24 de fevereiro de 2016

ATRITOS E TRAUMAS





- Tais Luso de Carvalho

    Nada tão curioso como comparar gerações. O passado não volta e o presente se transforma rapidamente. E recordações vindo à tona fazem parte das nossas vidas. Não voltaremos às enciclopédias, nem às bonecas, nem aos carrinhos de madeira. Daqui pra frente, a vida será cada vez mais informatizada e as coisas se tornarão logo obsoletas. Joguinhos já são nos Smartphones. Criança nasce batendo na tela.
    Foi observando uma criança no shopping, tomando sorvete ao lado da minha mesa, que automaticamente comecei a lembrar como era o comportamento da minha geração num lugar público. A coisa mudou tanto que penso ter a cabeça da Idade Média.

    O menino batia o pé e berrava por uma  enorme taça de sorvete: chocolate, morango, com sucrilhos e cobertura. Taça grande. Nem eu daria cabo daquilo. E a mãe dando o Smartphone pra fofura se acalmar. Meu olhar era discreto para que a mãezona dominada, não me perguntasse: hei, perdeu alguma coisa aqui na mesa?

    É, tem disso. Mas não tem como não olhar esse tipo de coisa, difícil aguentar berros e não olhar. Faltou um pouquinho de firmeza na amiga, começando em casa, lógico. 

    Lembro que a minha geração não teve espaço para muito trololó: tínhamos disciplina e havia hierarquia e respeito. Meu pai e meu irmão iam para o jogo de futebol – aos domingos -, e minha mãe e eu íamos almoçar com tia Dulce e primos. Foi uma época inesquecível: não era raro as mães daquela época juntarem os lábios, cerrarem os dentes e  baixinho, olho no olho:

- Coma tudo, raspe o prato, não suje o vestido, não sente no chão e te comporta na casa da tia Dulce. Não pede nada e não mexa nas coisas da mulheeer!!

- Falou, mami!!!

    Lógico que minha vontade era ver a tia Dulce esticada e dura ao lado de suas hortaliças, vagens e chuchus. Mas me contive!  Desde então, lembro que fiquei com trauma de galinha ao molho pardo. Putz, encarar um molho pardo é algo surreal. E também fiquei odiando pudim. Eram pudins de coco, de leite, de laranja, de queijo... pudins!

     Mas essas coisas estão no balaio das recordações hilárias. Porém, nunca mais consegui enfrentar certos pratos de galinha. Galinha não pode ter cheiro de galinha! Aguento galetinho!

     Hoje, existe uma geração mais queixosa, os traumatizados contemporâneos. Talvez uma carência inconsciente daquela hierarquia familiar em que os filhos tinham onde se ancorar, tinham um porto seguro. Eram mais vigiados. Cuidados!

     Quando os pais soltaram as rédeas para uma educação bem mais liberal, os filhos soltaram a língua e passaram a dar seus pitacos no 'gogó'. Criança, além de pedir amor, também pede alguém que lhe dê limites, caso contrário a verborreia fica intensa e pesada na família. E dizer 'não' gera atritos e mágoas. E muitas vezes guardadas por longo tempo. Por uma vida.

     Penso que passar por cima do passado e seguir um caminho sem cobranças, é mais saudável. Caso contrário a vida fixa seu preço. Mas isso a gente aprende é na estrada, depois de caminhar milhas, chutar pedras e aguentar tropeços. É um novo olhar que desponta, com mais experiência  e mais feliz.

     A vida pode ser amiga e complacente,  mas precisa de uma ajudazinha!













29 comentários:

  1. Tais, é incrível mesmo. Parece que estive sentada na mesa ao lado dessa garotinha birrenta, tal o modo que escrever ,nos levando junto contigo.

    Parece até ter ouvido a mãe,com cara de paisagem:

    -Tá bom, filhinha! Mamãe já vai comprar!E depois ver a filhinha derrubar tudo na mesa, lambuzando tudo e mais um pouco,rs...


    Adorei tuas colocações: as coisas mudaram mesmo e as crianças dominam os pais.

    Tive que rir com os teus desejos para a Tia Dulce,rs...Só tu!!


    Adorei iniciar meu dia assim com essa leitura boa! bjs, tuuuuuuuuuuudo de bom,chica

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  2. Taís,
    mandei este seu texto para meu filho que esta com 01 filho de 04 anos , único neto e que esta sendo criado mais/menos assim e que não admite que nós os avos falem , diz ele que a criança é criança que não entende ainda!
    Gosto muito quando leio suas postagens todas me acrescenta algo a ser pensado muito durante bom tempo, meus parabéns.
    forte abraço elisa

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  3. Bom dia amiga Tais, nem preciso dizer que ri aqui e me identifiquei, nossa, era mesmo de se ter disciplina pra valer no seu e quem sabe bem mais no meu tempo. Tenho netos adolescentes e ainda bem que meus filhos, juntamente com seus cônjuges, puderam aprender a viver com a tal disciplina que educa e guia.
    Os traumas, ah, nem são tão graves assim.
    Aprender a viver é contínuo, até hoje aprendo, sendo assim...
    Amei ler aqui, abraços linda amiga!

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  4. Oba! Encontrei uma parceira de infância hiper controlada! Não podia nada! E, olhe, não tenho trauma algum. Aliás, fiquei bem educadinha! Mas, outros tempos, filhos e netos querem "mudar o jeito de ser"... Apenas me questiono: - serão mais felizes? Já eduquei e muito minha cria e tantas outras em escolas, pois as famílias delegam à mesma a função de educar desde o berço. Hoje, assisto...
    Abraço.

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  5. Minha querida maiga Tais, mais uma bela produção, escreves bem demais, adoro...ainda ontem recebemos a visita de uma sobrinha com sua filha caçula, Luiza, com um ano e pouco, linda e esperta, mas com este pequeno problema da criança do sorvete, berra por qualquer negativa, criou um clima lá em casa com a mãe, já que o pai dela, deu uma palmada na fralda, depois de falar e falar para ela para com aquele choro sem sentido, apenas que ela não subisse no sofá e se jogasse no chão, eu estav em eu quarto e só ouvi o bafafá, minha mãe furiosa com minha sobrinha e marido, daí eu ouvi: ela nem tem dois anos e quer fazer o que quer, e em situação de perigo, ao ser retirada do local, ela grita como se o mundo fosse acabar, não vou permiitr que ela não me ouça e gaça o que quizer, ela precisa aprender e eu vou ensinar, para o bem dela...mais ou menos isso, depois dormi. Concordo com o pai dela, pode ser da personalidade dela, mas não é legal, ela já fez escandalo em lojas , restaurantes, e precisa aprender, que a vida não nos dá nada só por berrar e sapatear, não funciona assim, então é melhor aprender de pequeno...mas tem uma imensa distãncia de quando eu era pequeno e obedecia e esta geração movida a internet e televisão. Desabafei rs.
    Concordo contigo, a criança quer amor, mas quer alguém que lhe dê limites. Bom demais estar aqui.
    ps. Carinho respeito e abraço.

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  6. Cara amiga Tais, realmente, os costumes mudaram muito e não foi para melhor. Disciplina é uma palavra fora de moda e de uso. Não é por nada que vemos uma geração mal-educada, desbocada e reclamona em excesso. Antigamente havia mais rigor, mas a gente crescia respeitando os pais, as pessoas mais velhas, os professores, os vizinhos...
    Um abração. Tenhas um lindo dia.

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  7. Todo es una prioridad, hoy en día la mayoría de los padres no tienen mucho tiempo y eso influye a que se deje cabo suelto a los niños, por eso hay que elegir siempre la prioridad y esta son los hijos.
    Un abrazo.

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  8. Mais que apenas a vida,
    Caminhar, evitar tropeço
    Na busca de uma saída
    Cada coisa tem seu preço.

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  9. Taís ri muito, e adoro o modo como você escreve.
    Não existe coisa que me irrite mais que criança mal educada e mãe permissiva, aliás a gente só dá o que tem, logo......
    Meus pais só precisavam olhar e já entendíamos a mensagem, agora acho que nem olham para eles, onde estão ou onde vão, querem é se livrar dos pentelhos.
    Os pais de hoje para serem pais deveriam fazer pré-vestibular e serem proibidos de gerar em caso de reprovação. A grosseria já é endêmica no mundo atual.
    Só posso desejar, para nós os educados, muita paciência e distância destas peças, rsrs...
    Mil beijinhos, Léah

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  10. Boa noite querida Tais.
    Gosto muito de ler o que você escreve, porque fala de assuntos serio com humor, nós fazendo rir e ate imaginar a cena descrita rsrs. Infelizmente muitos pais confunde liberdade, com falta de limite, acho que as crianças precisam de liberdade para se expressar e poder dizer o que querem, enfim mais dialogo, mas com certeza com limites, sabendo que nem tudo é permitido, ouvir não com certeza, para que no futuro não se desespere se a vida lhe negar algo. Um abençoado final de semana para vocês, enorme abraço, lembranças ao Pedro.

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  11. Oi, Tais!
    Me encantei e deliciei, com o seu texto...
    Efectivamente, hoje em dia parece que os pais se tornaram reféns das vontades dos seus rebentos... talvez pela culpa, que eventualmente possam ter, pela pouca disponibilidade, que têm para eles... e os enchendo de coisas, para compensar...
    Só que coisas... não transmitem educação, nem valores... e isso, também nem sempre passa nas escolas... de contrário professor não teria tempo de debitar matéria...
    E assim estamos criando uma geração, de gente que não conhece limites... cheios de vontades e necessidades... sem noção de valores... a não ser, talvez, os likes do facebook, da sua rede social... completamente ocos, e vazios de sentimentos por dentro... mas cheios de gadgets... e produtos de marca...
    É triste... mas é o caminho, que tudo isto está levando...
    Um texto bem humorado, muitíssimo bem escrito, e que nos obriga a reflectir, sobre estas problemáticas... bem sérias e actuais!
    Um beijinho! Bom final de semana!
    Ana

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  12. Ah, quando eu era muito crianças não gostava de sopa, papa, cuscuz e nada que fosse de galinha, canja e seus derivados. Hoje a única coisa que continuo não gostando, é galinha, assada vai lá, mas, cozida, eca!Também não aprecio muito peixes no geral, não pela carne em si, mas pelas sinistras e incomodas espinhas, ou sentem-se o sabor ou catasse as distas cujas, com exceção das albacoras e sardinhas em latas, rs. É isso. Beijos.

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  13. Anônimo21:17

    Engraçado e emocionante, você tem esse dom, essa capacidade. Boa noite!

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  14. Nossa Taís parece que estou me vendo lá na casa das minha tias!
    Minha mãe rezava um rosário de recomendações antes de irmos, e lá bastava um olhar para aprumarmos novamente!
    Mas não posso reclamar, apesar das redeas curtas, valeu à pena!
    E acho que é o que está faltando nesta meninada!!
    E adoro galinha ao molho pardo, todos os doces de frutas, de leite, e pudins!!rsss
    Amei esta postagem incrível!
    Beijão Taís, boa noite!
    Mariangela

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  15. Oi Taís,
    Eu tive uma infância livre e solta, minha mãe saía para o trabalho e eu ia ao primário as 8 h. Era muito independente, tomava banho, leite nhec!Nunca gostei jogava na pia. Até hoje não bebo leite, mas adoro os derivados.
    Era filha adotiva única e tinha o que queria, isso dava raiva as minhas primas.
    Quando não me deixavam fazer algo que era normal, já naquela época questionava e fazia.
    E até hoje sou assim, não mexe comigo.kkk
    Quantas reminiscências que não olvidamos jamais e olha que sou bem mais velha que você. Eu fiz meu tempo naquele tempo.kkk
    Não estou comentando nos blogs pois a dor nos pés me deixa louca!!
    Beijos no coração
    Minicontista2

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  16. Um belo texto minha amiga e gostei do confronto dos "tempos", não à duvidas de que hoje é tudo facilidades.
    Um abraço e bom fim de semana.

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  17. Olá Tais

    Revi-me no texto... maravilha de regresso à infância.

    Um beijo e bom fim de semana

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  18. Tais, um olhar de minha mãe já nos fazia ver que a bronca ia chegar em casa (rss). Podem nossos pais ter exagerado um pouco, mas isso não nos afetou. Era uma forma de educar, aquela que eles conheciam, e que considero muito útil. Há um excesso de liberdade hoje. E para calar as crianças os pais anuem aos seus desejos, o que os leva a entender que, na vida, basta chorar e espernear para se conseguir alguma coisa. Saber educar é aprender a dizer não. Bjs.

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  19. Taisinha,

    Esse é um tema rico, que serve para inúmeras indagações, desde o modo como fomos criados (e como foram criados nossos pais); e o que souberam ensinar a nós, nossos pais; em que espécie de escola aprendemos com os nossos professores (dos quais sou extremamente grato). Por isso, Taisinha, essa volta ao passado pode fazer com que despertemos para o que tivemos de bom e o que de mal também tivemos. E quando a ter sido melhor o tempo da infância, para estas ou aquelas pessoas, é uma incógnita. O tema é bom e foi muito bem explorado.

    Bejinhos, daqui do escritório.

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  20. OI TAÍS!
    NOSSOS PAIS NOS DERAM O MELHOR QUE TINHAM A NOS DAR POIS FOI O QUE RECEBERAM DOS SEUS E NÓS, FIZEMOS O MESMO COM RELAÇÃO A NOSSOS FILHOS,MESMO QUE EM CADA GERAÇÃO MUDANÇAS VIERAM.
    A EDUCAÇÃO PASSADA AS CRIANÇAS DE HOJE EM DIA É MUITO DIFERENTE, FALTA, PRINCIPALMENTE O LIMITE E ELES PRÓPRIOS PAGARÃO PELA FALTA DELE QUANDO SE DEPARAREM COM AS COBRANÇAS QUE A VIDA LHES IMPORÁ.
    QUANDO VEJO UMA DESSAS MÃES QUE NÃO CONSEGUEM SE IMPOR, OU AO MENOS SE FAZER OBEDECER, FICO ATÉ COM PENA, POIS IMAGINO O QUE PASSARÃO QUANDO DA ADOLESCÊNCIA DO FILHO, MAS, É UM MOMENTO DIFERENTE E SÓ PODEMOS OLHAR.
    COMO SEMPRE TEUS TEXTOS NOS INSTIGAM A NOS ESTENDERMOS EM COMENTÁRIOS.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  21. Bom dia linda amiga, bom sábado para você, voltei aqui para dizer que deixei resposta no seu comentário lá no Poemas sem Peias!
    Abraços bem apertados!

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  22. Tienes razón la vida puede ser buena pero hemos de hacer algo para conseguirlo por nosotros mismos. No tiene sentido que esperemos siempre que sean los demás los que lo pongan todo de su parte. Estoy de acuerdo. Saludos cordiales. Franziska

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  23. TUS TEMAS SIEMPRE SON MUY REFLEXIVOS.
    ABRAZOS

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  24. O contexto atual é completamente diferente para as crianças: os pais são outros e as "ofertas" até cegam...
    Fez um magnífico texto sobre o tema. Gostei imenso.
    Bom fim de semana, querida amiga Tais.
    Beijo.

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  25. Tudo dito.....Ora aí está....Brasil ou Portugal, é precisamente igual....Eu fui muito castigado, porque fui criado por um tio padre, mas
    isso me aguçou outros sentidos, pois tinha que me livrar da rigidez
    imposta na educação e tentar viver um pouco à margem, uma vida normal.
    E a verdade é que vivi...Isso me deu uma certa abertura para com os
    meus filhos, pois como eu....eles dariam a volta certamente.
    Mas comparando os dias de hoje, eu vejo os meus netos e os pais a
    baixarem a guarda a contra-gosto.....,e não há volta a dar. Os 'rebentos' ganham sempre...
    Eu de fora contemplo as mudanças e já vislumbro a próxima geração ...;
    já cá não estarei para ver.........felizmente , ou não....
    Beijo Taís

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  26. Olá Taís,
    você escreveu o que eu e Loyde sempre falamos a respeito dessas mesmas coisas e situações. Somos seus admiradores. Nosso tempo está cada dia mais escasso e por isso andamos meio sumidos de quase tudo. Acho que é geral... Um grande abraço, Loyde manda beijos ( ela gosta dos seus comentários )

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  27. Olá Taís,

    Um simples olhar da minha mãe já nos paralisava. Ela foi muito enérgica. Talvez até mais do que deveria ter sido, mas o saldo foi extremamente positivo. A mudança de educação e formação vai mudando de geração a geração. Tenho duas irmãs, por exemplo, que foram mais liberais na educação de seus filhos, pois não desejavam repetir o modelo de educação dos meus pais. O resultado já não foi tão produtivo, embora todos os meus sobrinhos sejam pessoas do bem e de caráter. Todavia, são mais acomodados e não lutam pelos seus objetivos. Deixam-se agasalhar pela tutela das respectivas mães e, consequentemente, terão mais dificuldade em lidar com as adversidades da vida quando não mais as tiverem por perto.
    Muitos dos pais modernos querem mesmo é sossego e para isto acabam se deixando subjugar pelas exigências dos filhos. Nenhuma boa educação pode acontecer sem que se estabeleça, desde cedo, limites para as crianças. Muitas vezes, elas próprias anseiam por isto, mesmo que de maneira inconsciente. Esta falta de limites poderá redundar em sérios aborrecimentos futuros para os pais, que irão pagar um preço alto pelo seu comodismo ou falta de rédeas.
    Nunca enjoo de pudim. Amooo!

    Ótima crônica.

    Beijo.

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  28. Boa noite, querida Tais, seu texto nos leva à reflexão. Foi assim , que fomos criados, em minha casa, sempre houve a obediência, o respeito, a educação. Minha mãe, quando saímos, já nos avisava antes, como deveríamos nos comportar, e se, assim não acontecesse, sabíamos pelo seu modo característico de olhar, que em casa, teríamos que nos explicar. Jamais poderíamos fazer o que acontece hoje, e com frequência, falta de mão firme dos pais. Ah! Gostei do que escreveu sobre galinhas, eu sempre digo :Ah! Esta carne está cheirando a porco, rsssssssss o leite quando é muito fresco, já sinto o cheiro da vaca, assim também com as galinhas caipiras rsssssssssssss, todos riem quando me recuso a comer algo que me lembre aquele aroma da minha infância. Infelizmente, " Se a família não impor limites ao seu filho na infância...A vida se encarrega de fazer isso, e pode ter certeza, será da pior maneira possível...." Grande abraço!

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  29. Naquele nosso tempo, Taís, nossos pais comunicavam-se conosco, por telepatia, nem precisava falar, era só olhar. Hoje...bem, hoje, quando falam, é pelo celular...
    Beijo, menina!

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís