- Taís Luso de Carvalho
Passa
o tempo e
continuo a ver as tristes histórias vividas por aqueles que sofrem pelas suas
diferenças, e que nada mais é do que o velho e conhecido preconceito.
Contudo, por mais contundentes que possam ser as interferências em
suas defesas, não penso que um dia as coisas entrarão nos eixos;
que os homens cairão em si, que deixarão sua visão um
tanto obscurantista e que estarão prontos para pensar, aprender e sentir a pureza
dos sentimentos. Estarei errada? Tomara. O que está fora dos
padrões idealizados pelas sociedades vira chacota ou repúdio.
Difícil de entender a cabeça dos agressores.
Será
que ainda não aconteceu
com você,
ao entrar
num supermercado,
à procura de um produto,
e ouvir:
“Vá
por esse corredor, e quando chegar lá no gordinho vire à direita!”
"
Senhora... os temperos ficam no fundo, passando do careca..."
Os
gordos, os carecas, os negros, os pobres e outros tantos, são referências. São vítimas da vaidade, da
arrogância, da maldade alheia. E da violência. E não importa se o gordo ou o careca
forem gênios! O que está enraizado é o ato de esculhambar com o
dito diferente - que na verdade não é diferente. Mas os que não estão nos padrões ditos pelas mídias, são bombardeados.
Há
leis, no Brasil,
feitas para protegerem as vítimas dos preconceitos , mas
isso é apenas
punição;
depois as coisas se repetem
porque a leis são brandas e antigas. Capengas.
Contudo,
os
ataques
preconceituosos
não
deixarão
de existir
num
canetaço,
nem
através
de punições
- embora sejam necessários.
Posso
sonhar com um mundo melhor, pois somos dotados de bons sentimentos e
esperança, mas não tenho o direito de iludir-me mais. Temos muitos
resquícios de bárbaros, ainda. Basta olhar os confrontos no
Oriente Médio, atrocidades e terrorismos em pleno século XXI, com
bombardeios e massacres, em massa, onde inocentes estão morrendo em
prol de ideologias e interesses de minorias. Então não preciso de
mais visões para que se dissipem minhas ilusões.
Não
é pela evolução tecnológica, pelas maravilhosas descobertas em
beneficio da humanidade, ou porque o mundo inteiro está conectado que
terei outro pensamento. Falo de sentimentos. Portanto pensar num tempo em que todos os homens se
conscientizarão, e que a fraternidade tomará conta do mundo? Uma
coisa é eu querer, outra é acontecer.
O
mundo continuará a medir forças, o
mal
poderá diminuir, mas só
no
dia em que os
corações
forem
tocados
e que as
mentes forem menos doentes e mais saudáveis.
E são quase oito bilhões de inquilinos fervendo nesse condomínio chamado Terra. Um caldeirão em permanente ebulição.
Muito difícil lidar com humanos.
________________________________
Acróstico
ResponderExcluirParece que esse animal dito homem
Revelou-se engano da natureza
Entre seres iguais, respeitos somem
Cada qual jogando com ardileza.
Onde há humanos, há o “diferente”:
Nós somos bem superiores àqueles
Cada um de nós sendo consequente
Exclui-se da convivência com eles.
Ignaro ser desumano maldito
Tu não mereces a vida que tem
O teu salvamento será proscrito
Sua perdição rapidamente vem!
Oi Taís,
ResponderExcluirNós iremos morrer sem ver todas as maravilhas que você sonho. Ninguém vive de sonhos, mas um dia todos tremerão de medo, pois Deus virá buscar suas boas ovelhas para morar com ele no céu e de lá irão chorar o mundo se acabando.
Beijos
Lua Singular
Também acho que é uma utopia. seria tão fácil tudo, tão simples, bastaria praticar a máxima, axioma universal do "amei o próximo como a ti mesmo." Beijos, querida seguidora.
ResponderExcluirMuito lindo e tão certo texto, Taís! Esses "sinalizadores" existem mesmo e fazem parte. Não podemos no entanto, nos acostumar com a falta de sentimentos, pois o mundo carece cada vez mais deles... Lindo fds! bjs, chica
ResponderExcluirNo contexto do seu elucidativo texto fico com sua expressão: "Falo de sentimentos"... Nós autores, poetas, sensíveis por natureza e dom, vemos cada dia mais o distanciar-se de sentimentos. No entanto, proliferam "os interesses"... E, muitas vezes, dentro de nossas famílias! Parece-me que o humano congelou a emoção, cultivando cada dia mais a razão! Leva-nos, os sensíveis a fecharmo-nos em nossas conchas protetoras... Muitas vezes, silencio-me, protegendo minha sensibilidade.
ResponderExcluirAbraço.
Você disse tudo, Célia!
ExcluirSempre no ponto certo...principalmente a última frase.
Beijo.
Oi Taís
ResponderExcluirConcordo com a sua postura. Não há nenhum motivo para nos iludirmos pois os indicadores nos mostram que o preconceito, a intolerância estão enraizados nos corações e enquanto esses sentimentos forem valores para as pessoas a mudança não acontecerá.
Tenha um maravilhoso final de semana
Beijos
Concordo; difícil. E fica mais difícil a cada dia.
ResponderExcluirTenho a impressão de que estamos em processo de involução.
Tais a educação vem de casa,mas infelizmente ainda encontramos pessoas que rotulam as outras.Assim como chamar de careca,ou então a gordinha ou a nariguda,são preconceitos que não deveriam existir.
ResponderExcluirSerá que essas pessoas de má índole gostariam de serem rotuladas?
Creio que não.
Belo texto.
Bjs e um ótimo domingo.
Carmen Lúcia.
Amiga Tais, muito bom texto reflexivo, como todos os que leio por aqui, e é assim, muitas pessoas nem percebem mais essas "referências", pois são encaradas como normais.
ResponderExcluirQue pena que é assim, preconceitos de todos os jeitos.
Abraços querida amiga, tenhas uma linda tarde de sábado!
Verdade, Tais. Está complicado viver em sociedade.
ResponderExcluirO que sobra de discriminação e deboche, falta de empatia e respeito. E o bullying segue em alta. E cresce a indiferença. E aumentam as maldades gratuitas. Parece que as pessoas estão endurecendo e pouco se importando umas com as outras. No dia a dia vemos e passamos por cada situação que ficamos mesmo desiludidos com a humanidade.
Fiquei apaixonada pela tela que ilustra essa crônica. Muito linda! *bjs
☆blog Contos da Rosa☆
.......diria impossível....Nunca acontecerá. Infelizmente.
ResponderExcluirBeijo
Tais, concerteza já ouviste falar de normose, considerada a peste do nosso século; estamos habituados a ver tanta maldade, tanta falta de respeito, tanta criança abandonada que já consideramos isso tudo normal; podemos passar por uma criança ,de mão estendida, de um idoso sentado no chão da rua que nem para eles olhamos, Hoje o que é considerado anormal é um
ResponderExcluirhomem honesto, uma criança bem comportada, um aluno excelente, Todos já temos visto na
televisão uma pessoa elogiada por ter entregado uma carteira que encontrou, por não ter ficado com
qualquer oitro objecto perdido por alguém. Mas não é isso o que se espera de uma pessoa? Claro
que é, mas é tão raro isso acontecer que vira noticia. Valores fundamentais quando seguidos viram
motivo de chacota; chic é ser-se irreverente, mal educado, falar alto; uma criança arrumada, bem
educada é posta de lado, pois é um filhinho de papai, etc, etc. E, amiga, perante o que vemos,
podemos ter esperança? E, olhando para os pais de hoje que, se o filhinho é repreendido na escola,
vão lá e tratam mal a professora, podemos esperar uns adultos melhores? Não é só no Brasil, mas
aqui tb está muito dificil ser professor; muitos já apanharam dos alunos e outros foram agredidos
por pais, Não adianta, temos que ter consciência que é em casa que se educa, mas, infelizmente os
pais não estão desempenhando o seu papel de uma maneira razoável; costumo dizer que
precisamos de uma escola que dê formação a pais. Tais, muito pertinente este teu texto. Obrigada!
Um beijinho e um bom fim de semana. Goste muito!
Emilia
Difícil mesmo...Vivemos actualmente num mundo que enaltece a superficialidade... e sentimentos... simplesmente, não têm tempo de acontecer... pois tal requer envolvimento, tempo e profundidade...
ResponderExcluirCaminhamos a passos largos, para um mundo vazio... e cheio de gente indiferente em relação aos demais... mas ansiosa de poder apontar algo a alguém... na inútil tentativa de pensar que quem aponta... se livra de ser apontado...
Estranho mundo este!...
Como sempre, um texto formidável, que aborda sempre algo... que nos dá bastante que pensar, Tais!...
Beijinho! Bom domingo!
Ana
Tais, Tais, você tocou numa ferida latente, que só quem tem sabe a dor que é. Muito dócil minha amiga. Meu filho mais velho é um moço lindo, inteligente, educado, simpático, bom filho e tudo de bom que um pai e uma mãe podem esperar de um filho. Ele tem dislexia em alto grau e consequentemente um problema na fala. Ah minha amiga, você deve imaginar a dor de uma mãe diante das chacotas e do preconceito. Sei muito bem o que é isso! Rezo para que, um dia meu filho encontre uma pessoa que o valorize além da fala e tenho certeza de que este dia chegará. Mas até lá, sigamos, assistindo este filme de terror que é real e que acontece bem diante dos nossos olhos. Onde estamos amiga? Onde vamos parar?
ResponderExcluirExcelente reflexão.
Grande abraço
Leila Rodrigues
Tais, gostaria de te convidar para ler um texto meu: Autenticidade. http://leilarodrigues-palavras.blogspot.com.br/2016/09/autenticidade.html
Gosto muito do seu ponto de vista. Obrigada
Leila querida, seu filho encontrará a pessoa certa que lhe valorize, que veja e sinta os valores reais, verdadeiros. Vi muitos casos lindos, de um amor que comove. E claro que entendo você!
ExcluirE irei no seu blog com o maior prazer, você escreve lindamente, seus pontos de vista são autênticos e substanciosos. Nem precisa pedir, querida, eu iria sem seu pedido. Você sabe que sou sua fã.
Beijo, meu carinho pra você!
Difícil mesmo minha amiga, alcançar esse sonho, sim é um sonho que temo também nunca se concretizar.
ResponderExcluirO dinheiro, a ganância e a vaidade irão sempre prevalecer, resta-nos a ilusão e fazermos a nossa parte em prol destas injustiças.
Um beijinho
Bom dia querida Tais.
ResponderExcluirComo seria o mundo se existe mais Tais nesse mundo? Uma pessoa centrada e sem preconceito. Mas infelizmente o que é visto são pessoas sem sentimentos, frias mais do que um congelador. Um mundo vazio de sentimentos, essa sua frase disse exatamente tudo e o seu texto como sempre muito bem escrito. Esses dias me decepcionei muito com esse mundo em que vivemos. Na sexta- feira um dos pequenos foi apresentar no teatro, se sentiu mal no palco, uma criança de apenas 6 anos e a plateia todo deu gargalhadas, deixando a minha sobrinha em estado de choque,pois ela e toda família já estava sensibilizada por algo com um dos outros pequeninos. Depois a minha filha me perguntou o que eu teria feito se estivesse la, acho que subiria no palco e chamava a todos de idiotas, com certeza teria sido pior. Ele come muito pouco, é muito tímido, acho que por isso passou mal. Não conseguir falar uma palavra. Mas graças ao bom Deus o Pai que mora em outro estado estava la e soube conduzir as coisas para deixar menos trauma. A minha sobrinha por ser psicologa e saber nas consequências para uma criança algo assim ficou inconsolável. Mas uma coisa é certa a cada dia que eu vivo fico mais decepcionada com o ser humano. Estou comentando aqui sobre isso, mas como é algo que diz respeito a outras pessoas, la no meu blog não pude falar tudo que ficou engasgado na minha garganta. Sonho com um mundo melhor, onde as pessoas tenham sentimentos, mas acho que é apenas mesmo um sonho. O que a maioria dessa sociedade são é insensíveis e cheio de preconceitos, como sabe eu cuido de uma irmã com esquizofrenia então de preconceito eu entendo, pois muitos olham para ela como se ela fosse uma pessoa irreal,mas como ela não se abala com isso eu pouco me importo, ela não gosta de sair muito, fica nervosa, pois se ela gosta-se sairia e quem os incomodados que se retiras-sem. Enfim minha amiga um belo texto. Um feliz mês de outubro para você, o Pedro e toda família. Agora eu vou fazer o que não costumo, vou beber, para acabar logo esse dia e eu possa acordar amanhá e com fé em Deus toda a família receber o alivio dos resultados positivos esperados. Um lindo dia. Beijos.
Querida Mirtes, sempre generosa em seus comentários! Pois o que você fala lembrei daquelas 'pegadinhas' no Faustão, em que os 'exibidinhos' se dão muito mal e todos caem na maior gargalhada, mesmo o cara ficando estendido e quebrado...Mas isso não interessa, o bom é ver o outro estendido, mais morto do que vivo! E ninguém pensa nisso...
ExcluirBeijo, querida, obrigada sempre por presença!
Hay que exprimir las opines y decir lo que se siente con la esperanza que cada grano de uno mismo ayude a mejorar lo esperado.
ResponderExcluirUn buen domingo.
Estoy de acuerdo contigo, un despertar de conciencias es lo que necesita la humanidad para lograr la paz.
ResponderExcluirDe regreso de mis largas vacaciones, de nuevo estoy con todos vosotros, te agradezco las letras que me has dejado en mi espacio durante mi ausencia.
Seguiremos en contacto.
Cariños y buena semana.
kasioles
Será difícil cambiar el mundo, pero siempre podemos aportar un granito de arena para hacerlo más agradable al menos para los que viven en nuestro entorno. El ejemplo a veces es lo mejor.
ResponderExcluirRecibe un fuerte abrazo.
Olá amiga Taís como sempre amei seu post.
ResponderExcluirDiz uma canção: “ Que sonhar não custa nada, ninguém paga pra sonhar...”
Paga-se e bem caro, com a desilusão, às vezes com a revolta por vermos tantos absurdos e sofrimentos nas pessoas com pequenas e grandes diferenças, mas que não se justifica o bullying que sofrem.
Paga-se quando principalmente essa ignorância acaba com nossos sonhos e nos joga lá no chão, e é muito difícil, levantar de novo.
Mas a gente levanta ou eles vencem.
Essa maldade de nome ignorância cresce a cada dia no mundo, e com ela vem a falta de educação, princípios e principalmente generosidade, as vezes penso que existem pessoas sem alma filhas de outro Deus que não é o meu.Mas vamos em frente, eles não podem vencer
Dói em mim ver discriminação de qualquer tipo,já senti isso na carne pelo fato de minha filha ter psoríase e quanta rejeição ela sofreu, e quantas vezes choramos juntas...
A dor pode nos endurecer ou nos tornar mais humanos, só não podemos nos deixar abater, o mundo sempre foi assim e será.
Força e muita esperança amiga de que Deus, seja lá qual for sua religiosidade, nos consola e nos abraça. Ainda acredito no ser humano, existem pessoas boas como você, e tantas outras.Não perca a
fé e a esperança por favor.
Fique bem,forte abraço,
Léah
Léah minha querida, estamos com falta de generosidade, de solidariedade, muita gente revoltada e agressiva e pouco se lixando com os problemas dos outros, sem uma palavra amiga, sem uma preocupação. E de tanto ver essas coisas, perdi a fé no ser humano - com ressalvas, é claro. É um estresse coletivo no trânsito, numa fila qualquer, todos cuidando para não serem passados para trás. Sei lá, amiga, mas a coisa tá difícil. Difícil de voltar a acreditar. Espero que tua princesa esteja bem e que já tenha diminuído a psoríase. Meu pai teve. E desapareceu quase tudo.
ExcluirBeijo!
Minha Amiga, Taís Luso, boa noite !
ResponderExcluirPor ser um sonhador e acreditar,
piamente, em Papai Noel, creio que a
evolução da educação, e dos bons exemplos,
acabarão por vencer os maus costumes, como
os descritos em tua bela e oportuna crônica.
Um carinhoso abraço, querida.
Gostei muito, Taisinha, desta tua crônica, em que abordas um tema por muitas pessoas evitado, porque tais pessoas estão no grupo dos desajustados sociais, que não conseguem ver as boas qualidades dos que não preenchem os seus requisitos étnicos, sociais e de credo religioso. Para essas pessoas atrasadas, do ponto de vista humano e social, quem não preenche tais requisitos devem ser eliminados de alguma forma. Penso que, infelizmente, o preconceito é um sentimento que sempre estará entre nós.
ResponderExcluirBeijinho daqui do escritório.
Bom dia, Laís! O seu texto merece reflexão. É verdade que os preconceitos estão enraizados nas pessoas e não há leis que os façam desaparecer. É verdade que apesar de toda a evolução a nível de tecnologias, da arte, do bem-estar, a humanidade parece estar a regredir em termos de sentimentos, de amor do próximo. É verdade que é bom continuarmos a ter esperança...
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
preconceito e inveja são doença endémica das actuais sociedades (ditas) desenvolvidas.
ResponderExcluiras causas são conhecidas e o diagnóstico está feito.
e também me interrogo se desejamos a terapia.
excelente crónica, Tais
beijo
Ainda que com extrema lentidão, o mundo vai evoluindo e este tipo de agressões psicológicas vai-se atenuando. Hoje é muito raro, por exemplo, mostrarem desprezo por um plebeu, ou por um deficiente físico ou mental.
ResponderExcluirNoutros casos, como a quantidade da mielina da pele, ou a orientação sexual, ainda há muito que percorrer...
Não há dúvida que a solução está na educação, visto serem os países de sólidos e bem sucedidos sistemas de educação que registam melhor conduta social e progresso civilizacional.
Infelizmente, não vamos está cá para ver a concretização do lema:
«Todos diferentes, todos iguais»
Beijinhos, querida amiga.
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Queria dizer: 'não vamos estar por cá'...
ExcluirCara amiga Tais, infelizmente evolução tecnológica e evolução moral não andam pari passu. Tocaste em algo que tenho dito às pessoas que cercam: leis minimizam problemas, mas não evitam crimes. Inclusive, quando ouço alguém dizer tem a solução para acabar com violência no Brasil, fico de queixo caído e penso, esse cara é um gênio ou um inocente, porque a solução - difícil solução - está dentro do homem, mas, ele tem de querer agir de forma correta, do contrário, nada feito. Acho que o homem não é um caso perdido, entretanto, a evolução é muita lenta. Imagino que daqui a 10, 20, 30 milênios o homem moral prevaleça.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima semana.
Esta é uma situação muito difícil de ser sanada, uma vez que as poessoas não pensam no mal que estão fazendo. Vivem a suas vidas sem pensar no próximo.
ResponderExcluirCreio, porém que um dia isto terá um fim, não será tão rapidamente
com desejaríamos, porém num futuro ainda bem distante a fraternidade na Terra será implantada.
Um abraço.Élys.
É muito difícil mas não dizer quase impossível vivermos em paz e harmonia neste condomínio de sete milhões. Eu pelo menos espero que as coisas melhorem um pouco já não é pedir muito.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Oi Tais,
ResponderExcluirPara viver em sociedade devemos aceitar as qualidades e defeitos do outro. Ninguém é perfeito se o fosse já estaria em outra dimensão.
Beijos no coração
Minicontista2
ExcluirOi, Dorli, mas esse texto não fala dos defeitos básicos e individuais; fala do coletivo, de sentimentos, crueldade, terrorismo, preconceitos em uma sociedade que está muito doente, de um mundo em agonia. E preconceito é crime, amiga, não dá pra deixar assim! Se concordarmos com isso viveremos na 'zona do conforto'.
Beijo, amiga.
Olá Tais! Bela e muito pertinente esta tua crônica. lembrou-me duas baboseiras que escrevi que dizem o seguinte:
ResponderExcluir“Preconceituar é uma forma mesquinha de fomentar a discórdia e atravancar o desenvolvimento humano e social.”
“Ser diferente é não respeitar as diferenças alheias, mesmo elas sendo naturais.”
Beijo e muita paz para ti e para os teus.
Furtado
Esse seu texto, muito bem escrito por sinal, me lembrou de uma notícia da Veja essa semana sobre duas adolescentes que agrediram brutalmente uma outra adolescente de 13 anos. Causa? Ciúmes de um garoto. Isso me faz pensar, o que é ensinado a essas jovens? Por que elas agem assim? Qual o prazer nisso? Porque a justificativa não justifica nada. A violência tá em todo lugar, no falar, no não ouvir, no agredir. É triste isso. Procuro fazer o que posso para iluminar a mente dos que tenho contato e ajudar outros com as minhas atitudes. Bjooos
ResponderExcluirTais
ResponderExcluirNa verdade, ao longo dos séculos a história tem registado inúmeras querelas devido as fatores de diferenças várias. As mais envolventes, baseia-se em etnias ou religiões. Por mim digo: mais nada se pode fazer, senão tentar estar a engrossar a parte compreensiva e construtiva da humanidade.
bjs
Dá para entender sua indignação, Tais!
ResponderExcluirFicamos todos impotentes diante de tanta barbárie mundo afora.
Se pensarmos bem, encontrar uma ilha de paz neste planeta, é quase impossível!
Beijos!
Os preconceitos, infelizmente, continuam bem vivos na população mundial. E são tantos que chega a ser quase impossível enumerá-los.
ResponderExcluirAlguns deles, no entanto, têm diminuído de intensidade. Mas não desaparecem de vez.
Excelente reflexão, minha amiga, gostei imenso.
Taís, tem um bom resto de semana.
Beijo.
A forma como você abrange assuntos acima que merecem ser falados é incrível. Se todos tivessem essa visão de mundo talvez tanta coisa ruim não acontecesse.
ResponderExcluirUm abraço.
http://julietincrisis.blogspot.com.br/
Pois é Taís, quando leio um texto tão claro e consciente sobre a intolerância e preconceitos, eu vejo que minhas concepções de um mundo melhor estão mesmo tacanhas e defasadas. O mundo por mais que evolua, será cheio de gente,que ainda alimenta o maldito preconceito, que violentam as pessoas e se escondem muitas vezes por trás de um poder falso, que julgam ter. Eu já arrepiei com violência contra indígenas, negros, homossexuais, moradores de rua e outros tantos casos, que bem caracterizam o preconceito. Não, o mundo não vai mudar neste quesito e as vezes fico a pensar, se a escola falha ou a família, ou os dois. De carona com Mandela que afirma que ninguém nasce preconceituoso e que isso é ensinado, eu pego com meus botões e não vejo de como esta coisa aflora nas pessoas, principalmente num Brasil multirracial, onde ainda vê estas coisas. Há descrédito sim nas leis que vivem a serviço do poder do dinheiro e assim minha amiga, só mesmo parando o universo para descer, porque nada tende a mudar nesta questão.
ResponderExcluirAbraços e que Deus nos proteja dos intolerantes.
Bjs de paz e bom lindo fim de semana para voces.
Te envio m blog por si deseas visitarlo gracias.
ResponderExcluirhttps://anna-historias.blogspot.com.es/2016/09/tempesta-destiu.html?m=1
Demasiado difícil para muitos
ResponderExcluir... difícil para outros!!! Bj
http://mgpl1957.blogspot.pt/2016/10/na-minha-biblioteca.html
O sofrimento não se mede, não se compara. Cada um é que sabe a dor e a beleza de ser quem é. Cada um tem uma história de vida, e são as experiências individuais que fazem com que reajamos de formas diferentes aos sofrimentos, às dores, às perdas.
ResponderExcluirNão se compare a ninguém. Não compare as suas forças e as suas fraquezas diante das adversidades. Não se subestime, mas também não se superestime. Cada cabeça e cada coração é um mundo. Mas de uma coisa ninguém pode escapar: das dores e sofrimentos do mundo. cada um sofre a sua maneira, como vive a sua maneira.
Por mais que os dias felizes sejam os mais desejados, é preciso saber que não há crescimento sem dor, não há crescimento sem sofrimento. Somente amadurecemos e descobrimos quem realmente somos, diante dos momentos difíceis. E não se surpreenda se você for mais forte do que alguma vez pensou que fosse.
O sofrimento é um bom professor para os que aprendem com ele rapidamente e, de boa vontade, mas torna-se um tirano para os que resistem e se ressentem. O sofrimento pode nos ensinar quase tudo, suas lições nos estimulam a desenvolver discernimento, autocontrole, desapego, moralidade e consciência espiritual transcendente. Uma dor de estômago, por exemplo, nos diz para não comermos em excesso e prestarmos atenção ao que comemos.
A dor resultante da perda de riquezas ou de pessoas queridas nos lembra a natureza temporária de todas as coisas neste mundo de ilusão. As consequências das ações errôneas nos impelem a exercitar o discernimento. Por que não aprender por meio da sabedoria? Dessa maneira você não se submeterá à dolorosa disciplina a desnecessária desse rude capataz: O sofrimento.
"O sofrimento é causado pelo mau uso do livre-arbítrio. Deus nos deu o poder de aceitá-lo ou rejeitá-lo. Ele não quer que tenhamos de enfrentar infortúnios, mas não vai interferir quando optarmos por ações que levem à infelicidade."
bj linda.... Uma cronica de conteúdo profundo fazendo-nos refletir...