluirTem razão amiga. O mundo seria um paraíso se as pessoas pensassem que não levam nenhuma riqueza para a sepultura, que não seja a recordação que deixam em quem cá fica. E na maioria dos casos essa recordação é tão má, que tratamos logo de apagá-la, para não morrermos envenenados com ela.
Abraço e bom fim de ssemana
semana. Este teclado está uma desgraça.
ResponderExcluirQuer dizer que não era D.Leonor? E a da farmácia é que estava com problemas nos olhos? rs Acho que tinha OUTRA com probleminhas nos olhos, que confundiu as velhinhas,rs...Isso acontece...
ResponderExcluirQuanto aos insaciáveis? Que horror o que temos visto! CREDO! bjs, lindo fds! chica
Cada vez mais, também me faz confusão, para que querem ( alguns) tanto dinheiro, tanto poder e tanta gente interesseira à sua volta...
ResponderExcluirSer velho é uma condição pouco compreendida:)
Beijinhos e bom fim-de-semana:)
Taís,
ResponderExcluirVocê, cronista do cotidiano, é uma observadora acúlea da sociedade em que vive, e consegue com prosa fluida nos contar esses episódios quase sempre jocosos. Parabéns pela bela crônica.
Taís isso acontece,algumas pessoas nos enganam por serem bem parecidas,mas quanto aos idosos,muitos são abandonados até pela própria família,mas esquecem que ficarão velhos,isso se não morrerem antes.
ResponderExcluirAdorei a crônica.
bjs e um lindo final de semana.
Carmen Lúcia.
Taís, Amiga...
ResponderExcluirE todos chegamos lá... ao tempo da falta de força tantas limitações...
Porém, os salafrários não pensam em tal fim... Lembra-se de Pinochet, o mundo quase tinha pena do velhinho, um dos mais terríveis assassinos da história moderna.
Gostei da crónica, um caso picaresco que serve de base para recordar situações extremamente lamentáveis.
Que a vossa primavera chegue mais luminosa e lavada de tanta conspurcação.
~~~ Beijos, querida cronista ~~~
Uau, esta crônica nos faz rir mas co m certo ar da tragédia que nos assola pela corrupção. bjs
ResponderExcluirInfelizmente os nossos velhinhos na sua maioria não deveriam ter de passar por isso! Bj
ResponderExcluirUma das coisas boas da vida é ter amigos, reais ou virtuais. AMIGOS!
ResponderExcluirPassei para lhe desejar um fim de semana feliz, com saúde e muito sucesso. Abraços, fica na paz de Deus.
Olá Taís! Óculos escuros me tiram boa parte da visão. Eu tambem não foco muito o rosto das pessoas. Enganos acontecem e foi muito engraçado. Eu sou muito distraída, a montanha muda de lugar e eu nem percebo.
ResponderExcluirEu gosto muito de geleias, variadas, pimenta, cebola, até de menta para acompanhar um cordeirinho.
Este tipo de refeição com petiscos, é a que mais me agrada. E gosto de torradinhas.
O bacalhau é divino e deliciosamente fácil de fazer. Comprei bacalhau dessalgado, menos trabalho ainda. Uma refeição regada a abundante azeite de oliva. Deliciosa.
O bolo eu fiz hoje, para a minha netinha que virá amanhã almoçar comigo.
Beijos bella Taís, bom domingo e muitos beijinhos.
Taís,querida amiga.
ResponderExcluirSuas crônicas me encantam,porque sempre rio muito em algumas partes.
Eu sempre confundo as pessoas...sempre!KKKKk
Somos parecidas mesmo.
Agora,falando sério. É revoltante como tratam os idosos,deficientes que merecem todo o respeito e carinho.
Seu blog está na minha lista de blogs a visitar.Recebi a atualização e vim correndo ver.
Beijos sabor carinho e um domingo de paz e alegrias
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Taisinha também eu estava pronto para dar um abraço na nossa vizinha, uma senhora que conhecemos há muitos anos, mas num momento me apercebi que era outra senhora, não a dona Leonor.Mas muito parecida. Nesse momento em que dela me aproximei tirei um pouco a tua visão, vi que ela sorriu para ti e então beijaste a suposta vizinha, que, como ela te disse, estava gripada e com conjuntivite - coisa que eu não tinha notado, pois havia muita gente. O que eu não poderia imaginar é que aquela confusão toda iria transformar-se nesta excelente (e divertida) crônica. Está boa demais.
ResponderExcluirUm beijinho daqui do escritório.
Uma mão ajudante nao custa nada e merecemos todos um outono seguro e bom nossa vida
ResponderExcluirAbraço
Interessante crónica, e interessante contraste Tais. O que noto nestas crónicas é um poder de fixação de histórias de vida.
ResponderExcluirBeijs
Retalhos de vida, muito bem contados e interpretados por que também conhece, e sabe distinguir, o lado bom e o lado mau do ser humano. Independentemente da idade.
ResponderExcluirMas senti uma certa pena da senhora desconhecida e tida como sendo Dona Leonor.
O medo de contágio não lhe deu oportunidade a desabafar um pouco dos males que a afligiam. Coisas da vida, mesmo!
Um beijinho, boa semana, querida Taís.
É, deu pena, sim, Janita, mas tínhamos exames marcados para a semana. E conjuntivite é bem contagiosa para fazermos nossos exames e contagiar outras pessoas. Bem que nem iríamos.
ExcluirBeijo, querida amiga.
Há pessoas que pensam que possuir muitas coisas é um objectivo de vida.
ResponderExcluirNão são ricos.
São pobres.
De espírito.
Bjs, boa semana
Pois eu também já passei por situações parecidas de confundir as pessoas.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
É difícil envelhecer. Principalmente quando à velhice se juntam as doenças e as limitações. A sua crónica é muito interessante. Eu também já tive enganos desses e outros mais disparatados...
ResponderExcluirUma boa semana, minha Amiga.
Um beijo.
Olá Taís,
ResponderExcluir"Parecia que eu estava com você nessa farmácia. Hilária confusão!".
Beijos para D. Leonor! rs...
Até mais 🌷
Pois é, cara amiga Tais, essas pequenas confusões acontecem. Quanto a indagação ao fim do texto sobre a insaciabilidade, penso que os portadores dessa doença estão obcecados em relação à obtenção desenfreada do vil metal, que não medem as consequências intrínsecas das ações desonestas. Alguns pensadores partem da premissa de que todo homem tem um preço, mas não creio nisso. Outro dia, ouvi um filósofo dissertando sobre a crise moral brasileira, e lá pelas tantas ele disse que é cômodo xingar esses caras que estão levando as boladas em trocas de favores espúrios, porque as tarifas desonestas não estão sendo oferecidas a nós... Mas, francamente, não concordo, não justifico, não aceitado o arrazoado!
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.
Filósofo? O que ele disse é o espelho dele! Cruzes, teria pelo menos que pensar. Honestidade, caráter não tem preço!
ExcluirVeja como pensam algumas cabeças...Enquanto existir esse tipo, estamos roubados.
Abraços, obrigada, amigo! Uma ótima semana.
Minha querida amiga Tais, quanto mais passa o tempo, mais ter admiro. Perdi minha memória fotográfica quando morava em Santa Cruz, pois no começo conhecia as pessoas, conversava, algumas até afinidades, mas no outro dia parecia que haviam esquecido de minha cara, ficava espantado, pois sabia bem quem era a pessoa que havia conversado um dia antes...depois de alguns equívocos, perdi minha memória fotográfica e com ela os nomes, minha grande dificuldade, guardar nomes de pessoas. Como aprendi muito bem a lição em Santa Cruz, aquela terra alemã, eu esqueço ou fica uma vaga lembrança, que nunca consigo decifrar no momento, às vezes dias depois venho a lembrar, mas geralmente já é tarde. Fiquei imaginando a cena tua e do dr Pedro na farmácia com a velhinha que não era quem imaginavas. Sempre leves engraçadas tuas crônicas, mas sempre com um ponto ou mias, profundos, como é o tratamento que dispensamos aos nossos velhinhos, a enorme falta de respeito e cuidado, desses que um dia foram jovens e trabalharam para manter este país, para que hoje pudéssemos ser também trabalhadores. Sempre muito bom estar aqui, e obrigado por tuas visitas, tu sabes o quanto são importantes para mim. Obrigado sempre minha querida amiga Tais.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
Uma situação dessas nunca me aconteceu, mas acredito que a velhinha da farmácia tenha ficado feliz por ter alguém a falar com ela, mesmo que provavelmente tenha ficado um pouco confusa sobre quem a Tais seria.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Muito linda e bem humorada sua crônica, ri, me emocionei e refleti sobre a situação dos nossos idosos. Muitos são classificados como inúteis, sem valor por não dar o retorno financeiro e por ser um gasto a mais na ação social, é triste mas infelizmente é a realidade.
ResponderExcluirBeijos e uma feliz semana!
Minha mulher passa a maior parte do tempo dela na casa da irmã ajudando a cuidar da mãe que está com 91 anos, e já totalmente dependente. Belo texto Tais. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Boa tarde, amiga Tais,
ResponderExcluirsua crônica até me deixou com vontade de perguntar em que igreja a dona Leonor foi, pois eu gostaria de pedir uma cura para a minha coluna rsssssssssssssss, quanto a se enganar, isto é até comum, ou não. Bem, mas foi engraçada a maneira com que nos descreve a cena. A idosa com certeza, gostou de tanta atenção e carinho, e nem sequer percebeu a sua confusão, e se não fossem os sintomas de doença, você estaria na fila a conversar com ela... Você é nota 1000 na sua escrita. Beijos!
Lamentable situación la de muchos mayores , ya padecen de movilidad limitada y de escasos recursos para hacer con normalidad las actividades normales de la vida diaria, ellos dieron lo mejor de su vida y hoy merecen ser recompensados.
ResponderExcluirBesos
Ay, Tais. Tengo 81 y quisiera no llegar a sufrir los tradicionales males de la ancianidad.Por ahora voy bien.
ResponderExcluirCariños.
Por desgracia, hay muchas personas mayores que no tienen quién las cuide.
ResponderExcluirMuy triste, taís.
Beijos e abraços.
Adorei a tua cronica, Tais, desta vez com um misto de humor e nostalgia. Não achas que foi " muito azar " para um dia só ? Primeiro estás diante de um daqueles milagres, para mim, dificeis de aceitar, enganas - te na senhora e ainda por cima ela estava com gripe e conjuntivite; minha nossa.... num curto espaço de tempo e num lugar pequeno um grande " azar " . Mas, amiga, no fim deu tudo certo; fizeste uma boa acção, dando carinho à senhora e não ficaste contagiada. Isto mostra que não devemos pensar duas vezes antes de parar um pouquinho com um idoso para alegrar o seu dia com algumas palavrinhas; não custa nada e faz-nos um bem imenso. Infelizmente, hoje, afastamo-nos deles como se tivessem " lepra " e essa falta de atenção é o que mais os machuca. As vezes vemos velhinhos mal vestidos, mal cuidados e nunca nos lembramos que uma grande parte deles vivem sozinhos e já nem forças têm para tomar um banho e vestir-se adequadamente; afastamo-nos como se de pedintes se tratasse; a maioria tem filhos que nunca se lembram de os ajudar nessas tarefinhas do dia a dia. E lá estou eu a entrar por um assunto muito triste, embora pertinente e estou a " estragar "o bom humor que puseste na cronica., mas... enfim... é a realidade. Tais, o teu engano deu uma grande alegria a essa senhora e isso é o que importa. Um beijinho e continua assim, com um coração aberto ao outro. Até....
ResponderExcluirEmilia
Pois é, querida Emília, se eu ficasse conversando tenho 100% de certeza que interromperia meu tratamento dentário, além de radiografias. Já fiz isso outras vezes para não magoar as pessoas, e no fim me dei mal com as gripes que peguei. Certas coisas a gente aprende, às vezes precisamos usar o 'não' para não sermos prejudicados, como desistir das consultas já marcadas etc. Tenho plena consciência de que agi certo, com certa discrição, é lógico. Ela não notou e ficou contente, sim, com o carinho que dispensei a ela.
ExcluirBeijo, querida Emília.
Olá, uma vez que não sou muito fixar rostos, também me acontece, pensar que é uma pessoa, quando é outra, julgo que é normal na maioria das pessoas por vezes fazer alguma confusão.
ResponderExcluirActualmente muitos encarregados de educação pensam erradamente, quando entendem que, enquanto os filhos navegam pelas redes sociais, não são incomodados pelos mesmos, talvez já alguma tenha escrito por aqui que o poeta favorito é o Antonio Aleixo, tudo o que criou é profundo, está sempre actual, aqui vai uma quadra que tem tudo com a sua bela cronica partilhada,
Não sou esperto nem bruto
Nem bem nem mal educado;
Sou simplesmente o produto
Do meio em que fui criado.
António Aleixo
Continuação de feliz semana,
AG
De facto... tanta gente preocupada em parecer... e ostentar... acaso crêem, que tal atrairá, só gente boa e desinteressada para a sua beira... e não inveja, oportunismo, e por vezes até ódios?...
ResponderExcluirEnfim... tem gostos para tudo, por estes dias!...
O mundo está virando do avesso... como a roupa das Kardashians... transparente, e com lingerie bem à vista... para quem não teve oportunidade de ainda não lhes ter conseguido ver praticamente tudo... e elas... são notícia mundial... Pode, isto?... Não há jornal, ou revista... em que não surjam... e não haverá universo mais vazio de conteúdo, do que o delas...
Vivemos num mundo doido...
Cada vez se fazem mais procedimentos estéticos, para se esconder a velhice... e no entanto, cada vez... se apontam como idosas, as pessoas, cada vez mais cedo... e a pressão... aumenta mais, no universo feminino...
Veja-se, por exemplo, nas lojas de roupas... de maquilhagem... em que há uma oferta inesgotável... de produtos... anunciados por jovens... quando as pessoas maduras e de idade... representam a maior quota parte de tais mercados...
A pintura escolhida, é linda... e tocante, para ilustrar sua excelente crónica, Tais!
Beijinhos! Feliz semana!
Ana
É tudo o que não desejo para ninguém, Tais. Óbvio que não para mim.
ResponderExcluirEntão lembro de Guimarães e sua frase "viver é muito perigoso." É mesmo!
Beijo, querida amiga!
Jorge
Olá Taís querida, tem coisas na vida que acontecem que nos surpreende como esse confuso encontro proporcionou-lhe uma inspiração supimpa, ficou muito boa e oportuna sua crônica, mexeu bem com alguns egoístas vida à fora. Nota mil pra vc.
ResponderExcluirAgradecida por ir ao meu blog ler e comentar.
Bjs e um leve final de tarde.
Oi Amiga, Taís Luso, boa noite !
ResponderExcluirÉ preferível, sim, fazer o que fizeste,
livrando-se de, pelo menos, dois vírus...
Sofrer por excesso de educação ? Não !
Um fraterno abraço,; querida.
Sinval.
Tais
ResponderExcluirachei esta crónica muito interessante, e, digo que admiro a sua arte de escrever e passar para o papel uma cena do quotidiano que neste caso até pode acontecer a qualquer um, mas você a descreve com tamanha nitidez do facto assim como um humor são que lhe é natural
gostei muito.
bom final de semana.
beijinhos
:)
Belo relato de uma passagem pela farmácia. Um local onde, com cuidado, se encontra matéria para escrever.
ResponderExcluirBeijinho, Taís.
Uma crônica interessante e muitíssimo cativante. As situações cômicas em que nos metemos no dia a dia. Rsss... Às vezes nos confundimos e entramos em cada mico, caramba!
ResponderExcluirMuita reflexão do começo ao fim, Tais.
Um abç
Uma ótima crônica Taís, bastante reflexiva e muito bem construída, meus sinceros parabéns...sempre é muito gratificante te ler! abraços, ania..
ResponderExcluirSempre uma delícia ler-te, Tais, seja em que registo for. Neste caso, até parece que as histórias vêm ter contigo!
ResponderExcluirBjinho ternurento
Estar de óculos escuros atualmente em nossos sítios é uma vantagem, pois não enxergamos as mazelas que nos fazem. Aliás, se estivéssemos (todos) de óculos escuros, não teríamos visto a "bela" coleção de cédulas do Geddel. como insinuou Luís Fernando Veríssimo.
ResponderExcluirO seu senso de humor é especial, Taís!
Um beijo,
Boa noite querida Tais, as vezes sem óculos mesmos sai uns errinhos srs eu sou péssimo para nomes até estar mais vezes com a pessoa, dai decoro, minha mãe é boa com número de telefones srs, eu sou bom só em metrificar sonetos mesmo rsrs
ResponderExcluirquanto ao materialismo, muitos vivem a vida toda para juntar riqueza, e devolvem a riqueza para ter um resto de saúde antes da partida, ainda temos muito o que equilibrar na vida, bjs meus