26 de outubro de 2020

A CURIOSIDADE PELA VIDA DOS OUTROS

                                  Das Artes Juarez Machado / Brasil

                          - Taís Luso                                    

Quem não gosta de saber um pouco da vida dos outros? Todos os programas que anunciam entrevistas com políticos, artistas, filósofos, pintores e escritores, todos nós temos curiosidade. Muitas! E também da vida dos simples mortais, mas dessas... a gente não diz.

Pois ontem, ao assistir um canal fechado, parei para ver dois programas: o primeiro foi um documentário sobre a vida de Drummond  como cronista, como o grande poeta e também como cidadão. O segundo programa foi uma entrevista com vários escritores, sendo um deles Luis Fernando Veríssimouma entrevista adorável em sua simpática casa do bairro Petrópolis (onde também morei), e onde falou um pouco de sua vida pessoal, na época.

Mas, deixando os escritores de lado, penso que a curiosidade pela vida alheia é um impulso não racional, é automático. Leva-nos tanto às coisas menores como às maiores. E bizarras. E as redes sociais estão bem abastecidas.

Lembram, vocês, daquelas descidas pelo elevador, quando ele para no andar daquela moradora esquisita, e que a porta de seu apartamento está aberta? Pois é, em alguns segundos a vida da maluquinha se escancara. Em pouco tempo dá para ver se ela está, ainda muito alterada ou um tiquinho mais equilibrada

Nossa casa também nos denuncia. Já entrei em muita casa maluca! E casa e criatura fundem-se num só bloco. Quando se é esquisito, a casa e o cachorro são o retrato do seu dono mais neurótico. É divertido. Contudo, muitos perguntarão: mas e daí, que importância tem isso? Nenhuma! São apenas relatos do nosso cotidiano. Nossa vida é feita, também, de coisas minúsculas e inúteis, como os chapéus da Rainha e a peruca do Sílvio Santos! A vida não é feita só de grandes conversas, grandes decisões, muita erudição e altas filosofias. As coisas simples podem ser o antepasto de conversas mais eruditas.

Existe gente que abre o jornal de trás pra frente, outros abrem direto na página de óbitos. Coisa macabra. Somos brasileiros, o país da alegria, da piada pronta, da gozação, dos palpites e dos conselhos (não solicitados) na vida dos outros. Somos assim desde 1500. E penso ser difícil  mudarmos.

Oferecemos, sem nenhum constrangimento, receitas para todas as doenças. Por acaso, já notaram como indicamos remédios, médicos, dentistas, psiquiatras e hospitais? Já notaram que todos somos técnicos de futebol e professores de etiqueta social? Já notaram como opinamos na escolha dos imóveis, dos móveis e na educação dos filhos dos outros? Não sei como não há o triplo de gente enfartada nesse país. Aqui, o fuxico é livre, corre na Internet de ponta a ponta em todas as redes. Lá está o que comemos, o que vestimos, o que fazemos e o que os outros roubam! Atracam-se! São coisas sem importância para muitos, porém muito apimentadas. Não dão gosto, mas como ardem!

Por que será que somos assim tão curiosos, tão metidos, tão piadistas, meio inocentes e meio indolentes? Será excesso de sol? De praia? Da nossa mistura de raças, do samba no pé e da arte com a bola?

Mas a verdade é que somos assim; quando aparece alguém que mostre seriedade e ética para lidar com a coisa pública, ficamos tão surpresos, tão aturdidos e emocionados que juntamos todas as nossas preces  num só desejo: colocar a criatura no trono, ou seja, na Presidência da República! Salve nosso Brasil varonil!

E sendo assim, não seria nada mal darmos uma bisbilhotada com mais vigor na vidinha de alguns



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42 comentários:

  1. Bom dia amiga Taís!
    Mais uma cronica maravilhosa de ler ; adorei como sempre, fica os meus parabéns, e agradeço a partilha. Estou muito grata por todas as suas visitas, e pelo carinho que me é transmitido com suas carinhosas palavras: espero que esteja bem junto de sua família. Temos que nos proteger o melhor que podermos, amiga: o mundo está um caus! Que Deus nos ajude! Beijnhos com carinho minha querida!!!

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  2. Taís, antes de tudo agradeço tua torcida e carinho ,bons desejos ao KIKO! Graças, em casa e tudo andando bem ,cuidando ,recuperando pra novembro a cirurgia acontecer. Enquanto isso, ,vou rindo aqui contigo... Muito bem escrito e descritos os brasileiros e sua curiosidade pela vida alheia... E como existe, credo! E teu final, fala tudo...Tantos não teriam subido nem um degrau para chegar ao topo, como a Presidência, se realmente tivéssemos perdido tempo em bisbilhotar o fundo do baú...

