20 de setembro de 2016

UMA FESTA QUE DEU O QUE FALAR...




                - Tais Luso

Há anos, fui consultar com um médico neurologista, para resolver minhas enxaquecas; e resolvi!  Mas saí com um conselho que me deixou encucada:
- Taís - disse-me ele -, não leve a vida muito a sério: brinque, vá para um parque ou  confeitaria e ria;  ria de você,  ria das  fofoquinhas  e  seja mais leve... 
- Ops...!! Fofocar, doutor ? Tá falando sério?  Passei a vida escutando para não falar dos outros!  
Num tal sábado, faz alguns anos, fui com minha família a uma festa de casamento e lá encontrei antigas conhecidas: Aninha, Geny e Kika. Para os noivos, para a comida, bebida, decoração... Nota 1000! Mas o que vou narrar aqui, é sobre três convidadas. Já que o doutor mandou ser leve... 
No salão encontrei a Aninha, toda produzida em tons de azul: sapato azul, bolsinha azul, vestido azul, laço azul, sombra azul... Toda combinadinha, parecia um céu de brigadeiro!  Armando, marido de Aninha, estava bem bonitinho, mas o coitado era coberto de defeitos - segundo ela. O obstinado trabalhava demais, mas tinha como lazer cuidar de sua paixão: um antigo fusquinha amarelão, relíquia de família deixado pelo seu pai. Passava horas lavando os pneus, tirando os bancos e lustrando o motor. Por fim, a coisa entrava no brilho e descansava a semana inteira na garagem: era o carango imaculado. E Armando saia com o outro carro, que mais parecia um tanque de guerra. Imagino a Aninha desfilando naquilo.
Geny, outras de minhas conhecidas, estava enfiada dentro de um vestido 'verde papagaio' e escondida atrás de um enorme laço preto, preso ao pescoço. Jamais eu conseguiria comer com aquela guilhotina enrolada. Terrível. Estava ainda casada com o mesmo Geraldo; o mesmo coitado. Lembro-me do dia em que fui visitá-la na sua casa em Gramado.  Na porta de sua agradável casa - numa prateleira antiga - havia uma coleção de chinelos; uns 10 pares. De todos os números e cores. Lindos! Pensei que estivesse fazendo artesanato. Engano, a chinelada era para os mais 'chegados' calçarem, e não sujar o belo piso. Fiquei um pouco no jardim e me despedi.  A coitada tinha uma síndrome hospitalar,   tudo cheirava à assepsia. Difícil  o negócio por ali.
O outro casal que encontrei na festa foi Kika e Mauro. Ela continuava a mesma criatura, com olhos azuis arregalados, quase saltando das órbitas. Olho de peixe boi. Normalmente eram assim, mas diante daquela mesa farta, com os mais variados salgados e doces, Kika ficou insuportável: um olho nos doces e o outro nos salgados. Ansiosa ao extremo. Mas era estilosa, foi de vermelho e preto, meio dramática  a coisa. 
Certo dia, nos encontramos na cidade de Gramado e resolvemos ir num lugar gostoso para bater papo; mesas nas calçadas, toalhinhas em xadrez, lugar convidativo para um chopinho com fritas. Sentamos e começamos a exercitar o papo-cabeça: ela falava de tudo o que não tinha importância, coisa bem irrelevante. Cansativa.
Minutos depois, vieram os dois chopes com as porções de batatas. Kika parecia um urubu em cima da carniça; fincava aquele palito pegando três batatas de uma só vez! Que ansiedade, que coisa mais animalesca foi aquilo!
No começo, eu fiquei no charme, batatinha por batatinha... Mas ao ver que ficaria molhando o bico só no meu chopinho, sem as minhas batatas, um calorão se apossou de mim; esqueci de tudo o que aprendi na vida e me atraquei naquelas malditas batatas deixando de lado o charme e a educação que recebera: ela pegava quatro; eu pegava quatro! E assim fomos indo numa disputa camuflada até o fim, sem, no entanto, deixarmos transparecer a competição que se instalara. Logicamente eu saí mal, principalmente por constatar que meu processo educativo estava em degeneração. Quase chorei com pena de meus pais, tanto que se empenharam tentando educar a tal princesinha deles...
Porém, como nossos filhos eram amigos, após aquela festa tentei novamente uma aproximação com Kika. Liguei para ela:
- ALOOOOU! – era ela, com aquela voz de contralto. Desliguei, sem nada falar. Aquele ALOOOOU não me descia mais. Lembrei de nossa última conversa por telefone: ela falou um monte, contando  seus problemas. Deixou-me estressada. Era a mesma Kika; não dava um espaço para qualquer articulação labial de minha parte; não havia espaço para uma vírgula, uma exclamação, nem tampouco uma interrogação. Então aproveitei essa oportunidade e coloquei o que faltava: um ponto final.
Mas de vez em quando lembro do conselho do tal neurologista: torne a vida leve, brinque,  ria muito  e  se divirta com umas fofoquinhas corriqueiras... 
E resolvi deixar aqui essa historinha meio alucinada. E que deu resultado...



37 comentários:

  1. rsssssssssss... Gostei dessas fofoquinhas por aqui e cumpriste bem a prescrição médica, mesmo que já faça algum tempo! Ri muito imaginando as figuras na festa. Lembrei da madrasta da gata borralheira e suas filhas,rs... E as batatas? Ainda bem que na guerra, nenhuma fincou um palito nos dedos da outra!,rs E quando assim é, nada melhor que um ponto final mesmo! Também não tenho mais saco pra coisas que não me façam bem ou me divirtam.... beijos, adorei te ler,chica

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  2. Boa noite, querida Taís!
    Interessante como algo que nos assusta no início pode nos vir a ser normal dentro de um tempo... comigo isso acontece... rir é sempre o melhor para não estressarmos por pouco... dá sempre resultado...
    Deixar pra lá de ser ranzinza é bom demais!
    Escutar sem passar adiante até que nos diverte sim... rui em casa do que escuto... o povo inventa que nem sente...
    Bjm muito fraterno

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  3. Mas gente, ó! O episódio da Batatinha foi o melhor do texto! Já tive com gente assim! Deus! Se vc não for capaz de abandonar por momentos a boa educação, simplesmente ficamos com a primeira batata do palito!!! srsrs
    adorei o texto!
    Beijos.

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  4. Olá Tais! Não sou muito chegado a fofoca, pois o fofoqueiro que fala do outro para a gente, fala da gente para o outro.

    Beijos e muita saúde para ti e para os teus.

    Furtado.

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  5. Querida Taís,

    Aqui foi o meu momento de rir, adorei ser "cúmplice" desta
    sua fofoquinha literária...rss
    Narrativa com um humor "transgressor" no bom sentido do
    "politicamente incorreto", muito delicioso de ler, rir
    e identificar nas personagens, a própria vida tão bem
    descrita pelo seu talento de cronista brilhante!

    Muito bem, excelente fofoqueira litrária,
    tenha uma semana luminosa!..rss
    Beijos.

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  6. Bom dia amiga Tais, como sempre, é bom te ler e é sempre divertido poder estar entre pessoas em festas, pois é, dá mesmo o que falar e rir é claro, pois as fofoquinhas são inevitáveis, reparar nas pessoas então, nem se fale!
    Mas se fala e é bom demais, adoro rir, sempre acho bons motivos para isso, estar de bem e leve com a vida, eis o que achei aqui do seu belo conto humorístico, e no final por um ponto final em pessoas que nos "amolam" é tudo de bom!
    Abraços linda amiga, ria mesmo e curta a vida que a vida é curta!

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  7. Taís... Lendo e rindo com sua adorável crônica da vida real, transpus-me com amigos / as, familiares e adjacências... Quanto sofri pela diversidade de educação... Cansei. Afastei-me e hoje sinto-me bem mais leve, feliz e caçoando de mim, cantarolando, tendo meus momentos sem precisar de carregar 'malas' desnecessárias em minha bagagem humana! Ufa, que alívio!
    Abraço.

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  8. Acróstico

    Fale bem fale mal, mas fale
    Ouça, entenda e nunca cale
    Fofoca? à notícia equivale
    Onde há reunião se regale
    Com assunto que outros abale
    Assim, uma fofoca é que vale
    Seja a tua língua a que estale.

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  9. Olá,Tais,bom dia...hehehe, que nada seu processo educativo não estava em degeneração, e seu neurologista deve ter dado a "receita" porque acreditava - e eu também- que a fofoca só existe,porque sempre tem alguém disponível para ouvi-la -ou no caso- para ler. Os relatos sobre a Aninha,Armando,Geny,Kika ,Mauro foram as ditas "fofocas" boas,não destrutivas à reputação de ninguém, claro , realçando algumas diferenças ,mas que nos divertiu muito.
    É sempre bom encontrar algo que nos motiva a levar a vida de uma maneira mais leve e simples, seja uma boa conversa, uma fofoquinha corriqueira, uma disputa por batatinhas etc. Adorei!
    Belos dias,beijos!

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  10. Oi Taís.
    Acabei agora mesmo de fofocar com a Dalinha, que gostamos muito do seu espaço de escrita.
    Aqui nós chamanos de "calhandrisse", "cuscuvelhice", ou seja, quem o faz é "calhandra" ou "cusca".
    Mas o seu comentário, ou seja, a sua fofoca, está realmente extraordinária. Os pormenores das vestimentas dos convivas, a relação marido-mulher e vice-versa, os pormenores do banquete, a visita à amiga, o telefonema, etc., não dão sequer para comentar. É mesmo fofoca pura.
    Eu também sou assim um pouco como você, quanto toca atacar nos aperitivos, ou chopes, perco logo a cabeça. Numa só palavra: adorei.
    Fico à espera da segunda fofoca ahahahaha...
    Beijos amiga
    Victor Gil

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  11. Taís e essa receita médica foi bem prescrita,pois você cumpriu direitinho tudo o que o médico lhe disse.rs
    Amei os tons dos vestidos e todo o acontecido nesse encontro que deve ter sido inesquecível.rs
    Adorei.
    Bjs-Carmen Lúcia.

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  12. Taís,
    Você e Gil são pessoas especiais por quem tenho admiração, carinho e respeito.
    Quanta a festa, realmente, não há tira-gosto, nem aperitivos que possam concorrer com as fofocas do dia seguinte.
    Seu relato saiu melhor do que encomenda.
    Um abraço carinhoso,
    Dalinha

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  13. Boa tarde querida Tais.
    É bom demais ler as suas cronicas, já lhe disse que para mim as suas cronicas são uma terapia, pois como dizem rir faz bem a alma rsrs. O seu medico estava certo, a vida tem que ser levada com mais leveza, se não fica pesada demais e o corpo reclama ,causando doenças e o agravamento delas. A fofoca boa, relatando os fatos e não propulsionando o mal, como nesse caso que causou divertimento geral é algo prazeroso. A forma que foi relatando sobre a Aninha, Armando, Geny, Kika e Mauro foi divertido demais rsrs. Como existe muitas Kikas no mundo e estou fazendo como você dando um ponto final. Vamos amadurecendo e vendo que devemos manter a educação com certeza, mas mantendo laços que acrescente o nosso viver, não os abreviando. Um feliz final de semana para vocês. Enorme abraço.

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  14. Amiga Tais:

    Primeiro quero felicitá-la pela escolha das imagens que ilustram os seus textos, vejo que as escolhe com cuidado e dá preferência a artistas do seu país.
    Quanto ao adorável texto, o que dizer, só que ri a valer! :)
    O seu humor é contagiante e sem dúvida que fiquei bem mais leve com esta sua divertida crónica.

    Um beijinho grato pelo seu comentário carinhoso no meu blogue

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    1. Oi, Fê, obrigada pela sua visita, sempre tão querida. Quanto às obras de arte, tenho postado de todas as nacionalidades, por coincidência, as últimas foram de brasileiros. Procurei algo parecido com Aninha, toda de azul!
      Um grande beijo, amiga!

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  15. Bom mesmo, esse médico, hein?

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  16. Muito, muito engraçada, Tais! Vi-me no seu lugar e faria a mesma coisa. Já me aconteceu de sair com determinadas pessoas e começar por colocar um ponto de exclamação perante o que via e ouvia, depois veio o de interrogação com dúvida se voltaria a promover certos encontros e lá fui indo com a virgula, ponto e virgula e depois os pontos finais que, acredita, foram muitos. Há certas coisa que não dá para aguentar e costumo dizer que estou numa idade que me dá o direito de fazer só o que me dá prazer; o politicamento correto já era. Além do mais, é isso o que os médicos aconselham, não é? Obrigada por este momento de boa disposição, Tais. Um beijinho
    Emilia

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  17. Adorei... morri de rir!!! Que coisa relaxante!!!
    Parabéns Taís!

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  18. Ó Taís, como é bom ir dormir depois de ler suas crónicas!
    Essa terapia o seu médico desconhece... conta pra ele como resulta comigo!!!
    Ri! Ri aqui sentada e reparei que conheço gente assim. E a cena do telefone já se passou também comigo! Amiga de quem gosto muito, mas chata! Vem com a conversa só de doenças ou de que faz tudo melhor do que as outras... Ufa!!!!!!! Nem vale a pena dizer que estou passando menos bem! A doença dela é mais forte do que a minha... fico calada!
    Adorei esta leitura, aliás como sempre gosto de ler suas crónicas muito bem redigidas e hilariantes.
    Obrigada pela terapia! Nem preciso de me levantar da cadeira para melhorar! Agora é xixi e cama!!!
    Beijinhos

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  19. rsrsrsrs... A amiga toda de azul, a outra de verde papagaio, rir é o melhor remédio para tudo. Tenho a impressão que a excelente pintora Marcia Marostega foi nesta festa e resolveu pintar o retrato de Aninha assim toda de azul como um céu.
    Taís amei seu texto, acho que se a enxaqueca passou valeu à pena, nem sempre podemos ser politicamente corretos, o humor crítico dá sempre muito prazer e até relaxante.
    beijinhos, Léah

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    1. Enxaqueca zerou, querida Léah! Realmente eu levava umas coisas muito a sério, o que não é bom. Hoje tenho de me policiar pra não dizer asneira quando não devo, rs. A melhor coisa que existe é quando conseguimos rir de nós mesmos, é uma delícia!
      Beijo querida 'maninha'!

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  20. Uma bela e divertida historia de que gostei bastante de ler.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.
    Andarilhar

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  21. Tais,

    se permite meu desabafo, digo-lhe que fez muito bem em desembaraçar-se de seu charme e educação e não deixar que a desabusada da Kika comesse seu quinhão de batata frita.

    gente assim merece ser metida na ordem logo, logo - pequenas coisas, que sejam! hoje é a batata frita e amanhã? sabe-se lá onde chega o olho e gula das Kikas deste mundo!

    passo a passo até podem muito bem tomar sua casa! ou até o palácio do Planalto.

    gostei muito, minha amiga, da "seriedade sorridente" de sua crónica.

    beijo

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  22. A descrição hilariante de memórias divertidas.
    Convivemos com pessoas que, com o tempo, afastam-se tanto de nós!
    Perfis psicológicos muito caricatos, qual deles o melhor!
    Porém, acho do maior mau gosto, falar da vida privada, quer com pessoas
    pouco íntimas, quer no 'blog'...
    Foi importante ter descoberto outro processo de viver com sentido de humor e ter resolvido o problema do mau-estar físico.
    Continuação de boa disposição, querida Taís.
    Beijos sorridentes.
    ~~~~~~~~~

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  23. Taisinha,
    Lembro-me bem do conselho do médico, que foi levado a sério por ti, o que pode ser constatado pela leitura desta crônica tão bem escrita, com muita simpatia e humor, que, aliás, são características de muitos de teus textos.
    Beijinho daqui do escritório.

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  24. Bonita história que me prendeu na leitura.
    Concordo com o médico em dose qb pois sem isso é muita falta de sal na vida!!!
    Abraço

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  25. oi Tais,
    Leve e descontraída sua crônica. Pelo jeito, depois de seguir os conselhos do médico, adeus enxaquecas, né? rs/beijos

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  26. Seu médico também é sábio viu ?...nada como levar a vida com bom humor, um pouquinho de superficialidade (isso inclui fofocas) e uma pitada de loucura (que não faz mal pra ninguém), porque no final, o que importa é ser feliz, de preferência sem enxaquecas... Beijossss

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  27. Tava me lembrando de quando a pouco meses atrás comecei a perceber uma mancha amarela do lado direito da tela do computador, vista da minha retina, algo como que gelatinoso. Até ai, tudo bem, não me impressionei. Mas tempos depois sem querer na rua fechei o olho esquerdo e tive um susto, ao olhar as coisa pelo olho direito tava um pouco desfocado, e os rostos das pessoas escuros, estranhos e preocupante. Quer dizer é pra eu usar já óculos pra longe, mas depois do terceiro ainda não me acostumei, parece que eu tou dentro de um aquário! Sim, mas voltando ao olho direito, pois é, e no centro como que um ponto cego. Marquei mas que imediatamente um oculista, que no dia fez um exame de mapeamento de retina, e disse: - Ah, ja dive isso! Deu o nome da coisa e disse que era estresse, e que só dependia de mim, que esquecesse a crise e trabalhasse. Como se fosse fácil. Passou um colírio pra eu usar durante 21 dias e graças a Deus recuperei a visão, tudo ficou claro e mancha desapareceu. E quanto a cronica tá ótima, pra variar, hilária! rs. Covardia, uma cronista de primeira, com essa criatividade prodigiosa fofocar,rs. Beijos, guria

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  28. Amigos meus e da Leninha: apenas para agradecer por todas as demonstrações de afetividade manifestadas no seu blog e pela solidariedade a mim e toda a nossa família.
    Estamos bem, dentro do possível. A Leninha postou uma mensagem lá no seu espaço, e quero dizer que ela visitará a todos oportunamente, apenas o tempo de se organizar nesta nova vida que a espera.
    Nosso carinho a todos, e nossa gratidão a cada um.
    Aninha

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  29. Oi Amiga, Taís Luso, boa noite !
    O resultado do conselho médico, foi eficaz ?
    Ótimo !
    Repita a dose... divirta-se.
    O texto também é excelente. Parabéns !
    Um alegre domingo, e um carinhoso abraço.
    Sinval.



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  30. Mais um texto belíssimo....A terapia, até a mim fez bem.....
    Mas o charme da batatinha frita....., está demais...
    Um bom fim de semana.
    Beijo

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  31. Tais querida, sempre bom vir aqui.

    Lembrar das festas antigas é riso garantido. Muitas vezes não acreditamos quando vemos as fotos. Só quem viveu para entender.

    Quanto à fofoca, vou te contar o que um professor meu me ensinou certa vez. Desde que não haja conspiração, a fofoca é saudável.

    Sigamos amiga, com as nossas lembranças e com as pessoas que nos fazem bem. Porque de gente que não nos dá espaço, realmente precisamos é colocar um ponto final! rsrs

    Grande abraço Tais

    Leila

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    1. Oi, querida Leila!!! Concordo inteiramente com teu professor, sábio!
      Saudades de você!
      Beijo grande.

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  32. Também me fez bem ler esta crónica de costumes. Por vezes basta um algo para nos obrigar a colocar o tal ponto final. Gente que não escuta, não serve.
    Bjinho

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  33. E cumprindo muito bem o conselho médico, por aqui, Tais!... Rsrsrsrrs!
    Às vezes, há pontos finais que se fazem necessários...
    Nossa! E como tem gente assim... Que fala... sem parar... certamente pelo prazer de a si mesma se escutar...
    Também me dá nos nervos gente assim... começam falando... e despejam o mundo em cima de nós... com uma tonelada de detalhes... muitas vezes para transmitir uma coisinha de nada, de infíma importância... Não há leveza que aguente gente assim...
    Fez muito bem, Tais! Temos que nos preservar de quem não nos poupa a paciência!
    Adorei seu texto... bem leve e divertido!
    Beijinhos
    Ana

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  34. kkk, já ri muito aqui da Aninha no azul brigadeiro.
    Foi muito boa a consulta Taís que nos promoveu estas belas historias de amigos que não se tocam.Mas esta batalha da batata é muito boa, já passei por algo parecido amiga.
    Gostei.
    Um abração com carinho.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís