- Taís Luso de Carvalho
Defronte
a telinha, estou com os
Nocturnos de Chopin,
prefiro
os clássicos quando preciso
usar mais o coração. Tudo
de nossas vidas está guardado,
por vezes esquecido pelas
manobras
do inconsciente. Um dia aparecem
por meio de nossos sonhos,
reflexões ou terapias.
Somos humanos, imperfeitos.
Quando
aportamos nesse mundo somos recebidos com muita
alegria
e emoção.
Com o tempo percebemos ter uma
dívida eterna:
a dívida
de gratidão àqueles
que nos deram a vida, que nos
cuidaram desde o nascimento.
Porém,
chega o dia em que aquela criancinha
cresce, entra
na adolescência e
começam
os
primeiros
atritos
entre
pais
e filhos:
começam
as
acusações, as dissimulações, mentiras e as mágoas infinitas!
Pais
e filhos acostumam-se
com discussões,
sem sentido,
por qualquer bobagem.
Vira
uma
miscelânea de sentimentos,
embora
o amor persista,
mesmo que
camuflado. É um
sentimento
sanguíneo. Muito forte.
Aprofundando
o assunto, pais
cobram sempre: te criei, me
sacrifiquei, quase morri… Do
outro lado os filhos rebeldes: não
pedi para nascer! Quem já não
ouviu essas baboseiras ditas por
adolescentes em discussões familiares
no auge das emoções?
Pois
bem, o que fizemos ou deixamos de fazer poderá virar culpa,
ou dos pais ou dos filhos.
E o mais comum, o que mais se
vê,
é a
dificuldade dos
filhos em aceitarem conselhos;
aceitam
dos professores,
do técnico do esporte, da colega da academia, de
algum amigo, mas
dos pais não! A
intimidade familiar parece
que não permite mais conselhos.
Há
uma disputa velada
nos
meios
familiares: filhos
cobram; pais também cobram. É difícil engolir cobranças.
Mas quando nossos pais partem
fica
uma bomba que só com o tempo
conseguiremos
desativá-la.
E aí começamos
a pensar
que o relacionamento familiar
poderia
ter sido melhor,
entre as duas partes.
Em determinadas situações
talvez pudéssemos
ter recuado, não discutido por bobagens. Mas
em vida ninguém pensa, temos de viver os minutos intensamente sem muito pensar.
A
gente só se dá conta quando o tempo está mais curto; não percebemos que é na família que nasce o amor, é na família onde
temos a maior proteção.
Parece, às vezes, que o amor fica fragilizado onde deveria ser uma fortaleza.
Parece, às vezes, que o amor fica fragilizado onde deveria ser uma fortaleza.
___________
Essa
crônica nasceu da observação de muitos relacionamentos
entre pais e filhos. Não é uma crônica de cunho pessoal.
As crônicas são do cotidiano.
entre pais e filhos. Não é uma crônica de cunho pessoal.
As crônicas são do cotidiano.
Beethoven - Für Elise - uma das minhas preferidas. 𝅘𝅥𝅮𝅘𝅥𝅯
Querida Taís,
ResponderExcluirEu daria qualquer coisa nessa vida, para ter os meus pais, minha avó e minha mulher novamente comigo, pois, sempre fui um bom filho, um bom neto e um bom marido. Mas, a vida nos tira muito, não é mesmo?. Assim, não compreendo, os que tem a possibilidade de conviver com os que amam e, fazem tudo "à talaveira", pois, tudo passa ligeiro demais... Num sopro!
Lamento que a amiga esteja passando por esse turbilhão familiar.
A liturgia do "Nocturnos" talvez traga paz para o teu coração. Pois, foi assim que Wolfgang Amadeus Mozart, diz ter se sentindo, quando empregou pela primeira vez uma peça dessas, durante o século XVIII, apresentada numa câmara (concha acústica), em um evento social noturno, ao ar livre (por isso esse estilo ficou conhecido dessa forma).
Fique na tua introspecção noturna... E tente chegar "em ré maior" aos teus entendimentos do que lhe aflige.