    Linda semana! beijos, tuuuuuuuuuuuuuuudo de bom,chica

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  3. Bom dia, minha Amiga Taís! Sempre bem humoradas estas suas crónicas. Tem razão: "A vida não é feita só de grandes conversas, grandes decisões, muita erudição e altas filosofias. As coisas simples podem ser o antepasto de conversas mais eruditas.".
    Contudo, há certas "bisbilhotices" desnecessárias por falta de interesse. As redes sociais contribuem muito para isso.
    Cuide-se bem minha Amiga.
    Um beijo.

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  4. As redes sociais e o mau jornalismo tomam conta do "pedaço" 😳
    Boa crónica 👍

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  5. Oi Tais, crônica muito boa!
    A curiosidade humana é natural, mas penso que com a virtualidade a coisa perdeu o senso do racional, é tudo muito explícito, muitos perfis são como vitrines, outros fakes, cobrança o tempo todo...Quando comecei a usar as redes sociais (2005) até tinha curiosidade de bisbilhotar um ou outro perfil, hoje raramente faço isso, acaba sendo um vício e por consequência perde de tempo/vida e cansa.
    As boas biografias podem nos ensinar, com tudo/todos podemos refletir, aprender, questionar, mas ser dominado, não. E as redes nos direcionam para isso, para o mesmo do que ela acha que gostamos, é um círculo que não leva a lugar algum.
    Como sempre, adorei a reflexão por aqui!
    Abraço, boa semana!

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  6. Los chismes abundan y para las redes son carne de cañón.
    Vuelvo de mi largo descanso y os voy visitando amiga Tais.
    Espero que todo vaya bien.
    Un abrazo grande

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  7. Pois é Taís
    Somos mesmo assim dessa forma que
    seu maravilhoso escrito diz.
    Eu gosto de pegar livros e jornais
    e antes de ler folheá-los de trás pra frente.
    Também gosto de entre minhas leituras em jornais
    de checar o obituário, acho interessantíssimo!
    Pode ser esquisitice, mas assumo. rs
    Mas essa coisa de bisbilhotar, já reparou
    as pessoas que adoram ao invés de ler
    as publicações dos Blogs, preferem
    ler os comentários dos outros?, e depois não
    satisfeitos vão até quem comentou pra
    fazer observações. Isso sim é
    sinistro!
    Adorei ler você mais uma vez.
    Bjins de boa semana.
    CatiahoAlc.
    que

    Há vários tipos de curiosos.

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  8. Olá Taís: Acho que a bisbilhotice é sempre o prato preferido das pessoas sem muita ocupação. Quando falta tempo e sobra afazeres a bisbilhotice perde espaço.
    Mas sei que a maioria ama esse "esporte", o negócio é não entrar nesse jogo, e ir vivendo. Gostei da crônica.
    Uma ótima semana, beijinhos muita saúde e paz.
    Léah

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  9. Tais, meus aplausos por mais uma lúcida e bela crônica. Essa curiosidade faz parte de nossos dias e nem sempre é maléfica. Pode nos levar a conhecer o problema de um conhecido, de um vizinho... e até nos oferecer a oportunidade de ajudar. No outro lado está a que desprezo, saber para julgar, fuxicar, espalhar bobagens por aí. Em uma conversa informal, fala-se do dia a dia, de fatos aparentemente sem importância. Para discutir algo sério, saímos do cotidiano, penso eu. Quando temos a obrigação de bisbilhotar, costumamos deixar ara lá. E caímos nas garras das feras. Amei! Uma linda semana para você e o Pedro. Bjs.

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  10. Que nos interesemos por lo profesional de personas con cierta influencia social no me parece mal, pero lo personal creo que es otra cosa.
    Por un momento pensé que nos estabas describiendo a los españoles cuando describas a los brasileños.

    Saludos.

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  11. Boa noite, Tais! Muito interessante esse tema. Ando passando maus bocados com uma vizinha que praticamente destruiu minha privacidade. Vou ter que resolver na justiça, infelizmente. A curiosidade é uma forma instintiva do ser humano e, minha vizinha faz um excelente uso desses instintos. A visita do homem à Lua, por exemplo, não aconteceu porque precisávamos de um novo planeta para morar. Foi pura curiosidade para saber o que havia lá. Minha vizinha nem precisa de roupa de astronauta! Melhor levar para o lado engraçado. Gostei imenso de sua crônica. Grande beijo.

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  12. O Ser Humano é por natureza curioso.
    No bom e no mau sentidos.
    O LFV é um show!!!
    Bjs, boa semana

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  13. A imprensa sensacionalista é um negócio lucrativo também no meu país.
    Assim, por anos, a filha ilegítima do rei Alberto segundo foi um assunto popular, especialmente porque o rei se recusou a reconhecê-la.
    As pessoas gostam de saber tudo sobre os outros, mas se calam de si próprio em todas as línguas.
    abraço

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  14. eheheh! gostei muito da sua crónica, deliciosa, como sempre consegue fazer!
    Taís, mas as redes sociais recuperaram o sistema das vizinhas que sentadas à porta de casa, punham a conversa em dia, contando o que se passava na casa dos outros
    ou perguntando como ia a vida a quem passava
    não fosse algum detalhe passar despercebido!

    "
    ...São apenas relatos do nosso cotidiano. Nossa vida é feita, também, de coisas minúsculas e inúteis, como os chapéus da Rainha e a peruca do Sílvio Santos! A vida não é feita só de grandes conversas, grandes decisões, muita erudição e altas filosofias. As coisas simples podem ser o antepasto de conversas mais eruditas..."
    um "tesouro" praticamente gratuito que todos podem possuir, sem grande necessidade de bens financeiros ou materiais...
    o pobre e o rico a bisbilhotar, são muito parecidos!
    beijinhos, votos de boa semana
    Angela

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  15. Como você sabe que leio o jornal de trás para a frente? rss, Pois, saiba que é verdade. Aprendi a ler jornal desde os treze anos. Já trabalhava e o chefe comprava o jornal A Tarde, que saía à tarde. E eu era o primeiro a ler o jornal dele, o chefe. E lia de trás para frente literalmente. Começava a ler pelo assunto que mais me interessava naquela época... Ainda não tinha descoberto os defeitos dos políticos... ah, como todos se parecem... as caras são diferentes, porém os modos.. são idênticos, iguais... são quase todos uns pulhas, epa! Esquece...
    Me perdi... Fui tocado pela sua crônica...
    É melhor deixar-lhe um beijo, recomendar-lhe os cuidados indispensáveis em tempos de pandemia... E elogiar mais uma vez sua verve...

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  16. pois amiga hoje em dia é o prato do dia enfim mais um post muito entresante bjs

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  17. A bisbilhotice é mesmo o prato forte da maioria das pessoas, quase que virou normalidade.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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  18. Bom dia Taís,
    Mais uma excelente crónica focando um tema que cada vez mais vai tomando conta da vida de todos.
    A bisbilhotice acontece cada vez mais e os meios de comunicação social muito têm contribuído para tal.
    Aprecio uma boa Biografia, mas de bisbilhotice banal fujo a sete pés rsssss.
    Beijinhos,
    Ailime

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  19. Pois é, Tais, deixou de ter graça
    e perdeu um certo romantismo, convenhamos, espreitar pelo buraco da fechadura
    da vizinha.

    de facto, não há "miudeza" humana, que valha o risco
    está tudo ao alcance de um clic, na net...
    e tudo o que não vem da rede, não existe...

    prazeiroso ler tuas crónicas, sempre inteligentes
    e divertidas.

    tudo bom, cuidem-se
    beijo

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  20. Com humor um belo raio X desta gente brava varonil, que tudo sabe e nada sabe, mas vive como se o centro do mundo fosse aqui. Saber da vida dos outros é coisa de que não podemos negar e sua crônica disseca bem esta irreverencia tão nossa.
    Gostei Taís.
    Carinhoso abraço amiga e que tudo de bom esteja fluindo para vocês.
    Beijo de paz amiga.

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  21. Querida amiga, adorei ler mais esta crónica tua, um retrato crítico bem humorado do viver do povo brasileiro.
    Não há dúvida, somos dois países irmãos, com as mesmas taras e manias!
    Beijo, saúde.
    (Já agora, manda aí uma receita para «matar» preguiça, tá?!)

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  22. De facto hoje em dia... a bisbilhotice está facilitada! Tudo à distância de um click, sabe-se em poucas horas!
    Eu... confesso que cumpro a minha parte! :-) Costumo dar uma vista de olhos rápida pelo Daily Mail, diariamente... fico logo informada do que se passa pelo mundo, em termos de fofocas... em grandes parangonas... E com fotos até aos mais intricados detalhes... se eu tivesse tempo para tal... mas... life is too short!... :-D
    Belíssima crónica sobre o tema, Tais! Estimo que por aí tudo esteja melhorando!
    Por aqui, na Europa... tudo se preparando para a tempestade perfeita em termos de pandemia... será uma mortandade este Outono/Inverno, infelizmente, pelos vários países!... Os próximos 4 meses serão críticos! Agora é que isto fará mossa em todos os países à séria.
    O bicho não se compadece das nossas vontades... não quer saber de funcionamento da economia... havendo circulação de pessoas acentuada... é uma festa... e com o tempo frio a ajudar... será uma rave-party, enquanto as pessoas não forem vacinadas!
    Tenho andado mais ausente... descontaminando tudo o que entra em casa... só não estou lavando ainda os caroços da fruta, porque vêm dentro das mesmas... mas pelo menos, aqui mãe continua bem... vale o esforço! De resto... surtos por todo o lado, principalmente nos lares de idosos... cada dia, batendo-se novo máximo de infectados, e idos para uma bem melhor... de acordo com os noticiários!... E será sempre a subir, com o Inverno a chegar...
    Como estamos em contra-ciclo... por aí, no Brasil, a fase mais preocupante já ficou para trás, creio...
    Beijinhos! Continuação de uma boa semana, com saúde para todos aí, desse lado!
    Ana

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  23. Mais uma de suas crônicas que amei ler, Taís.
    Nós brasileiros somos bem assim como descreveu.
    Minha filha, que está morando na Alemanha, disse sentir falta desse nosso jeitinho.

    Tenha uma abençoada tarde.
    Mil beijinhos
    Verena.

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  24. No tengo dudas de que lo que realmente nos interesa, o mejor, pica más nuestra curiosidad, son las cosas menudas de la vida.
    En lo personal siempre he sido bastante despistada para las vidas de los extraños. Pero no nos engañemos. Si lees una biografía puede interesar saber de los antepasados del personaje, su bagaje profesional y cuántos idiomas habla. Pero cuando el autor empieza a desmenuzar las intimidades, es cuando empiezas a conocer de veras al protagonista.
    Y no pensemos que es algo intrínseco de nosotros (cualquiera de nosotros) como pueblo. Al hablar de este tema podremos ponernos divinos, con expresión más o menos de arquero persa. Pero es algo universal.
    Petonets, Tais.

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  25. Oi Taís mais uma crônica gostosa de ler.
    E fuxicar ficou bem fácil e prazeroso porque é só abrir o notebook e está ali todas as fofocas rs _de verdade prefiro as entrevistas e os noticiários do dia e claro dou aquela olhadinha nos 'instagrans' da vida rs como tudo ali ficou exposto hein?
    E com isso nosso cotidiano se completa rs nosso dia nunca acaba ...
    Um abraço Thais e obrigada pelo prazer que nos dá .de ler você.

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  26. Em matéria de curiosidade e tudo o mais que abordou, a sociedade portuguesa não é diferente da brasileira. E creio que de quase todo o mundo.
    Aproveitando isso, as TV´s satisfazem a sociedade e dão-lhe o que ela quer ver. Assim, a tendência é que tudo e todos alinhem por baixo.
    Mas é bem verdade que muito do saber inútil ajuda à felicidade de uma boa parte da sociedade.
    O sucesso do Face Book e de outras redes sociais assenta na curiosidade em ver o que se passa com os outros. Ou seja, sem a curiosidade as redes sociais seriam um fracasso total.
    Gostei da sua crónica, muito atual e com uma boa abordagem dos temas em causa.
    Bom fim de semana, querida amiga Taís.
    Beijo.

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  27. Querida Taís
    Como gostei de a ler!Colocou os seus pensamentos (que em alguns detalhes coincidem com os meus) por escrito e para público ler. As considerações que tece são extremamente interessantes e dão que pensar.
    Concordo em absoluto com o conselho que dá no final: mais vale prevenir do que remediar, não é?
    Um beijinho
    Beatriz

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  28. Querida Taís

    Um tema muito interessante, uma "crítica dos costumes" muito
    bem explanada. Com graça e humor, mas tocando em todos os
    pontos.

    Não há dúvida, a curiosidade pela vida dos outros é
    coisa que atrai e se não se sabe tudo, inventa-se.

    Por cá também é assim, especialmente nas terras pequenas.
    Mas tudo virou pequeno. A internet dá-nos a sensação de
    que vivemos numa aldeia global, onde tudo se sabe e se critica.

    Minha amiga, gostei muito de ler este seu texto.

    Beijinhos
    Olinda

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  29. Vizinha / Escritora, Taís Luso !
    Com a palavra, O PSIQUIATRA, O PSICÓLOGO, O SOCIÓLOGO...
    coisa para especialista analisar.
    É da natureza humana, me parece, a curiosidade pela vida
    alheia, até para comparar a sua própria.
    A diferença está na forma, mais ou menos comedida, como
    se processa tudo isto.
    Um bom tema, Amiga, e muito bem apresentado no texto !
    Parabéns, um fraternal abraço e um ótimo final de semana,
    prolongado.
    Sinval.

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  30. Tais Luso a curiosidade pela vida alheia será mais feminina, já aos homens que se mostrem interessados em mexericos, digamos assim, há lhe chame de maricas. Eu por exemplo aprecio muito saber singularidades de escritores. Quanto aos chamados mexericos, não procuro saber, senão por observação própria nas pastelarias que vou frequentando. Bjs

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  31. Gosto muito do humor destas suas crónicas.
    Curiosidade todos temos embora eu seja um tanto desligada.
    Abraço, saúde e bom domingo

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  32. A obra do Juarez
    É como vaca malhada,
    Conhece-se de uma olhada
    E sabe-se quem é que a fez.
    A curiosidade é talvez
    Mania que a gente tem
    De quando enxerga alguém,
    Quer-se virá-la do avesso
    Saber nome, endereço,
    Roupa, dinheiro e moral.
    Não levo essa coisa a mal!
    Mais sei de quem tenho apreço!

    Divinal essa crônica, como todas! Parabéns pela maestria de sempre! Abraço cordial! Laerte.

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  33. Boa noite, querida Taís,
    Mais uma bela crônica que nos põe frente à frente com a curiosidade sobre a vida dos outros!É fato esse feio costume de esmiuçar, só pra saber pois em nada nos acrescenta.
    Parabéns!! É super prazeiroso ler tuas abordagens!
    Que você tenha um ótimo final de semana!
    Beijos!

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  34. Esse quadro é uma verdadeira
    pintura, literalmente.
    Um beijo e bom domingo.

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  35. Anônimo11:11

    Olá Taís, a curiosidade é boa em certo ângulo, mas em certo exagero não é bom.
    Grande crônica, adorei, ótimo domingo, grande abraço.

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  36. Cada um tem suas manias. Somos mesmo esquisitos.

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  37. Gostei muito da sua crónica, como sempre.
    Eu sempre fui muito desligada da vida alheia. Se alguém ou algum animal precisar de ajuda, sim, eu fico muito atenta e viro o mundo do avesso para ajudar, mas ouvir falar ou comentar a vida dos outros nunca gostei.
    Um grande beijinho

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  38. Divertida crónica! Muito bem estruturada.
    "Nossa casa também nos denuncia. Já entrei em muita casa maluca! E casa e criatura fundem-se num só bloco." Achei curiosa esta constatação. E fiquei a pensar na minha casa. Que dirá de mim?

    Beijos e saúde, querida Taís.

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  39. Bom dia querida Taís,

    Excelente sua crônica, vc tem razão amiga, nos preocupamos tanto com a vida dos outros que às vezes até esquecemos da nossa, o ser humano é assim cheio de curiosidades e pq não dizer maldades também, mas existem pessoas que dão abertura para que falem mal de si.
    Sobre os hábitos, me enquadro em um deles, abrir o jornal de trás pra frente, sei lá pq e ainda gostava de ler os necrológios, hj não mais.
    Cada louco com sua mania, é assim que a vida vai.
    Obrigada por proporcionar excelentes leituras, e esta me lembrou Leandro Karnal.

    Feliz feriadão.

    Bjsss

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  40. Has descrito con enorme maestría esa capacidad innata en los seres humanos de la curiosidad. Efectivamente en la actualidad con las redes sociales estamos bien servidos...jejeje.
    Me has hecho reír cuando describes que la casa, el perro, los objetos y hasta la manera de vestir nos delata.
    Muy ilustrativo tu texto.
    Me ha encantado.
    Abrazos desde Navarra.

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  41. É a natureza humana... diria. Cumpre acreditar que o ser humano vai continuar a refinar-se, tudo o resto? somos humanos, vamos continuar a errar e nem sempre aprender com isso.

    Um belo texto, profundo e que alerta para uma realidade que deve ser combatida no sentido de dar-se mais valor ao que realmente tem

    Boa semana

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  42. Boa noite de paz, querida amiga Taís!
    Quase perdi está crônica...
    Tive sobressaltos com familiares de saúde.
    Mesmo em meio a tanta loucura global, tem como nos precavermos dos bisbilhoteiros de plantão.
    Há tanta coisa boa para ler, por exemplo...
    Já faz muito tempo que me dedico a cuidar da minha própria vida, a do outro só fico sabendo e confiando na informação da própria pessoa.
    Tão bom viver a própria vida.
    Sua crônica está bem realista e cheia de veracidades.
    Tenha dias abençoados!
    Bjm carinhoso e fraterno

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís