- Taís Luso
Há
tempos escrevi uma crônica sobre pessoas que não escutam, que só querem falar.
Mostrei
como é difícil encarar esse tipo de gente,
porém, existe um
outro tipo de comportamento que
para mim é terrível: são as pessoas caladas! Muito caladas. Ficam horas do
nosso lado sem soltarem um grunhido
sequer. Isso
existe, sim!! E
começamos a sentir logo um peso, um desconforto. A sensação do silêncio sepulcral
num encontro social
é desafiador.
É superação!
Aliás, atualmente estou
fazendo o mesmo jogo duro,
viro uma ostra. É um jogo de Tabuleiro.
Divertido, distrai. Dá
vontade de dar as costas e dizer fui!
É horrível,
também, quando você estende a mão para cumprimentar uma pessoa e
sua mão fica estendida no ar, solitária,
sem retorno! Aconteceu comigo: a pessoa olhou e desolhou para mim rapidamente. Mas os outros
viram...e aqueles olhares me constrangeram.
Que saia justa, meus amigos!! Não quero
recordar ...
Geralmente
as pessoas falam 'coisa
com coisa',
outras soltam
o verbo aos trambolhões e não dizem nada. Mas cheguei à conclusão
que o melhor é deixar soltar o verbo
como dá, e seja
o que Deus quiser. Consigo lidar melhor com pessoas que falam, as tagarelas. Dou uma desligada. Porém,
desconfio das que não falam; daquelas que ficam fechadas em seu mundo. Certas
coisas saturam e
chegam a zero de
condescendência, não há mais paciência.
Não
faz muito tempo, fui apresentada a
uma pessoa. Que loucura foi aquilo: pedi
a Deus que destravasse a criatura,
fazê-la falar um pouco, pois
o silêncio estava constrangedor. Mas
senti que morri na praia.
Então,
dado a alguns
episódios esdrúxulos,
digo que mudei de
opinião e atitude: se não houver o 'meio-termo' e a sincronia de ouvir e falar, prefiro
alguém que fale! Mesmo que abusem. Ligo meu botão de 'reserva' e juro
que terão meu eterno perdão!
E os
'calados' que me perdoem, mas interagir
é fundamental!
________________//_________________
Minha querida Taís.
ResponderExcluirÉ certo que o acanhamento excessivo de algumas pessoas, que vivem mais os seus conteúdos mentais introspectivos, que vivem mais das imagens mentais, dos sonhos e das memórias, meio esquecendo (colocando de lado), quem está ao lado delas, é complicado. Mas, ter de viver com essa galera que foi "vacinada com agulha de vitrola", é "dose pra mamute grávido!!!" 😂😂😂
Assim sendo, também não sei como encontrar o "meio-termo" nesse tipo de situação???
Beijos e bom domingo!!!
Eu sou um bocado calada.Fico no meu canto e se ninguém falar comigo, entro muda e saio calada, a menos que apareça na sala, alguém com quem tenha uma grande confiança.
ResponderExcluirMas se me abordam eu sempre respondo e se houver uma ideia a debater, eu estou lá.
Abraço e bom domingo
Bom dia Taís Luso
ResponderExcluirQuye belo texto. Concordo na íntegra. De todas asa acções que refere a que mais me custa é aquela de: Estender a mão e a outra pessoa fazer que não reparou. É cruel para qualquer pessoa
Também trabalhar dias ou noites junto com uma pessoa que não solta uma palavra é doloroso. É que a lingua, embora possa distrair um pouco, não atrapalha as mãos. lol
.
Abraço
Domingo de Paz e Amor.
Gostei muito de te ler e realmente há pessoas e PESSOAS! Essa da mão estendida ficar no ar à espera é danada mesmo. E os bom dias sem respostas? Mas, cada um dá o que tem!!rs bjs, feliz aqui com filhão que chegou! chica
ResponderExcluirEs difícil, amiga Tais, encontrar el justo término medio. Pero cuesta definirse entre charlatanes y estatuas semánticas. Creo que usando una fórmula deportiva los declaro en empate, jajaja.
ResponderExcluirAbrazo.
Um cão latindo não morde, portanto, tenha cuidado com os que estão calados
ResponderExcluirbeijo
Querida Tais, bom dia!
ResponderExcluirNossa, que texto que toca a todos, pois acredito que todo mundo passa por isso, eu lidei com pessoas quando tinha minha micro empresa, foram 30 anos lidando com gente e tem de tudo, as caladas e as que falam sem parar, mas já percebi,as que falam muito estão inseguras, as caladas são tremendamente tímidas, aos poucos aprendi a lidar com todo tipo de gente.
Viver socialmente é complicado mesmo, as que ignoram a mão estendida, nossa, acho que essas estão " desbaratinadas" na vida ou não cabem em seus orgulhos?! Quem sabe?!
Amei ler aqui, sempre muito bom essa interação!
Beijos minha amiga querida!
Um bom texto. Como diz o ditado, livrar é dos calados... :))
ResponderExcluirHoje : O teu respirar ainda preenche o meu peito
Bjos
Votos de um óptimo Domingo.
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirMagnífica crónica abordando um tema bem pertinente.
Não é fácil manter conversação com pessoas caladas. Imagine uma pessoa de família telefonando para lhe dar Parabéns, por exemplo, e imediatamente calar-se.
Já me aconteceu e tive que inventar um diálogo sempre entrecortado por silêncios.
Prefiro pessoas que falem e que cumprimentem.
Beijinhos e uma boa semana.
Ailime
amiga hoje em dia as pessoas ja nao respeitam ninguem estamos num mundo de eguismo as pessoas so pensam nelas as outra que se lixem pois é o mundo que estamos hoje mas bom cada um é livre mas é triste bem como sempre bonito texto bjs
ResponderExcluirQuerida Amiga.
ResponderExcluirTem mais sorte do que eu, eu não tenho paciência com os dois extremos...
Os calados põem-me faladora antes de desistir e os palradores põe-me doente e lacónica e foi deste modo que uma amiga blogueira desistiu de me aturar...
Quanto mais ela 'falava', mais muda eu ficava... Srrsssss...
Um dia, fiz notar a uma amiga que andava afastada do convívio blogueiro, respondeu-me que isso não acontecia porque gostava de ler os comentários... Há cada feitio! Está com o blogue quase fechado e acho-a um tanto alienada, de tantos acérrimos ódios políticos.
Um ótimo tema que por ser raramente abordado, dá aso a confidências...
Ótima semana, Tais.
O meu abraço.
~~~~~~
Desnecessário dizer que sou do teu time, prefiro os falantes, com boa dose de parcimônia, seria o ideal, mas nem sempre lidamos com o ideal, neh!
ResponderExcluirIsto me lembra da época da ativa quando revesava carona com uma colega. Nos dias dela, eu amanhecia rezando por paciência, porque a pessoa mal esperava me acomodar no banco do carro e destravava a tramela da falação emendando um assunto no outro , mal me dando de responder o acabado e captar o aderido. A visão dos portões da escola era um alívio pra mim, mesmo com a algazarra da criançada(rsrsrsrsrs...).
Serve mesmo o ditado: parcimônia e canja de galinha não fazem mal a ninguém!
Bjo e boa semana, Tais.
Calu
Saber equacionar o silêncio e a palavra é uma verdadeira arte. Mas, de fato, quando não dá. Que venham os falantes!
ResponderExcluirTe convido para ler: 😎 Sobrou para o professor.
Um abraço. Tudo de bom.
Boa noite de Domingo, querida amiga Taís!
ResponderExcluirMuito boa sua cronica. Gosto muito de conversar, mas tambem valorizo o silêncio.
Na vida, temos tempo para tudo...
Se no elevador ou hall do predio, tenho sempre respostas carinhosas e alegres que, em alguns momentos,rendem uma prosa tão gostosa...
Por outro lado, gosto de caminhar em silencio para respirar... Inspirar e expirar...
Não dá para fazer duas coisas juntas, rs.
Com pessoas chatas de galocha eu dou silêncio total como resposta bem, como os que caçam briga.
No mais, é tão bom conversar com pessoas de bem com a vida!
Sua crônica abrange, humoradamente, situações até engraçadas e nota-se que você se sai muito bem dos embaraços... Rs....
Abstraio o que não me favorece.
Tenha uma nova semana abençoada e feliz com bons papos por ai.
Sempre aprendemos com os de boa vontade.
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Pessoas complicadas e aborrecidas devem ser evitadas Taís, sob pena de ganhar uma ulcera. Gente travada, gente que se faz vitima do passado são seres que nos roubam a espontaneidade e assim devem ser evitadas mesmo amiga.
ResponderExcluirUma cronica de um cotidiano vivo amiga, cm sua arte sempre ativa.
Uma boa semana para vocês.
Paz e alegria.
Beijo amiga.
Detesto esse tipo de pessoas, parece que morreram e ainda não receberam a notificação.
ResponderExcluirBjs, boa semana
Minha querida Amiga Tais, gostei da sua crónica. Eu também sou do meio termo. Nem falar muito, nem não falar. Eu gosto dez falar e gosto que falem comigo. Não conseguia suportar uma conversa em que só eu falasse ou só eu ouvisse…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Tem toda a razão, minha amiga
ResponderExcluircuidado com eles! os calados...
mordem pela calada! rss
adorei, Tais
beijo
Querida Tais
ResponderExcluirUm texto espectacular, com o qual estou completamente de acordo!
De notar,apesar de uma espécie de lamento, conseguir sempre manter o seu sentido de humor. Adorei!
Um beijinho
Beatriz
Muito verdadeiro!
ResponderExcluirMas entre as que falam demais e as que falo de menos, fico com as segundas. Tem gente que dá dor de cabeça de tanto falar!
Acho que a melhor relação é aquela na qual existe reciprocidade, empatia, e se não houver, não devemos forçar.
Abraços, bom dia e boa semana.
Saber escutar pode parecer complicado mas não é por isso a interacção aperfeiçoa o diálogo!!! Bj
ResponderExcluirPô, Tais, taí, eu queria um botão de reserva para tais situações, sabe, nunca pensei nisso, pode ser uma mão na roda! É uma invisível lacuna que não sabemos preencher quando diante de tais situações. Mas... Tudo tem um lado bom. E o lado bom de tal situação é que dá uma boa crônica para encher as horas frias que acabaram de ser vividas. Nas longas agonias, resta-nos descobrir se não há uma poesia para se inventar em palavras. Mas reconheço que é duro conviver com tal situação!
ResponderExcluirUm beijo, minha amiga Tais!
É claro que existem, sim, os calados que ficam a olhar para nós como se fossem " bois a olhar um palácio". Eu gosto muito de conversar, mas com pessoas que, tenho a certeza serem minhas amigas; a maioria colabora no " papo "escutando e falando e sei que, do que foi conversado, nada virará fofoca; uma dessas amigas, boa pessoa e que conheço desde crianca, tem um hábito que me irrita, embora não seja motivo para não apreciar uma conversinha com ela; quando estou a contar qualquer coisa, ela interrompe a minha frase e termina-a ela, tendo eu de lhe dizer: " não, não foi isso, foi...", ou então, sim, isso mesmo...". Ela é uma pessoa muito agitada e, apesar de aposentada, anda sempre com pressa, pois mete-se em mil e uma coisas, como voluntariado, etc, etc e deve achar que estou a demorar muito a terminar a frase e então termina ela. Tenho outra que também é quase da familia, pois crescemos juntas e juntas fomos para o Brasil; quando estamos a falar, por exemplo, dos filhos, ela não conta nada, mesmo sabendo que para mim, são como meus filhos e que os conheço muito bem. Lembro de uma vez eu e a minha cunhada estarmos a recordar a meninice dos nossos filhos ( cresceram juntos no Brasil ) e a falar da ciumeirinha que os mais velhos sentiram quando nasceram os mais novos e ela imediatamente disse que o dela não tinha sentido nada disso, que aceitou o mais novo sem problema; imagina!!!! É sempre assim, ou não conta nada, ou então o caso dela é muito melhor. O que vale é que eu e a minha cunhada já nos habituamos a isso e às vezes serve até para umas boas risadas.Essa Amiga também, como eu, voltou para Portugal e continuamos a ser grandes amigas e a jantar juntos ao sábado, principalmente no verão. Acho que já falei aqui, mas é aquela que, quando sentamos à mesa, diz logo ao garçon que pode levar as entradas. Enfim, Tais, as pessoas são complicadas e é preciso muita compreensão para lidar com elas, principalmente quando são grandes amigas. Aquelas que " matracam" demais ou as outras que ficam de " boca aberta " a ouvirem - me matracar, mas que não me dizem muito, mudo de calçada se as vejo ao longe, não vão elas ter a infeliz ideia de me convidarem para um cafezito. Como sempre, Tais do coração, uma crónica muito, muito boa, com humor e cujo assunto interessa a todos os que te lêm. Afinal, todos já encontraram pela frente os calados e os faladores. O que nunca me aconteceu foi estender a mão e ficar com ela pendurada, mas pedir um abraço a uma amiga ( julgava ser..) e ela não mo dar aconteceu e a sensação não foi boa. Esperemos pela próxima, querida amiga e, enquanto isso, ficam os meus beijinhos de amizade carregadinhos. Não te esqueças que um deles é para o Pedro, certo?
ResponderExcluirEmilia
Muito interessante o texto, Taís! Penso que todos nós em alguns momentos entramos nestes dilemas de comunicação. Sou bicho do mato, sondo o ambiente antes de abrir a boca ou de liberar os ouvidos, nunca sabemos o que se passa na mente do outro, o que se espera de nós, como será a recepção.
ResponderExcluirAbração!
Taís:
ResponderExcluirsin duda, prefiero a la gente callada. Hay gente que no para de hablar y resulta muy molesto. Hay gente que se empeña en hablar y hablarme cuando yo no doy señales de que quiera hablar o esté interesado, y esas personas, siguen hablando y hablando.
Abraços.
A pintura do Vitor Hugo Porto é muito boa, cujos traços demonstram ser de um talentoso artista. Parabéns pela escolha!
ResponderExcluirA tua crônica, “Pessoas Complicadas”, fez-me lembrar de algumas pessoas (complicadas) que conhecemos. Como é difícil manter uma conversa com quem não sabe ouvir, como é difícil puxar uma conversa com quem não abre a boca a não ser para bocejar (pessoa calada é mesmo uma coisa triste); pessoas assim são muito desagradáveis. E com respeito a pessoas desligadas, que quando a cumprimentamos deixa-nos com a mão no ar, feito biruta de aeroporto. Já passei por isso algumas vezes.
Parabéns à minha cronista favorita! A crônica está ótima.
Um beijinho daqui do escritório.
Creo que los seres muy callados son mucho más difíciles de tratar.
ResponderExcluirSobre todo porque al no expresarse, su interlocutor no tiene forma de saber si lo hace porque su pensamiento es tan profundo que necesita analizar a fondo lo que dice, o porque no tiene nada que decir. Complicado tema, Tais.
Taís querida, amo seus textos, retratam muitas vezes coisas que também já vivi e me faz pensar/refletir, por vezes penso "eu poderia ter escrito isso!" kkkk. Não me recordo de ter ficado com a mão pendurada, mas o "beijinho" de cumprimento sim, constrangedor em nível elevado quando terceiros presenciam, enfim, tem pessoas e pessoas e isso nos torna peculiar. Eu sou das tagarelas, perdoe-me! Mas juro que não deixo ninguém no vácuo, dou bom dia na rua para quem não conheço, puxo papo nos cafés e filas da vida... e quer saber? Gosto de ser assim, da turma tagarela e não do silêncio sepulcral, "deusúlivri". Deus nos fez para socializar, estarmos entre pessoas, acredito nisso. Beijão.
ResponderExcluirComo nos dices el termino medio creo sería lo mejor.
ResponderExcluirSaludos.
Cuando una persona no es comunicativa, es dificíl entablar conversación. Tratas de hablar y apenas contesta con monosílabos y te hace sentir incómoda. También me he encontrado, con la otra cara de la moneda. hay quién se puede tirar una hora hablando y no escuchar siquiera un sólo comentario que hayas hecho al respecto. ella sigue hablando como sin escuchar siquiera.
ResponderExcluirLa virtud siempre está en el témino medio.
Besos
Amiga Taís,eu tenho muito medo de pessoas caladas,acho que não há necessidade de ser extremamente falante,mas ficar no silêncio nos assusta.
ResponderExcluirComo sempre suas crônicas são muito bem elaboradas.
Bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia
Olá querida Taís, me enquadro nos seus pensares, sou meio termo pra suportar algumas coisas, nem tagarelas destravada nem as múmias sociais, teno muito receio da mudez.
ResponderExcluirComo sempre escrevendo escandalosamente lindo!
Boa tarde com as graças do pai.
Hoje tem festa para Chica nossa queridona, deixando o link
https://celebrandosuavida.blogspot.com/2019/11/vamos-celebrar-com-chica.html
PS: Minhas desculpas querida por nao ter respondidos seus e-mail, pc doentinho funcionando pessimamente, agora sim, menos pior o funcionamento.
Bjs
Boa tarde, Taís
ResponderExcluirPessoas muito caladas são uma chatice. Prefiro as tagarelas, desde nos respeitem.
Ótima a sua crônica, querida
Beijinhos
Verena.
Boa noite
ResponderExcluirSua crônica sempre bem reais. Esta me faz refletir sobre o que prefiro. Acho insuportável quem fala, fala e não interage; os calados são chatos e na terapia haja criatividade para se extrair, de ambos os comportamentos, conteúdos que façam jus a consulta. A interação é a minha escolha. Bjs.
Uma bela crônica. Todas esta situações ocorrem até com certa frequência, creio na vida de todos nós.Não sei qual a melhor solução, mas acredito qe devemos buscar manter a paciência e agirmos de acordo comas oportunidade que em cada caso. possam surgir.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys
Olá Taís! Que bem retratou essas situações nesta sua crónica! Como sempre deliciei-me lê-la. Fico admirada com o fluir das sua ideias/palavras escritas.
ResponderExcluirEu (sou mais números...) e tenho muita dificuldade a passar dos pensamentos às palavras. Há tempos para relembrar a pequena terra onde vivemos na nossa infância, pedi aos meus 4 irmãos que escrevessem as suas memórias. Todos mandaram grandes e bonitas memórias e eu "desenhei" a nossa rua e em cada casa lembrei os nossos vizinhos...
Beijos e bom fim de semana, Taís
Olá, amiga Tais!
ResponderExcluirCreio bem que eu me insiro no centro de uns e de outros.
Não sou uma palradora 'militante' como se diz por aí, nem sou uma pessoa fechada que nem ostra. Porém, tenho dias. Depende também dos temas que se me deparam. Se não me sinto à vontade, mas tenho de permanecer no local, por razões sociais obrigatórias, o sorriso de circunstância e o aceno de cabeça em sinal de concordância, porém sem perceber nada do que o 'tagarela' fala, já me tem salvado
de algumas situações constrangedoras. Com os extremamente calados do tipo múmia 'paralítica', que quando falam respondem só por monossílabos, acabo por desistir do 'papo' e fugir logo que possa. Contudo, nenhuma das situações me acontece frequentemente.
Obrigada, Tais, por me ter 'induzido' a dizer algo, pois hoje sinto-me qual eremita: só e silenciosa.
Beijinho.
Sou pela sua solução.....,mas nem de mais nem de menos...,
ResponderExcluiro meio termo é o melhor.
O Natal está aí e os primeiros votos de um Santo Natal,
já aqui ficam;vamos caminhando...Beijo
Oi tais!Em primeiro lugar, é importante considerar que alguns pontos positivos estão relacionados às pessoas que são quietas porque são introvertidas, ou seja, elas estão felizes e estão bem consigo mesmas, apenas preferem ambientes mais tranquilos e com menos estímulos.Assim como são discretas em relação à sua própria vida e só conversam sobre assuntos íntimos com aqueles em quem realmente confiam, agem da mesma forma em relação ao que ouvem. Por isso, os introvertidos são pessoas em que se pode confiar para compartilhar confidências, pois dificilmente irão repetir o que alguém lhes disser.
ResponderExcluirPOr certo, tem coisas bem a favor, e logico , bem contra também. Eu prefiro pessoas que conversam normalmente , sem exageros. Como sempre nos traz uma interessante e reflexiva postagem. Feliz noite. Grande beijo.
Há Tais, o extrovertido
ResponderExcluirE o introvertido "mala"
Um com voz outro que cala.
O com boca e sem ouvido
Também parece atrevido
E é "mala" porque não cala,
Não escuta e "manda bala"
Pra todo lado e sentido.
A virtude, está no meio,
Sem senões e sem meneio,
Em doses de homeopatia.
Esse sabe pra quê veio.
Fala, cala e não faz feio
E goza de simpatia.
Parabéns pela crônica - linda! Abraços! Laerte.
Adorei esse teu comentário, Laerte, muito obrigada!
ExcluirUm feliz fim de semana!
Um abraço aqui dos pampas!
Errata - leia-se:
ExcluirHá Tais, o extrovertido
E o introvertido "mala"
Um com voz outro SEM FALA.
O com boca e sem ouvido....
Escusas! Abraço cordial. Laerte Tavares.
Taís, concordo plenamente consigo, prefiro as pessoas que falam, com as muito caladinhas, nunca sabemos bem o que havemos de dizer, tornando-se a situação super constrangedora, não são mesmo o meu género.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirQue situações desagradáveis, Amiga !
Um fala demais e o outro, de menos...
O que fazer ? Nada, além de evitar os
próximos encontros... fugir.
É assim, facilmente, que saio dessa
situação.
Uma ótima semana e um fraternal abraço.
Parabéns !
Sinval.
Querida Tais, que crónica espectacular!
ResponderExcluirFiquei a pensar, como me classificarias se surgisse a oportunidade de nos encontrarmos frente a frente. (Eu acho que nos primeiros minutos não conseguiria balbuciar uma só palavra pois iria rir e chorar sem parar. De alegria!)
Amiga, eu sou do tipo «fala muito». Paro quando palavras minhas começam a me sufocar e, vá lá, para deixar os outros falar. Verdade ou mentira?
Beijo, querida amiga.
Primeiro iríamos rir e chorar as duas! Não haveriam palavras...
ExcluirDepois eu deixaria a Teresa falar pelos cotovelos, diga...diga tudo! rssss, depois eu te mataria de tanto falar. rssssss Nós não somos parâmetro, é só olhar os emails. Mas acredito que por instinto, seria bem equilibrado em meio às emoções.
Beijo e beijos.
Beijinho, uma ótima semana, to atrasada com a correspondência...
Como eu conheço algumas pessoas... que falam... falam... falam... (e nunca, mas nunca chegam a dizer tudo... e muito menos, coisa que interesse), contando todos os pormenores de cada detalhe... ínfimo, de muitos nadas... até o meu cérebro desligar... na maior exaustão... eu confesso, que até simpatizo com quem é mais calado... veja-se o lado positivo... estar de acordo com uma pessoa calada... é fácil... e não cansa!... É assim, como que uma afinidade, que se estabelece logo... ela pouco me diz... e eu mal falo para ela... sem constrangimentos... nenhuns, da minha parte, pelo menos!... :-)) É um descanso!!!
ResponderExcluirAgora isso de não corresponder a um cumprimento!... É mortal!!! Essa pessoa, ficava logo assinalada, com um code red, para o resto da sua insignificante vida... passando ao estatuto de... abaixo de coisa nenhuma...
Adorei sua crónica, Tais!... Cada pessoa... é um mundo, muito só da própria... vai a gente entendê-las todas?... Nah!... Nem tento!... E se querem ficar na delas... caladas... Be my guest!... Nem me meto!... :-D
Beijinhos
Ana