10 de maio de 2021

TEMPO DE LEVEZA

Juarez Machado / Brasil

 


                  __Taís Luso de Carvalho__



Há meses que tento colocar minha papelada fora, mas cada vez está mais difícil, uma mistura de desânimo com falta de iniciativa. E tenho tempo, sim, todo o tempo do mundo! Estou obedecendo o # Fica em casa. Saio quando necessário.

Não sei como consegui juntar tantos recortes, tantas notícias inúteis! Parece não ser nada, mas é inconcebível ter tanto papel se a Internet está cada vez mais interligada, com todas as respostas que o mundo precisa. Que vício triste, esse de guardar. Penso que é herança de minha avó, guardava tudo porque um dia poderia precisar. Mas estou traumatizada! 

Guardei todos os benefícios da cenoura, da beterraba, da berinjela, do agrião, da rúcula e milhares de coisas inúteis que um dia poderia precisar. Mas nunca precisei! Minha mente me enganou.

Gosto de mel, mas não me interessa mais que ele seja bom para o coração, artrite, colesterol, rins, picadas de insetos...É bom? Então dá cá! Sem apologia! Esta mania de guardar notícias sobre tudo, de comprar tantas revistas e jornais exige organização: ler e descartar. Não sei a razão de guardar tanto, mas é estressante, um peso para carregarmos. Há muito que preciso de mais leveza.

Lembro que na época, gostei da vitória do Obama; li, tudo sobre as intenções do Obama; do trabalho do Obama; sobre a família do Obama; sobre o cachorro do Obama. Li sobre o primeiro voo do Obama!! Espetacular, mas e daí? Acompanhei os inúmeros casos que estavam na mídia: todas as CPIs do nosso país, os conflitos do mundo inteiro, e acabei misturando todos os conhecimentos com os cabelos vermelhos da presidente Dilma e com o maiô vermelho e as plásticas da dona Marisa Letícia (Primeira-dama - Sra. "Lula") de quem  muito se falou na época.

Estou, pois, no grande bota-fora, está dura essa vida de quarentena, o campo das notícias está muito árido, incrível essa politicagem que entra na nossa vida de qualquer jeito, seja porque procuramos saber ou de modo brusco, chegando nas entrelinhas, de tudo que vemos e ouvimos. É um banho de inutilidades. É a vida, rodeada de bobagens e de frescuras que nunca pedi a Deus.

Mas, essa pandemia está deixando seu recado, mostra na maior das durezas, o que realmente é relevante na vida. E isso eu quero aprender. 

O resto é bobagem.





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31 comentários:

  1. Pô, minha amiga Taís, não sabia se lia ou corria para desfazer-me também da minha tralha. Digo isto porque não sei se comecei antes, mas há um aposento com pilhas de livros e revistas para levar a uma pracinha perto de casa onde há uma casinha para este fim. Receber livros e revistas usados. Uma ONG cuida da casinha. Quando deixamos muitos alguém da ONG leva para outros espaços. Às vezes, deixo no banco da praça e fico olhando de longe para ver quem o pega e o que faz.
    Outro dia fui deixar uma pilha de livros e encontrei um livro de Milton Hatoum que me faltava. Ou que faltava na minha estante. Levei o maior "carão de minha filha". Disse-me ela: "Meu pai, você sai para se desfazer e traz um de volta". Disse-lhe de volta: "É Hatoum e esse eu não tenho". Tive que prometer que leria e o poria de volta na casinha da praça.
    Mas seguirei seus passos a distância, desfazendo-me do excesso, que é quase tudo, risos.
    Mas valeu pela crônica sempre leve, bem humorada, e mexendo com os nossos brios. Melhor com os meus brios, risos...
    Cuide bem das tralhas. Use máscara dupla. Proteção contra a poeira para não contrair a H1N1 e a outra contra a COVID-19. Lavem bem as mãos. E mantenha o distanciamento.
    #Se mantenha #em casa...
    Um beijo,

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  2. Também junto imensas coisas inúteis.
    Que depois dá um trabalhão atirar fora.
    Beijo

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  3. Estupenda reflexión Tais. La verdad es que se acumulan muchos papeles y cosas inútiles, que, "por si acaso lo uso más adelante", no se tira a la basura y siguen ocupando un sitio estupendo. Hay que quitarse todo lo que no es relevante de encima, porque cuando tengamos que partir, nada podremos llevarnos.

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  4. Se me olvido despedirme, :))).
    Un abrazo y buena semana Tais.

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  5. Minha querida Amiga Taís, achei imensa graça ao seu texto, porque a mim aconteceu-me o mesmo. A quantidade de coisas que guardamos que para nada servem. É um excesso que só ocupa espaço. Já me desfiz de algumas coisas mas ainda não acabei. Se lhe contasse o que guardei também ia achar engraçado.
    Muita saúde, Amiga.
    Um beijo.

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  6. Muy acertadas tus palabras amiga Tais, ¿Qué es lo más relevante en la vida? ¿y qué cosas son realmente las más importantes? Dos preguntas que, podríamos resumir como esenciales y creo, de muy fácil respuesta. No hace falta buscar cómplices que, nos la compliquen, nosotros mismos con nuestra actitud y proceder somos los principales causantes de no saber aprovechar eso que llamamos “tiempo” “amor” “dedicación” …
    Aprendemos siempre algo tarde, y en momentos cruciales, pero mejor tarde que nunca.
    Aprovechemos el hoy, el mañana, está por llegar.
    Un fuerte abrazo amiga y buen resto de semana.

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  7. Taís, aqui Kiko tem uma maquininha fragmentadora de papéis.
    Graças à Deus, ele resolveu fazer um LIMPA em seus guardados...
    PORÉM, sempre há um... o raio da maquininha fragmentando faz um barulhinho tri chato...
    Mas, fiz de conta estar surda...
    Assim, coloquei Kiko e a máquina num quartinho separado e fiquei longe dos papeis, do barulho e ele enchia saco e sacos de lixo seco para alegria dos papeleiros.( ne eu não enchia mais o meu,rs)
    Tudo se transforma! Os armários ficaram mais leves... Por isso te entendo!Aff... beijos,tudo de bom,chica

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  8. Começo por te dizer, desde já me desculpando, que ri muito da tua crónica, querida Tais. Já temos conversado sobre esse assunto e sei da tua " luta " para fazeres aquilo que, no fundo, sabes ser o certo. Também já sabes que esta tua amiga não guarda nada e que tem a estranha " mania " de precisar que armários, roupeiros, gavetas ou prateleiras tenham sempre algum espaço vazio; nada pode estar atulhado de coisas; quando viajo, não trago nada e só tenho algumas fotografias e filmes que o meu marido faz questão de tirar; é certo que acabamos por esquecer muito do que vimos nessas viagens, mas, creio que o essencial fica dentro de nós; não adianta guardar as tais lembrancinhas, sejam de que tipo for, porque nunca nos dispomos a olhar para elas. Sabes o que guardo e acho uma preciosidade ? Desenhos feitos pelos meus filhos quando eram pequeninos e cartinhas que escreviam no dia da mãe ou do pai; estão guardados em pastinhas até hoje e olha que eles já têm 45 e 39 anos de idade. Faço a mesma coisa com os netos; os mais velhos, o Lucas de 14 e a Eduarda de doze adoravam fazer desenhos e diziam " vovó, vamos guardar na pastinha? Já faço o mesmo com a Beatriz de dois aninhos; coloco o nome dela, a data e levo-a comigo para colcar na " pastinha dos netos " Esses são os tesouros que guardo, nada mais. Claro, Amiga, tenho uma " luta " quase diária com o meu marido que faz questão de guardar tudo, mas sabes como resolvo a questão? Respondo que um dia também eu serei " jogada às traças " e portanto nada mais lógico que, o que não presta, tenha o mesmo fim . Sabes, quando eu for para o outro lado, os meus filhos não terão muito trabalho com o que deixo em casa, mas, mesmo assim, tenho consciência, que muitas coisas irão para o lixo; isso preocupa-me? Nem um pouco! Quero, sim, que eles me conservem no seu coração e que recordem a Mami com saudade, lembrando as suas qualidades e continuando a reclamar dos seus defeitos, claro, tendo mais tolerância e compreendendo-os melhor. A ausência definitiva faz com que a pessoa " vire santa " . Querida Amiga, espero que consigas terminar essa árdua tarefa e que, depois de sentires a tal da " leveza " nunca mais voltes a essas " bobagens "
    Um abraço com carinho e de grande Amizade. Isto sim, precisamos de guardar num lugar muito especial do nosso coração; " o resto é bobagem!"
    Emilia

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  9. Que crônica maravilhosa, Tais!
    Acumular é realmente um vício e só nos damos conta da não necessidade deles muito mais tarde desse começo. Tenho trabalhado nisso há mais de 10 anos, estou sempre revendo gavetas, armários (principalmente de miudezas, daquelas que a gente acha que vai precisar no futuro, como você disse) e sempre tem algo para me desfazer, pois dou tipo um ultimato para o "trem": se não usar em x meses, vai circular! E assim está sendo. A peça que mais tenho apego emocional é uma bacia onde minha vó banhou os netos, banhei o filho e está aqui pendurada na lavanderia, não consigo me desapegar emocionalmente. Os livros e recortes de receitas também foram para reciclagem, livros que não leria mais foram doados e assim vai...agora tá fácil porque parei de consumir por impulso, até porque não tenho grana mesmo rs. Estou me sentindo muito mais leve, a gente não leva nada mesmo, então que na vida tenhamos o necessário, acho saudável para nós e para o planeta.
    Amei seu texto, abração!

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  10. Guardar somente papeis importantes é o que vale.
    Tenho uma gaveta, gaveta da bagunça, assim chamada por mim.
    De vez em quando faço nela uma limpeza.
    Fico surpresa quanto lixo sai dali...rs
    Como sempre, adorei a sua crônica, querida Taís.
    Deixo um beijinho para você,
    Verena.

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  11. Creo que muchos en ocasiones guardamos cosas que como nos dices pensamos nos pueda servir.
    Sobre guardar noticias al menos aquí deberíamos haber guardado todo lo que nos dijeron los políticos sobre quien tiene competencia sobre la lucha de la pandemia. Si lo hacia directamente el gobierno central decían que quitaban competencias a las autonomías y si dejan a las autonomías que el central se lava las manos. Desde las 00:00 horas del domingo finalizo el estado de alarma y con ello el toque de queda y quien no lo quería dice ahora que debería seguir.
    Y el ciudadano casi no sabemos que hacer.

    Saludos.

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  12. A leveza que me faz falta. Vai faltar-me sempre. Vou jogando fora, mas continuo a prender-me a tanta coisa!
    Esta crónica é um aviso que faz falta.

    Beijinhos, querida Taís.

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  13. Me junto a ti nesta empreitada e de forma semelhante, vejo a papelada, tomo a decisão e procuro a iniciativa...cadê? E com desânimo torno a fechar as gavetas e me convencer que no dia seguinte a tarefa será cumprida. Será???
    O que persigo com fé é a manutenção da leveza nas situações. Há dias vitoriosos. Há outros nem tanto, mas, há o conjunto das aspirações perseguidas e ao "frigir dos ovos" me convenço que tenho mais a festejar do que a lamentar.
    Avante: palavra forte que preciso repetir a cada manhã.
    Vamoquevamo! Somos vencedoras!

    Conversa aberta e edificante.
    Grata, Taís.
    Bjossss,
    Calu

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  14. Querida Taís,
    Sempre fui frequentador de leilões, mas, creio que não é esse tipo de acervo de peças que seu texto se refere. Tenho também muitos LPs de vinil e livros, mas, quando tiver mais idade, vou deixar tudo para o meu clube do Rotary, para que as novas gerações possam usufruir. Mas, se Deus quiser, isso ainda levará um tempinho... 😄😄😄
    Por ser muito organizado e por não gostar da casa cheia de coisas e nem barba e bigode no rosto, pois, tranqueiras e fios de cabelo na face, só servem para acumular poeira, eu procuro não guardar nada que não me seja útil. Porém, nada contra... Vida longa e próspera também aos acumuladores! 😄😄😄
    Beijos, bom andamento de semana e cuide-se bem, pois, o bicho ainda está solto e, quem entende de animais é o “IBAMA” e não o “OBAMA”. 😄😄😄

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  15. Hola Tais
    Todos en algún momento de la vida tenemos esta mania de "guardar y acumular" por si algún día necesitamos.
    Ese pensamiento solo hace que nos veamos limitados a futuro.
    Uno debe poder desprenderse de aquello que no utiliza . (llámense papeles, ropa, utensilios, lo que sea..) confiando en que si se trata de información es verdad que hoy en dia internet nos ofrece todas las posibilidades de estar informado casi de manera inmediata..
    Hoy hay que aprovechar los tiempos que aunque parezca que sobran..igualmente son muy valiosos..
    Y con respecto a la pandemia..creo que a cada uno de nosotros nos deja un mensaje individual..
    Te dejo un abrazo
    Buena semana, un placer leerte.

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  16. Um bom fim de noite Taís!
    Compartilho de seu pensamento sobre a inutilidade nesta vida. Ao longo da vida vamos acumulando tralhas com mais velocidade que aprendizados e quando damos por nós, somos este monte de entulhos e nos salva crer, que agregamos alguma coisa que será útil, para levar esta vida até o seu curso. Aí que paramos e refletimos nas coisas belas e não findas, pois estas que valem a pena mesmo.
    Belo grito amiga e uma crônica, que faz todos repensar no sentido da vida com mais leveza rodeada de delicadezas e estas nos apresentam a Deus.
    Beijo e paz amiga e que a semana esteja seja leve para você e Pedro.

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  17. Olá, amiga Tais!
    Muito Obrigado, pela simpática visita e gentil comentário no meu cantinho.
    Mais uma crónica interessante aqui nos presenteias.
    Que no fundo, é ao mesmo tempo um desabafo muito grande, pela muita besteira, como dizem aí no Brasil, que se vai fazendo aqui e ali.

    Votos de uma excelente semana!
    Beijinhos e muita saúde!

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  18. Excelente crónica do quotidiano, assente com esmero na leveza e no humor.
    Também eu ando há meses num "bota-fora" tremendo de papéis e outras coisitas mais.
    É tarefa árdua eliminar papel acumulado. Releio tudo, em cada 3 papéis um vai fora e 2 voltam para a pilha. E tudo se repete na semana ou mês seguinte.
    No início do ano deitei fora centenas de recortes, revistas, papéis e papelinhos com receitas de culinária. Agora, procuro na net receitas de peixe, carne, bolos, bolachas, etc.. O problema é o tempo despendido na procura «daquela receita» entre milhares delas. Se procuro alguma para preparar para o almoço... com sorte comerei ao jantar.
    Com as outras coisitas a tarefa é ainda mais árdua, mas estou conseguindo destralhar a casa… e a vida.
    Gostei muito, querida amiga. Do texto e da pintura de Juarez Machado.
    Beijo, boa noite.

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  19. Muito boa sua crônica, li com prazer porque gosto de textos assim, claros e bem humorados!
    Pois tens uma amiga parecida nestes quesitos, minha irmã. Porém, depois que minha se foi e que ela foi morar em outro apartamento, fiz um acordo com ela, ou seja, todo e qualquer objeto que ela se desfizesse lhe daria um presentinho. Mas, ela continua guardando revistas antigas de moda e decoração, que não sei pra que servem hoje em dia, mas ela não consegue se desgarrar daquilo.
    Ainda bem que você tem lucidez para isso e verás como sua casa ficará mais leve.
    Aliás, tenho que fazer o mesmo no meu computador, limpar os favoritos que estão muito cheios e isso vale para o celular e até para nossa mente, principalmente hoje em dia quando as informações são tantas, muitas fakes e outras nocivas à nossa saúde.
    um grande abraço

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  20. De vez em quando também faço uma limpeza na "tralha" que vou acumulando.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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  21. Me sumo a sus dos párrafos finales: "Lo importante es lo importante y lo demás son tonterías"
    Lo sabemos bien, y sin embargo, qué difícil resulta hacer la reconversión de las costumbres. Es cierto que hoy podemos saber muchas cosas a golpe de teclado, si...
    Sin embargo, estoy terminando de escribir un libro para el que cuando busco confirmar algún dato fundamental, me doy cuenta de que sólo lo encontraré revisando los libros interesantes que leí y cuyas páginas nunca aparecerán en Internet.
    En este caso, la técnica no me sirve para nada.
    Un abrazo.

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  22. Confesso e reconheço que também já tive essa mania. Um dia - Abril do ano de 2020 -enchi 3 sacos de 100 litros de plástico de tralhas velhas. Rascunhos, papelada, documentos com mais de 15 anos, esferográficas mais que secas, enfim...foi uma limpeza geral. Despejei um armário de 4 grande gavetas que hoje estão cheias de roupa, lençóis e afins. Penso que me curei desse problema. Guardo algumas coisas - poucas - um mês e... lixo.
    .
    Abraço virtual
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  23. Vamos acumulando, dando justificativas para isto, mas realmente este foi um hábito que desenvolvemos numa época em que era através dos papéis que tudo nos chegava. Libertarmos disto não é fácil. Sermos mais leve, hoje, não significa só nos desapegar dos papéis, mas nos livrar dos noticiários irritantes e áridos. bjs

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  24. Taís:
    algunas veces hay que tomar la decisión de tirar tantos cosas que guardamos y que nunca utilizaremos.
    Todos tenemos un poquito de Síndrome de Diógenes.
    Abraços.

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  25. Boa tarde de serenidade, querida amiga Taís!
    O que mais fiz neste ano de Pandemia, foi me desvencilhar de tralhas. Abrangendo tudo, casa real e virtual, afetos desordenados...
    Estou numa boa fase de leveza e desopilar...
    Gosto muito das suas crônicas.
    Só quero guardar a Esperança, amiga.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos carinhosos e fraternos

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  26. Olá, amiga Tais.
    Na casa em que moramos, também limpamos com frequência a seleção de itens que não gostamos de distribuir aos mais necessitados. Além disso, o cômodo da casa parece mais limpo, mas também pode ajudar outras pessoas necessitadas.
    Tenha um bom dia.
    Um abraço.

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  27. Bom dia Tais.
    Comecei bem o final de semana
    lendo o Pedro Luso, rindo com o Pedro Coimbra
    e o Palhaço Poeta e agora Você.
    Maravilhoso me ver no seu texto.
    Acredito que muitos de seus
    leitores se veem também
    Estou nessa fase de
    jogar papeis fora.
    Ainda estou separando
    em pilhas porque tenho muitos textos
    e poesias ainda originais ou seja
    escrito a caneta! E penso como você
    quando fala que na internet tem tudo
    inclusive teclado e recurso
    de transformar voz em texto!
    Mas demorei muito para chegar
    a essa sabedoria. Fico louca
    pensando: Quando vou digitar
    esses mais de três mil textos!? rs
    Em fim: quero como você diz: Leveza
    e menos papel pra família jogar
    fora quando eu não estiver mais
    por aqui...
    Bjins de bom sábado.
    CatiahoAlc;

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  28. Minha linda Taís!
    Quando morremos nada levamos!
    Por isso, não vale a pena acumular coisas que considera inúteis!
    Dê mais energia à sua vida!
    Faça uma limpeza!
    E regue - se com mais luz!
    Beijinhos no seu coração!
    Megy Maia❤👄❤

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  29. Boa noite querida Taís,
    Sempre com o bom humor que já nos habituou, diz coisas muito sérias.
    Acho que todos nós, acabamos por reunir "coisas" que se vão acumulando e nos desgastando.
    Tive a sorte de mudar de casa pouco antes da pandemia, nada melhor do que mudanças para pôr tralha fora :)
    Mas felizmente que vamos aprendendo (há quem não o faça ) tentando melhorar e nos rodearmos de coisas e pessoas que valem a pena.

    Grande beijinho, feliz semana !

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  30. Tenho pena de ter perdido o meu comentário, era longo.

    Estou exatamente na mesma situação, com muita coisa para me desfazer e com uma disposição mínima para o fazer... Além do que é normal uma senhora ter, ainda tenho as papeladas de escola... Não quero deixar essa carga inútil, mas está sendo difícil...

    Penso que nunca terei coragem de me desfazer das minhas queridas revistas de arquitetura... O 'antes' e 'depois' de casas e jardins...
    A vida realmente mudou muito com a 'net'...

    Dias bons e leves e que tudo melhore para todos. Abraço, querida amiga.
    ~~~~~~

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  31. Essa será uma das minhas tarefas, nesta pausa que estou fazendo... destralhar!...
    É mesmo, Tais, Esta pandemia está nos mostrando o que verdadeiramente importa... ando procurando leveza nos meus dias... e nos meus armários... e sem remorsos!... Tudo o que não nos serviu no último ano, ou década... do papel, à roupa, ao bibelot guardado... está indo fora!... No caso, roupas e bibelots, para lojas de beneficência ...
    Acho que estou cada vez mais, abraçando com entusiasmo, o conceito de minimalismo... devagarinho... chego lá!...
    Beijinhos
    Ana

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís