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UM HOSPITAL EM AMSTERDAM
As janelas do hospital
eram olhos fechados
de cego ou moribundo.
E eu passava na rua
como quem traz
um ramalhete de flores.
Atrás das janelas
a morte dormia
e eu temia acordá-la
com os meus passos
de intruso.
IVO, Lêdo (Membro da Academia Brasileira de Letras). Mar Oceano. Rio de Janeiro: Record, 1987 pg.57
As janelas do hospital
eram olhos fechados
de cego ou moribundo.
E eu passava na rua
como quem traz
um ramalhete de flores.
Atrás das janelas
a morte dormia
e eu temia acordá-la
com os meus passos
de intruso.
IVO, Lêdo (Membro da Academia Brasileira de Letras). Mar Oceano. Rio de Janeiro: Record, 1987 pg.57
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