20 de janeiro de 2024

HOJE FILHOS, AMANHÃ PAIS !

A Família - Lasar Segall / 1891 - 1957



                                 - Taís Luso de Carvalho


A fase da infância permanece muito forte na nossa memória, nesse nosso longo andar.

Sem dúvida, jamais esqueceremos daqueles tempos saudosos, dias muito felizes com nossos pais e parentes. Mas, como nem tudo são flores, há também o lado dolorido da infância, pois criança quando quer... quer, e conforme as coisas abrem um "bocão" em qualquer lugar, seja no ônibus, no avião, no supermercado, no shopping ou numa Igreja. A palavra “não” para muitas crianças vira tortura e escândalo!

Mas a vida nunca foi fácil para ninguém, alguns lembram apenas de tempos complicados; outros, lembram mais de coisas positivas que aconteceram em suas vidas.

Muitos filhos acham que foram os escolhidos para as desventuras, para as desgraças, para a ausência de sua felicidade. Por outro lado, os pais também dão seus tropeços, mas vejo isso com naturalidade, quando não há maus tratos no relacionamento. O importante é o amor presente.

Mas, chega a hora que mudamos de lado, deixamos de ser filhos para sermos pais. Não são os pais e filhos que erram, o ser humano em qualquer fase de suas vidas mostra suas falhas. Porém, há situações que não merecem ser carregadas no coração e na mente para o resto de nossas vidas. Tempos felizes e tempos difíceis, assim é a vida de todos nós no planetinha. 

Muitas pessoas na condição de filhos, ainda em formação,  pensam subirem um Calvário, que são os azarados sobre a Terra, e estão prontos a julgar e condenar seus pais e o mundo inteiro. Sentem-se aliviados quando julgam e condenam. Vira vício. 

Se os filhos olhassem  para seus pais, com um pouco de generosidade, saberiam que educar não é tarefa fácil. Educar é prazer,  amor, mas também muita preocupação e responsabilidade para que os filhos cresçam corajosos, generosos, saudáveis de corpo e mente.

Na verdade, as pessoas buscam viver com paz e morrer com dignidade, salvo as exceções. Esse é o nosso foco, encarar as dificuldades nos fortalece. Não vale a pena reviver mágoas passadas e andar caçando culpados pelas nossas frustrações ou nossa vulnerabilidade.

Vejo que para muitas pessoas a felicidade é difícil por viverem mais no passado do que no presente.

Lembro-me de algumas obras de arte que me pareciam belas, quando vistas de longe, mas ao chegar bem perto, não eram tão belas quanto me pareciam: traços pesados, sem leveza, sem encanto. Isso existe, é fato.

E assim é a vida, e assim também  somos nós.







44 comentários:

  1. Prezada Taís,
    Ah, criar filhos exige um pouco de amor duro e muita disciplina com D maiúsculo!
    Ao fazer um programa para alunos da quinta série aqui na Geórgia, me perguntaram qual é a minha palavra favorita – DISCIPLINA eu disse e com D maiúsculo.
    Aquelas crianças abruptamente sentaram-se diretamente em sua cadeira e sabiam o que eu queria dizer.
    Muitas vezes isso falta e, assim, os pais criam monstrinhos que podem atrapalhar o sossego em um avião. Ao voar por 13 horas sem escalas de Cingapura para Amsterdã, como muitas vezes fazíamos, é horrível quando há monstrinhos a bordo. Nem os pais nem os comissários de bordo podem pará-los... Um fracasso desde o nascimento em ensiná-los.
    Abraços,
    Mariette

    ResponderExcluir
  2. Bom domingo, querida amiga Taís!
    Muitas verdades aqui nos apresenta.
    "encarar as dificuldades nos fortalece. "
    Fico hoje com a ostra que produz a pérola pelas dificuldades que lhe favoreceu...
    Terminou bonita a sua crônica...
    Vale admirar de longe muitas "obras de arte"...
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos com carinho

    ResponderExcluir
  3. Oi,Taís, tudo bem?
    Criar filhos foi pra mim a coisa mais maravilhosa que fiz.Adorei mesmo em meio aos perrengues e trabalheira que tive. Valeu muito. Lógico que não podemos deixar que tomem conta de tudo ,sejam os donos de suas vontades.Disciplina, rotina e horários foram preciso ! Mas a vida é bem assim, não achar que a maternidade é só cansaço como vejo hoje em dia ,nem os filhos julgando os pais... Será acertamos com todos os filhos? Nem sempre! Um é diferente do outro! Vamos levando e criando sempre com amor!

    beijos, tudo de bom,chica

    ResponderExcluir
  4. Es la ley de la vida y de padre, se pasa también a abuelos y ellos sienten debilidad, por sus nietos y actuan como si fueran unos segundos padres.
    Feliz domingo.

    ResponderExcluir
  5. Olá, amiga Tais,
    Crónica muito interessante e muito atual. A vida é isto mesmo. Hoje os nossos filhos, são amanhã os futuros pais. E só nesse contexto, entenderão o que é ser pai ou mãe. E darem o devido valor aos seus progenitores.
    Gostei muito deste excelente crónica, amiga Tais.
    Deixo os meus votos de um bom domingo, com muita saúde e paz.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderExcluir
  6. Taís,
    Gostei muito da sua publicação,
    como sempre.
    Vivo hoje a fase que seu texto aponta
    é uma fase interessante ver
    acontecendo, meus filhos já
    se encaminhando por olhar por
    mim e por meu esposo.
    Vi aqui pertinho uma outra historia
    acontecendo, minha vizinha de porta,
    mudou pra cá com o esposo para tratar-se
    perto dos filhos. Por 1 ano os filhos
    os cercaram de amor e cuidados.
    Depois de celebrarem as Bodas de Ouro
    ela depois de um resfriado muito forte
    teve a imunidade comprometida e a doença
    voltou com toda força. Dai em diante
    por 6 meses a filha e filhos se revezaram dormindo
    na casa dos pais todas as noites, até que há
    2 semanas ela tendo a missão cumprida
    os deixou e agora para que o pai não sofra
    mais do que consiga aguentar, o levaram
    para casa da filha. E até que resolvam o melhor
    a fazer o apartamento está fechado.
    Tenho muito gratidão de ter sido testemunha
    dessa Filha e Filhos que fizeram a parte
    que lhe cabia com sorriso no rosto a cada
    novo dia. Nunca os vi choroso só no dia
    que ela foi...
    Suas publicações sempre despertam na gente
    essas memórias, sou grata.
    Bjins de um domingo preguiçoso.
    CatiahoAlc.

    ResponderExcluir
  7. Uno cuando crece se da cuenta el valor que nuestros padres han tenido a lo largo de nuestra vida. Te mandoun beso.

    ResponderExcluir
  8. Espero que estés bien te mando un beso.

    ResponderExcluir
  9. Não sou NADA saudosista.
    Gosto tanto do aqui e agora!!
    Beijo, boa semana

    ResponderExcluir
  10. Buon inizio settimana.

    ResponderExcluir
  11. Excelente e muito actual a sua crónica, minha Amiga Taís. Educar é realmente uma tarefa muito difícil e não há manual que nos possa ensinar a fazê-lo. Nem sempre os filhos dão valor. Quase sempre só percebem quando são pais. Às vezes nem isso. Quantos pais sofrem da falta de ternura dos filhos...
    Tudo de bom.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderExcluir
  12. Muita verdade aqui. E exatamente assim a missão dos pais na educação dos filhos.. disse tudo. Desejo uma semana abençoada para você. Bjsss querida NalPontes

    ResponderExcluir
  13. Fiquei feliz em receber a sua visitinha, Taís
    Meus filhos são maravilhosos e sempre me deram alegrias.
    Agora virei "filha" deles e eles têm comigo todo cuidado...rs
    Tenha uma excelente semana.
    Muitos beijinhos
    Verena.

    ResponderExcluir
  14. Querida Taís
    Ao ler esta sua Crónica com um tema actualíssimo, lembrei-me logo do provérbio: "Filho és, Pai serás, assim como fizeres, assim acharás". Uma quase profecia, pois
    a vida é mesmo assim, hoje tratamos dos filhos e amanhã serão eles a tratarem
    de nós.
    Foca outrossim a tendência que alguns filhos têm para se queixarem e sentirem-se
    vítimas, muitas vezes não dando o devido valor às várias dificuldades que os pais
    atravessam para os educar.
    O importante é, realmente, sentirmo-nos gratos e tentarmos transmitir os bons
    valores com que fomos criados. Nem sempre isso é possível, mas tentaremos...
    Educar é tarefa de uma vida inteira.
    Obrigada, querida amiga. Muito inspiradores os seus textos.
    Beijinhos
    Olinda

    ResponderExcluir
  15. Educar não é fácil, concordo... até porque a minha vida profissional se passou toda no campo da Educação.

    Me penitencio pelos erros que cometi , mas um nunca cometi : não amar as crianças com quem me relacionei ou ter preferências.

    Infelizmente, a situação de rejeição e /ou preferência por parte dos pais /mães de suas crianças é bem mais frequente do que geralmente se pensa. E essa dor marca para sempre.

    Querida Taís, beijinho com voto de excelente semana :)

    ResponderExcluir
  16. Olá, amiga Tais, passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar uma feliz semana, com muita saúde e paz.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderExcluir
  17. Excelente y lleno de verdad tu escrito.
    Lo has expresado de manera magnífica.
    Así es la vida.
    Un beso. Muy feliz semana.

    ResponderExcluir
  18. Uma cônica bem colocada e que me lembra a música "Somos como nosso pais"... todos erramos e passar a vida culpando os pais pelas mazelas é deixar a vida passar sem viver o que melhor ela pode nos oferecer. Acho que a gratidão é essencial. bJs. Boa semana

    ResponderExcluir
  19. Olá, querida Taís!
    Lendo sua crônica e lembrando o ciclo da vida, como fui e sou protetora dos meus filhos e do meu neto.
    Quando saio com minha filha,, ela me cerca de cuidados me protege e eu acho lindo, kkkkk.
    Tudo o que faremos por eles, recebemos em bênçãos de Deus.

    Boa semana!
    Beijinhos, paz e luz

    ResponderExcluir
  20. Cuanto nos dice el título, esperemos ser siempre niños, pero más sabios y mejor corazón. Un placer siempre leerte Tais. Feliz semana amiga. Un beso

    ResponderExcluir
  21. Bom dia, Taís
    Excelente crônica, amo ser mãe, e eles são ótimos comigo e com o meu esposo, os filhos são presentes de Deus. Amor, respeito e disciplina desde a infância fortalece a união do lar, um forte abraço.

    ResponderExcluir
  22. Se olhássemos com generosidade para nossos pais, como você bem colocou, enxergaríamos com nosso coração que eles não somente nos deram a vida, mas eles nos proporcionaram e cuidaram para que a nossa vida fosse possível. Quantas quedas evitaram, quantos quinas foram protegidas com as mãos? Os alimentos que nos ofereceram? A gente costuma achar que é só procriar e dar à luz. Quando um bebê tem autonomia para manter a própria vida? Atravessar ruas, preparar alimentos, ganhar dinheiro para comprá-los ou cultir a terra? Acho mesmo que nos agarramos nos momentos difíceis que todos nesse planetinha passamos e deixamos de olhar que hoje aqui estamos porque alguém nos cuidou.
    Adorei essa reflexão que nos traz! E lembrei-me enquanto escrevo que certa vez li: " nossos pais fizeram o melhor que eles poderiam, o que estava ao alcance deles". Deixando as exceções de fora disso, somos muito críticos. Teu texto nos convida realmente a modificar a maneira de olharmos! Beijos, ana paula

    ResponderExcluir
  23. Então, estou de volta em 24...
    Com amor e firmeza podemos olhar para trás tirando lições, reconhecendo o que de bom aconteceu e, com o autoconhecimento resignificando nosso olhar, sentir e agir. Os filhos crescem e precisam também fazer as suas escolhas e descobrir que a vida é uma bênção que requer ser encarada, fortalecida e "decorada" com bons valores e princípios. Com quebrantamento e gratidão tudo fica melhor.
    Bjs e abçs carinhosos.

    ResponderExcluir
  24. Olá, Taís.
    A sua narrativa é exuberante tanto quanto a sua clara visão, docilidade e sentimentos humanitários sobre esse fluir da vida em família que, conforme o tempo passa mais nos faz ponderarmos sobre as escolhas que fazemos, que tudo é dádiva e que devemos agradecer sempre, ao invés de reclamarmos por conta de alguma situação desfavorável. O amor que os pais dedicam aos filhos é infinito. O tema de sua belíssima crônica me fez lembrar de um antigo ditado, de autor desconhecido: "A mais odiosa ingratidão, e, ao mesmo tempo, a mais comum e antiga é a dos filhos para com os pais".
    A fase da nossa infância, com raras exceções, já é motivo inconteste para nos vangloriarmos, pois tantos momentos felizes constituem o invólucro de nossas lembranças mais queridas.
    Como sempre, aqui fico maravilhado com seus argumentos interessantíssimos, precisos e de sublime encanto.
    Afetuoso abraço com votos de uma semana profícua de alegrias, inspirações iluminadas, saúde e paz.

    ResponderExcluir
  25. Boa tarde Taís,
    Magnífica Crónica, como sempre!
    Criar e educar filhos não é facil, não, mas com amor, carinho e disciplina podemos ajudar crianças a se tornarem adultos responsáveis.
    Claro que têm fases, momentos, que talvez só entenderão nossas repreensões, por exemplo, quando pais forem também.
    Um grande beijinho.
    É sempre um prazer lê-la.
    Emília

    ResponderExcluir
  26. Que cierto es lo diferente que se ve la vida y las cosas cuando estamos en el lado contrario. En los casos que a un niño se le da todo aquello que pide, es cuando recibe un no como respuesta suele actuar como nos cuentas.
    Algo similar se experimenta de ser alumno a profesor que se pasa de criticar aquel profesor exigente a elogiar su aptitud.

    Saludos.

    ResponderExcluir
  27. “Não são os pais e filhos que erram, o ser humano em qualquer fase de suas vidas mostra suas falhas.”
    Querida amiga, gostei muito da forma como abordaste a complexa relação entre pais e filhos, o designado conflito geracional que nós vivemos lá atrás como filhos insubmissos e agora como pais desorientados.
    Não julgar, não controlar, não querer ter sempre razão: dizem ser a fórmula mágica para o bom relacionamento entre pais e filhos adultos. Confesso ter acrescentado quatro pozinhos mágicos: diálogo, compreensão, respeito e amor. Tem resultado.
    Sobre passado e presente, li e sublinhei: «quanto mais gratidão sinto em relação ao passado, mais feliz sou no presente.» Bora lá até ao passado, amiga querida. Felicidade nunca é demais.
    Beijo, boa semana.

    ResponderExcluir
  28. Gosto de recordar a minha infância, porque, apesar das dificuldades daqueles tempos e de eu não poder ter tantas coisas como as minhas amigas mais abastadas, tive sempre muito carinho, amor e o essencial nunca faltou em minha casa. Não fiquei traumatizada pela falta de determinados bens materiais, porque desde pequena fui ensinada a dar valor àquilo que realmente importa e isso eu tive de sobre. Hoje já sou avó e é com grande prazer que vejo os meus filhos educarem os deles do mesmo modo, com simplicidade, respeito pelos outros, principalmente pelos mais velhos. Todos nós queremos atingir aquela idade avançada, de preferência para lá dos oitenta, mas, também todos nós sabemos que, muitas vezes isso é sinónimo de falta de lucidez e completa dependência dos filhos; confesso, Amiga, que tenho receio de virar " um bebé " usando fralda " e precisando que me façam a higiene; já passei por isso, vendo o meu pai nessa situação e o que eu espero é que os meus filhos tenham visto como foi tratado o avô e façam o mesmo connosco , seus pais. Penso, querida Taís, que a melhor maneira de educar os filhos é pelo exemplo; farão connosco aquilo que nos viram fazer com os nossos queridos que, infelizmente já se foram. Hoje, vemos filhos a colocarem os pais em lares, porque a casa é pequena, porque têm muito trabalho, privando as suas crianças da convivência com os avós e, o pior, deixando-os lá, em completo abandono, sem visitas. Como bem dizes, o que queremos, , agora, é viver em paz e morrer com dignidade, mas, para isso é preciso saber transmitir às nossas crianças o verdadeiro significado dessa palavra; infelizmente, hoje , os pais não conseguem impôr disciplina aos seus filhos, não são capazes de dialogar com eles por falta de tempo ( dão essa desculpa...), não os repreendem pela falta de respeito com os mais velhos e um dia ", sentirão na pele " esse descuido na educação dos mais novos ; " ninguém dá aquilo que não tem ", não é verdade, Amiga? Como sempre, uma crónica, pertinente, tratando um tema que tanto nos choca, o desrespeito pelos mais velhos. Sabes, aqui em Portugal, há idosos que são levados ao hospital e depois ninguém os vai buscar; têm acontecido tantos casos que, agora, há muito mais rigor na identificação do responsável que levou essa pessoa ao internamento hospitalar. Um tremendo descaso por aqueles que tudo fizeram pelos filhos; salvo raras excepções, deram o seu melhor para que nada faltasse aos seus meninos e o que recebem, em troca, é esta falta de humanidade. Mas, é assim o mundo...é assim a vida...é assim o ser humano, um ser que tantas vezes nos envergonha. Um beijinho, Taís e obrigada pela reflexão que nos levas a fazer. Saúde, leveza e paz para todos vós
    Emilia 🙏 👏 🌻

    ResponderExcluir
  29. Olá Taís
    Bela reflexão.
    Minha infância teve muitas coisas alegres, mas também muitas coisas tristes que não gosto de relembrar.
    Mas graças a Deus guardo memórias felizes no meu coração e relembro com carinho de toda a minha infância, principalmente dos momentos felizes que foram muitos.
    Nem sempre meus pais puderam me dar o que eu queria e isso fez eu dar valor em tudo que eu tinha.
    Pois tudo que eu tinha custou muito a eles.
    Hoje dou muito valor mesmo em tudo que tenho. Pois lutei para conseguir,
    Amei seu texto e eu estou de volta graças a você. Obrigada amiga!

    ResponderExcluir
  30. Olá, amiga Taís, passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderExcluir
  31. Excelente reflexão, minha querida Taís.
    Os filhos, quando nascem, não trazem manual de instruções. É natural, portanto, que os pais errem, especialmente com o primeiro filho. Mas são erros perfeitamente compreensíveis e desculpáveis - salvo os casos em que entra violência. Aí não há desculpa possível.

    Minha querida amiga, terá que me desculpar pela demora em retribuir a sua gentil visita, mas a verdade é que ainda não me sinto completamente bem, e não passo muito tempo no computador.
    Entre fazer a terapia, o tempo de descanso (obrigatório), e as tarefas diárias... (mínimas, como pode calcular) pouco tempo sobra. Mas se Deus quiser tudo há-de voltar à normalidade em breve - assim espero!
    Deixo-lhe um abracinho apertado, carregadinho daquela nossa velha Amizade.

    Bom Fim de Semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

    ResponderExcluir
  32. Concordo tanto consigo!
    Uma reflexão amadurecida e sensata!
    "as pessoas buscam viver com paz e morrer com dignidade" - um desígnio, enquanto humanos.
    Beijo

    ResponderExcluir
  33. Ei, Tais! Obrigado por compartilhar essas reflexões profundas sobre a vida, a infância e a relação entre pais e filhos. Você tocou em muitos pontos importantes, como a complexidade da educação, a transição de papéis na vida e a importância de viver no presente. É verdade que todos nós temos nossas lutas e desafios, mas também temos a capacidade de aprender, crescer e encontrar a felicidade em meio a essas experiências. Sua mensagem é um lembrete valioso de que, embora a vida possa ser difícil às vezes, também é cheia de oportunidades para o crescimento e a realização pessoal. Obrigado novamente por compartilhar suas ideias. Grande beijo!

    ResponderExcluir
  34. Reflectir, reflectir, reflectir... e entendo que não há uma idade para tal: apenas a sensibilidade de se ser Human@.
    Me quero e desejo englobar no grupo porque muito me identifico nele.
    Parabéns, Taís e obrigado pelo despertar de boas condutas.


    Beijo
    SOL da Esteva

    ResponderExcluir
  35. Yo pienso querida Tais, que todos aprendemos con el paso de los años, los padres, los hijos...la vida es aprendizaje, afortunadamente tenemos las ataduras del amor que nos uno mas allá de los errores, somos capaces de comprender y perdonar, crecer unos y madurar los otros con cada circunstancia que la vida nos presenta, todo se ve distinto con el paso del tiempo y en ese momento nos reconocemos mejores,
    Trasmitamos los valores necesarios para dejar buena huella a nuestro paso
    Leerte es siempre un verdadero placer amiga
    Un abrazo

    ResponderExcluir
  36. Olá, querida Taís!

    É incrível como as memórias funcionam na infância. As crianças tendem a lembrar-se dos momentos mais simples e, no que toca a brinquedos, os mais simples também.

    São fases complicadas para os pais. Creio que a grande maioria tenta fazer o melhor que pode dentro daquilo que sabe. Mas com o trabalho e todas as responsabilidades inerentes à vida, não é de todo um trabalho fácil.

    Mas é mesmo isso... todo o ser humano vai apresentar falhas. Afinal de contas, somos humanos.

    Gostei muito da reflexão (como sempre 🤗). Beijinhos e um bom fim de semana!

    ResponderExcluir
  37. Boa tarde Taís
    Adorei ler esta excelente crónica assertiva e tão autêntica.
    Muito obrigada por a compartilhar com os seus leitores.
    Desejo um domingo abençoado cheio de paz .
    Deixo um beijo
    :)

    ResponderExcluir
  38. Cuando has sido un niño amado en la infancia, los recuerdos son muy agradables y tendemos a magnificarlos.
    Siempre nos haces reflexionar sobre temas importantes de la vida. Muy instructivo como has ido desarrollando el tema.
    Eternamente agradecida.
    Besos.

    ResponderExcluir
  39. Há dias li esse texto
    E algo ocorreu comigo
    Que não postei. Não consigo
    Lembrar, porén a pretexto,
    Digo que lembro o contexto
    E poderei comentar,
    Tais, essa singular
    Crônica taisiana
    Que al;em de bela é humana
    E hors concours. Sem ter par.

    Parabéns. Abraço fraternos. PS Desculpe minha inércia....

    ResponderExcluir
  40. Oi Tais
    Lendo sua fala lembrei do poema 'enjoadinho' do Vinicius de Moraes:
    (Filhos, filhos? / Melhor não tê-los! / Mas se não os temos / Como sabê-los? )
    E a gente nunca sabe se educou bem e os filhos nem sempre entendem os pais.
    Quase não encontro mais sua crônica ,estou ainda fora de casa, com fuso horário que nunca estou quando vocês publicam ou vice versa rs
    Um beijinho, amiga querida, te gosto muito .

    ResponderExcluir
  41. Todos tivemos bons e maus momentos na vida e nomeadamente na infância. Mas o passado não muda e, por isso, temos que olhar em frente, porque apenas o futuro podemos influenciar.
    Magnífica crónica, gostei de ler.
    Boa semana querida amiga Taís.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  42. Que excelente análise!
    Que nunca percamos a infância, esse lugar dourado...
    Obrigada pelas suas palavras.
    Beijo

    ResponderExcluir


Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís