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Obra de Juarez Machado / Brasil |
Sabem vocês, daquela situação desagradável quando idealizamos um jantar em nossa casa e ficamos surpresos quando um dos convidados chega com cara de cachorrão extraviado? Falo daquelas pessoas que estão sempre de mal com a vida. Nada está bom. Nunca!
Nessas ocasiões, por certo, arrumamos a casa, tudo nos devidos lugares, e a janta no capricho. Conseguimos, por algum tempo, que marido, filhos, cachorro e tartaruga não se saracoteiam muito, que mantenham a casa em ordem.
Então chega a turminha na hora combinada. Também chega junto um dos convidados vestido de infelicidade, aquele que chega sempre contrariado, emburrado.
A noite que prometia ser ótima, passa a ser pesada. Mas uns anfitriões lidam bem com essa paranoia alheia; outros não conseguem lidar com a situação e se estressam.
E nesses dissabores reflito que nossa festa não pode ter um divã, não pode ser um laboratório de pesquisas, consultório sentimental ou ter a sombra da Madre Tereza de Calcutá, em que as atenções se viram para um único convidado: o extraviado. Não é sempre que estamos dispostos a ser um voluntário das causas difíceis.
É difícil lidar com pessoas complicadas, que murcham a festa. E isso que não sou muito amiga de festas em casa! Depende das circunstâncias.
Lembro de um jantar em que sentei ao lado de uma pessoa que só falava de suas cirurgias, filosofava sobre a morte e eu ali, tentando engolir a gororoba. Passaram-se 10 anos e ainda lembro da criatura. Acho que ela me achou com cara de enfermeira ou terapeuta de emergência.
Por isso é tão importante a escolha do grupo a ser convidado para uma reunião alegre, leve e solta. Uma reunião perfeita não depende apenas das comidas, depende das pessoas que convidamos, além do humor e delicadeza dos donos da festa, é claro. Caso contrário, tudo vai pro brejo.
Já pensaram como é triste dizermos, no final, que não valeu a pena?
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Si me ha pasado y es peor cuando la persona que arruina es familia. Te mando un beso.
ResponderExcluirUma maçã que faz apodrecer a colheita.
ResponderExcluirBjs
A beautiful meeting is ruined by just one person!
ResponderExcluirHow selfish.
When you are facing one or many serious problems you should not burden others...
it is toxic and selfish, because we will all face difficult things in our lives,
each in our own way.
Your articles are always interesting,
I always read them from beginning to end because they interest me!!
Have a wonderful day Tais!
Conozco esas situaciones, una sola persona puede pulsar un botón y acabar con todo.
ResponderExcluirLo triste es cuando esa persona es de la misma familia.
Siempre hay una oveja negra.
Un beso Tais.
Feliz día.
Bah,Taís, falaste tuuuuuuuuudo!
ResponderExcluirCada situação!!! Mas o tempo nosa ensina a pedir licença e sair de fininho de peeto da pessoas chata ou da festa! Não faço ou aturo mais nada e por isso, só frequento família! E até nela temos ,por vezes agregados que não dá pra aguentar!rs...AFFF! beijos, chica
Nesse " mundo maravilhoso ", assunto do teu post anterior, vem o ser humano e faz dele, por vezes, um inferno. E o mesmo acontece com " as festas ".... há sempre alguém que provoca e acaba por destruir o que tentávamos que fosse um alegre convívio, com todos a participarem em conversas agradáveis e alegres; quem está mal disposto fica em casa. Já me aconteceu, em momentos difíceis que passei, recusar convite de amigos para jantar com eles: não me sentindo bem, achei melhor não aceitar, não só por não ter ânimo para " festas ", mas também para não estragar a reunião que se queria agradável ; claro, telefonei para os amigos, expliquei e a minha decisão foi aceite sem qualquer problema. Nem sempre estamos dispostos para " festas ", mas isso não nos dá o direito de as estragar. Há muito que não faço jantares em casa, Taís, mas já fiz muitos e nunca tive dissabores precisamente por só convidar familiares e Amigos verdadeiros; não quer dizer que estes não possam causar estragos, mas, felizmente, nunca aconteceu comigo, aliás, se tivesse tido, essa pessoa inconveniente nunca mais faria parte das minhas " festas ". A idade vai avançando, alguns Amigos já se foram e as minhas pequenas reuniões limitam-se à família, filhos, netos e irmão quando cá esta; deixei de festejar aniversários com grandes " jantaradas " e os parabéns não deixam de chegar por parte dos Grandes Amigos, quer seja por telefone, quer seja com uma visitinha rápida para dar aquele abraço gostoso que tão bem sabe.
ResponderExcluirAgora, querida Amiga, só me preocupo com aquilo que vale a pena; com o tempo que vai passando, temos obrigação de aprender a dar valor só às pessoas que têm alguma essência e não àquelas vazias e ocas que só pensam nelas e nada nos outros. Esse tempo, Amiga, para mim, há muito acabou; estou mais selectiva...
Apesar da distância, tu estás no grupo daquelas pessoas que nunca " descartarei ", sabias disso?
Como sempre, uma crónica excelente, com um pouco de humor à mistura o que torna a leitura muito agradável. Mil beijinhos e saúde para todos aí em casa
Emília 🌻 🌻