Beijos no teu coração, minha querida amiga (qual eu tanto gosto de interagir).
Querido amigo, não estou passando por turbilhão nenhum(rss) estou muito feliz, apenas escrevo tudo o que penso, não é uma postagem pessoal, trago ao blog crônicas do cotidiano! É como um poeta, o que escreve são coisas e sentimentos que perambulam na vida, tristeza, alegria, nada a ver com sua vida pessoal.
ExcluirAgradeço o carinho da tua preocupação! Lendo minha coluna lateral, vais ver que falo de tudo o que toca o ser humano. Também coisas hilárias.
Beijo, uma ótima semana!
Querida Taís uma cronica no tempo de uma relação, que sempre tem seus altos e baixos e a busca da razão é sempre uma constante. Viver cada instante no seu instante, não carregar remorsos é nossa meta pela travessia, que esperamos seja longa, mas às vezes é tão curta e fica esta gostinho, de que poderia ter sido diferente. Sentimentos e relações humanas sempre uma complexidade.
ResponderExcluirAbraços e feliz novembro para vocês.
Que seja um mês com menos tragedias e horrores nas notícias.
Mas o óleo gosmento continua aqui pelas praias e dá uma tristeza.
E a inércia é grande amiga.
Beijo amiga.
Querida Taís,
ResponderExcluirFico feliz em saber que não é nada pessoal, só um "andar" aleatório e sincero, pelas coisas da vida.
Que sigamos felizes, pois, como bem disse Érico Lopes Veríssimo:
"Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente!"
Retribuo os teus beijos e o desejo de ótima semana!!!
Um tema muito importante e refletir sobre o mesmo para evitar o conflito é um ato inteligente!
ResponderExcluirBoa semana 🌷
Buon inizio settimana.
ResponderExcluirPerfeita tua crônica e quem não teve confusões com família, pais, filhos ou tudo junto,rs... è normal! Acho que podemos ficar tristes,mas não nos culpar de nada, pois acontece e faz parte da vida... beijos, linda semana! chica
ResponderExcluirEsta sua crónica, querida Amiga Taís diz respeito a todos os pais e a todos os filhos. Eu me incluo nela. Sou mãe e tantas vezes houve palavras menos justas que se disseram ou ouviram… Não é nada fácil…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Como todo en la vida, amiga Tais, apreciamos generalmente mejor lo bueno de las relaciones padres-hijo o la que sea...cuando ya se han terminado.
ResponderExcluirAbrazo.
Concordo perfeitamente Taís. Bela crônica! Infelizmente, somente damos valor as coisas quando as perdemos.
ResponderExcluirBeijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Tua crônica é retrato nítido destas tão atritadas relações.Na mesma medida do crescimento físico surge embates, conflitos de opiniões, cobranças injustas. Como filha e como mãe vivi incongruências buscando apaziguá-las.Umas vezes com êxito, outras nem tanto.
ResponderExcluirAltos e baixos compõem o caminhar.
Bjo e feliz novembro.
Calu
Querida Vizinha / Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirEste é um assunto por demais complexo, parece-me.
Cada família tem o seu jeito próprio de se relacionar.
Conheci, algumas que, acreditavam na "palmatória", como
eficaz meio de "comunicação", entre os pais e os filhos.
Não deu certo. Está legalmente proibido. Restaram o amor,
a compreensão, ainda em fase de experimentação.
O que virá a seguir ? Não sei.
Lindo assunto, Amiga ! Parabéns.
Uma ótima semana, com o meu fraternal abraço.
Sinval.
ResponderExcluirNo momento que os filhos saem do ninho essas irritações desaparecerem como neve no sol .
Abraços
Uma crônica singular de realidades plurais que só mudam de endereço. Mas, se reeditam bem assim.
ResponderExcluirTe convido para ler: 😎 Ratoeira do egoísmo, cilada da indiferença.
Um abraço. Tudo de bom.
