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___Taís Luso___
No
começo de Janeiro desse ano - 2020 - lembrei do nosso grande
escritor, jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues e de sua famosa
coluna A VIDA COMO ELA É - um
jornal do Rio de
Janeiro - Última Hora - fundado pelo jornalista Samuel Wainer, em
1951.
Essa coluna também virou o título de um de seus
inúmeros livros, com 100 contos selecionados pelo próprio autor em
1961. Absoluto sucesso.
Nelson
Rodrigues desnudava as atitudes das pessoas e sua maneira de ver
a vida. Relatava os fatos sem fantasia, sem complacência.
Relatos pesados, mas abordados sobre o ângulo da verdade.
Pois
bem, há uns dez dias, peguei um carro de aplicativo cujo
motorista era uma mulher. E andando, sem muito papo, num certo
momento ela diminuiu a marcha, pois na frente seguia um
homem, já idoso, puxando seu carrinho cheio de lixo reciclável:
latas, garrafas, papelões... esse tipo de coisa. Em muitos lugares
da cidade existem pontos de entrega de recicláveis onde eles entregam o material.
Sobem lomba, descem lomba sem descanso e sentindo pelo caminho muito preconceito e ouvindo buzinadas dos apressados e insensíveis. Sofrem humilhações e por mais que escutem, dói muito. Sempre.
O que terá por trás desses homens? Uma família para sustentar, desilusões e muito sofrimento, sem dúvida. Mas a vida seguirá assim. Ao ver aquilo, fiquei com muita pena do pobre homem e comentei:
Sobem lomba, descem lomba sem descanso e sentindo pelo caminho muito preconceito e ouvindo buzinadas dos apressados e insensíveis. Sofrem humilhações e por mais que escutem, dói muito. Sempre.
O que terá por trás desses homens? Uma família para sustentar, desilusões e muito sofrimento, sem dúvida. Mas a vida seguirá assim. Ao ver aquilo, fiquei com muita pena do pobre homem e comentei:
-
Olha, pobrezinho, trabalhando na dureza com essa idade!
Pois
o que escutei dela me surpreendeu:
-
Eu não tenho pena dessa gente, se estão assim é porque querem,
nada fazem para saírem dessa vida.
Que insensível! Que horror. Pensei e resolvi não retrucar. Senti que de nada
adiantaria uma só palavrinha e tampouco me estressar com uma mulher que provavelmente
eu jamais encontraria novamente.
Quando
nos defrontamos com esse tipo de gente, cujos sentimentos não se
alteram diante da miséria e da infelicidade dos outros, não vale a
pena o desgaste. Claro, custou-me um pouco ficar calada, mas acho que
fiz o certo, evitei um estresse. Com todas as nuances de sensibilidade e de compaixão
que somos tocados durante a vida, para muitos nada significa. As
pessoas serão o que sempre foram. Não mudarão.
Mas
e o coração? Ora... o mesmo de sempre: um coração frio e solitário.
________________//_______________
Quem é que escolhe uma vida assim?
ResponderExcluirO comentário dessa pessoa, que não é nada original, é absolutamente estúpido.
Bjs
Minha querida Taís,
ResponderExcluirVamos começar assim:
"Invejo a burrice, porque é eterna.!"
____________________
Nelson Rodrigues
Algumas pessoas são mais que burras... São pobres de espírito, pobres de caráter... Totalmente sem honra.
Observando estas pessoas que sentem-se superiores, notamos como elas sempre estão em pior situação, que aqueles que elas humilham.
Será que esta mulher ao volante do carro de aplicativo, já quitou o automóvel, ou o mesmo está alienado? Será que ela não tem o nome "sujo no SPC?"
O único merecimento que temos nesta vida é o nosso bom nome, o resto são conquistas menores... E o que sobra, se for fruto dos insucessos, das fraquezas de cada um, dos infortúnios que a vida propicia, isto não torna ninguém pior.
Infelizes, são estes que praguejam a labuta honesta de quem não está pedindo nada, pois, quem recicla, está ajudando o meio ambiente e ainda, retirando a sujeira que a sociedade descarta em vias públicas.
O pior, foi tu ter de escutar com autarcia (sem apelar nas palavras), não respondendo nada e, ainda (no final da corrida), ter de pagar alguém, que não vê valor no ganho honesto daqueles, que lutam pelo pão de cada dia de maneira proba.
Beijos!!!
Taís, fico impressionada com a frieza, indiferença com a dor alheia que vemos e nos deparamos nos nossos dias e cidades... Pena! Mas fizeste bem: discutir com certas pessoas, nem pensar! Não vale a saliva gasta!!! beijos, chica
ResponderExcluirInfelizmente a vida não dá a mesma oportunidade a toda a gente. Um idoso carregando lixo ou fazendo outros trabalhos que ninguém quer fazer é certamente uma necessidade e não uma opção. Mas há realmente pessoas muito insensíveis ao sofrimento alheio…
ResponderExcluirUma crónica cheia de humanidade, minha Amiga Tais.
Um beijo.
Bom dia. Sua crônica me faz pensar na questão da insensibilidade. Não sei qual a história desta motorista, quais são suas crenças e preconceitos e vc fez muito bem em se calar. Por vezes não vale a pena, pois nem sempre as trocas de ideias são possíveis.
ResponderExcluirEu me questiono quando em algumas situações, por ex: mulheres jovens com crianças bebes, sentadas nas calçadas, querendo despertar a compaixão e me provocam sentimento contrário. Na questão do senhor citado está trabalhando, buscando seu sustento e a crítica da motorista causa realmente o sentimento que lhe trouxe. bjs
Olá, Taís
ResponderExcluirTem razão:uma vez insensível, sempre insensível. É de lamentar que, perante certas situações, o coração «humano» consiga ficar tão empedernido!
Bela crónica!
Um beijinho
Beatriz
Uma cena que me entristeceu. É pena que existam pessoas tão insensíveis. Fizeste bem em calar, pois certamente nada a faria mudar de pensamento.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys
Boa noite de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirMuito bom você ressaltar a questão da empatia.
Estamos vivendo o mundo das 'anti-patias', da 'des-compaixão...
Com desculpas esfarrapadas de toda sorte.
Hoje vi mais pessoas dormindo na calçada em plena cidade aqui, turística e sem esse problema como nas cidades grandes (capitais).
Há quem só falte pisar em cima...
Muito compassivo seu post, como gosto.
Há prosas desnecessárias, pessoas de cabeça de camarão não entendem diálogo.
Tenha dias abençoados e felizes!
Bjm carinhoso e fraterno
Son sentimientos de supuesta superioridad, amiga Tais, pero incuestionablemente el pobre hombre con su esfuerzo y sacrificio, está por sobre los inexistentes valores de esa "dama".
ResponderExcluirAbrazo.
Oi Taís, que belo texto, a insensibilidade anda a passos largos ultimamente. Muitos nem sequer se envergonham de pensar assim como a motorista citada, estão ganhando voz e pondo abaixo o politicamente, ética e moralmente correto. Ainda vemos muita gente boa de coração, mas anda dando medo desse crescimento de insensibilidade e suas consequências na sociedade para todos. Eu já falei muito, hoje tenho me calado, tenho medo de gente que desdenha a dor do seu semelhante.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, abraço!
Por cá, eu teria intervido, não ficaria calado.
ResponderExcluirUma motorista da Uber tem fraco salário
Entre ela e esse coitado não há grande diferença
Lhe diria
Salários comparados,
são parecidos os saldos
A escolha sua,
só é apenas menos suja
Mas... se ele ao fim do dia se lavar,
qual a diferença, afinal?
Boa tarde Taís
ResponderExcluirCada vez mais lhe admiro. Pela sua forma de ser e pela evolução espiritual. Essa motorista é daqueles tipos de pessoas que não tem nada e se acham superiores. Imagine dirigindo um carro sendo urber e se achando superior ao um senhor lutando honestamente pela própria sobrevivência. Imagine se está mulher fosse rica. Passaria por cima das pessoas. Pessoas assim não adianta mesmo diálogo, são seres que precisam evoluir e a vida sempre dá um jeitinho dela aprender da pior forma possível. Graças a Deus eu sou humana e sentiria da mesma forma que você sentiu. Só não teria a sua maturidade. Eu iria colocá-la do devido lugar. Perguntaria a ela como era dirigir para os outros kkk. Quando não nos tira gargalhada amiga nos tira lágrimas. Você tem um dom da escrita, escreve com o coração. Lembrança ao Pedro. Um carinhoso abraço para vocês.
Infelizmente minha amiga, existem muitas pessoas por esse mundo fora, com um coração "de pedra" e nada consegue tocar esses corações frios e insensíveis.
ResponderExcluirDesejo-lhe um ano 2020 pleno de tudo de bom.
Beijinhos
Um dia... essa pessoa insensível... será tratada, com o mesmo grau de carinho, que dispensa aos outros... sempre se colhe aquilo que se semeia... e se ela ensina tal atitude, aos dela... um dia, será a vez deles de colocarem em prática, os ensinamentos, que viram sendo repetidos ou defendidos... a desumanidade...
ResponderExcluirÉ sempre tão fácil, julgar-se os outros... quando não fazemos a menor ideia, das circunstâncias que levaram a tais situações limite...
Acho que fez bem, Tais, em não se desgastar com uma pessoa de uma insensibilidade e incompreensão atroz... e se um dia ela ficar sem o carrinho que lhe dá sustento... ou sem capacidades para dirigir... talvez seja a próxima da fila a catar reciclados... as circunstâncias mudam, do dia para a noite... por quaisquer motivos... mas a grande maioria das pessoas, não se lembra disso... a inconsciência, e o egocentrismo são também características muito humanas... neste caso, de um apurado sentido de desumanidade...
Beijinhos, Tais! Continuação de uma feliz semana!
Ana
Há muitos que faltam a capacidade de simpatizar com as pessoas que vivem na pobreza.
ResponderExcluirabraços
Muitas vezes é melhor calar mesmo, como diz aquele antigo ditado: "Cabeça de gente é lugar onde não se passeia". Cada um tem seu jeito próprio, ou impróprio de enxergar "a vida como ela é". Ante os infortúnios ocultos ou explícitos, não percamos nós a sensibilidade. Os outros...
ResponderExcluirUm abraço. Tudo de bom.
A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.
Infelizmente há muita gente assim. E por muito que nos revolte nada podemos fazer.
ResponderExcluirAbraço
Conhecendo-me, sei que eu não teria conseguido ficar calada. Ainda que não entrasse em discussão, como é óbvio, teria feito notar a essa motorista de táxi que todo o trabalho, que garanta o sustento e seja honesto, é digno e meritório.
ResponderExcluirNão gosto de fazer juízos de valor, até porque não sabemos o quanto essa mulher, de aparente coração gelado, sofreu na vida para ter ficado indiferente à vida difícil e dura dos demais.
Lamento é muito, quem perdeu a capacidade de se apiedar do seu semelhante.
Um beijinho, Tais, e obrigada por mais esta Crónica da vida real.
Sempre ouvi dizer. Quem tem a barriga cheia. Não se lembra de quem tem fome. Ninguém devia rir da miséria dos outros. Mas é infelizmente que muita gente vive com tudo do bom e do melhor à contra dessa a miséria.
ResponderExcluirGostei amiga Tais Luso de ler o que muito bem relatou nesse texto. Bom fim de semana. Beijinhos.
Olá Taís,
ResponderExcluirse não vemos a dificuldade dos outros, então como podemos ajudar a mudar dando o nosso voto a pessoas que no seu programa eleitoral por exemplo, incluem melhores ajudas sociais e soluções com reforços para a redução da pobreza ?!
claro que isso é inaceitável e desumano
beijinhos, boa semana
Angela
Querida Taís!
ResponderExcluirHá muita gente cheia de empáfia perante a desgraça alheia. É revoltante viver num mundo tão cruel.
Boa crónica, querida Taís.
Terno abraço.
Olá, querida amiga!
ResponderExcluirImagino o que sentiste e o que te custou não retrucar mas só te irias desgastar; gente que tem uma pedra no lugar do coração desconhece o significado da palavra «compaixão».
Assistimos todos os dias a atitudes de insensibilidade egoísta face aos necessitados e marginalizados. Mundo cão, este!
"Qualquer indivíduo é mais importante do que toda a Via Láctea." (Nelson Rodrigues)
Beijo, bom fim-de-semana.
Tais,
ResponderExcluirTem gente que nasceu de mal
com a vida e sem a possibilidade
de se colocar no lugar do outro,
que é quando temos a chance
de nos comover.
Você fez bem em calar,
ela já estava predisposta
e ser indiferente
e hostil.
Lendo seu texto eu me
lembro de várias historias
que presencio todos os dias
pois moro perto de uma praça.
E as pessoas são mesmo cruéis.
Adorei ler.
Bjins de bom fim de semana.
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
Bom dia Tais,
ResponderExcluirUma grande crónica.
O mundo atual sofre de uma doença grave:a falta de humanidade e consequente insensibilidade por quem tem menos, por quem sofre, pelos desprotegidos da sorte.
Como mudar as mentalidades, como acabar com esta maleita.
Difícil e parece que avança desenfreadamente.
Um beijinho e bom fim de semana.
Ailime
La insensibilidad y falta de empatía tienen que ver con el egoísmo que tiene, como en este caso, tu chófer. Hiciste bien en callarte, de nada sirve tener una discusión con ella. Está cerrada.
ResponderExcluirBesos
uma crónica comovente, amiga Tais,
ResponderExcluirhá gente assim de facto, que nunca apreende
e sempre disponível para calcar os que estão por baixo
e são servis e bajuladores daqueles que são por cima
excelente. obrigado
beijo, minha amiga
Esta bela crônica chamou minha atenção para Nelson Rodrigues, um dos escritores que mais admiro, para a triste condição de vida dessa pessoa idosa de que falas, puxando um carro carregado de lixo reciclável, certamente pesado, tendo contra o exercício de seu trabalho honrado o escárnio de muita gente, que o viam como um estorvo para os seus carros, sem contar com as ruas íngremes, tão comuns em nossa cidade. Por último fica a cruel observação da motorista. Que disse não ter pena dessa gente.
ResponderExcluirParabéns à minha cronista favorita!
Um beijinho daqui do escritório.
Olá, Taís!
ResponderExcluirInfelizmente há tantas pessoas assim, insensíveis a dor do outro. Eu tentei me colocar no seu lugar em calar o que pensou e sentiu, um exercício nem sempre fácil, mas em alguns momentos da mais acertado.
Um abraço,
Sônia
No me gusta como vamos dejando el mundo, echo muchos valores en falta.
ResponderExcluirY yo pienso que si queremos si podemos cambiar, no perdamos la esperanza, aunque la cosa pinta mal.
Feliz domingo Tais.
Un beso
O mundo é tão desigual... Com certeza se este senhor tivesse oportunidade de melhorar de vida ele o teria agarrado, quem não quer melhores condições de vida??? Há muitas pessoas marginalizadas que continuam assim pela atituda da mesma sociedade que o marginaliza. A cultura elitista, de querer distância dos mais desfavorecidos completa centenas de anos. Espero que as pessoas mudem esse comportamento e ideia, é deplorante. Desculpa a altivez, sinto revolta frente a essas situações.
ResponderExcluirLa imagen me recordó a una mujer que hacia lo mismo en la ciudad de Palencia era conocida como "Carmen la cartones". En una ocasión unos "graciosos" decidieron quemar el carro a la señora.
ResponderExcluirDicen que esta señora llego a amasar una buena cantidad de dinero.
Saludos.
Tem razão, Taís, as pessoas não mudam, não possuem capacidade de regeneração. De resto, um casal de progenitores humanos tem, apenas, uma escassa parcela do seu tempo de vida - os primeiros meses de vida dos filhos -, para saberem ser pais, levando o psiquismos dos selvagens nascituros a percorrer, nesse lapso de tempo, todos os múltiplos biliões de anos que a humanidade demorou para sair da barbárie e chegar até aos nossos (vergonhosos) dias.
ResponderExcluirUm abraço
Não devemos temer que mudanças aconteçam, pois elas poderão abrir novos horizontes na nossa vida.
ResponderExcluirLa dignidad es un componente que va unido a la calidad de la persona. No se adquiere, ni se vende, ni puede comprarse.
ResponderExcluirEl hombre que arrastraba su carrito subiendo y bajando una y otra vez las cuestas para conseguir un poco de dinero para su familia, iba elevando su categoría humana. Así mismo, la conductora demostraba una carencia de alma patética.
Querida Tais, caer en la miseria podemos hacerlo cualquiera. Pero levantarse, no rendirse y luchar por pocos medios que tengamos, sólo está al alcance de los mejores.
Poderia dizer muito sobre o assunto. As pessoas não mudam, não, especialmente se não têm a oportunidade para serem diferentes. Provavelmente a taxista também não é capaz de mudar.
ResponderExcluirA amiga Taís sempre poderia ter-lhe dito:
- Hoje ele, amanhã eu... ou você, quem sabe?
E nem mais uma palavra.
Beijo.
Então, há muitas situações assim a nossa volta, às vezes o melhor mesmo é calar e refletir. Estender a mão dentro do possível, cada um que expresse amor compassivo por onde andar... Mas, existe muita insensibilidade sim!
ResponderExcluirBoa crônica, Taís!
Bjs
E hoje , Tais, vou começar com umas perguntinhas. Quem disse a essa mulherzinha ( não merece que a trate de senhora) que este homem nada fez para mudar de vida? Ela conhece-o? Será que, antes de catar este tipo de lixo, ele tinha dinheiro para colocar alguma comidinha em casa? Quando começou este trabalho não seria nas costas que ele carregava tanto papelão e outros produtos recicláveis? Talvez este senhor já tenha lutado muito e já tenha conseguido um carrinho de rodas para facilitar o seu trabalho; talvez este senhor já tenha pedido dinheiro nas ruas para ter comida e agora consegue-o fazendo um tabalho honesto e tão louvável como qualquer outro. E mais uma perguntinha...será que a motorista de aplicativo se dá ao trabalho de separar os lixos, colocando-os em pontos destinados à reciclagem, ou joga-os na rua, em qualquer canto, para os outros o catem? Bem... é precisamente por causa de pessoas que não se prsocupam com o ambiente que este senhor consegue algum dinheiro, mas, de certeza, arranjaria outra forma de o conseguir, tenho a certeza Todos os dias, à noite, vejo ma minha cidade, homens da câmara varrendo o lixo das ruas para um cantinho vindo logo a segiur um camiãozinho com um homem para o carregar. Quem joga esse lixo para o chão? Nós, os inteligentes, os que fizeram muito para subir na vida, os que aproveitaram todas as oportunidades que a vida lhes deu. Queria ver o que fariamos sem estes,considerados uns pobres coitados que nunca se preocuparam em melhorar a sua condição. Aqui na minha cidade há recolha de lixo todos os dias, inclusive ao sábado , pois, Amiga, mesmo assim as pessoas colocam o lixo à porta aos domingos sem se importarem com a lixeira que fica esparramada pelo chão, na a tentativa de alguns cães arranjarem comida, E são pessoas omo estas, sem civismo que se acham melhores que os outros e que quem pega lixo à noite é um escravo que tem ainda de suportar o cheiro daquele que foi colocado no domingo, Os homens não mudam, querida Tais e por isso o ano continua a ser velho, apesar de números novos. Excelente cronica, como sempre, querida Amiga e também muito pertinente: cada vez ha mais pessoas " com o rei na barriga " e que se esqueceram de onde vieram, muitos, bem de baixo. Um beijinho para os dois e boa noite
ResponderExcluirEmilia
Como de costume, vamos corrigir
ExcluirPara que outros o catem
Preocupam
Seguir
Do que os outros
Há umas virgulazitas a precisarem de trabalho, mas, tu, saberás colocá-las no seu devido posto. Obrigada
Emilia
Querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirO comportamento daquela motorista de aplicativo, pode ter
várias explicações. A que mais me parece clara, é a de que já
esteve em situação semelhante a do catador, e saiu daquele
sofrimento, para uma posição social melhor...
Daí, a pitada de arrogância.
Parabéns pelo texto, uma boa semana e um fraternal abraço!
Sinval.
Infelizmente há muita gente insensível à dor e sofrimento do seu semelhante.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Tais,
ResponderExcluirPassando pra reler
e deixar
Bjins de 5a feira,
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
Há muitas pessoas insensíveis e sempre acham que os mais pobres são o resultado de uma opção de vida.
ResponderExcluirMagnífica crónica, gostei imenso.
Taís, continuação de boa semana.
Beijo.
Certas pessoas precisam aprender a calçar o sapato alheio, Taís
ResponderExcluirExcelente crônica!
Um carinhoso abraço de
Verena.
Só agora me foi possível vir na blogosfera depois de algum tempo sem possibilidade por motivos profissionais.
ResponderExcluirMas, como diz o ditado, quem é vivo sempre aparece.
Um excelente 2020 para vocês Taís!
beijo
😉
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subscrevam
Possivelmente essa mulher já passou por algo semelhante e.....
ResponderExcluiràs vezes são as mais cruéis ; vá lá saber-se por quê.....
Mais uma maravilha de crónica.
2020....promete.hehehe
Beijo
Também não entendo, mas a verdade é que há muito boa gente assim… acreditam que a miséria dos outros se deve tão só a falta de luta… quando a vida é feita de várias variáveis e o dito sonho americano é isso mesmo, um sonho, o de nascer pobre e vingar na vida... mas nem todos nascem nem com veia de artista para ter uma voz do outro mundo ou uma beleza de modelo e lutar contra as origens ou uma vida madrasta por vezes leva a que a própria mente humana deixe de ter capacidade de luta… e quanto mais se desce menos portas se abrem, porque o ser humano parece ter apenas interesse para a maioria quando está "por cima"
ResponderExcluirAbraço e bom fim de semana, gostei muito do texto e da mensagem
Boa noite , Tais! Eu comecei a trabalhar muito cedo. Ainda me lembro dos dias de engraxate de sapatos e, com certeza ajudou muito a moldagem do caráter. Uns nascem em berço de ouro, outros precisam começar a trabalhar muito cedo e por ai vai...Hoje fui ver o estrago que a chuva causou em Santa Luzia , a cidade onde moro. Alguns podem ate criticar , como: Porque construiu às margens do rio? Se construiu foi porque não teve escolha, senão teria uma cobertura na rua Paulista, São Paulo. Não devemos criticar os mais humildes. Crônica fantástica. Muito reflexiva. Grande beijo. Feliz noite.
ResponderExcluirSei bem o que vc fala, na editora que assinei contrato, pela editora sou muito bem tratada e incentivada, mas neste setor de psicografia sou a única mulher entre 20 atores homens que se ajudam mutuamente, um faz propaganda do outro, eventos para até 3 autores sempre os homens, eu quietinha não sou conhecida nem tenho seguidores, há 15 dias depois de um mês de lançamento do meu livro, uma publicação da editora meu livro estava em terceiro lugar de vendas no nosso segmento, chorei menina agradeci tanto a Deus, claro que os homens me parabenizaram, como a Editora falou uma grata surpresa. Vê como entendo teu texto! Mas não importa , importa que façamos sempre o MELHOR de nös! Bjos
ResponderExcluirTaís:
ResponderExcluirbonita entrada. No todo el mundo tiene la facilidad para cambiar su vida. A veces es muy difícil salir de la pobreza.
Abraços.
A pobreza está na mentalidade das pessoas incultas.
ResponderExcluirNão devemos dar importância a palavras sem sentido e impróprias.
Obrigada pelo miminho escrito na minha humilde página.
Um beijinho repleto de luz.
Megy Maia
Querida Taís
ResponderExcluirO exemplo que apresenta, de pessoas arrecadando cartão (e também procurando nos caixotes do lixo, em muitos casos), é algo que podemos ver amiúde nas nossas cidades. Infelizmente quase que já entra na ordem do dia. Tem-se tendência para achar natural que situações dessas existam. É a sociedade se desumanizando e o comentário que nos trouxe mostra bem essa realidade. Uma tristeza esses sentimentos depreciativos sem um mínimo de compaixão e compreensão pelo nosso semelhante.
Apreciei bastante o seu texto, minha amiga. Chamada de atenção de que bem precisamos.
Beijinhos
Olinda