10 de novembro de 2019

FOBIA POR BARATAS





       - Taís Luso

Faz muito tempo que me pergunto por que será que as nós, mulheres, temos um medo, uma coisa patológica com as baratas? Por que trazemos essa reação que não conseguimos dominar e carregamos por toda uma vida?
Chega um dia que nos livramos da TPM, das enxaquecas, enfrentamos doenças na família, lutamos como guerreiras, escalamos o Alasca, nos atiramos de paraquedas, enfrentamos o Congresso Nacional, STF - a mais alta Instância do Judiciário Brasileiro - e outros desatinos, mas temos medo de Baratas!  Algo está errado.
Gritamos, protagonizamos mil escândalos para nossos vizinhos, dando a entender que estamos no maior barraco dentro de casa. Não: é apenas uma barata, mas que para nós é o Armagedon - o fim do mundo, a batalha entre o bem e o mal. Na casa dos outros sou mais contida:
- OLHA LÁAAAAAAAAA!!! Assim mesmo, bem discreta.
Há muitos anos, compramos os armários para cozinha, estilo antigo, cheio de gavetinhas e cantos. Mas este armário estava me deixando um pouco fora de minhas faculdades normais, uma vez que, apareciam nas gavetas 'aquelas coisas' que elas costumam deixar por onde passam.
Devia ser 2:00 horas da madrugada, já me encontrava deitada. Meu filho me cutucou no pé, acendi a luz e, através de mímica, tentava me dizer que na cozinha tinha uma barata do tamanho de um elefante.
Arregalei os olhos e saí da cama sem fazer ruído, quase no escuro. Devo sofrer de uma patologia em relação ao bicho; Pedro odeia esta minha transformação súbita: da normalidade para a histeria. Acho que ele passou a gostar de barata devido a essas minhas atividades... Bem, eu e meu filho fechamos todas as portas da casa, trancamos o cachorro no quarto e fomos à luta. Começamos a rir, mas cientes de que estávamos histéricos. Desesperados. Tenho consciência que traumatizei meus filhos, desde pequenos.
Procuramos por tudo: nada! Barata sabe quando está em perigo e se mete em lugares impossíveis de serem alcançadas. Enfiei minha cabeça dentro do armário, tirei as gavetas, os talheres, os pratos... E continuamos no nada. Desistimos, mas fiquei com a impressão de que o bicho estava nos meus cabelos... Comecei a me escabelar e meu filho não sabia se procurava a barata ou me dava uma assistência psiquiátrica. Prontamente tomei um calmante e fui dormir, mas ciente que no dia seguinte teria muitas batalhas. Eu falei dormir? Tá bom.
De manhã, após Pedro e minha filha saírem, começamos o que havíamos combinado: desmontamos a cozinha; iniciamos a busca.
Já estava com o spray na mão, mas como meu filho tinha asma, fiquei com medo de matá-lo e a barata continuar viva. Mas o bicho estava lá! As provas eram evidentes.
Peguei uma lanterna e um espelho; coloquei o espelho de maneira que refletisse os cantos do armário e iluminei o espelho com a lanterna: Deus meu... Duas amigas cochichando no canto! Como alcançá-las? E quebrei o silêncio partindo para uma batalha mesclada de coragem, nojo e histeria.
Apareceu a vizinha do andar; meu filho tinha colocado dois chumaços de algodão nas narinas para não aspirar o veneno. E foi abrir a porta...
- Nossa... o que houve com seu nariz?
- Agora não dá, vizinha; mas está tudo sob controle, fique tranquila...
Porém, logo começou a alegria, parecia uma metralhadora! Senti-me livre de minha fobia, psicose, Hitchcock, sei lá... Não importa o nome. Eu queria  paz.
Sei que as baratas são os únicos seres vivos que sobreviveriam a uma bomba atômica. Ninguém sobreviveria 45 dias sem comida, 15 dias sem água e 3 dias sem cabeça, mas elas conseguem: elas resistem porque seu sistema nervoso é difuso e não dependem da cabeça para funcionarem. E se metem em qualquer fenda, comem qualquer coisa.
Enquanto isso, nós precisamos de 'muita cabeça' para sobrevivermos...




_____________________//___________________

(Reeditado / 2011)




52 comentários:

  1. A minha mulher.
    Mas, pasme-se, também o meu sogro P:))))
    Beijo, boa semana

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  2. Querida Taís,
    Eu sempre digo que o que se tem das baratas é ASCO, tu insiste no medo... "Teimosaaaaaaaaaaa!!!" 😂😂😂
    Baratas são onívoras, ou seja, elas comem de tudo. Mas, que eu saiba, ainda não comem gente!? Tem gente por aí comendo baratinhas, isso sim, como na Tailândia, por exemplo. 😂😂😂
    Eu nem esquento, já abordei o tema baratas, direta e indiretamente no DOUG BLOG... Além do mais, sou "amigo" do "Franz Kafka". 😂😂😂
    E tem outra... Baratas fazem parte do lúdico das crianças...

    🎶 A Barata diz que tem sete saias de filó / É mentira da Barata
    Ela tem é uma só / Ha, ha, ha, ho, ho, ho / Ela tem é uma só / Ha, ha, ha, ho, ho, ho / Ela tem é uma só... 🎶

    Beijos e boa semana que enceta!!!

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    1. rsss, amigo Douglas, eu lembro que você já disse ser nojo e não medo, mas medo é um estado 'emocional' diante do perigo! Qual o perigo? O de 'não' conseguir matar o inseto e ele se reproduzir em mais dezenas de baratas dentro de casa!!! Já imaginou o que são dezenas de baratas em casa que trazem inúmeras doenças, andam pelos alimentos e voltam a se esconder? Além de morder, as baratas são capazes de penetrar nos canais do nariz e das orelhas dos seres humanos. Isso é MEDO!!! rsss, cruzes...

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  3. Não tenho medo de baratas mas sim nojo. Deus queira que nunca seja obrigada a comê-las para sobreviver. E sei que em alguns países do oriente são um petisco.
    Nunca vi tanta barata nem tão grandes como em Moçambique em 1970. À noite íamos ao cinema e voltávamos para casa a pé. E elas passavam por nós a voar que pareciam pequenos pássaros.
    Abraço e uma boa semana

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  4. Tais, ai as baratas, se visses insectos em quantidades, como eu vi muitas vezes, ou habituava-se ou endoidaria. Ninguém imagina a quantidade de baratas que podem ser vistas, de noite, em qualquer restaurante, dos mesmo muito bons. Confesso que depois de ter trabalhado, embora fugazmente, num centro de desinfecções, e vislumbrado de noite, vários restaurantes já meus conhecidos e ver montes de baratas. Mesmo depois de me ser servida ali uma boa ceia de marisco, na maior parte do casos, nunca mais entrei nesses restaurantes, mesmo tenham continuado de fama. E no entanto continuei a comer comer em variados. Ah a barata vive muito do calor e é muito resistente. Como sempre, a crónica é bem interessante.
    Bjs

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  5. Olá, querida Tais!
    Como eu não li em 2011, deliciei-me agora a ler esta crónica hilariante!
    Também eu odeio baratas. Melhor, odeio todo o bicho que rasteja. Até gente que não anda mas rasteja, e dessa...eu fujo mais do que de barata.
    Em Cabo Verde eu vi baratas enormes, maiores que as muitas que vi em Moçambique, que rastejavam e voavam e assustavam à brava!
    Há dias li que elas comem cartão. Cuidado, gente, com caixas na arrecadação.
    Tais, a imagem que escolheste da dita cuja, nossa, só de a olhar (pelo canto do olho) arrepia!
    Beijo, boa semana, sem bicho algum te preocupando.

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  6. rssssssssssssssssssssssss... Muito legal e divertido, DE LER!!! Mas tenho pavor dessas ditas cujas...

    Ri muito aqui do teu jeito de contar! Adorei! Iniciar a semana rindo faz bem e dá sorte !! bjs, chica

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  7. Jajaja, Tais. Me hizo gracia que la búsqueda de la cucaracha hubiera sido confundida con una sesión psiquiátrica.

    Un beso.

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  8. Não é medo, é nojo:))

    Hoje-:-Somos a base que nos eleva, somos emoção

    Bjos
    Votos de uma óptima Segunda - Feira.

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  9. Uma crónica cheia de humor, minha Amiga Taís. Mas a verdade é que eu também tenho pânico das baratas. Estive uma vez num lugar onde elas tinha asas e voavam para cima de nós. Era a histeria total…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  10. Kkkkkk... Estou aqui imaginando a "barata do tamanho de um elefante". Creio que elas, as baratas sejam criaturas declaradamente misóginas, machistas e "feminofóbicas". Daí, essa aversão recíproca.

    Gostei e me diverti muito.

    Te convido para ler: 😎 Tudo passa: Semente, árvore, estações.
    Um abraço. Tudo de bom.

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  11. Oi Tais, querida! Só quem tem pânico mesmo para imaginar o que se sente com esses seres medonhos! Tive experiências horríveis com elas na infância e adolescência, certa vez uma entrou embaixo do meu lençol, acordei sentindo aquelas pernas horrorosas, grudentas e espinhudas andando em meu torax, automaticamente em prantos fechei a mão no local e aprisionei no lençol, nem lembro como me desfiz dela esmagada , mas me lembro que fiquei vários minutos embaixo do chuveiro chorando de soluçar...Credo, até do cheiro me lembro.
    Se tem um divisor de águas em relação a minha felicidade é de quando encontrei um produto bom para matar baratas, a cada 8 meses aplico, melhor prevenir ainda mais no verão.
    E assim como você, passei o medo para o filho também rs
    Adorei sua crônica, abração!

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  12. Bom dia Taís!
    Suas crônicas são tão perfeitas que nos parecem vivermos esses momentos com você.rs
    Eu para lhe ser franca,não tenho horror a baratas,apesar de serem imundas.
    O que eu tenho é um perfeito pavor,uma fobia quanto as horríveis lagartixas.
    Adorei ler.
    Bjs e uma ótima semana.
    Carmen Lúcia.

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  13. Amiga Taís, eu, quando vejo uma barata, não sossego enquanto não a mato, reviro tudo e acho, mato e fico bem, depois coloco aquele veneno contra batatas para prevenir, sempre dá certo!
    O que sinto é nojo, mas mato baratas sem nenhum grito, rsrs ri de sua narrativa, muito bem escrita por sinal!
    Abraços apertados!

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  14. eu tenho nojo mas rir com este texto como tu sabes fazer bjs

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  15. Olá, Tais,
    Na noite exausta, a intrusa é a timoneira da catedral constelada da cozinha. E vai tangendo os dispersos grãos de trigo deixados pelos caminhos da nossa ceia. Vale a pena conhecer, Tais, o DOKT BAR ATTÓN, romance sobre uma civilização avançada do futuro distante, neste mesmo planeta, muito depois da passagem do homem pela Terra. Não preciso dizer mais nada. Reinam absolutas as baratas.
    O interessante aqui é que você fia com classe o novelo das baratas que não outra coisa senão são leves nebulosas da noite capazes de desagregar um lar...
    Um beijo, minha amiga Tais!

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  16. Hilária sua crônica. Eu só não as enfrento quando voam. Enquanto rasteiras as elimino não sossego. Aqui em casa, certo dia, chamei os vizinhos, dentro do escritório algo preto voando. Não era morcego, pois este tenho horror, era uma borboleta.

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  17. Nossa... kkkkkkk dei muita risada, Tais... kkkk mas... olha, vou ser bem sincero com você... viu?... kkkk não sei, se é o fato de ser meio indefeso, não poder me locomover, mas o fato é que, devo confessar, que também tenho um medo de baratas que me "bórro", todo!!!... kkkkkkkkkk
    Bejinhos com carinho!!!

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  18. Oi Tais! Creio que não só as mulheres, mas muitos homens também tem esse pavor, ou nojo, que seja, pelas baratas. Eu confesso que se vejo alguma, já piso , esborrifo, caço até matar, rsrs Tenho um irmão que sobe nas mesas, poltronas, para escapar dessas criaturinhas nojentas. Tem outros bichos mais nojentos… Como sempre, um esmero de crônica. Grande beijo. Feliz noite.

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  19. Esse teu medo de baratas vem mesmo de muito longe. Ouvi de tua mãe muitas histórias nas quais tu perseguias as pobres baratas quando moravas numa casa que tinha um grande espaço para o jardim, que era um convite para os pobres insetos. Segundo ela, tua mãe, quando havia coincidência de vocês duas encontrarem uma barata faziam tal gritaria no ataque contra o bicho que chamava atenção dos vizinhos mais próximos. Pelo visto, esse medo de barata é uma doença genética, que até hoje não consigo entender. Lembro-me do dia em que na calçada, defronte ao nosso prédio, saíste em disparada atrás de uma barata que estava passeando normalmente. Chamei tua atenção para não matar o bichinho e vi tua fúria dirigida à barata e a mim! É, isso não tem jeito, pois ainda não existe vacina contra esse tipo de reação.
    Gostei muito dessa tua belíssima crônica!
    Beijinho daqui do escritório, rsrss.

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  20. Minha filha também tem pavor, não pode ver uma barata que grita e procura subir no que tiver pela frente. Já eu, tenho nojo. Bela crônica Taís. Parabéns!

    Beijos e uma ótima semana para ti e para os teus.

    Furtado

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  21. Tais, minha amiga,
    compreendo o seu pavor, muito bem. e sou solidário
    mas deixe que lhe diga que bem pior que UMA barata
    são DUAS baratas pegadas, já viu? é de fugir mesmo! rss

    beijo, minha amiga
    grato por esta crónica bem divertida

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  22. Taís muito boa esta sua crónica. Sempre o seu sentido de humor que tanto aprecio.
    Mas Taís e...osgas???? As que ficam com cara parva a olhar para nós!!
    Boa semana Taís.

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  23. Minha amiga,estou com dores na barriga de tanto rir.Além de boa cronista,és uma humorista de primeira categoria,eu ri muito,mas muito mesmo,há muito tempo que não ria assim.
    Parabéns!
    Espetacular!

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  24. El asco que les tengo es, por lo ligeras que proliferan si no se toman medidas...
    Gracias Tais por sacarme unas risas, he disfrutado.
    Besos amiga.

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  25. Que conto tão bem contado,
    por causa d'uma nojenta barata
    tenha sido real ou inventado
    para me fazer rir à gargalhada!

    Tenha uma boa noite amiga Tais Luso. Cuidado com as baratas. Beijinho.

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  26. Só a imagem já me dá arrepios
    beijo

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  27. Bom dia:- Uma grande verdade. Não conheço ninguém que não tenha fobia com baratas. Parecida só a fobia com aranhas. Porque será? Se calhar ninguém consegue ter uma explicação. Já agora digo baixinho: Detesto baratas e aranhas, looool
    .
    ............. POEMA ..............
    ^^^ Mulher em pétalas de amor ^^^
    .
    Que a felicidade resida em seu coração.

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  28. Se elas voltarem experimente colocar um produto em espuma pelo chão. Não sei porquê mas vivi numa casa onde elas apareciam (vindas dos canos, do WC). NUNCA vi uma viva. Apareciam de pernas para o ar, mortinhas.
    Mas era um NOJO ter de olhar para aquilo, ter de me aproximar e ter de lidar com elas. Ás vezes apareciam uma, duas, três ao mesmo tempo... sempre MORTAS!!!

    A casa devia ser o cemitério onde iam para morrer. Tal como os elefantes. Mas pá... um nojo. Uma colega disse ter visto uma viva a correr pelas bancadas da cozinha (onde nunca deixei nada, nojo). Mas em 5 anos nunca vi uma viva. Nem nenhuma dentro do meu quarto (embora uma colega também tenha dito ter visto uma dentro do meu quarto e dentro do meu cesto de papéis, implicando que ali havia comida que as atraía, quando na realidade, só tinha papéis. Ignorei a sua malícia e pus-me a pensar que merda e lixo era o que ela espalhava por toda a parte). Adiante... sempre imaginei que elas morriam porque desde o início aplicava aquela espuma à entrada da porta do quarto. Que era onde muitas vezes apareciam mortas. Ou então era a colega que as atirava para ali. Para ter de ser eu a desenvencilhar-me delas. Não me surpreenderia.

    Enfim...
    Não sei se é venenoso para quem respira, mas penso que não, porque nunca cheirei nada. Diz que actua durante meses ou dias, mesmo depois de se lavar o chão. Ou então mentiram-me mas na prática, em cinco anos nunca vi nenhuma viva. Terei de acreditar que o produto faz o que me disseram.
    Acho que era da Bayer ou da Johsnson and Jonshon uma marca dessas conhecidas.

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    1. Olá, Portuguesinha, obrigada pela dica de espuma, o que tenho passado na bancada da cozinha e área - onde apareciam - é um produto de cozinha, 'limpador Desengordurante' - nunca mais apareceram! Estou feliz da vida faz anos! Vale para formigas e cupins, morre tudo!
      bjs, Obrigada!

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  29. Heheheh já passei por isso mas adorei (desculpe-me) este relato. Ri da figura que nós mulheres fazemos. De facto tão valentes para umas coisas e tão histéricas para outras.

    Amei.

    Beijinhos,
    Vanessa Casais
    https://primeirolimao.blogspot.com/

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  30. Tais, também não gosto nada de baratas mas felizmente onde vivo raramente aparecem.
    Beijinhos
    Maria

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  31. O bichinho enerva e enoja mesmo.
    E depois de ter lido a sua crónica, fiquei a pensar se não terei pelo menos uma dentro de casa.
    De tão resistentes, acho que vão ser as baratas as últimas vidas na Terra...
    Taís, continuação de boa semana.
    Beijo.

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  32. Los insectos son los seres que mas fobias generan aunque otros muchos animales son causantes de fobias.

    Saludos.

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  33. Olá, Tais.

    Não posso dizer que sinta medo, muito menos fobia, por baratas, aranhas ou ratos. Enojam-me, mas dou luta se se cruzam no meu caminho. Tenho uma história engraçada, em que «vitimei» um pequeno rato , com o golpe certeiro do cabo de uma vassoura.
    Quando a senhora que me ajudava nas lides domésticas e no exterior procedia à limpeza do capoeiro, no tempo em tinha galinhas, já lá vão uns anos . Mesmo com o meu neto mais velho ao colo, ainda ele não andava, saquei a vassoura da mão da senhora, e, - ainda hoje me pergunto como consegui essa proeza, - virei-a com o cabo para baixo e acertei em cheio no roedor. Eu e ela, ficámos ambas a olhar uma para a outra, a rir como perdidas. Com baratas nunca tive um encontro imediato seja lá de que grau for, mas se tiver neutralizo-as logo com um spray desengordurante, que tanto elimina formigas e baratas, como limpa cromados. 
    Agora medo a valer, direi mesmo pavor, tenho da bicheza rastejante.
    Cobras, mesmo vistas apenas em filmes, põem-me os cabeços em pé. Sinto vontade de fugir a sete pés!! É algo que não controlo, visceral mesmo.


    Um beijinho, amiga Tais e um belo fim-de-semana.






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  34. Un insetto che non mi piace.
    Buona giornata.

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  35. Não é apanágio das mulheres rs eu tenho fobia a barata também rs beijos

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  36. Querida Taís

    Quem não tem essa fobia que se apresente :))

    Pela minha parte, encolho-me, ai,ai, aponto para ela e fico paralisada e tem de vir alguém mais afoito, corajoso e com qualidades de guerreiro.

    Lá que são uma praga, são. Difícil, quase "impossível", fazê-las sair do sítio onde se alojam para, quando apagamos as luzes, aparecerem em grande estilo. E como se reproduzem! As pequeninas são as piores.

    Minha amiga, um luxo as suas crónicas. Adorei!

    Beijinhos

    Olinda

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  37. Bom dia, querida Taís,
    amiga, que crônica, hein!Sua escrita é maravilhosa, detesto barata, mas gostei desta, de sua crônica, pois ela nos deu a oportunidade de fazermos uma boa leitura e ainda dar boas risadas pelo seu modo de contar sobre a sua reação com as " pobrezinhas" rsssss.
    Fiquei imaginando a guerra travada com estes insetos, nojentos sim, mas que nem sabem de nada.....
    Querida cronista, tenha um lindo dia. Beijos!

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  38. Puxa, você tem mesmo pavor, hein?! Não gosto nada delas, mas mato todas que aparecem na minha frente. Tenho nojo, grande nojo! Arre!...
    Abraço neste finzinho de feriado...

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  39. Ah Tais,
    Adorei ler e ficar imaginando a cena...
    Aqui em casa quem tem crise é meu marido.
    Morri de rir.
    No seu texto faltou uma informação
    muito importante:
    elas entram nas casas,
    enfiam-se em fendas para por seus
    ovos e cada casulo ou capsula
    guardam muitos e muitos ovos...
    Depois de porem seus ovos elas saem,
    vão embora!
    Isso sim me da arrepios.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  40. Um relato bem construtivo. A generalidade dos seres humanos tem essa fobia por baratas ou animaizinhos que são ágeis em escapar. Eles se abrigam em locais com alguma humidade e temperatura permanentes e se multiplicam em colónias que são difíceis de erradicar.
    Adorei a tua bela descrição de algo que quase todos já sentimos.


    Beijo
    SOL

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  41. Que coisa dramática....Com essas alterações climáticas,
    ainda são esses bichinhos que vão ajudar a humanidade, na
    sua sobrevivência.Espero não estar cá para provar, mas
    o caminho 'faz-se caminhando'. Bom proveito....nhacccc
    Abraço

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  42. Querida Vizinha / Escritora, Taís Luso !
    Que foto horripilante !
    As pessoas dizem ter "nojo" de baratas...
    Pois eu, além do nojo, tenho M E D O ...
    Quero ficar distante, muito distante, delas.
    Parabéns pelo cômico texto, que nem por isto,
    deixa de ser belo.
    Um ótimo final de semana e um fraternal abraço !
    Sinval.

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  43. Tá aí uma pergunta que não quer calar: por que as mulheres tem fobia de baratas? Que bom que no final conseguiu dar fim a elas.
    Bom fim de semana!

    Até mais, Emerson Garcia

    Jovem Jornalista
    Fanpage
    Instagram

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  44. Por Dios, Tais!!
    No recuerdo una gesta así desde los Trabajos de Hércules o la búsqueda de El Dorado por Lope de Aguirre.
    Felicidades a tu hijo y a tu esposo por su resistencia, casi más que la cucaracha.
    (Un texto que me hubiera gustado escribirlo yo. Mi fobia a esos bichos es como la tuya. Me paralizan).

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  45. Boa tarde Tais,
    Posso imaginar como foi essa "caça" à barata!
    É horrível!
    Há três anos tive aqui duas ou três baratas que me iam enlouquecendo.
    Irrita-me sobretudo a rapidez com que caminham, aliás como deslizam e desaparecem.
    Nem quero lembrar.
    Tenho imenso nojo delas.
    Beijinhos,
    Ailime

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  46. Eu também pertenço a esse clube... mas no meu caso... tudo o que seja asudo, antenado e com mais de 4 patas... por isso ninguém estranhe se me vir fugindo... até de borboleta... :-)) Deve ser algum trauma de vidas passadas... fazer o quê?...
    Mais um show de crónica por aqui!... Rindo até cair, aqui deste lado!... :-D
    Três dias sem cabeça?... Desconhecia tal!... já aprendi mais alguma coisa hoje...
    Beijinhos
    Ana

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  47. Taís eu aqui rindo de sua saída para atender a vizinha com aquele famoso algodão nas narinas como os defuntos de antigamente,kkkkkkkk
    Minha irmã que mora em São Paulo tinha desta fobia,medo,asco e com muito custo eu a ensinei a mata=las quando surgiam, adormecia a danadinha e e segurava a mão dela com chinelo e levava até a barata para ela acabar de matar,kkk.
    Boa risada amiga.
    Bela boa semana para vocês.
    Beijo amiga.

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  48. Boa noite Tais
    Rsrs.compartilho do seu terror, com uma diferença de forma alguma tenho coragem de ir em busca da barata. Se não ela sobrevivi e eu morro rsrs. Apelava para meu irmão. Agora é minha funcionária que mata a nojenta e ainda me mostra fazendo graça com meu verdadeiro terror. Também passei isso infelizmente para minha filha. Não conseguimos lidar com estas criaturas repugnante. Enorme abraço.

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  49. EL ANIMAL MAS ASQUEROSO LO ODIO!!!!
    SALUDITOS

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís