- Tais Luso
Hoje
trago um tema dolorido: é a solidão na 3ª Idade, e que pode muitas
vezes tornar o nosso envelhecimento dramático. Não se sabe o quanto
existe de solidão no mundo, mas muito influencia para nos vestirmos
de solidariedade e não sermos adeptos daquele ditado chulo que diz:
cada um por si e Deus por todos.
Li
uma reportagem que aborda a solidão das mulheres do Japão. Grande
número de japonesas idosas estão indo presas - propositalmente. O fato de sentirem muita solidão, sem família e sozinhas,
preferem a vida na cadeia.
Ser
solitário é uma situação muito penosa, principalmente para os
idosos que perdem seus vínculos afetivos, como também os filhos que
estão mais distantes, cuidando cada um de sua sobrevivência.
Pois
bem, os crimes cometidos por essas japonesas são pequenos. Roubam
roupinhas, bacalhau, arroz, morangos, remédios... sendo, então,
condenadas por furto. Ficam cerca de 1 a 2 anos presas. Perdem a
liberdade, mas preferem ter com quem falar e serem cuidadas, pois elas não
têm dinheiro para pagarem uma cuidadora particular. Uma
dessas idosas, de 78 anos, relatou que a prisão é um Oásis para
ela.
—
Tenho
mais pessoas para conversar, fazemos alimentações nutritivas três
vezes ao dia, aqui sou cuidada. (Bloomberg)
Outra
idosa de 80 anos, roubou um livro de bolso, croquetes e ventilador
de mão...
—
Gosto
mais da minha vida na prisão. Há sempre pessoas à volta
e não me sinto sozinha.
Negligência
com a saúde e a segurança é um comportamento típico dos idosos
solitários. Sem o apoio dos familiares os idosos entram em
depressão. Nessa fase da vida, nos deparamos com situações
delicadas, como as perdas, afastamento de pessoas queridas, doenças
e aposentadoria – para muitos. Com o tempo os idosos não ficam sozinhos apenas pela falta dos parentes e amigos; vão ficando sozinhos uns
dos outros. A dor maior vira mágoa.
Uma
pesquisa da Universidade de Brigham Young, comparou estatísticas de
mortalidade e constatou que a solidão é tão prejudicial à saúde
quanto fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólico. Também está comprovado, em vários artigos científicos da Universidade de York, que a solidão aumenta em 29% o risco de doenças coronarianas e
em 32% de acidentes vasculares - AVC. (Correio Braziliense)
A
solidão massacra, consome, acaba com a autoestima, tira todo o
encanto da vida. Depois, leva a vida.
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Um problema que se vai agravar se não forem tomadas medidas urgentes e por certo fáceis de realizar bastando querer!!!
ResponderExcluirbj e obrigada pela partilha
Muito triste Taís ver os idosos abandonados,quando nesse momento da vida precisam dos familiares.
ResponderExcluirQuantos estão nos asilos à espera de uma visita ou alguém que vá até eles deixar uma palavra de carinho.
Eu concordo com a pesquisa que a solidão mata.
Parabéns pelo texto.
Bjs e um ótimo final de domingo.
Carmen Lúcia.
É um grande problema dos nossos idosos. Amei o texto! Obrigada
ResponderExcluirBeijo. Boa noite.
Olá, querida amiga Taís!
ResponderExcluirEu me emociono muito ante uma postagem do tipo.... é muita veracidade o que diz...
Já pensei assim: - Um dia, vou para um pensionato de religiosas!
Mas, Deus supre nossa necessidade de amor quer na família quer de outra forma...
Agora, prisão é o máximo da depressão que as leva a cometar este ato só pelo objetivo... mas as compreendo perfeitamente, acredita?
A solidão da alma corroi o coração e envenena os sentidos...
Felizes somos nós que podemos fazer e ser feliz junto a quem amamos tanto!
Uma postagem maravilhosa e há que se ter compaixão.
Trabalhei como voluntária na Pastoral Carceráia e sei o quanto ouvi de coisas por lá... é a vida!
Muito bom ler seu post neste momento do meu dia!
Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm de paz e bem
*ser felizes...
ExcluirTriste demais essa realidade...Prefiro morrer antes que ela chegue! bjs, chica
ResponderExcluirMinha querida Taisamiga
ResponderExcluirA caminho dos 77 que já não vêem longe pois faço anos a 20 de Setembro (vai preparando a prenda... :-) começo a ficar um tanto alquebrado; felizmente a "cachola" - como dizem no Alentejo... - ainda vai funcionando. E, como sabes, a família Ferreira como sempre continua muito unida. Oxalá assim seja no futuro.
Mas, por vezes, dou por mim a pensar como será quando um de nós desaparecer. Fui católico mas... como digo e escrevo "curei-me". Espero, desejo ardentemente que seja eu. Porque se for eu a ficar sozinho nem quero pensar o que vai ser, mesmo com o apoio dos filhos, noras/filhas, neta e netos.
Não tenho medo da morte, mas tenho pavor da solidão. E isso não se resolve se não houver saúde, carinho e acompanhamento, em resumo Amor. E pronto. Aqui fica tudo.
Muitos queijinhos do casal Ferreira
________
A Nossa Travessa publica um novo artigo que aborda o tema dos monumentos megalíticos em Portugal e em especial o Cromeleque dos Almendres que é o maior da Península Ibérica e fica situado a cerca de 11 quilómetros de Évora
Triste realidade que cada vez mais vai se aprofundando, já que a previsão de vida aumenta... Feliz o (a) idoso (a) que pode arquitetar sua vida física, emocional e financeira. Parabéns, Tais, pela abordagem humana!
ResponderExcluirAbraço.
Taís:
ResponderExcluires muy triste llegar a esas edades y estar solo.
La soledad deseada es buena, pero la impuesta debe ser horrorosa.
Y en un mundo tan tecnológico como el nuestro, cada vez habrá más soledad, por degracia.
Beijos e abraços.
Taís, teu artigo põe o dedo na ferida. Tenho 72 anos, dois filhos que se fixaram no exterior. Vivemos minha mulher e eu, com outros parentes distantes ou já mortos. As vezes penso que se minha mulher morrer primeiro ficarei sem chão. Provavelmente a solidão vai me matar.
ResponderExcluirTambém tenho notícias sobre a situação dos idosos da terceira idade no Japão. Me comoveu conhecer algumas daquelas histórias. Me comoveu a sua crônica porque toca numa ferida que pode estar próxima. Porque conheço algumas situações que se aproxima de tudo o que diz com uma propriedade que incomoda... Afinal, fui ao calendário e descobri que um par de anos já se passou deso meu nascimento. E claro que é para ficar deveras preocupado...rss!
ResponderExcluirUm beijo grande, minha amiga!
* que se aproximam tudo que você diz com uma propriedade que incomoda...
ExcluirCom sociedades cada vez mais envelhecidas este problema, horrível, tem tendência para se agravar.
ResponderExcluirBjs, boa semana
Tais
ResponderExcluirA solidão, em principio, resulta da escassez de meios de subsistência. Isso é que é dramático. Por vezes também será originária num QI, muito baixo no seio de uma sociedade, até a partir de governações, nada solidárias. Enfim, desde cedo nos devemos preocupar com essa tal de solidão, criando os mecanismos próprios para a enfrentar; criando hobbis para a enfrentar; até para poupar os nossos descendentes, no caso de os termos.
Cada crónica aqui, é para reflectir.
Tenho novo post no MUNDO E VIDA
Beijos
Que tristeza! preferir la cárcel a causa de la soledad.
ResponderExcluirPor esto es importante dar amistad.
Un abrazo.
Um texto que vale muito a pena ler e reflectir. Obrigada
ResponderExcluirHoje:- Meus olhos vagueiam em teus lábios
.
Bjos
Votos de excelente Segunda -Feira
Uma crónica muito sensível, minha Amiga Tais. A solidão dos idosos é uma coisa que perturba. É muito inquietante perceber que as pessoas preferem ir presas a estarem sozinhas. E a grande quantidade de pessoas que morrem sem ninguém por perto? Só a solidariedade pode salvar o mundo...
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Mais uma vez abri o texto da Lais com expectativa. Muito obrigada pelo que nos traz. Egoisticamente virei logo o tema para a minha vida. Sim, o C.Cidadão diz que tenho 76 anos. A minha mente não! Dentro da minha tristeza-solidão - de estar só, tenho o continuo pensamento na graça que Deus me deu de um Marido maravilhoso e tão maravilhoso ele era que Deus o chamou para seu conselheiro... Deixou-me filhos e netos que são a sua continuidade e a minha companhia! Por outro lado aproveito o estar só para de muitos modos continuar o que íamos fazendo ao longo de 51 anos de casados e manter-me sempre ocupada.
ResponderExcluirBeijos Taís
Desconhecia este problema da solidão das mulheres japonesas aqui em Portugal já houve uma altura em que deixavam os idoso nos hospitais e estes depois encaminhavam os idosos para lares.
ResponderExcluirUma triste realidade.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Hoy día hay muchos Centros de mayores, en donde hacen distintas actividades, para un envejecimiento activo. Hacen manualidades, ejercicio físico y también realizan excursiones a otros lugares. También disponen de cafetería a precio económico y algunos cuenta con comedores para aquellos que no le apetezcan guisar.
ResponderExcluirBesos
Boa noite, Taís
ResponderExcluirMuito triste a velhice.
Não concordo com a tal da "melhor idade"
Peço a Deus que me leve antes que comece a dar trabalho para os filhos.
Beijinhos de
Verena e Bichinhos.
Somos seres sociables, unos más que otros y la soledad no deseada es una forma de morir. No nos educan para estar solos y la soledad deseada nos ayuda a conocernos más.
ResponderExcluirBuen relato Tais, y abrazos
Tenho muito medo da solidão. Ela mata mais do que o cancro.
ResponderExcluirUm abraço e uma boa semana
Hola Tais, esta vez tocas un tema que todos queremos lejos.
ResponderExcluirLa vejez y la soledad son hechos muy duros y feos, pero así es, es mejor que lo vayamos asimilando, pero cuesta, es muiy duro.
Feliz semana amiga.
Besos muchos.
Muác!!!
Muito interessante sua abordagem ao problema da solidão e abandono às pessoas da terceira idade. Sentimos isto, lamentavelmente, assim como acontece com os idosos do Japão. A poesia, Taís, tem sido uma grande companhia para muitas pessoas nesta situação. Ela abre um mundo novo para as pessoas que a descobrem já no outono de suas existências, e pode dar um sentido ao vazio da vida. Falo com convicção porque na minha vida ela, a poesia, chegou na hora exata. Parabéns por trazer este tema à baila. Beijo.
ResponderExcluirUFFFFF ES UN TEMA DE SUMO INTERÉS. GRACIAS POR COMPARTIR.
ResponderExcluirABRAZOS
Querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirA situação dos idosos, do Japão, certamente é diferente da
realidade brasileira. Aqui, o morador de rua tem uma vida
melhor que num presídio...
De qualquer forma, não podemos virar as costas para tão
sério problema.
Parabéns pelo texto, uma ótima semana e um fraternal abraço.
Sinval.
Querida amiga Taís, penso que a solidão em qualquer época da vida é ruim e dolorosa, mas ser solitário e idoso é a morte em vida.
ResponderExcluirParabéns pela cronica.
Beijinhos, léah
Olá Tais não conhecia essa situação da solidão no Japão e das mulheres que preferem a prisão a ficar sozinhas sem ninguém com quem falar :(
ResponderExcluiro facto é que nas grandes cidades, a solidão pode ser maior, ninguém tem tempo de falar com os vizinhos, gasta-se muito tempo nas viagens para o trabalho, cada um sabe de si, e os familiares por vezes também ficam a viver muito longe ou tem dificuldade em cuidar da sua própria vida
então nunca será de mais relembrar que os idosos poderemos ser um dia todos nós e que o coração isolado sofre como na doença
o nosso 25 de abril de 1974 trouxe muita esperança de mais fraternidade e vida melhor para todos, alguns cravos ficaram algo "murchos" pelo caminho, mas a liberdade manteve-se e ajuda a que o sol brilhe com mais intensidade !
abracinho
Angela
Um artigo excelente abordando um tema tão actual e que cada vez mais existe na nossa sociedade.
ResponderExcluirA solidão dos idosos é terrível, mas mesmo os que habitam em Lares (Casas de Repouso) não vivem menos sós, embora tenham outros cuidados e muita gente por perto, mas a maioria já sem discernimento para manter conversação. Não é fácil ser idoso em muitas situações.
Roubar para ir para a prisão é uma atitude extrema e que revela bem o quão penosa é a solidão no final da vida.
Beijinhos,
Ailime
Me entristece el pensar que pueda haber personas, como en el caso de esas japonesas, que prefieran ir a la cárcel por no verse solas, ancianas y sin medios para poder vivir dignamente.
ResponderExcluirTriste es también el que recurran al robo para poder estar en contacto con otras personas con las que puedan hablar.
Los gobiernos nunca deberían permitir que los ancianos se sientan solos y desprotegidos.
Un tema real, triste y que preocupa a todo aquél que tenga corazón.
Te dejo un fuerte abrazo.
kasioles
A solidão cresce invisível ,como veias que se-fecham pouco a pouco .Os idosos esquecem-se.Mesmo na morte existe a solidão.
ResponderExcluirBjs
Boa tarde, tudo que escreveu é uma realidade negativa que nos faz pensar, temos que concluir, que uma boa percentagem da solidão acontece, porque o estado não assume as suas responsabilidades, este tem o dever de dar dignidade ao seu povo, tem custos? pois....tem! os benefícios fiscais dados aos grandes grupos económicos e aos gestores destes, que ganham milhões e milhões anualmente entre outros, como certos gabinetes de advogados, tem um custo muito superior, felizmente, em portugal estão a ser tomadas medidas contra a solidão e para solucionar os problema dos sem abrigo, basta uma denuncia anónima para seja investigado e a pessoa em causa seja recolhida, também os cuidadores familiares tem direito a um subsidio dividido em 3 escalões conforme o rendimento, assim como, o S.N. Saúde tem médicos psicólogos para dar apoio aos cuidadores, não são as medidas suficientes, mas são passos que se dão a caminho do bem estar das pessoas.
ResponderExcluirFeliz fim de semana,
AG
Nem de propósito, acabado de fazer o seu comentário a sair a seguinte noticia.
ResponderExcluir" O Governo, em parceria com a Fundação INATEL, lança nesta quinta-feira um programa que visa oferecer férias gratuitas ou a baixo custo, a pessoas com deficiências ou com mais de 55 anos de idade e dificuldades económica.
Esta iniciativa é uma parceria do Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, da Secretaria de Estado do Turismo e da Fundação INATEL,
O objetivo deste programa intitulado INATEL 55+.PT é oferecer férias gratuitas ou a baixo custo, no Interior do país, em época baixa, a pessoas com mais de 55 anos ou deficientes e com dificuldades económicas.
As inscrições neste programa arrancam agora e quem tenha rendimentos mensais inferiores a 428,90 euros terá férias totalmente grátis. Os restantes terão que pagar 115, 184 ou 459 euros, conforme os rendimentos declarado."
um tema escaldante, Tais
ResponderExcluirque a minha amiga segura com a inteligência e desassombro que aqui são sempre presentes
a realidade da 3ª idade na sociedade japonesa que tão bem descreve (que eu desconhecia) é o retrato vivo e extremo de uma sociedade "doente", por mais elevados que sejam os índices de produtividade da sua economia.
tão expressivo exemplo deveria dar que pensar a muita gente e levar os povos e nações a arrepiar caminho,
excelente, minha amiga
beijo
Tais, leio sempre seu blog. Adoro. Gostaria que voc^me respondesse se posso levar esta matéria !solidão na terceira idade" para um blog da jornalista mineira Déa Januzzi que contempla este tema. Deixo meu e-mail para você me responder. Não vi em seu blog o Fale conosco. Obrigada. carlins09@gmail.com
ResponderExcluirMeu nome carmen lins.
Infelizmente, o mundo está partindo para "Condominio de idosos" Tenho visto muito por este mundo. As familias alegam que trabalham. Uma observação que tenho visto sobre os condominios: cada um com seu aposento, recebem visita, vivem como se estivesse em sua casa. Comuns são as refeições e horas de lazer (caso queiram participar. Mas têm tv, internet./têm assistência médica. Claro que deve ser caro. Mas deveria ser uma obra governamental, pois a velhice está aumentando,
ResponderExcluirUn tema muy triste el que hoy nos trae y que quizá no tarde en llegar a nuestros países.
ResponderExcluirNo hace mucho, tras unas inundaciones una anciana a la que tuvieron que sacar por un balcón, les decía a los bomberos que ella tenía dos hijas, pero que no las llamaran, no quería molestarlas porque estaban de voluntarias en África con una ONG ayudando a la gente desfavorecida. Tenía asumido que no debía esperar nada de unas hijas empeñadas en salvar al mundo mientras su madre, que seguro les había dedicado su vida, sobrevivía en soledad. Qué vida, Tais.
Bom dia querida Taís.
ResponderExcluirUma postagem com sentimentos solidários. Como é triste a solidão dos idosos,em uma fase da vida que teriam de ser mais amados e amparados,onde são desprezados e abandonados. Fiquei chocada ao ler a que ponto estão chegando para receber um pouco de atenção,se privando da liberdade. Um feliz fds. Enorme abraço.
Solidão é triste. Sozinhês é opçao nossa. Sozinhês palavra inventada pelo poeta Paulo Mendes Campos que permite você ler, estudar,ouvir música, refletir. Muitos velhos falam sozinhos, não por maluquice, mas por necessidade dialogar, conversar. Fico pensando no que escreveu Affonso Romano de Sant"Anna em"O velho olhando o mar: A gente tem a leviandade de achar que os velhos nasceram velhos, que estão ali apenas para assistir ao nosso crescimento. Me lembro que menino ao ver um velho parente relatar fotos de sua juventude tinha sempre a sensação de que ele estava inventando uma estória para me convencer de alguma coisa.
ResponderExcluirUm tema deveras doloroso que você abordou de uma maneira inteligente e muito bem escrito.
ResponderExcluirDesconhecia o que escreveu sobre os idosos japoneses.
Tão triste!
Bejinhos
:(
Sempre admirável esta tua arte da escrita, amiga!!
ResponderExcluirEsta crônica é indispensável, para ser lida bem devagar e
absorver todo o caminho da reflexão e chamada para o problema
gravíssimo da solidão do abandono dos idosos no mundo todo.
Esta situação das mulheres idosas do japão é chocante,
nos leva a pensar o quanto o afeto humano se encontra no
alarme do desespero, o mundo tá triste de viver,
este planetinha Terra tá devastado de todas as fontes
essenciais para um viver digno e humanitário...
Esta solidão deserta é um perigo para a estruturação da
Depressão: " A solidão massacra, consome, acaba com a autoestima,
tira todo o encanto da vida. Depois, leva a vida."
Parabéns por este teu dom da escrita na arte excelente e
como portal de ajuda na reflexão para a consciência
de mundo melhor humano.
Feliz final de semana!
Beijo.
A solidão vai dilacerando a alma e o coração de quem dela padece.
ResponderExcluirExcelente crónica, é algo que me assusta, pois não sabemos como vai ser o nosso futuro e nunca se sabe, se um dia, também não nos vamos sentir, sós e perdidos, no meio de uma multidão que passa sem nos ver.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Tenho algures um poema seu anotado, Tais, que me ficou debaixo de olho... esperando que a imagem ideal surgisse... também sobre este tema... se não estou enganada... e a imagem surgiu-me, na passada semana!... Vou anotar mais umas palavrinhas suas, daqui desta brilhante postagem, se me der licença... que irão complementar o seu poema, num dos meus futuros posts, com o link para aqui, pois claro... ainda não será já o próximo post... mas algo me diz, que será o outro a seguir... :-)
ResponderExcluirValeu a espera!... É só o que posso dizer... já que a Tais, me forneceu a matéria prima perfeita, sobre o tema...
Um beijinho grande! Bom domingo!
Ana
Taís, eis a imagem da dor no banco frio de uma praça anônima. Só a imagem já choca e a realidade imaginada apavora! "Se hoje a juventude é fresca e bela, a velhice amanhã nos apavora". Fico pensando que para mim, esse amanhã é hoje ou daqui a pouco. Dizem que a solidão é a sombra da morte. É muito legal uma solidão amorosa na juventude, que incendeia o imaginário dos amantes e amados, mas na velhice, é sinônimo de descarte, mesmo. Ninguém quer ser descartado como fósforo riscado. É triste até pensar em situação assim. Parabéns pela belíssima crônica. Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirOlá, Tais!
ResponderExcluirAmiga, tema sensível este… que tu trataste carinhosamente.
A mim, aflige-me sobremaneira a desumana e degradante solidão dos idosos. Basta-me olhar nos olhos vazios dos velhos descartados pelos familiares num lar de idosos para se me partir o coração.
Mas também me aflige a perigosa solidão dos adolescentes; a cruel solidão dos acompanhados; a magoada solidão de si mesmo, para mim a mais preocupante.
Ernest Hemingway dizia que “mesmo quando estava entre a multidão, estava sempre sozinho” e todos sabemos como morreu. A solidão imensa tudo devora, até a vida.
A reportagem sobre a solidão das mulheres idosas japonesas, que li, impressiona mesmo.
Amiga, gostei da crónica e da foto.
Beijo.
Etimada cronista.
ResponderExcluirApreciei sobremodo esta peça, que trata da solidão dos idosos e nos ajuda a tomar precauções quanto ao futuro...
Fiquei admirada com o que se passa no Japão, por um lado é um dos países com mais elevada taxa de longevidade nos seus habitantes e tem de disponibilizar enorme fatia do orçamento em pensões, por outro lado, tem um PIB bastante elevado...
Mas os idosos são muito considerados e respeitados. Faz parte da cultura do oriente.
Não era no Brasil, nem em Portugal que os velhinhos pensariam em tal solução, preferiam esperar pelo fim na penúria...
Um belíssimo texto, como sempre, querida Amiga.
Terno abraço.
Beijo
~~~
Muito triste essa solidão, sobretudo, a de casa, pois o idoso está em casa com filhos, netos e, mesmo assim, a solidão acontece. Cada filho e neto com seu celular, suas conversas, as quais acham que não interessam ao idoso e por aí vai. Já coordenei um grupo de idosos e eles adoravam ir ao Centro de Convivência, no qual eram ouvidos, notados e valorizados, ao contrário da realidade dos seus lares. Isso é muito triste e desumano.
ResponderExcluirBeijos afetuosos!
Realmente é triste a solidão, acredito que é nessa hora que se deve ter mais união, afinal a família deve ser amor e união né...
ResponderExcluirÓtima reflexão, saudades dos seus textos, abraços!
Excelente texto, pura realidade.
ResponderExcluirBoa semana.
Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Esta é uma realidade que não desejamos experienciar. Hoje, já se vê um movimento de residências comuns entre amigas, o que me parece também muito delicado, pois a convivência é complexa. Bjs
ResponderExcluirAos 12 anos de idade vesti a minha primeira calça comprida e, como achei que já era homem, comecei a beber e fumar, permanecendo nos vícios até os 65 anos, quando parei, e não sinto a mínima falta dos venenos. Hoje, com 75 anos, tenho a companhia da mulher, dos filhos, netos e alguns amigos. Quanto a solidão, que DEUS tenha piedade de todos nós, caso a mereçamos. Rsrs. Bela, verdadeira e muito pertinente a tua crônica Taís.
ResponderExcluirBeijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Bom dia, querida Tais,
ResponderExcluirsua crônica como sempre é além de interessante, um belo texto para refletirmos sobre a vida de nossos queridos "vovozinhos". A foto, que ilustra com perfeição o seu tema é surpreendentemente triste, e por si só, nos leva à reflexão.Sabemos que hoje, a velhice é vista como atrapalho a algumas pessoas que só pensam no trabalho e esquecem quem os criou, deu-lhes a vida e todo o suporte de que se utilizam hoje. Não sabia dessa história das pessoas, no Japão que trocam seu lar pela cadeia, onde elas recebem cuidados como prisioneiras e a atenção de outras detentas, além dessa amarga realidade, o Japão é hoje um país com alto índice de suicídios. Victor Hugo já dizia:
"A miséria de uma criança interessa a uma mãe, a miséria de um rapaz interessa a uma rapariga, a miséria de um velho não interessa a ninguém."
Sua crônica nos leva à triste realidade, na qual estamos inseridos, quem sabe ainda haja tempo de mudarmos esta condição para os mais idosos.
Parabéns! Tenha uma linda semana!
Delatar o problema é uma forma de ajudar e amar o próximo. A solidão dos mais idosos é um cancro social. Temos direito à indignação.
ResponderExcluirParabéns, Taís, pele excelente e acutilante crónica.
Beijinho.
Tão triste a solidão mormente dos mais idosos que, muitas vezes, esperam pela morte, sentados dias sem fim, pelos bancos dos jardins.
ResponderExcluir.
“Amor em libertas folhas ao vento “
.
Votos de uma semana feliz.
Boa noite querida amiga Taís
ResponderExcluirAqui estou para desejar a você e ao Pedro um lindo e abençoado mês de Maio. Grande abraço.
Bom dia, Taís!
ResponderExcluirQue triste!!Estou horrorizada! É tão difícil conceber a ideia de que uma pessoa prefira ir presa à ficar solta e só. Puxa. Dói o coração só de pensar. Ser esquecido pela própria família deve tornar a solidão ainda mais dolorosa.
Tento imaginar a dor delas para tomar esta atitude tão drástica e fico profundamente triste.
Taís, antes eu tinha o blog Flores e Livros, não sei se tu lembras, pois fiquei muito tempo afastada. Agora eu voltei e tenho dois: o Conexão Interior e o Cozinha Simples.
Beijos!
Cheguei aqui pelo link no blogue Art and Kits, gostei do que li aqui
ResponderExcluirMinha querida amiga
ResponderExcluirEste tema é por demais confrangedor.
Também li essa reportagem acerca das mulheres japonesas. Sabe? foi como um soco no estômago. Mas depois, pensando calmamente no assunto, até compreendi. No fundo... elas só precisam de companhia, de "enxotarem" a solidão.
Estar sozinho é muito bom, por vezes. Mas sentir-se solitário é muito diferente.
Infelizmente não são só essas mulheres japonesas nessa situação. De vez em quando ouve-se nas notícias que esta ou aquela pessoa foi encontrada morta (de morte natural) em sua casa, já passados alguns dias após o falecimento.
Como é possível não ter uma única pessoa a notar a sua falta???
Este assunto deixa-me muito incomodada. E o pior é que, a cada dia que passa, estes casos aumenta de número. A vida é cada vez mais corrida, ninguém tem tempo para si mesmo quanto mais para os outros?
Solução? Terrivelmente difícil!
A sua crónica está excelente (o que já é habitual).
Votos de uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Eu gosto e preciso da solidão, mas reconheço que ela é uma opção, uma necessidade para a minha vida de pensamento. Ser solitário por não haver outra opção é muito triste. Não sabia dessa realidade no Japão... que deve se alastrar pelo mundo, visto que a expectativa de vida só aumenta. Muito triste!
ResponderExcluirNão sabia desta questão da solidão com os idosos no Japão. Realmente triste!
ResponderExcluirEstá aí um tema que terá que ser alterado no futuro, pois a longevidade é um fato.
Só está só quem se esqueceu de viver.O meu amigo Faustino Vicente é um professor da 3ª idade.Escreve, intervém na cidadania, não se conforma.
ResponderExcluirMais uma vez, aprender a viver contente, é a receita.
Ser esquecido pela própria família deve ser das coisas mais tristes que pode acontecer a um ser humano.
ResponderExcluirSinceramente nao fazia ideia que tal acontecia no Japão.
Tinha para mim que os idosos japoneses eram respeitados e acarinhados pela sua família.
Vi em tempos um programa em que falava do modo como os japoneses cuidavam dos seus idosos, em que as crianças eram ensinadas a ver os idosos como exemplo de sabedoria, havia até um feriado do idoso.
Lembro de ter pensado que assim é que devia de ser.
Agora este texto deixou me abalada.
Ninguém devia de preferir ser preso para poder sentir se acompanhada.
Excelente partilha,
Brisas doces **