- Taís Luso
Sempre
achei
constrangedor ter como companhia uma
pessoa calada, que não esboça nada, uma
coisa nem outra.
Estática.
Continuo
com essa opinião, gosto
das
pessoas mais comunicativas, embora lembre que passei por um constrangimento, há um tempinho atrás.
Não
faz muito que
fomos receber a
vacina trivalente,
que
protege
contra três tipos de vírus: H1N1 - H3N2 - influenza B.
Nas
filas muitas
crianças, jovens
e idosos
impacientes, todos já meio cansados, e com
razão.
O
curioso, nestas filas é que se escuta
de tudo, principalmente
o que não se quer. As
pessoas ficam um pouco
íntimas, brasileiro
é assim, fácil de conversa quando
o assunto é doença, tragédias, assassinatos e a
tal politicagem em vigor.
Política é o assunto do momento dado às complicações pelas
quais estamos passando. Bom
seria se este
país voltasse ao
ano de 1500 e
recomeçasse sua
trajetória, corrigindo todos os erros
cometidos pelos
governantes e políticos. Estamos
saturados.
Lembro-me
que ao esperar
minha vez na fila
para a vacina não
me senti nada
confortável. A
senhora que
estava na minha frente resolveu
me contar todo seu drama:
sua vizinha contraiu
a gripe H1N1, e estava no hospital.
Fiquei branca!! Pô,
mas que
azar! Mas a infelicidade foi eu
ter contado para meu marido que estava ao
lado. Lógico que ele ficou inseguro.
Os
homens são surpreendentes, fazem
guerras, largam
bombas, arrasam cidades,
explodem torres, fazem
e acontecem sem
nenhum temor, porém
basta uma velhinha abrir o bico, contando da
sua vizinha com H1N1, que desaparecem! Quando percebi Pedro
estava na outra
fila me acenando!
Na
fila em que Pedro estava havia um senhor
que esquecera sua
carteira de identidade, e
ficou muito aborrecido quando lhe pediram
esse documento. O
caldo entornou,
logo se formou
uma roda em defesa do velhinho.
Num certo momento ele olhou para mim e
disse:
—
Mas
pra que carteira de identidade, ainda
não perceberam
que já estou
nos finalmente?
—
POIS É !! — Disse-lhe
eu.
Meu
Deus! Vários me
olharam. Senti
a mancada. Abri a boca com a intenção de 'ajudar', mas eu não precisava ter
concordado com
sua visão de finitude.
São
nessas situações que as
pessoas mais
reservadas levam vantagem, porque nada
diriam.
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Oi Tais, É às vezes a gente da algumas mancadas, mas é normal.
ResponderExcluirComo o temo passa, esse mês faço 71 anos. Pode? O tempo passou, sofri muito, mas quando me casei pela segunda vez, pois o primeiro "bateu as botas", mesmo adoentada dos pés, me considero a mulher mais feliz do mundo. Ele advinha até meus pensamentos e já se passaram 26 anos.
Essas pequenas mancadas que damos na vida, ao envelhecer rimos delas.kkk
Beijos no coração
Lua Singular
Argolada!!! :)))
ResponderExcluirAcontece...
E é verdade - os homens são muito mais maricas do que as mulheres quando se fala de problemas de saúde.
Os chamados Pedro então... :))))
Bjs, boa semana
Esos momentos son como para un estudio antropológico o para recoger apuntes para escribir una novela :-)
ResponderExcluirBeijos
Bom dia. Fabuloso e interessante texto:))
ResponderExcluirHoje; Num silêncio da escuridão iluminada {POETIZANDO}
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira
Rssssssssss...E esses FINALMENTES podem ser encarados como várias opções,rs...
ResponderExcluirMelhor mesmo é saber ficar calada.. Mas não somos estátuas e , por vezes, a língua fala mais que a boca, rs..
Linda semana que parece, será de frio e umidade...Voltou o inverno,aff... bjs, chica
A sua crónica é muito interessante como sempre. Mas não é só no Brasil que isso acontece. Aqui, em Portugal é o mesmo. Nas filas, nos consultórios médicos, no supermercado, tanta vez que temos que ouvir a vida de quem está disposta a contá-la…
ResponderExcluirE nem sempre é fácil…
Uma boa semana, Tais.
Um beijo.
Bom dia querida amiga Tais, rindo aqui, "pois é"!
ResponderExcluirAmei sua crônica, bem pensada, bem escrita, e é assim mesmo, em filas, seja para quaisquer coisas, as pessoas se abrem, umas se abrem com todo mundo, principalmente alguns vizinhos, quando se juntam!
Mas é um bom aprendizado, algumas vezes até gosto de ouvir, pois me faz me corrigir e ficar calada, mas dá uma cócega na língua,rsrs!
Abraços apertados!
Meu Deus do Céu Tais! Que situação! Já dizia minha avó: - "em boca calada não entra mosquito"... (risos)
ResponderExcluirAbraço e boa semana!
Pois é Taís, existe um ditado italiano que preconiza: "Quem muito fala dá bom dia a cavalo!" Ótima crônica, parabéns.
ResponderExcluirMuito interessante.
ResponderExcluirUma boa semana.
Bj
Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Boa tarde, amiga Tais,
ResponderExcluirah! as filas até parecem próprias para contarmos e ouvirmos as histórias pelas quais algumas pessoas passam. É interessante, sem ser preconceituosa, mas sempre as pessoas com mais idade estão propensas a nos contar seus dramas. Aí,a situação fica difícil, pois acabamos ouvindo sem mesmo querer saber o restante, e quantas vezes dizemos algo que nem queríamos, mas ficamos com vontade de amenizar a situação. Penso que o senhor que recebeu seu comentário, nem percebeu a resposta dada por você. Estava demais ocupado com o esquecimento do documento.
Ótima crônica, Tais. Beijos e bom início de semana!
Boa tarde Thaís,
ResponderExcluirQue texto tão belo como é seu apanágio.
Confesso que desvio a atenção dessas conversas e até evito se possível.
Um beijinho e boa semana.
Ailime
Um texto muito interessante.
ResponderExcluirConfesso que algo assim não aconteceria no meu posto, onde o medimé de família receita as vacinas, vamos ao guichê e onde nós marcam um dia e hora para levar a dita vacina.
Abraço e uma boa semana
Boa Noite, querida amiga Taís!
ResponderExcluirSabe, honestamente falando, procuro à medida do possível não dispensar energia com o que nã valha a pena.
Eu gosto muito de ouvir, já de falar, não aprecio tanto. Gosto de olhar no olho e deixar a pessoa falar, falar e falar... desabafa e, normalmente as pessoas não têm com quem desabafar. Tenho tido algmas riquezas com certas pessoas.
Já a questão de fofocar ou conversas ácidas, eu fujo igual o diabo da cruz... não tenho tempo a perder.
Muitas vezes, por ouvir outros deixamos nossa própria decisão 'erradamente', talvez. Li isso no seu texto também.
Estava viajando e, no dia que fui tomar a vacina que foi ampliada no ES, ela terminou num dia antes naquele bairro. Paciência, todo ano eu tomo.
Tenha dias felizes e abençoados!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Boa tarde, querida amiga Taís!
ExcluirHoje passo para lhe trazer um convite especial e particular, com carinho:
O convite está nestes blogs:
https://espiritual-marazul.blogspot.com/2018/08/o-amor-dos-deuses.html
http://www.idade-espiritual.com.br/2018/08/convite-especial-9-anos-do-blog.html
Saberei compreender, claro, se não puder participar.
Mas esperarei com carinho, se puder.
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Olá Taís, suas cronicas do cotidianos me encantam pela visualização, que você belamente nos coloca na cena. Estava na fila um pouco atrás e já sem paciência, ainda mais para levar picada, e vi o amigo Pedro sair à francesa e o olhar de indignação do velhinho. Muito bom amiga ver seu ar de paisagem quando os olhares se viraram para você,kkk. Você é ótima nestas cronicas.
ResponderExcluirBoca fechada não entra mosquito diria meu velho pai.
Um abração amiga.
Beijo de paz e boa semana para vocês.
A quanto tempo!!! Tá vendo no que dá falar pelos cotovelos, rs. Também sou assim. Quem muito falar muito erra, fala demais. Mas, eu sou como disse ai no perfil gosto de puxar assunto com estranhos, apesar de ser tímido. Beijos, Tais.
ResponderExcluirHay veces, estimada Tais, que la vida real, simple y a la vuelta de la esquina, nos proporciona los mejores argumentos de cine y sin tener que pagar entrada.
ResponderExcluirUn beso.
Oi, querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirValeu a intenção de ajudar um homem
indefeso, desesperado...
Nada mais interessa, nem mesmo o
que os outros possam interpretar.
Parabéns !
Uma boa semana e um carinhoso abraço.
Sinval.
Pode se tranquilizar, você não é a única. A minha filha costuma dizer lá em casa, na brincadeira, que eu sou o rei das gafes porque volta e meia digo qualquer coisa assim, em tom blasé, de preferência, tipo não estou nem aí. Digo-lhe que ela exagera, mas as mulheres aproveitam, que são maioria, (duas filhas e a "maioral") para escarnecer aqui do "pobre coitado". Finjo que não é comigo e bola "pra frente", quem joga para trás é caranguejo.
ResponderExcluirAdorei mais um retrato, com a perfeição, do cotidiano.
Um beijo, minha querida amiga!
pois eu, amiga, sou calado de nome mas paro de falar!...
ResponderExcluirSaudações poéticas!
Bom dia. Por vezes no silêncio ouvem-se gritos lancinantes.
ResponderExcluir.
Olhando o Mar em sonho Infinito
.
Cumprimentos.
Boa tarde, fila para receber vacinado(a)? Estar na fila já uma vacina, assim, a fila revela cultura deste o inicio ao fim da mesma, cada um sabe o que outro ainda não ouviu.
ResponderExcluirContinuação de feliz semana,
AG
Querida amiga,
ResponderExcluirEstava precisando da minha dosagem de rir e melhor ainda,
literatura com humor. Aqui estou impregnada no imaginário
com as cenas tão bem escritas por você, a cena final é
hilária, no padrão de filme de comédia de arte...rss
Imagino, a personagem Taís (sabemos que é recriação
literária...) sendo fuzilada pelos os olhares que
concordam e precisam reprovar a frase que "parece"
insensível e não é, a construção da imagem produto
numa sociedade que hipocritamente quer ser jovem
eternamente, este espelho da velhice que desagrada,
esta é a verdade!... Desculpa, saí do humor e fui
para asneira de filosofar, porém, tenho a certeza
que você compreende este viajar...rss
Adoro a leitura que eu faço aqui, esta sua
capacidade na arte da crônica a desnudar à vida,
com uma humanidade contagiante e leve que fica no
registro no "sorriso" que reflete, é quase assim mesmo,
amiga...
Grata por este momento aqui!!
Beijos.
ResponderExcluirÉ verdade, há tempo de falar e de calar... O bom mesmo é ficar calado e somente observando, isto em filas ou em salas de espera... Rsss, ouve-se cada uma!
Bom texto!
Abç
Uma crônica maravilhosa, hilária e ao mesmo tempo bastante reflexiva com uma infinidade de interpretações. Estou rindo ao imaginar Pedro se esgueirando para outra fila e o seu espontâneo "pois é" kkkk...
ResponderExcluirBeijos!
Todo un curso de sociología, esa fila para las vacunas.
ResponderExcluirDesde la persona que logra transmitirnos el miedo a la enfermedad, hasta esa piña de unidad ante el sentido común del anciano que se ríe de la burocracia. Y sobre todo, la triste realidad de saber que aunque se tenga toda la razón del mundo y te arda la sangre de ganas de hablar, hay veces en que más vale callar. Un beso.
