- Tais Luso
O
assunto pode ser um tanto macabro, mas será que algum de vocês
nunca teve medo de ser enterrado vivo? Lembrei de ter assistido uma
entrevista da jornalista Marília Gabriela com o padre Fábio de Melo. Lá pelas
tantas ela lhe perguntou qual seria seu maior medo? E a resposta desceu para mim justa, sob medida, na lata:
'Ser enterrado vivo!'
Putz... não dormi mais. Um pensamento desses na calada da noite?
'Ser enterrado vivo!'
Putz... não dormi mais. Um pensamento desses na calada da noite?
Como
sou um tanto dramática, fiquei a imaginar coisas. Passei do caótico,
do medo incontestável para um velório meramente social, às vezes hilário,
onde os saudosos se encontram e colocam o papo familiar em dia:
- A nossa prima, filha da tia Isolda tá enorme, engordou 40 quilos!
- Não acredito!! Era tão linda, corpinho de miss! O que houve?
- Depressão, o noivo se mandou um dia antes do casório!
E
eu ali, ouvindo aquilo, olhando o defunto, querendo rir e não poder!
Não me dou muito bem em velórios, vejo
num canto algumas caras alegres, surpresas com certas fulanas que há
anos não se viam; noutro canto algumas carpideiras, treinadas para
chorarem sem sentir dor. É difícil
entender.
O
drama começa na chegada do cemitério: encarar a viúva e filhos
consternados na beira do caixão, e o mortinho ali, como se me
dissesse...
- Você será eu amanhã!
Me
dá enjoo, começo a suar. Aquela fisionomia tranquila do defuntinho,
e por vezes até bonita, não me acalma. Constato que os traços são
leves, sem marcas de agressividade. São traços serenos. Sem nenhuma
patologia. Realmente ele se foi!
Infelizmente é a nossa sina, ninguém escapa desse processo que nunca é
bem-visto. Ninguém quer falar. Um ser sem vida é algo que atordoa,
que nos acovarda. O que terá por trás dessa serenidade? Um espírito
eterno? A paz que sempre buscamos? E agora José, pra onde?
Só
percebi meu cachorro na porta do quarto me fitando... Que estaria ele
a pensar, ao me ver acordada no meio da noite escrevendo algumas
ideias misturadas e conturbadas, e que talvez pela sua forte
percepção conseguiu notar minha inquietação? Vou parar e esperar
para que os primeiros raios de sol cheguem logo e dissolvam meus
pensamentos meio nebulosos.
É
bom demais ver a vida brilhar.
___________________________________
Taís, tu sempre me faz rir... Como tu, não gosto dessas cerimônias. Nelas o que vejo são encontros de famílias que nunca se encontram, no entanto saem dali om telefones anotados e o famoso: Vamos marcar algo!!! Na minha família já morreram nem sei quantos e ainda nada daqueles encontros!!!
ResponderExcluirE quanto à aparência serena, tem algo que sempre digo: todos os mortos ficam lisinhos, rostos suaves, sem rugas..Assim, falo sempre que minha ÚNICA e ÚLTIMA chance de alisar é bater as cafuringas,rs...
bjs, lindo domingo das mamães! chica
UFFFFF ES MUY ALTERANTE TAN SÓLO IMAGINAR ESTAR ENTERRADO VIVO.
ResponderExcluirABRAZOS
Nossa, Tais! Crônica macabra... Mas necessária a reflexão! Fiquei penalizada com a situação do seu cão observando-a... Creio que ele entendeu e leu seus pensamentos... Velório? Não faço e de preferência não vou... O meu que decidam o que quiserem, apesar de minha intenção é a de ser cremada.
ResponderExcluirAbraço com muita saúde e vida para você, ok?
OI TAIS!
ResponderExcluirUMA SITUAÇÃO COMUM, MAS TRAGICÔMICA, TRÁGICA PORQUE, ALI BEM A NOSSA FRENTE TEM UM DEFUNTO QUE APESAR DA APARENTE SERENIDADE, DEVE ESTAR BEM INCOMODADO SEM TER IDEIA DO QUE ESTÁ OCORRENDO E CÔMICO PELO FATO DE QUE, AO MENOS EU, TENHO ESTA MESMA SENSAÇÃO TUA, COMEÇO A SUAR FRIO E QUERO MAIS É IR EMBORA.
AGORA FALANDO SÉRIO, EM TEMPOS IDOS, NÃO ME CHOCAVA TANTO ASSIM COM A VISÃO DA MORTE, SÓ DEPOIS QUE ELA ME ATINGIU EM CHEIO, LEVANDO ALGUNS DE MEUS ENTES QUERIDOS, FOI QUE PASSEI A RESPEITÁ-LA E QUERÊ-LA BEM LONGE.
ABRÇS AMIGA E UM DIA DAS MÃES ABENÇOADO PARA TI.
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Acróstico
ResponderExcluirEntre mortos e feridos, estamos vivos
Nenhuma morte precoce vai acontecer
Todos teremos nossos corretos motivos
Em não errar a hora que devemos morrer
Registre-se que falecer só tem um jeito:
Rito de passagem desta pra uma melhor
Assim como um coração parado no peito
Daqueles que ficam, se espera dor maior.
A pior coisa vem algum tempo depois
Viva tu, o “de cujus” foi talvez enterrado
Imóvel mas vivíssima da silva, pois
Você nada poderá fazer , por seu lado
O defunto mais vivo do Planeta sois.
Oi Tais,
ResponderExcluirEu nem vou muito a velórios. Eu tenho ataques de chor.Acredita que ele vem me dar os pêsames, muitas vezes nem sei de quem é o defunto.
A curiosidade mata.
Feliz dia das Mães
Beijos
Lua Singular
Agora de ser enterrada viva, quem não tem medo?
ResponderExcluirVamos ter que esperar o fedor chegar.kkk
Beijos
Lua Singular
Taisinha, esta tua crônica está mesmo muito engraçada. Tudo começou com a entrevista concedida a Marília Gabriela pelo padre Fábio de Melo. Ambos serviram de "escada" para o que viria mais adiante, desde a fofoca entre mulheres que estavam num velório, falando do excesso de peso de uma moça conhecida dessas fofoqueiras, passando pelas carpideiras, que faziam o seu papel de chorar por quem havia morrido. Uma crônica falando de velório, com a leveza de tua escrita. Gostei muito. Parabéns.
ResponderExcluirBeijinho daqui do escritório.
Não tenho esse medo Taís, escolhi ser cremada.
ResponderExcluirTambém já dei orientações sobre velório, pois quero o caixão fechado,
não vou ficar em exposição para satisfazer a curiosidade mórbida...
Estou consigo, querida amiga, detesto todo aquele aparato do velório.
Para mim, não!
Ótimo Domingo.
Beijos
~~~
Bom dia Taís, um tema que assusta e dá mesmo pra tirar o sono. Não gosto de velórios, talvez pq como Técnica de Enfermagem que cuidou de muitos paciente no pós-morte, tenha criado um certo enjoo.Não sei se vc lembra da história do ator Sérgio Cardoso que foi enterrado vivo, contam que a família pediu exumação e o corpo havia se movimentado dentro do caixão, estava de bruços, não lembro bem ,mas acho que foi no ano 70.
ResponderExcluirQuerida FELIZ DIA DAS MÃES!
Bjs!
Não lembro desse episódio, não! Virgi Maria, pois é, o medo de muitos procede. lembro é de uma criança numa cidade daqui, do RS. Foi dada como morta, e no velório começou a se mexer... Foi um horror. Mas eu escuto isso desde criança, peguei a fobia do padre Fábio! A gente brinca, mas se pensarmos...Falha humana, amiga!
ExcluirBeijo! Ótimo domingo pra você, também.
Un tema del cual siempre queremos olvidar y no hablar de él.
ResponderExcluirUn abrazo.
Tais, já pedi à minha filha. Se não tiver dinheiro para cremação, fale que está esperando um parente que vem da Europa. Ai, depois de 3 dias, se eu não der sinal, estou morta.
ResponderExcluirLembrei-me de Antonio Maria que pediu ao colega de quarto :se você chegar e eu estiver dormindo, deixe-me dormir, mas se eu estiver morto acorde-me. Antonio Maria era homem da noite e dormia durante o dia, e seu colega trabalhava durante o dia.
Taís,você sempre nos fazendo rir.rs
ResponderExcluirNão costumo pensar em morte e acho que quando chegar o momento não deverá acontecer de ser enterrada viva,pois opto para ser cremada,mas já pensou ser queimada viva.rsrs
Bjs,obrigada pela visita e um Feliz dia das Mães.
Carmen Lúcia.
Táis, mesmo trazendo um tema que me dá calafrios a amiga me fez rir ;)
ResponderExcluirNão consigo ver mortos, tenho fobia, nem animais consigo ver e muito menos tocar.
Portanto a única consolação é eu não me poder ver depois de morta, espero! (:
Imagino a cena que descreve, o seu cão deve ter levado um susto! :D
Um beijinho
O Toque do coração
Boa noite Taís
ResponderExcluirRsrs. É amiga geralmente se teme a morte e ainda pior do que temer ela é o medo de ser interrada viva. Imagine ficar no local tão apertado,sem ar e sabendo que vai ser interrado e ainda ver a terra sufocando. Até ao escrever sinto arrepios rsrs. Eu já tenho meu velório tudo pronto. Para não dá trabalho a minha filha. Mas pedir a ela para esperar para realizar o interro. Certificando que estou mesmo morta. Mas eu creio na imortalidade da alma por isso consigo mudar melhor com a minha partida. Pois creio que quando chegar a minha hora estarei retornando para a casa do Pai. Onde existe muitas moradas. Um lindo domingo das mães. Beijos.
Cara amiga Tais, cronista de mão cheia: ao ler-te, quase sempre, vem-me à memória a escrita do saudoso Rubem Braga. Sobre o tema, pois então, no passado já pensei, sim, sobre isso, mas faz bastante tempo, pois à medida que aderi ao espiritismo comecei encarar a morte como algo natural, digo, a minha passagem, porque a dos outros, sobretudo parentes muito próximos, sempre toca muito,mexe muito, dói muito. Ah, nosso amigo poeta Jair, como se dizia há muito tempo, não perde vaza (era uma referência a um jogo de cartas, não sei se a amiga lembra), pois sempre nos brinda com belos poemas.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um lindo domingo (de repente a chuva pára).
Tais, voltei para desejar-te um belo dia das mães.
ResponderExcluirMuito obrigada, Dilmar! E quanto ao teu comentário, Rubem Braga é um dos nossos 'monstros sagrados', e aprendi muito com todos eles. E teu elogio é de 'amigo', o que me sinto muito grata.
ExcluirAbraço, querido amigo.
La percepción que su perro pueda tener de usted, seguro que es amorosa. Él, verdaderamente sabio, comprenderá los pensamientos delirantes que a veces nos torturan a los humanos, esos que cuando luego reflexionas fríamente a la luz del sol, te entra la risa.
ResponderExcluirUn abrazo.
Los cuentos y las historias populares siempre cuentan historias de muertos vivos para terror y obsesión de los que escuchan. Supongo que habrá pasado algunas veces en la realidad, yo también cruzo los dedos y cuando llegue el día espero estar bien muerta jejejj.
ResponderExcluirAbrazos.
A mi por eso, que me incineren
ResponderExcluir(es más seguro)
Besos
Um bom dia: Passando para desejar um belo e feliz dia das mães...
ResponderExcluirOi Tais
ResponderExcluirTenho que concordar que é aterrador pensamentos mórbidos no meio da noite e o que é pior a noite se torna longa demais. Os primeiros raios de sol demoram a brilhar e o terror nos paralisa minha amiga
‘•❤•.¸✿¸.•❤•.❀••●♥ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ♥●•٠·˙Mãe é o princípio de tudo, mulher sublime, presente de Deus, exemplo de amor para os filhos e netos. Parabéns pelo seu dia. E um dia iluminado e muito feliz Grande beijo e um terno abraço, Gracita‘•❤•.¸✿¸.•❤•.❀•.·٠•●♥ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ ♥●•٠·˙˜”*°•.
Tais
ResponderExcluirConfesso que nunca - nunca, não,jamais - jamais senti medo, mesmo de vivos. Sei por experiência de vária ordem, em variadas ocasiões.
Bjs
Oi Tais.Rsss.
ResponderExcluir"Saudades daqui"
Bem engraçado apesar de trágico. Mas ainda acho que um jeito de aliviar esse medo, seria a de doar todos os órgãos pra um monte de gente, daí se a gente "voltar", de alguma forma ainda não vai estar totalmente no sufoco.
Abraço.
Olá, Tito, que bom você por aqui!! É, não deixa de ser uma ideia, uma volta triunfante!!! É muito bom rever os antigos amigos, a gente se perde um pouco na WEB, nesse mundão.
ExcluirGrande abraço, volte sempre, sabe o caminho!
Amiga Taís, embora estejas a falar de morte, a tua crónica dá para rir!
ResponderExcluirGostei!
Já fui a velórios onde até se falava de partilhas... e do próximo casamento, do senhor que viria a seguir ao defunto!
Se receio a morte? Claro que sim, mas é a única coisa de que temos mais certeza nesta vida!
É tarde, irei dormir, mas ao fechar os olhos terei de visionar o filme que sempre me adormece: o tempo em que viajei para Moçambique, onde me casei, onde tive dois filhos, onde eu era jovem... e verei só coisas boas!
Depois da morte espero que haja sossego... muito sossego... apenas isso!
Tenha uma boa noite.
Beijinhos
Não há que pensar na morte,
ResponderExcluirMinha querida Tais!
A morte é certa, se diz.
Pensemos, pois, noutra sorte.
Temos que pensar num norte,
Ou plano, como aprendiz!
Almejar deixa feliz
O ser, e o deixa mais forte.
Se a morte é certa, por que
Planejar ela? À mercê
Do destino estamos, pois!
Cadê teu sonho? Cadê
Tua ilusão que só crê
Que a morte vem bem depois?
Belíssimo teu texto! O escopo deve ser ficção!... Dizia Emerson, pensador norteamericano - a mente é tudo e tu te tornas aquilo que pensas. Pensemos, pois, na radiosa vida! Grande abraço. Laerte.
Olá Tais!
ResponderExcluirMeu Deus, a tua crónica me deu um calafrio danado!!
Eu tenho medo da morte. Tenho pânico. É coisa certa, eu sei, mas pensar em mim sendo enterrada viva, menina isso me deixa apavorada.
A minha família já sabe: não quero velório; não quero flores (dado que já não posso admirá-las nem cheirá-las, para quê o gasto?!); quero ser cremada e as cinzas deitadas no mar.
Evito velórios mas quando é de todo impossível fugir... nunca olho para o morto; não consigo rezar nem uma avé-maria (bloqueio e me disperso); nunca sei o que dizer aos familiares.
Também evito assistir a enterro, não consigo ver "meter" debaixo da terra um ser humano, mesmo sabendo que está morto. Estará mesmo???
Grande crónica,amiga. Alias, como todas as que partilhas connosco.
Venham mais - sem mortos, por favor!
Beijo.
Um texto que trata de um assunto sério com um inteligente humor... Enterrado vivo? Que pavor! Quanto aos velórios tenho a impressão de que a maioria das pessoas vão para se verem umas às outras...
ResponderExcluirGostei da sua crónica, minha Amiga Taís.
Uma boa semana.
Um beijo.
Espero Tais que cuando me entierren...yo esté bien muerto.¡Interesante reflexión, amiga!
ResponderExcluirTais luso, gracias por tu visita y lectura, agradecida.
ResponderExcluirHumor serio, me ha encantado, un placer leerte.
Besos y feliz noche.
TAIS,
ResponderExcluirum caso clássico de uma anomalia que assusta bastante é a Catalepsia patológica , um distúrbio neurológico em que a pessoa permanece com os músculos enrijecidos como uma estátua, podendo inclusive ser confundida com um cadáver, devido a semelhança com o rigor mortis. um cara famoso na época foi o Zé da Zilda,enterrado vivo! Tem tempo isso , mas ele era cantor etc e tal.Morreu e foi enterrado.A noite o cara que tomava conta do cemitério escutou barulho onde ele estava enterrado.E no dia seguinte foram conferir e o Zá da Zilda estava de lado no caixão, numa atitude típica que estava forçando com o ombro a saída do caixão.
Pode pesquisar é a mais pura verdade.
Terrível concorda?
Agora eu no dia que me conscientizei que via os velórios com os olhos de quem está vivo e quando eu morresse lógico não veria nada, fiquei mais calmo. kkk
O pior são as coroas com aquelas faixas roxas e dizeres em palavras cor de ouro, tipo:"Saudade", "Vá em paz" e outras preciosidades.Aquele cheiro daquelas flores entram nas narinas da gente e dá vontade de espirrar e ainda por cima, as miseráveis das abelhas ficam voando rasteiro em cima das coroas.
E piucada de abelha dói muito!!!
A melhor parte do velório realmente é quando são servidos (em geral de madrugada) bolinhos de carne em outros já comi sanduíche de presunto, enfim...
É tragicômico e neste negócio de de velório, eu já morri várias vezes, em alguns deles, morri de rir lógico pois, certas pessoas fazem piada de tudo.
Enfim:"Revertere ad Locum Tuum" ou seja, "Tu é pó e ao pó voltarás".
É por causa do pó que o famoso jogador argentino e viciado, maradora, está louco para morrer, pois pó é com ele mesmo! (kkk)
Um abração carioca.
kkk, medonho seu comentário! É pura verdade! No velório do meu pai, lá pelas altas madrugadas chegou uma cesta grande de guloseimas, naturalmente mandamos de volta, não havíamos pedido nada, achamos que era para outro velório. Mas não, disseram e que era cortesia!! Não sabia que já tinha isso... Sim, temos tantas histórias de velório, vejo que alguns estão assustados, mas é isso mesmo que acontece, faz parte da vida...(??) Ao contrário, eu acho certas coisas fora do comum, até hilárias, vejo com outros olhos. Depois de tudo é que baixa a ficha, aí vem a saudade cruel e as lágrimas que teimam em descerem por muito tempo...
ExcluirBeijo!
Caramba, Tais, esta é pesada! Ser enterrado vivo? Quem não tiver pavor disso é louco. Doença eu não sei, mas se você entrar inadvertidamente numa rua de 'boca de fumo' não se preocupe. Leva tanto tiro que morre até a terceira geração.
ResponderExcluirUm beijo, minha amiga!
Oi Amiga, Taís Luso !
ResponderExcluirÉ uma brutal realidade...necessária, me parece, mas
sem conformismo.
O teu texto é uma fotografia do ambiente. Parabéns.
Um caloroso abraço e uma ótima semana.
Sinval.
JÁ PENSEI NISSO TAMBÉM,QUERIDA AMIGA. MAS TEMOS QUE LEVAR NO HUMOR MESMO!
ResponderExcluirEstou retribuindo as visitas aos poucos,porque estou só com celular e enxergo pouco com ele.
Volte sempre e feliz semana!
Beijos sabor carinho
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Taís:
ResponderExcluir¡ésa es una pesadilla espantosa! De pequeño oía historias así y me daban mucho miedo. Contabas que a los muertes les ponían en el ataúd una campana para que pudiera avisar a los vivos en el caso de ser enterrado muerto. O gente que pedía que antes de enterrarlo le clavaran un cuchillo en el corazón para estar seguro de que lo enterraban muerto.
¡Qué horror!
Beijos e abraços.
Falar da morte nos faz confrontar com a nossa finitude. Acho que este seu medo quase todos o tem, mas hoje já existe o crematório, já pensou sobre isto???r,rs. Bjss
ResponderExcluirCrematório? Como não pensar? Na verdade, brinco com isso, mas no fundo, lá no fundinho, morrer queimada, aos pouquinhos, acho que não faz muito minha cabeça!
ExcluirBeijo, Norma, obrigada pela força! rsss
Na hora que alguém parte vemos o fim de todos, duro mas mostra como a fica é...Gostei do seu espaço...
ResponderExcluirEstou voltando para a blogsfera passeando e deixando meu link nos blogs que sigo...
Estou repaginando e escrevendo novamente em meu espaço!
Um prazer estar de volta...
Bjssss
https://palavrandoels.blogspot.com.br/
Minha querida amiga Tais, recebi teu recado pelo email rs, me perdoa. Dando uma olhada nos teus comentários, gosto muito os do dr Pedro, ali do escritório do lado, ele definiu o que sinto quando leio teus escritos: "com a leveza de tua escrita". é uma leitura bonita de se fazer, é prazerosa, por mais mórbido que seja o assunto. Tens uma maravilhosa missão, nos ensinar a rir das coisas que por acaso choramos, sofremos. Uma amiga que estava em vias de perder uma tia, que estava na casa dela, sabendo, então falei pra ela ter força, força, insistindo para fortalece-la, e ela me responde, se eu fizer mais força, vou para o banheiro, comecei a rir, e ela me disse que não podemos perder o humor. E ela tem razão. E tua crônica reforça na pratica, falando do velório, algo tétrico, mas de uma forma que o humor não nos deixa abater. As descrições, o velório, os comentários, tudo perfeito. Sinto o maior prazer em ler teu blog.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço
ps2.Alguns posts atrás falavas do chato, li e ri muito, lembrei de uma conversa com uma amiga, a mesma aí de cima, e comentei que uma colega dela era bem solicita, tomava a frente, fazia reuniões virtuais e tal...e ela me respondeu que era uma pessoa chata, ninguém tem problema ou felicidade maior que a dela, se tu diz que tem um cão, ela tem uma matilha, eta pessoa chata...
Meu amigo Jair, adoro a opinião dos meus amigos, sinta-se sempre à vontade para apoiar ou discordar. Aqui tudo é democrático.
ExcluirQuando o assunto é meio pesado, dou uma certa leveza para poder dizer, mas não passo sem dizer.
Num velório, também existe o hilário, o absurdo e o triste naturalmente. Tanto é que existem as carpideiras para aumentarem o tom macabro no negócio. E pensando nisso pergunto: pra que aumentar a dose de sofrimento?
Obrigada, amigo!
Abraços.
Como não! Lembro-me de quando em Moreira, sendo miúdo, soube que os corpos eram deixados numa capela anterior à entrada da igreja, antes de ser enterrados, porque alguém saiu do caixão, depois de ser dado como morto, e pareceu em casa. Que susto!!!
ResponderExcluirBeijinhos e a minha amizade
Se puede comprender el terror que semejante idea puede ocasionar. Es terrorífica la situación. La verdad, es que se han dado algunos casos, pero yo creo que las posibilidades de que eso ocurra deben ser de 1 por cada mil millones, algo realmente improbable. Claro que comprendo la mala noche y lo siento.
ResponderExcluirSin embargo, realizar la terapia de haberlo contado, creo que ha sido una idea brillante. Gracias por su visita y palabras de hoy en mi blog de poesía. Saludos afectuosos. Franziska
Tais, a crónica está interessante, como sempre, mas hoje não me apetece falar de velório, vendo o nosso Brasil neste " pé de guerra. Ainda não morreu, mas que está moribundo, isso está, de certeza. Não irei ao velório, mas terei de assistir ao cortejo fúnebre, segurando as lágrimas de raiva e de tristeza, uma mistura mesmos destes dois sentimentos. Triste, amiga! Um beijinho e fica bem!
ResponderExcluirEmilia
Sim, Emília, caiu como uma bomba super potente, a maior, nunca visto! Vejo que você está por dentro. Quem não vive por aqui, parece colírio! Mas você tem pais e irmãos aqui, fica mais fácil entender, de receber as notícias como são.
ExcluirBeijo, querida amiga.
Oi querida Tais
ResponderExcluirNão deixe me enterrarem viva, pois farei um estrago, então vou querer cova rasa, já pensou ressuscitar?
Beijos
Lua Singular
Um texto que dá que pensar... e concordo, é bom demais ver a vida a brilhar! Aproveitemos ela da melhor forma e fugir de ser enterrado vivo!
ResponderExcluirBj
Olá, Tais: de manhã comentei esta postagem pelo TM, mas, a dada altura, com um toque inadvertido, saí da página e penso que não deve ter entrado o comentário que, aliás, ainda nem estava completo. Se entrou, elimine.
ResponderExcluirAqui vai: não me lembro de ter alguma vez sonhado com este assunto, bem aflitivo, por sinal. D qualquer modo, revejo-me na tua excelente crónica (com aquele cariz humorístico que te é tão característico e que me agrada imenso), no que aos velórios diz respeito; retrato fiel! Por cá, não é hábito servir comida, pelo menos do que eu tenho conhecimento.
Bjinho, amiga
(Entristece-me a situação política do Brasil; quando surgirá uma luzinha ao fim do túnel?)
Corrijo: De
ExcluirOra aí está... algo em que nunca pensei, Tais!...
ResponderExcluirSer enterrado morto... já é triste que baste... mas ser vivo... nem consigo sequer imaginar...
Antigamente, ouviam-se muitos casos desses... agora... nem tanto assim, com os progressos da ciência... mas já têm acontecido excepções...
Felizmente... alguns ainda se mexem a tempo... já não é o primeiro... que começa se mexendo... fazendo um sucesso danado no seu próprio funeral... :-D
Bjs, Tais!
Ana
kkk, que viagem Taís!
ResponderExcluirDe uma reflexão para uma maravilhosa divagação sobre a morte com todos seus rituais.
Pude viajar contigo pela sala de velório e ver as tais caras, subi a ladeira do cemitério ouvindo a musica que diz para segurar na mão de Deus.
Mas esperei o defunto levantar na hora de ser baixado na terra.
Mas este cão veio nos acordar.
Muito boa Taís.
Um abração.
Antes de mais.....,tratar dessa insónia.....
ResponderExcluirVelórios.....,dispenso. Dificilmente me apanham
em algum.....Lá vão as desculpas esfarrapadas, mas tem de ser.
Crónica.....pode vir outra. É lida com agrado.
Beijo
Houve sempre este receio. Um texto que poderia dar uma encenação pela riqueza de pormenores.
ResponderExcluirO remate agrada-me:
"É bom demais ver a vida brilhar."
Beijo, Taís
Eu ri muito com tuas palavras, Taís.
ResponderExcluirLembrei dos velórios da minha família, todos tão hilários e quando faz uma viúva (é comum na família, muitas mulheres viúvas, nas festa há uma fileira de cadeiras só para elas) é mais cômico ainda. E tão dramático que no passado, era adornado com flores e discurso.
Eu tenho uma relação própria com a morte, pois adoro arquitetura tumular. Sempre que posso visito cemitérios, passeios longos.
Mais beijinhos.
Oi, Maria Glória, também acho linda a arte tumular!
ExcluirEntão deixo aqui pra você esse link:
https://taislc.blogspot.com.br/2009/08/arte-que-esta-entre-os-mortos.html
Beijo, querida amiga.
Nos cemitérios ficam as memórias (pelos menos uma parte), saudades e silêncio. Este último, o que mais me encanta. Claro, muita beleza artística. Eu gosto e encontrei uma amiga que também gosta, pois sempre falava sozinha sobre o assunto ahahaha.
ExcluirAhhh ops* no meu coments acima "nas festaS" comi um s e nem estava com fome. Hoje é sábado e se não saímos, o marido faz churrasco. Ele adora fazer, com calma e muita conversa, então almoçamos tarde, portanto nem fome eu tenho, mas letra a gente come mesmo sem fome.
Adorei ler a tua postagem e vi que tens outro blog com tema muito interessante, estou seguindo. Tentei comentar por lá, mas não achei aonde. Estou certa? Por vezes, passa raspando e a gente não vê.
Já fiz o passeio no Cemitério da Consolação, foi uma tarde adorável. Tenho túmulo da família no Cemitério São Paulo, também acho belíssimo passear por lá. A rua principal é magnífica!
Adorando papear com você, beijocas.
Eu sabia que você iria gostar! O blog Das Artes fechei os comentários há dois anos, coloquei apenas um contato direto. Não deu para deixar aberto, não tinha como dar conta... É um blog que adoro fazer, mas posto quando tenho tempo, pois as pesquisas são em livros e requer tempo. E os pedidos de ajuda para 'trabalhos' eram muitos.
ExcluirMas recebo os emails pelo contato que deixei nele.
Beijo, querida amiga. Também gosto de papear com você!
Beijocas e bom domingo, Taís!
Excluir