- Tais Luso
É obvio que daqui a muitos séculos, os habitantes desse planeta
serão outros, não mais esses 7.500 bilhões de inquilinos. Mas seremos muito
vasculhados por cientistas políticos, historiadores e filósofos. Ficarão nossas lembranças, nossos feitos, principalmente de uma
época curiosa onde se desenvolveu a era informatizada. Seremos o
pano de fundo para muitas dúvidas. O porquê de tudo será a pauta de grandes eventos, e quem sabe onde!
Estudarão nossas mentes, hábitos, cultura e política. Estudarão gerações inteligentes, mas muito estranhas e solitárias. Saberão que enlouquecíamos se ficássemos sem
Internet, sem WhatsApp
por algumas horas. Saberão o que significam as Redes Sociais e seu alcance.
Perguntarão que mistério envolvia aquelas gerações que criaram um alfabeto de símbolos
que lembravam os Hieróglifos usados pelos egípcios
durante 3.500 anos? Perderam o hábito da escrita? O que
aconteceu? Por que tantas abreviações e emotions? Por
que caminhavam por todos os lugares falando ao celular e não largavam um tal de Facebook? Que esquisita
aquela gente; estariam doentes, mudos, analfabetos? pensarão eles.
Possivelmente, bem adiante, o mundo terá outra divisão devido aos terremotos, aos
ajustes das placas continentais e às armas bélicas que sairão de
cabeças enlouquecidas e que explodirão no planeta determinando os limites de tudo e de todos. Para muitas perguntas
não encontrarão respostas, apesar de exaustivas pesquisas que
farão sobre nós.
Não tenho dúvida que seremos lembrados pelas nossas façanhas. Talvez
alguém no futuro, com neurônios superiores, encontre respostas para
tantas manobras circenses. E também escavarão nossas tumbas, para estudarem nosso DNA, adormecido num jardim de paz debaixo
de luxuosas esculturas, na tentativa de nos entenderem, de compreenderem nossas relações virtuais e solitárias.
Não faremos parte de um novo mundo, mas seremos um tanto misteriosos para a História. Seremos as Gerações dos Informatizados: dos emotions,
dos aplicativos, do WhatsApp,
das
redes
sociais
e das manobras
políticas nada ortodoxas.
Mas também ficaremos na História com nossas descobertas, nossas virtudes e nossos grandes pecados - sem dúvida.
Essa é a linguagem contemporânea - WhatsApp e Redes
_________________________________
Estou incluída nessa busca insana do século XXI, mas sempre com certa reserva... Confiar totalmente, impossível!
ResponderExcluirAbraço.
E se assim for ... excelente com o desejo de serem gerações melhores!!! Bj
ResponderExcluirMirar hacia atrás como fuimos ("somos") será ,como bien dices, un poco, sino mucho, comprendido como época de la desesperación por las comunicaciones... que locura por inventar aparatos , líneas , redes, y cuánto más, todo por contactarse con otros y no comprender que aquello mas bien separaba que unía....todos encerrados empedernidos con sus "aparatos", ignorando más de las veces, su propia realidad , la que tenían a su lado, transformándose en verdaderos entes solitarios que conversaban con "cajas plenas de cables" entablándose diálogos interminables (blog, páginas web, sitios donde compartir virtualmente..) donde había de todo, desde lo más general a lo más intimo, todo se decía y todo mundo lo sabía... de privacidad solo el silencio de mover los dedos a cada momento por lo que fuera...La verdad que ahora, hoy ya estamos bastantes "locos"....
ResponderExcluirMuy buena presentación Tais
Fuerte abrazo
Uma análise concisa dos dias de hoje, Taís. Muito bem elaborada e escrita. Como verão a gente nossos sucessores, digamos, em mil anos?
ResponderExcluirBeijo, querida amiga!
Uma crônica bem aos dias de hoje Taís!
ResponderExcluirSerá,que daqui há muitos séculos será bem diferente?
Hoje está tudo informatizado,pessoas com celulares enormes em qualquer lugar,não se importando se vai ser assaltado,mas por outro lado acho que evoluímos,estamos na base do tokem e pobre daquele que não possui um celular.
O meu plano de saúde,você tem que ter um aplicativo para obter o tokem nas consultas.
E assim vamos caminhando quem sabe até onde!!
Adorei ler.
Bjs e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.
Ni siquiero soy capaz de imaginarme la evolución que habrá alcanzado nuestra era tecnológica: en mi opinión, más tecnica que lógica, porque las noticias que yo tengo es que ya está a punto de aparecer el uso de la tecnología cuántica. Algo tan alejado de nuestro momento actual, que no podemos ni imaginarlo. Cuando yo dejé mi trabajo de secretaria de dirección, en el año 1964, para casarme, todos los avances estabaan en las máquinas de escribir electricas y en las grabadoras. Los primeros ordenadores empezaban a aparecer en las empresas más avanzadas y eran carísimos. Treinta y cinco años más tarde, un año antes de jubilarme, compré un ordenador Pentium que me costó carísimo. Desde entonces, es decir, en estos 16 años el cambio ha sido impresionante. Los mayores tenemos problemas para adaptarnos al ritmo frenético al que se vive hoy y a la dependencia que tenemos de tanto artilugio como usamos.
ResponderExcluirMis hijos y mis nietos se rien cuando comento que cuando yo era niña
teníamos luz electrica en casa y que eso se consideraba ya un gran avance y, además, algunas familias tenían radio. Eso era todo.
Bueno, creo que ya está bien habría bastado que dijera que, en mi opinión, dentro de cien años comprenderán nuestra vida de hoy igual que nosotros comprendemos la vida en la Edad de Piedra.
Muy interesaante el tema. Un abrazo. Franziska
Gostei de ler e imagino o quanto eles vão rir com o os achados de nossa época... Mas algumas coisas boas hão de achar...beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirMuito verdadeira sua crônica,querida amiga Taís.
ResponderExcluirAtualmente,com o advento da internet,muitos jovens siquer sabem escrever poucas linhas com lógica e coerência,porque o palavreado da net viciou.
A internet tem suas e muitas vantagens,mas cumpre aos pais vigiar e fazer com que seus filhos não se escravizem a ela e nem eles mesmos!
Seu blog está na minha lista de blogs a visitar,à direita do meu com seu nome.
Recebi a atualização do novo post e me deparo com essa pérola.
Parabéns!
Beijos sabor carinho e um fim de semana florido e abençoado
Donetzka
Grande verdade amiga! Um tema pertinente para sua linda crônica. Minha netinha recentemente me perguntou: " Vovó, porque a senhora dedica-se aos seus blogs e não cuida de editar um livro?" Ela ama ler, com 12 anos é bem provável que já leu mais livros que muitos adultos. Respondi, minha linda, de qualquer forma deixo meus escritos para as próximas gerações. Quando vovó não estiver mais aqui e você estiver pesquisando na net e encontrar uma poesia, um pensamento ou uma mensagem da vovó Prof Lourdes Duarte, irá dizer, minha avó. De certa forma estarei viva. essa é uma dos forças da tecnologia, da informatização. Amei! Parabéns querida.
ResponderExcluirObrigada amiga pela visita e o comentário que deixou. Amo suas visitas, saibas que serás sempre bem vinda aos meus blogs. Tenha um abençoado fim de semana. Abraços
Taís, não tenho dúvidas que nosso tempo deixará os humanos do futuros intrigados, principalmente pela perda do tempo que gastamos em mesquinharias e bobagens.
ResponderExcluirLinda crônica! O mundo tecnológico nos fez nos encontrar amiga! Hoje vim agradecer a você, por seguir o blog da Biblioteca Madre Ódila, pelas visitas e comentários. Quero dizer-lhe que seus comentários tem sido importantíssimos para a valorização das postagens. Obrigada, aquele cantinho é de todos que gostam de aprender sempre mais Como seguidor (a), pode deixar sugestões de conteúdos que devemos pesquisar e postar no blog. Aquele cantinho é nosso. Abraços, tenha um fim de semana de muita paz.
ResponderExcluirTaisinha, está muito bem escrita essa tua crônica, "que seremos lembrados pelas nossas façanhas". Deverão achar que aquelas pessoas de séculos passados (que somos nós), eram pessoas embotadas, sem criatividade para participar fisicamente do seu meio social, presos que estavam, como tu dizes, nessa bela crônica, aos "emotions, aplicativos, WhatsApp, e redes sociais". Como essa crise de participação social fora da Internet está a cada dia pior, fico em dúvida se no futuro distante as pessoas estarão melhor. É uma dúvida que poucos vão se aventurar a resolvê-la. De qualquer forma, é uma contribuição, tua crônica, para refletirmos sobre a vida que temos.
ResponderExcluirUm beijinho daqui do escritório
Bom dia Taís, uma crônica bem elaborada com tema instigante, quem sabe nossos feitos sirvam para ampliar o mundo dos futuristas, que eles tirem melhor proveito que nós, valorizem algo mais precioso.
ResponderExcluirQuerida, desejo ao casal uma abençoada e produtiva semana.
Paz e Bem!
Bjss!
Diná!
Se for como ainda podemos prever com nossas vivências. Porém o que os filmes futuristas nos trazem nos destinam um mundo onde as replicas humanas existem e estes (humanos) se tornam escravos e fonte de estudos de como gerar a vida. Quando assisto filmes assim me dá muita nostalgia. Bom domingo
ResponderExcluirOlá, será que no futuro passaremos de ser informatizados para sermos formatados? é possível que um dia o ser humano deixe de pensar, estará formatado para desempenhar uma certa função atribuída, adivinhar é proibido, o desenvolvimento um dia responderá. até aqui, o desenvolvimento trouxe coisas boas e outras más que podem arruinar o futuro num todo, o Texto é perfeito, faz análise objectiva.
ResponderExcluirFeliz domingo e semana,
AG
Tais
ResponderExcluirque bela leitura, eu nunca tinha pensado nisso.
bom domingo e continuação de bom fim de semana.
beijinhos
:)
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirQuero em primeiro lugar agradecer-lhe muito a sua simpática visita e comentário. O António é uma pessoa surpreendente e amável.
O seu texto é fantástico abordando com muita clarividência este tema sobre o qual ainda não tinha pensado.
Um beijinho e bom domingo e semana.
Ailime
A evolução é tal que nada me espanta, menos ainda depois de ler a Carl Sagan.
ResponderExcluirConvidaste-me à reflexão e vou entrar nisso. Gostei, e muito.
Abraços de vida, querida amiga.
Pois é amiga, a geração dos esquisitos...
ResponderExcluirDas redes sociais, desde bem pequenos...
Das famílias que não têm tempo para se encontrar...
Das doenças que continuam a dizimar como noutras épocas...
Deixaremos, de algum modo, a nossa história.
Bom texto, como é habitual em si.
A m/sempre amizade.
Irene Alves
Querida
ResponderExcluirA evolução foi grande, mas somos mais os mesmos, ninguém conversa mais.
Eu só posso sair de carro devido a dor nos pés, encontro amigas fofocamos sobre tudo.
O dia que aposentei, peguei meu relógio coloquei dentro de um copo de cristal e está até hoje e é o único copo que não lavo, não tenho celular, pois gosto de conversar ao vivo.
Acho que deveria voltar a época dos hieróglifos.kkk
Beijos
Lua Singular
As duas vertentes - o estranho e o extraordinário.
ResponderExcluirO ser humano é capaz de ambas.
Boa semana
Interessante a sua crónica, minha Amiga Tais. Muita coisa irá intrigar quem vier no futuro. Mas também algumas coisas os irão maravilhar... O género humano é singular e inovador. Para o melhor e para o pior.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Bom dia querida Taís
ResponderExcluirUma bela crônica e reflexão de como seremos lembrado no futuro. Da mesma forma que ficamos a imaginar como era as pessoas do passado. Que viviam até sem luz,assistiam novelas pelo rádio e aquele café feito no coador na hora. Creio eu que as coisas continuaram a evoluir e a rede social vai surgir cada vez mas novidades. Uma linda semana minha amiga. Grande abraço. Lembrança ao Pedro.
Imaginarse lo que dirán de nosotros las generaciones posteriores es un acto de imaginación, puesto que no sabemos como vivirán, si estarán conectadas a un dispositivo o si tras un cataclismo (poniéndose en lo peor) estarán alrededor de un fuego y sin ninguna información de sus antepasados. Eso no se sabe, pero de cualquier forma has elaborado un buen relato futurista. ¡Enhorabuena!
ResponderExcluirAbrazos
Kkkk... kkk...
ResponderExcluirComo chamarão a nossa era?
Decerto viverão bem apertadinhos e com outras manias, pois enquanto houver seres humanos, elas não faltarão...
Uma crónica de costumes com uma ironia bem humorada, perfeitamente adequada, muito bem imaginada e explícita.
~~~ Beijos, querida Amiga ~~~
Excelente dissertação.
ResponderExcluirComo será que no futuro nos irão "olhar" e "estudar"?
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
A questão é... será que as armas bélicas, que saem das cabeças enlouquecidas... deixarão sobreviventes?...
ResponderExcluirNão tenho dúvidas, de que outras civilizações bem avançadas, existiram antes de nós... e de repente sumiram!... Doenças... guerras... alterações no clima... algo se passou... e algumas marcas foram deixadas no mundo, aqui e além... e ainda hoje se encontram...
Adorei seu texto, Tais... e o paralelismo... com os emoticons do passado... que já nessa altura, mostravam naves espaciais, e pessoas vestidas com fatos espaciais... e algo parecido com um helicóptero, também já foi encontrado em hieróglifos no Egipto... dá que pensar!...
Em breve, farei um post, a propósito de um parafuso em ferro, com 3.5 milhões de anos, que foi encontrado, numas regiões geladas da Rússia, há poucos anos atrás... quando cientistas de áreas diversas, se deslocaram lá, para estudar a queda de um meteorito no local... todos os cientistas concordaram entre si... o parafuso... pertenciam a algum equipamento... com 3.5 milhões de anos... testes feitos, para o datar... foram muito precisos!...
Vivemos num mundo estranho... e se calhar... nem nós sabemos da sua história toda!...
Beijinhos, Tais! Feliz semana!
Ana
Oi, Taís, socorrista amiga (rss)!
ResponderExcluirO que será que será? Como a liberdade esvoaça entre os dedos, não custa imaginar esse futuro sem os homens que desaprenderam a dialogar com as auroras, mas estas continuam dialogando com os pássaros. E vamos tocando a vida pelas redes que nos prendem e, às vezes, sufocam...
De qualquer modo, ainda que os aparelhos subvertam a vida, a palavra ainda é o receptáculo de tudo. Não fosse ela, e não estaríamos a conjeturar esse futuro!
Beijos, amiga!
Olá, Boa noite!
ResponderExcluirLinda postagem, é sempre bom apreciar crônicas tão bem escritas como as suas, sempre abordando temas importantes. Grata pela visita e maravilhoso comentário.
Abraços, tenha uma noite sossegada com um repouso tranquilo e um amanhece de paz.
Oi Tais, primeiro minha gratidão por palavras tão amáveis nas assertivas deixadas em meu espaço. Com relação ao teu maravilhoso texto como sempre, aqui postado, eu gostaria de concordar contigo para meu alento, e conforto em deixar filhos e netos em um mundo melhor, mas sou outro visionário e diverso do que pensa a maioria. Infelizmente eu sinto a degradação da espécie com o homem já sem convicções, bandeira ou pátria e imediatista. O mundo enlouqueceu os dirigentes mundiais estão cada vez mais ananicados, tendo como o maior estadista um religioso - o papa. Para um maluco desses lançar um bomba, não custa. Se seria mesmo depois da próxima guerra, a seguinte, de tacape e borduna, não creio - se haverá mais guerra. Visão do "Planeta dos Macacos". Desculpe-me! Eu não creio na evolução cientifica eterna. Sou até meio maluco em ter crença duvidosa na existência de extraterrestre que pudesse vir não deixar tocar fogo no mundo, por que os terráqueos parecem perdidos. Grande abraço, amiga e gratidão. Laerte.
ResponderExcluirOlá, querida Taís!
ResponderExcluirDe tudo o que li e apreciei, fica-me algo que acrescento à minha vida em particular: eu não me relaciono sem alma, sem vida (coração) ainda que virtualmente... creio que você e muitos amigos também não e é por isso que nossos laços são fortes...
Estamos além do nosso tempo meramente virtual (como você bem relata aqui e é verdade)... que beleza este progresso da nossa parte!
Gotei de ler e os queestionamentos são bem pertinentes à nossa realidade...
Seja feliz e abençoada!
Bjm de paz e bem
Querida Taís
ResponderExcluirO meu Pai dizia, com frequência, que gostaria de viver muitos mais anos só para ver o evoluir da ciência (ele faleceu em 1988, ainda não se tinha dado o grande boom da informática).
Por vezes também penso nisso.
Como que será o futuro? A Terra apresentará o aspecto que se vê nos filmes de ficção? Árido, deserto, chuva ácida constante (imagens do filme Blade Runner 2049, que vi há poucos dias)... onde não será possível viver?
Ou poderemos ser optimistas e pensar que o Homem "vai dar a volta por cima" e mudar todas as condições actuais, tão propensas a um desastre nuclear?
Vamos pensar que sim, e então serão perfeitamente pertinentes as perguntas feitas na sua excelente crónica.
Os nossos sucessores (humanos???) vão ter muito que vasculhar... :)))
Gostei mesmo muito da sua crónica.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Tais, como sempre um tema muito interessante! Adorei a comparação que fazes dos sinais egípcios com os emotions actuais; é esquisita para nós essa escrita, mas para eles era normalissima, assim como as emotions para mim são uma " seca " e para outros são uma preciosidade; uso o whtasApp para comunicar com a minha gente do Brasil e muitas vezes recebo como resposta uma " emotion ", principalmente dos mais mais novos e, acredita, às vezes fico a olhar para aquilo como " um boi a olhar para um palácio " . Podes não acreditar, mas já pedi a tradução uma porção de vezes e nunca uso esses sinaizinhos. Quanto ao que pensarão de nós no futuro, penso que vão pensar o mesmo que pensamos dos nossos pais, dos nossos avós e de todos os acontecimentos passados que fomos conhecendo através da história. Nós sempre ouviamos os nossos pais dizerem " no nosso tempo era assim, no nosso tempo não havia destes escândalos, etc, etc. Hoje já me vejo muitas vezes a dizer aos meus filhos a mesma coisa e assim será com os meus filhos em relação aos deles. Se hoje consideramos que vivemos numa sociedade vazia de sentimentos, de valores, de afectos, não podemos esperar que as gerações fururas sejam melhores, pois são fruto do nosso exemplo. Vão olhar para trás e talvez pensem que fomos melhores, assim como nós pensamos que nos antigos havia mais humanidade, mais convivência, mais preocupação com o vizinho do lado. Vão pensar que " não fomos maus de todo " e que, apesar das " emotions " ainda havia muita gente a escrever livros e a ter o prazer de manusear um livro de papel. Há muitas pessoa que já lêem um romance pelo tablet, mas eu adoro folhear um bom livro, um jornal ou uma revista; no futuro e não muito longínquo, ninguém fará isso e portanto, creio, que vão pensar que nós, sim, eramos uma geração de valor. Os meus netos já se riem quando me pedem ajuda com alguns dos joguinho deles e eu respondo " mas...Lucas ( ou Duda ), tu por acaso achas que a vovó sabe ? " Imagina Tais, como será quando eles forem adultos. O que eles vão estudar é o motivo para tanto atraso, pois é isso que pensamos do tempo em que eramos crianças.. Como as gerações futuras são sempre fruto das gerações presentes, tudo continuará igual; o ser humano vai ter sempre os dois lados; como dizia a morte, no livro " A menina que roubava livros ", o homem é um cer capaz de feitos maravilhosos e ao mesmo tempo capaz de actos simplesmente horrendos ". Foi assim, assim é e sempre será. Tais, obrigada pelo momento super interessante que me fizeste passar; proporcionaste-me uns minutos de verdadeiro " ócio criativo" . Que " emotion" ficaria bem aqui para traduzir este meu sentimento???
ResponderExcluirBeijinhos, querida amiga.
Emilia
Uma Bela crônica que convida a reflexão. Tudo que escreves do momento atual é uma grande verdade , fruto da geração da informática. Apesar de tudo ela diminuiu o tamanho do mundo, pois hoje podemos nos comunicar de imediato com qualquer região da Terra e se desejarmos, criarmos um círculo de amizades. circulo virtual, mas que pode nos trazer grandes alegrias e ajudar a Terra a conquistar a FRATERNIDADE, que creio tão sonhada por todos.Que os habitantes do futuro nos agradeçam e nos amem.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Élys.
Olá Tais!
ResponderExcluirDiz-me, como consegues tu dizer TANTO com tão poucas palavras?
Esta crónica, amiga, é perfeita!
Para ler, reler e reflectir.
Como seremos mesmo nós lembrados? Mistério!
Sem reposta, vou continuar pensando nesta tua crónica, oh, se vou!
Beijo,
Olá Taís,
ResponderExcluirMuito bom!
"O que será do futuro partindo do agora?!"
Beijos minha querida e obrigada por escrever para nós!
Gran tema Tais.
ResponderExcluirYo que vengo de otros tiempos, recuerdo en mi infancia cuando incluso en casas de clase media se combatía a las moscas con cintas con pegamento, colocadas desde el techo hacia abajo, para que los insectos quedaran pegados allí. Como adelanto envidiable estaba la radio. No todos tenían y eran de enorme tamaño.
Abrazo austral.
Hoje no Brasil comemoramos o dia de Nossa Senhora Aparecida, nossa Padroeira e o dia das crianças.
ResponderExcluirVim para lhe deixar um abraço, com esse pensamento.
Nunca deixe a criança que existe dentro de você desaparecer, porque um pouco de inocência é bom .Se quer permanecer jovem, só tem um jeito, conserve viva a criança que existe dentro de você, um coração cheio de amor, se interesse pelas coisas que acontecem, perdoe, se alegre com as mínimas coisas, esqueça as ofensas, as tristezas e as quedas, sorria mais, tenha sempre um coração disposto a amar, abraçar o mundo inteiro, um coração que não se apequena e não se esfria.
Enquanto conservar calor no coração, a alegria de viver, não envelhecerá.
Que Nossa Senhora Aparecida lhe cubra de bênçãos e que essa criança que existe dentro de você permaneça viva e feliz. Abraços da amiga Lourdes Duarte.
Olá Taís!
ResponderExcluirLendo sua bela cronica como sempre com bastante atenção, comecei a viajar no tempo da explosão da informatica. Tive que passar por uma composição de Gilberto Gil em 1969 de nome Cérebro eletrônico onde ele começava a se preocupar com esta onda. Lá ele dizia que o computador fazia tudo, mas era mudo. Ai lendo você encontro mudez da comunicação nos moldes atuais e que certamente causará estranheza para os novos habitantes desta esfera.As duas ilustrações foi de uma bela inteligencia da analogia da coisa em si. Perfeita analise critica de como os avanços interferem positivamente e de maneira destruidora.
Aplaudo pela claridade Taís.
Um belo fim de semana amiga.
Beijo de paz
Oi, amiga Escritora, Tais Luso !
ResponderExcluirÉ verdade. Quantos questionamentos...
Espero que tomem conhecimento das tantas
coisas boas, que a ATUAL humanidade
conquistou.
Um ótimo final de semana, querida.
Parabéns pelo belo texto.
OI TAÍS!
ResponderExcluirSEREMOS SIM ALVO DE ESTUDOS E MUITOS, PRINCIPALMENTE SEREMOS OS SERES DA ERA EM QUE O HOMEM CONSEGUIU DIMINUIR AS DISTÂNCIAS, COLOCANDO O MUNDO TODO EM CONTATO ATRAVÉS DA DITA "INTERNET" MAS, COM ISSO, AFASTOU-SE PERIGOSA E TRISTEMENTE, DELE MESMO.
ADOREI AMIGA, JÁ TE DISSE MIL VEZES E VOU DIZER OUTRAS MAIS, VIR AQUI É "TRI LEGAL".
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Cuando veo a los arqueólogos tratando de explicar cómo era la realidad del propietario de un hueso milmilenario, reconozco mi escepticismo.
ResponderExcluirBuena reflexión, Tais. Es cierto que después de tanto esfuerzo de tanta gente por desarrollar un lenguaje lleno de matices, hoy muchos individuos lo han sintetizado en su vida con un símbolo. A dónde Lope de Vega, Homero, a dónde Pessoa, Shakespeare, Vinicius. Qué pensarán de nosotros esos descendientes tan lejanos…
Taís:
ResponderExcluirmuy bueno, hemos pasado de los jeroglíficios egipcios a los emoticones actuales. ¡Es lo mismo!
Muy bueno.
Abraços.