Seria bom este equilíbrio entre falar e calar, mas há momentos que nos fogem tal censo. Sua cronica nos faz pensar destes incidentes que nos colocam em posições constrangedoras e outras aflitivas.bjs
ResponderExcluirÉ raro acontecer, mas às vezes até há conversas bem agradáveis nessas situações.
ResponderExcluirMas há "pois é" que fazem toda a diferença... rsrsrs...
Uma bela crónica, parabéns.
Taís, um bom resto de semana.
Beijo.
Não podemos se calar e muito menos se deixar calar, precisamos se expressar para ser ouvido, porém precisamos respeitar as opiniões por mais que sejam diversas das quais acreditamos. Um bom texto, meus parabéns.
ResponderExcluirArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
hehe Adoro suas crônicas, Taís. Beijinhos♥
ResponderExcluirOlá amiga a saudade é grande, mas finalmente a paz voltou e cá estou.
ResponderExcluirAcredito que mesmo as pessoas caladas já cometeram alguma coisa que possa parecer gafe. Que no seu caso foi uma frase realista e franca, creio até que de consolo para o velhinho na situação que estava pensando.
Eu sou falante, adoro me comunicar e gosto de encontrar pessoas comunicativas. Afinal, quem gosta de conviver com múmias fechadas em seus mausoléus...
Beijinhos cheios de saudades,
Amei a cronica.
Léah
Buen articulo nos dejas hoy lleno de grandes verdades que por desgracia son realidades.
ResponderExcluirSaludos.
Tais, para não ficares muito triste vou contar-te uma gafe pior que a tua. Fui ao velório de um senhor muito amigo do meu pai, aqui em Portugal; sentei junto da esposa e ela ( não tinhamos muita convivência e sempre foi mt antipática ) agradeceu por me ter dado ao trabalho de ir lá, etc, etc e eu disse" : foi com prazer que cá vim, pois todos nós gostamos do seu marido " Claro, depois emendei da maneira que pude, mas já viste? Um prazer? . Eu gostava muito daquele senhor e o que eu quis dizer é que não poderia deixar de ir ao velório. Gafes destas estamos sempre a dar, mas, na verdade a culpa é de termos a lingua muito perto da boca e nāo pensamos antes de falar; com o meu marido isto não aconteceria, pois fala pouco e a lingua dele demora muito a chegar à boca, vem devagar, com paciência e calma; dificilmente sai alguma coisa sem que ele queira. Tais, antes de terminar vou-te dizer uns nomes que conheci no Brasil, nos filhos de um vizinha: tinha três rapazes com os nomes das piramides do Egipto, Keops. Krefen e Mikerinos ( n sei se está bem escrito) Que tal amiga? Teria mais, mas...fico por aqui. Beijinhos e até
ResponderExcluirEmilia
Querida amiga, já voltou de férias? Saudades!
ExcluirBem, eu faço 'dessas', vou te enviar uma recente que fiz(sem querer) aqui não dá, não tenho certeza se 'a pessoa não irá ler'. Aí sim, peço pra morrer. Mas foi pior do que essa.
Quanto aos nomes...rss, estão ótimas, as 3 pirâmides, o máximo, criatividade! E como não falar dessas coisas? Esses assuntos chegam a mim caindo de maduros.
Um beijo, amiga, um excelente fim de semana.
Tais, o começar de novo está de férias e eu, estou na praia, perto de casa; só em Setembro haverá novidades no meu cantinho. Vou conversando com os amigos, de vez em quando. Um beijinhp
ResponderExcluirEmilia
Olá querida Taís!
ResponderExcluirAmei sua crônica e assim também penso. Não sei porque nas filas de espera, em clínicas se escuta de tudo! Mas tem pessoas que gostam mesmo de amedrontar. Passei recentemente por um tratamento de iodoterapia. Mas o pior que o tratamento, foi o que tinha ouvido nessas filas (clinicas). Estava com um medo terrível pelo que tinha ouvido falar e no entanto, é muito simples, normal posso dizer. Onde ficamos quarto normal e o iodo não tem sabor nenhum. ou seja, mesmo o médico falando que não era nada ruim, de tanto que eu ouvi o contrário, já não acreditava em nada! Graças a Deus tudo passou e estou bem!
Por isso gostei do que escreveu. Se eu puder aliviar o nervoso de alguém, aumentar jamais!
Parabéns querida, amo o que escreve. Grata pela visita, seja sempre bem vinda! Abraços
Ei Tais! Confesso que no final da leitura dei uma boa gargalhada . rsrsrs Eu tenho pavor de filas, e tambem confesso que vez ou outra dou minhas mancadas. Gosto do jeito que descreve o cotidiano, e faz com que o assunto seja serio , e tambem descontraído ao mesmo tempo. Imaginei a cena do maridão se resguardando na outra fila. rsrs E o Brasil tem tantas, não é mesmo?!Grande abraço, e grande beijo. Feliz semana.
ResponderExcluirTais,
ResponderExcluiradmirável a evocação do ano de 1500 como início de todos os males de seu País... Como eu a compreendo nesse detalhe... rss
e não se martirize com a sorte do velhinho, por favor. por vezes, a palavra certa não é a mais correcta... e quem fala verdade merece todos os perdões.
beijo, minha amiga
espero que continue a distinguir-me com a sua presença no meu blog e com o privilégio dos seus comentários.
Oi Taís
ResponderExcluirAinda bem que você existe, pois conseguiu tirar de mim várias gargalhadas, mesmo estando eu com muitas dores nos pés.
Obriga querida,
Beijos no coração
Lua Singular
Um belo testa, principalmente Não podemos se calar e muito menos se deixar calar
ResponderExcluirBoa noite, amiga.
ResponderExcluirPassei por aqui, deixo a você , meu abraço!
OI TAÍS!
ResponderExcluirOLHA AMIGA, TALVEZ EU NÃO DISSESSE "POIS É" MAS NA CERTA DIRIA, "É MESMO" KKKKK E TAMBÉM PASSARIA PELA MESMA SAIA JUSTA QUE PASSASTE. COMO SEMPRE DIGO, PRIMEIRO EU FALO DEPOIS EU PENSO, COMO SOU DE BEM COM A VIDA, MEUS "FORAS" NÃO SÃO AGRESSIVOS MAS, SÃO MUITOS KKKK
COMO SEMPRE, MUITO BOM VIR AQUI.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Realmente vivemos momentos difíceis na política. Só Jesus na causa!
ResponderExcluirBom restante de semana!
Obrigado por comentar no blog. Estarei sempre por aqui agora.
Jovem Jornalista
Fanpage
Instagram
Estamos de volta do hiatus!
Até mais, Emerson Garcia
Tais, tens que seguir a mensagem do poema de teu querido marido: "Silenciai! Há cânticos de pássaros no ar..." Tadinho do velho! Deveria querer ouvir: Qual nada! O senhor aparenta um garotão na flor da idade! Quantos moços conheço que não representam tanta vitalidade! O senhor parece tão viril a ponto de qualquer rapariga se apaixonar ainda... E ele deve ter ouvido: morre "demonho" pra não me incomodar mais nesta maldita fila! Quisera estar lá para ver a tua cara de desconcerto. Gostei da crônica! Parabéns! Abraços. Laerte.
ResponderExcluirBoa noite Tais.
ResponderExcluirJá lhe falei que suas cronicas é uma terapia ? É impossível não ler suas cronicas e não descontrair. Pois relata com tanta precisão que ficamos a imaginar a cena. A sua intensão foi ajudar ao velhinho, apenas disse a verdade, quem a julgou nada importa. O velhinho deve ter ficado aliviado por alguém ter indo em sua defesa é isso que conta. A morte para muitas pessoas é algo normal, creio que se esse velhinho se referiu com essa naturalidade, deve já está preparado para a grande viagem. Um grande abraço.
Ainda rindo aqui kkkk.
ResponderExcluirAdorei a imagem, um trabalho de Scott Prior. Tem muitas telas incríveis dele, que fui pesquisar e gostei muito.