É assim, querida amiga Rita! Sempre assim, e vai continuar sendo. Quanto ao Noturnos, todos são maravilhosos. Beijo carinhoso,
ResponderExcluirJorge
Es un tema que todos conocemos. Hemos pasado de ser hijos a convertirnos en padres y madres de una familia. Tenemos suficientes conocimientos y recuerdos de lo que fué nuestra vida de hijos y ahora lo que es la vida de padres. Tenemos suficientes recuerdos para poder reflexionar.
ResponderExcluirBesos
pois é amiga a vida é assim todos nos passamos por esse momento na nossa vida bjs coragem tudo de bom
ResponderExcluirOlá, Tais,
ResponderExcluirOs Noturnos são sempre um bálsamo.
A observação final é desnecessária, embora eu a compreenda.
É assim mesmo. Bem que se poderia exibir com mais frequência no seio familiar as relvas da ternura e mais que isso: protegê-las. Há sempre um tacão feroz e disfarçado ameaçando as relações familiares; é nesta hora que precisamos arrojar a luz redentora, nunca deixar para depois. O tempo do amor é sempre o mais importante, pois cabe aos pais medir o tempo da rebeldia em seus filhos...
Beijos, Tais!
Sim, Tais, são relações muito complicadas e sem receitas ou manuais!
ResponderExcluirAcho que a falta de comunicação é o grande mal das relações, na verdade de todos as relações.
Eu já falei esse 'não pedi para nascer', já ouvi palavras que me magoaram no momento, mas com o amadurecimento vamos percebendo nossos erros, tanto pais quanto filhos. E externar, sim é importante e saudável para vivermos em paz com quem nos cerca e principalmente os que amamos.
Adorei o texto, abraço!
Olá Taís! Que beleza voltar em teu blog e vê-lo tão vivo!
ResponderExcluirCreio que tua crônica nos traz uma reflexão muito profunda acerca da vida. Precisamos estar atentos ao tempo... Dar ouvidos aos detalhes, cuidar mais!
Um grande abraço pra ti!
Boa semana!
As minhas filhas continuam a ser companhia imprescindível.
ResponderExcluirTenho a sorte de ainda querem acompanhar os pais e essa é uma das minhas maiores realizações pessoais.
Bjs, boa semana
Tais, minha amiga
ResponderExcluirmais um texto exemplar, que apresenta com delicadeza e sensibilidade
a relação entre pais e filhos é por natureza "conflitual", diria;
não é certamente, por acaso, que psicólogos/psiquiatras de pendor freudiano
falam de "o filho matar (simbolicamente) o pai" para se referir ao normal processo de "superação" dos pais pelos filhos.
e quem gosta deixar o poder de mandar? mesmo que seja nos filhos... rss
e qual o filho que não quer fazer diferente do pai?
por isso respeito mútuo, esclarecimento e bom senso são fundamentais,,,
um texto exemplar, Tais.
parabéns, adorei ler
beijo
Esta reflexión que nos dejas es tan poco personal como sin tiempo pasando de generación en generación.
ResponderExcluirSaludos.
Sabe Taís, como eu gostava de passar por aqueles atritos que tivemos com os filhos...estávamos os dois... Hoje com eles ( e netos) todos grandes e bem grandes, atritos comigo já não há. Eu acho que se ainda cá estou é para os ajudar.
ResponderExcluirGostei muito de mais uma das suas crónicas sempre tão assertivas. E por aqui fiquei a ouvir Beethoven... pensando...relembrando... com tantas saudades....
Boa noite de paz, querida amiga Tais!
ResponderExcluirComo mae, aprendi a nao botar lenha na fogueira... Eu sabia de um atrito de um e de outro e nao contava...
Noutro dia se encontravam e tudo estava bem sem um saber do atrito do outro.
Deu certo assim...
Uma mae e apaziguadora por Amor.
Pais e filhos sempre tem o que perdoar.
Muito boa sua cronica como sempre.
Tenha uma noite feliz, amiga!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
apetece deixar mais uma flor no alegrete dessa linda janela!
ResponderExcluirfiz uma pequena viagem, pessoas de família vieram visitar-nos, compromissos, daí algum tempo ausente dos blogues amigos, mas tudo regressa ao hábito saudável da amizade
muito bom esse retrato das relações mais ou menos esclarecidas entre pais e filhos,
um amor que se diz incondicional mas que nem sempre é assim, há vários níveis, mas discussões haverá entre todos
mas é uma ligação ímpar que tem sustentado alguma dignidade na nossa cultura e civilização :)
beijinhos, votos de um dia feliz
Angela
Tais,
ResponderExcluirA vida é assim mesmo desse jeito.
Na verdade: em família tudo se acerta
um dia.
Adorei ler, alias como em todos os
textos seus.
Bjins
CatiahoAlc.
Con la experiencia, después de conocer a unas gentes que adoran a sus padres y a otros que los odian y les culpan de todos los males de sus vidas, surge un interrogante: Por lo general, esos padres culpables ¿De verdad fueron tan inútiles? Hoy creo que no.
ResponderExcluirQue más bien dependerá de que eso que entregaron a sus hijos en su crianza, fuese exactamente lo que los niños valoraban.
¿Amor y cuidados? ¿Bienes materiales? ¿Cercanía?.
Niños que han vivido rodeados de confort y caprichos, hoy reprochan a sus padres que no los abrazaran más.
Otros cuyos padres vivían pendientes de ellos, sus niños acabaron despreciando su falta de ambición echándoles en cara que no les hubieran proporcionado más lujo, idiomas, un buen coche y las últimas zapatillas de moda.
Así que más valdrá no intelectualizar mucho el tema. El acertar no siempre está en manos de los padres.
Un beso desde Barcelona.
Os conflitos de gerações intrafamiliares são sempre inevitáveis, muito embora tudo possa ser minimizado quando o amor que estrutura a família, seja ela qual for, for a expressão mais genuína dos afectos sentidos com sentido.
ResponderExcluirUm abraço.
O tempo da adolescência é, de facto, o mais problemático, mesmo com pais conhecedores do fenómeno e capazes de grande dose de humor...
ResponderExcluirÉ tudo saudável, é crescimento, os jovens a conquistarem a sua independência, pais e filhos a determinarem limites, mesmo depois de serem avós e pais...
Aprendendo sempre...
Importante é nunca ultrapassar os limites do respeito pelos pais e pelos filhos.
A dramatização destes episódios pode, como bem referiu, causar transtornos psíquicos que podem vir a ser muito sérios, ou mesmo patológicos.
E, como tão bem afirmou, viva a família, viva o amor bem vivido, celebrado e não escondido.
Um assunto sempre na ordem do dia, parabéns pela crónica, querida Amiga.
Abraço carinhoso.
~~~~
É, o mais difícil, é quando essas magoas não passam, elas se perpetuam e sofremos, por uma vida inteira...
ResponderExcluirBeijinhos com carinho!!!
Olá, voltando das férias e te fazendo uma visita, Taís.
ResponderExcluirMúsica e crônica muito boas. Família é coisa preciosa e devemos valorizar. Os atritos e machucados acontecem em qualquer uma, mas o caminho é o perdão e a busca das melhores "alternativas" para a convivência. Relacionamento é algo complexo, mas com amor maduro podemos encarar todos eles... Rsss!
Abçs
Nesta crônica, que tem por título “Pais e Filhos”, a cronista demonstra a sua sensibilidade para tratar de um assunto muito delicado, que certamente interessará à muitas pessoas, sejam elas pais ou filhos. Esse relacionamento familiar não passa (como não passou) despercebido de ninguém, pois os conflitos no seio da família sempre existiram e sempre existirão. As diferenças de tais conflitos estão relacionadas com a época em que viveram ou vivem pais e filhos. Sei muito bem disso pelo simples fato de ter sido criado de uma maneira na qual os pais tinham uma inquestionável autoridade e os filhos sabiam que pai e mãe tinham quase sempre a última palavra. Isso não ocorreu exatamente assim quando criamos nossos filhos.
ResponderExcluirParabéns, querida cronista!
Um beijinho daqui do escritório.
Parabéns, querida Tais, por tão bem teres escrito sobre a difícil relação pais-filhos; e pela belíssima escolha musical, que há muito não ouvia.
ResponderExcluirEnquanto filha, deixei no passado os momentos menos bons e recordo hoje, com saudade, os muito bons.
Enquanto mãe, depois de um período conturbado, angústias e aflições (normalíssimo, percebo hoje), reina a paz, o respeito e o amor. Aprendi a conjugar o verbo "relevar". E os filhos foram crescendo...
Querida amiga, desculpa o silêncio desta «humana imperfeita».
Beijo, bom fim-de-semana.
As relações familiares são básicas para a vida, aprendemos amar e a odiar, a ter a visão de si mesmo e do mundo. Interações complexas que dão raízes e conflitos pessoais e relacionais. Na terapia de familia adentramos as histórias e quando há sucesso fica o crescimento de cada um e a consciência das responsabilidade nas situações. Cada fase traz uma versão diferente entre pais e filhos. bjs
ResponderExcluirOportuníssimo e vivido a cada dia que passa, este tema é descrito dum modo delicioso para adolescentes e "maduros". Só nos resta aprender a relacionarmo-nos tendo presente a simplicidade de Alma que sempre consegue "coisas" que os orgulhos tendem a impedir.
ResponderExcluirParabéns.
Beijo
SOL
Querida Taís
ResponderExcluirUm texto que todos nós, pais e filhos, deveríamos ler com muita atenção. Talvez por aqui se tenha consciência de tantas subtilezas que poderão passar ao lado quando nessa relação as situações se "descontrolam". E tem razão, há notícias do quotidiano que falam em desabono dessa relação que deveria ser de amor e compreensão.
Não há dúvida que as boas relações familiares são fundamentais para que em adulto sejamos pessoas equilibradas e de boa índole.
Minha amiga, é sempre um prazer estes momentos de leitura que aqui nos oferece.
Bom fim-de-semana.
Beijinhos
Olinda
Tais, você disse tudo o que eu teria dito
ResponderExcluirse escrevesse tão bem. Tudo isso é o que
vejo e vivo. Minha mãe era do interior do
Estado do Rio. Foi alfabetizada, mas de
pouca leitura. Mas isso não tirava dela o
prazer pelos clássicos e Frédéric Chopin,
segundo dizia, teria feito toda a diferença
naquele século (XIX)com Noturno.
Beijos, amiga. Obrigado pela lembrança
que me trouxe.
Nas distintas fases da vida vamos vencendo etapas e ainda que superadas nem sempre com o gralhadão desejado. Essa adolescência travessa, quando se inicia a fase de que já sei tudo e mais do que ninguém, até que o passar dos anos acaba de pôr tudo no seu sitio.
ResponderExcluirExcelente o trato que dás a um tema tão delicado, agora que já sou avô.
Um grande abraço
La tua cronaca ci porta a una riflessione molto profonda sulla vita.
ResponderExcluirBuona domenica.
Relacionamentos familiares são muito complicados. A convivência tem muito a nos ensinar, estamos sempre aprendendo. Precisamos de mais amor e compreensão nos nossos lares para evitar conflitos, cada um é responsável pela felicidade no lar. Nenhuma família é igual, nunca seremos como nossos pais foram e nossos filhos jamais serão como nós.
ResponderExcluirAcredito que a maioria das famílias passem por essa fase. Cobrança dos filhos, exigência por parte dos pais, reuniões de família com discussões no Natal. Só depois de velhos que passamos a realmente entender os pais e ver como estavam certos. Sei que não podemos voltar no tempo e fazer tudo diferente, mas bem que a gente queria!
ResponderExcluirNinguém tem culpa de ter nascido, isso é verdade. Mas o não ter culpa de ter nascido.
ResponderExcluirnão impede os filhos de ouvirem os conselhos de seus pais. Sendo isso que eu penso!
Tenha uma boa noite cara amiga Tais Luso. Um abraço.
Muito bem observado.
ResponderExcluirE escrito.
COncordo.
Acho que consegui fugir a essa norma. Muito mais por mérito meu que por mérito de quem me gerou. Falo das coisas que me fizeram mal, mas sem cobrança. Não fui rebelde, mas fui muito cobrada. Não cobrei. Falo do que devia ter cobrado, do que faltou... numa serena forma de ser. E oiço o que me dizem.
Quebrei o ciclo vicioso. Mas não saí a lucrar. Uma pessoa sacrifica-se e perde o que devia conquistar, para que esse ciclo acabe.
Tudo tem uma razão de ser e penso que atravessar fases de rebeldia na adolescência é benéfico. Tanto para o adolescente quanto para os pais e principalmente para os pais. Pois sem rebeldia... muitos não saberiam dar liberdade aos filhos para que sigam o seu rumo. Iam querer partir-lhe as asas para que não possam voar. Por isso são rebeldes por natureza. Deus sabe o que faz quando faz... Kkkk. Se souberem que têm nos pais um porto seguro, saberão a eles recorrer... mas há uma fase em que não existe essa percepção. Eles são os últimos que devem saber do que for.
Abraço
Tão verdade. Somos uma família de seis. Duas do casamento anterior de meu marido. Um do meu casamento anterior e uma fruto da nossa união. A mais velha tem 19 anos e a mais pequena 3. Os mais velhos adultos, pré-adolescentes e adolescentes estão nessa fase estranha de não valorizar, apesar de que eu acho que os jovens frutos de divórcios crescem mais cedo e são mais adaptáveis. Fazem mais chantagens emocionais mas cobram menos. É uma questão de sobrevivência. Nós queremos o melhor para eles sempre.
ResponderExcluirA verdade é que sim, a vida é um sopro, uma cabeça de fósforo e temos de aproveitar estes laços fortes que nos sustêm.
Amei o post!
Vanessa Casais,
https://primeirolimao.blogspot.com/
Tais, bom dia!!
ResponderExcluirBelíssima crônica sobre esse assunto em que a vida nos prepara testes hoje, e cobrará as respostas que demos lá na frente... Como seria importante termos aulas de relacionamento! A escola ensina algumas coisas importantes, outras nem tanto, outras desnecessárias, mas não ensina nada sobre relacionamento. Hoje, dou palestras sobre isso, e vejo reações tão impressionantes, por antecipar o que um adolescente vai sentir ainda, na vida, em relação aos pais... Eu JAMAIS discuti com os meus. Nenhum de meus irmãos JAMAIS discutiu. Nossos pais JAMAIS nos cobraram. Carrego a dor incomensurável de perdê-los - não a de não tê-los compreendido ou não ter sido compreendido. Escrevo esse comentário com um profundo senso misto de paz interior e incomensurável saudade. Crônicas perfeitas causam isto... Grazie.
Um beijo carinhoso
Olá, Angelo, que lindo teu depoimento, meu amigo! O presente mais valioso é esse mesmo, sentir pelos nossos pais apenas saudades, uma saudade incomensurável...
Excluir"Carrego a dor incomensurável de perdê-los - não a de não tê-los compreendido ou não ter sido compreendido".
Isso não é para esquecer.Eu que agradeço.
Beijo, uma ótima semana!
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirGostei muito da sua crónica.
A adolescência é uma fase da vida sensível, cheia de mudanças e nem sempre estamos preparados para tal.
Os filhos crescem e começam a ter ideias próprias, mesmo que não sejam as mais corretas, refutando muitas vezes as nossas. Necessitamos ser firmes tantas vezes e bastante compreensivos. Falar bastante com eles.
Mas quem não falha quando age com os melhores propósitos?
São relações entre pais e filhos e está tudo dito!
Um beijinho.
Ailime
Um tema como sempre, muitíssimo bem abordado!... Com muita lucidez, e discernimento...
ResponderExcluirPais e filhos, levam uma vida por vezes de desentendimento... pois nem sempre é fácil aceitar a individualidade do outro... com todas as suas escolhas boas ou más... mas a calma e o diálogo, nem sempre estão presentes nas relações familiares... há todo um mundo de circunstâncias diversas, que às vezes o impedem...
Beijinho
Ana