12 de setembro de 2021

PESSOAS INTROMETIDAS - crônica


Juarez Machado / Brasil



              - Taís Luso de Carvalho


Temos uma vida inteira para nos sentirmos incomodados com certas intromissões – que não pedimos, mas sempre andam entre nós todos. Mas vamos ao assunto, a vida é bela e a gente dá sempre um jeito de melhorar  alguns relacionamentos.

Para algumas pessoas, basta abrirmos a boca e dar uma opinião sobre qualquer coisa para que venha uma intromissão alheia: não, faça assim, faça assado... Mas alguém pediu? Que nada, não precisa pedir se tivermos por perto uma criatura com pouca sensibilidade ou com outro problema qualquer.

Mas ao observar muito essas pessoas pude ver que fazem isso com todas as pessoas, são viciadas em palpites, pitacos na vida dos outros. Fazem um tipo de oposição sistemática na vida alheia. Muito desagradável.

Todos somos um pouquinho influenciáveis, percebo, se não fossemos assim, as mídias não fariam tanto alvoroço para venderem esse arsenal infinito que todos os dias visitam nossas casas, entrando pelos vários meios de comunicação, tentando nos vender alguma coisa e nos aconselhar sobre tudo.

Pelo telefone, tentam até a venda de jazigos, porque "a hora vai chegar". É isso mesmo, incrível, mas existe, já corri com uma vendedora opinando ser algo muito "normal" – como ela me disse após o falecimento de meu pai. Que horror.

Quantas vezes aconselhamos uma amiga ou um parente dizendo que uma tal coisa seria melhor para ela? Ao dar errado o sutil conselho, ficaremos com a culpa para nós, e talvez com uma animosidade. Vale a pena o risco? Por que não darmos à pessoa o brilho da escolha, a sensação plena da vitória? Sim, porque aquele que aconselha, um dia dirá: "Viu, se não fosse eu você teria feito lambança, não estaria onde você está!" Isso é terrível.

Depois de tudo, de todos os sacrifícios, escutar isso não será nada prazeroso. É bom largar de lado algum resquício de insegurança, arcar com o resultado de nossas decisões, sejam nossas perdas ou ganhos, e tomar a dianteira de nossa vida. Isso é a melhor decisão, em qualquer idade adulta, desde que estejamos lúcidos.

Trago um maravilhoso exemplo de meus pais, já falecidos: mesmo já idosos, e meu pai com grave doença, tomavam todas as decisões de suas vidas, os filhos, estavam sempre por perto, mas jamais dissemos o que deveriam fazer, o que seria melhor para eles. Nós "perguntávamos" o que queriam que fizéssemos! 

Eles permaneceram no leme do barco até o fim de suas vidas.

É esse o exemplo que quero guardar para sempre.




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Abraços aos Gaúchos pela ' Semana Farroupilha - 1835 / 1845 '

Rio Grande do Sul

<  12 a 20 de setembro  >

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Gaúchos - RS / Brasil




41 comentários:

  1. Boa noite de Domingo, querida amiga Taís!
    Fico impressionada com "os sabem tudo"...
    Só que percebo que pessoas que nem sabem se resolver se arvoram em juízes ou legisladores, ditando normas e regras de bem-viver como se fosse fácil. Nem sabem resolver suas próprias vidas, muitas vezes.
    Meu pai é meu modelo também. Só falava algo sobre algo da vida do outro se fosse perguntado e, assim mesmo, preferia que o outro tivesse a liberdade de dirigir sua vida. Não tinha instinto de tirano, dominador, chefão, etc...
    Assim que tenho visto que é o melhor, visto que ouvir o que aqui colocou ninguém merece, amiga.
    Mais uma abordagem muito abrangente e mais comum do que se pensa.
    Tenho também aprendido que silêncio e oração ajudam muito mais do que "conselhos" que nem a própria pessoa aplica à sua vida.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos com carinho de gratidão

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    1. Venho apreciar o acréscimo do vídeo e parabéns a vocês, gaúchos!
      Beijinhos, amiga

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  2. Buena reflexion , a veces los consejos solo son eso. Nadie sabe como es la situación que uno atraviesa. Te mando un beso

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  3. Hoje em dia a maioria das pessoas tem opinião sobre tudo. Porque a ignorância é muito atrevida, julgam que sabem tudo e mais alguma coisa. Da sua crónica levo o exemplo dos seus pais e sua relação com eles.
    Uma boa semana com muita saúde, minha Amiga Taís.
    Um beijo.

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  4. Buenos días amiga Taís, por desgracia hoy día es muy fácil que esa caja cuadrada tonta que le tenemos dentro de casa, vemos día tras día como se introduce poco a poco en nuestras vidas y, de alguna manera inconscientemente, nos dejamos aconsejar por ella sin llegar a tomar nuestras propias decisiones. Suele ocurrir lo mismo con familiares y amigos que, siempre nos quieren dar consejos sin que los hayamos solicitado, es un tema más bien de educación de la que por desgracia hoy día se carece y mucho.
    El ser humano, debe tomar sus propias decisiones acertadas o desacertadas es la propia experiencia de la vida. Cosa distinta es que, nos pidan en un determinado momento consejo, ahí es, cuándo podremos dar nuestra opinión, pero siempre, la decisión final le corresponde tomar al solicitante.
    Un gran abrazo y buena semana amiga Taís.

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  5. Tantas verdades,Taís! Sempre alguém pra dar palpites que não pedimos e/ou nada ajudam além de por minhocas no fubá... Mas as pessoas não desistem. Adorei o pensamento e lição dos teus pais. Muito bom! beijos, linda semana e bela homenagem aos gaúchos fizeste! chica

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  6. Olá, amiga Tais!
    Infelizmente, há essa mania da intromissão na vida alheia.
    É a chamada cuscuvilhice. Que quase se tornou crónica na nossa sociedade.
    Excelente crónica!

    Votos de uma excelente semana!

    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  7. Bom dia, Tais. Eu odeio gente intrometida! E quando nos tornamos o prato principal nos almoços de família! Pois é, sou vitima dessas ocasiões! Rsrsrs Acredito que pessoas felizes não agem dessa forma incômoda e preocupada com a vida dos outros. Indivíduos intrometidos e inconvenientes certamente possuem diversas questões que não foram bem resolvidas e sofrem com elas. Quanto a essas ligações oferecendo serviços: Já é um tremendo incomodo, eles terem nosso numero de telefone sem nossa permissão. Terrível! Grande beijo!

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  8. Oi Taís! Por essas e outras prefiro ficar no meu canto sem intimidades com ninguém, para não dar essa liberdade de intromissão que muitos não controlam, já bastam as redes sociais e suas "fica a dica".
    O mundo seria um lugar melhor e mais leve se aqueles que se dizem super felizes, mas são ditadores de "conselhos" para os outros, pobres infelizes e tenebrosas almas, VIVESSEM suas vidas perfeitas. Como pode alguém ser feliz é ter tempo para encher o saco dos outros? :D
    Dependendo de quem até me intrometo, mas peço licença antes, da mesma forma ouço se vir de alguém que me é importante.
    De qualquer forma algumas situações são complicadas de não não nos intrometermos quando o tema é saúde, segurança...Então, que sejamos todos filtros eficientes para evitar aborrecimentos.
    Adorei o texto e reflexões, sempre pertinentes!
    Abração e boa semana, querida!

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  9. Concordo com você, Tais
    Estes palpiteiros de plantão nos tiram do sério.
    Costumo ficar na minha e opino só quando me perguntam.
    Cada um no seu quadrado e temos que respeitar.
    Desejo uma semana abençoada.
    Beijinhos
    Verena.

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  10. O lema ''dar conselho só a quem pede'' é lição de ouro...
    Porém, quem nunca se tentou? Principalmente com os filhos, cumprindo um instinto progenitor de poupá-los a desgostos...
    Felizmente não tenho lidado com pessoas do género que descreveu, não sei se teria paciência...
    Essa semana farroupilha deve ser muito interessante! Um orgulho do RS!
    Uma crónica impecável, querida amiga. Beijinhos.
    ~~~~~~~

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  11. Grande sabedoria no relacionamento e nas tomadas de decisão, querida Taís É importante que cada um um possa tomar as suas, mas nem sempre acontece.

    Gostei dessa melodia entre a poesia e o arado.
    Abraços aos gaúchos.

    Beijos, minha amiga.

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  12. Siempre hay quién quiere dirijirte la vida y eso se llama intromisión...alguna vez que otra me han pedido un consejo y me he visto en un aprieto...hay cosas que sólo pueden decidir esa persona y no tener en cuenta la opinión de nadie.

    Besos

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  13. Também estou de acordo!
    Viver em sociedade traz situações destas!
    Boa semana

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  14. Olá, Taís!
    Minha esperta avó vivia dizendo: "Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia!" E não é? rsrs ninguém gosta de pitacos indevidos. A meu ver, um conselho até pode ser bem vindo, desde que a gente peça à alguém que nos aconselhe em determinado assunto, mas passou disso é intromissão, palpite furado.
    Parabéns pela crônica, adorei.
    Bjs, Marli.
    O dia em que as flores desapareceram

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  15. Me lembrei de cara da música de Noel Rosa, Palpite Infeliz, risos, nenhuma relação com sua belíssima crônica. Ou tem? Verdade é que tem muita gente que não segura a língua dentro da boca, sempre dando pitaco quando não é chamado. Aprendi a ficar calado porque minha me ameaçou várias vezes me deixar sem a língua quando eu metia os pés pelas mãos me intrometendo onde não devia. Aprendi. É como se ela tivesse cmprido a ameaça, rs
    Uma boa semana, minha amiga! Não deixe de cuidar-se.
    Beijo,

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  16. Olá Taís, perto de onde moro tem uma Convivência gaúcha e uns vizinhos gaúchos e já frequentei muitas vezes o espaço e gosto da alegria deles, neste espaço. Que vivam as tradições seja lá onde estiver. Sentir-se em casa. Mas os palpiteiros, estes onde quer que vá, eles estão de plantão em plena atividade amiga. Sua crônica espelha bem a nosso cotidiano. Lendo lembrei de uma oferta de jazigo recebida no dia do meu aniversário, rsrs, fui curto e grosso. Tive a infeliz ideia de assinar lista de presença num velório com numero de telefone, deu no que deu, rsrs.
    Meu pai dizia que conselho só a quem pede e agua não se oferece, dá.
    Uma linda semana livre dos chatos e das baboseiras de Brasilia.
    Beijo de paz amiga.

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    1. Sim, Toninho, "Centro de Tradições Gaúchas" estão espalhados por todo o Brasil. Vi que existe aí pra cima e no exterior também. Gaúcho quando mora fora não se aperta, criam logo os CTG e tudo fica ótimo.
      Beijo, amigo, uma feliz semana pra você, cuide-se com a pandemia.

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  17. Infelizmente pessoas intrometidas à em todo o lado por aqui é o mesmo minha amiga.
    Um abraço e boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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  18. Mais uma excelente crónica, querida Taís.
    É fácil ter solução para a vida alheia, o pior, é resolver a nossa.
    Vou-lhe contar algo que se passou comigo ultimamente, tirei um curso de reiki, 3 anos de aprendizagem e partilha, com uma mestre que admirava.
    Ela dava muitos conselhos, sobre como conduzir a nossa vida, e eu até percebia, afinal ela era mestre de uma filosofia de vida.
    Mas quando constatei, que na prática, ela não fazia nada do que aconselhava e
    até punha em causas valores das alunas, acredite, tive uma grande decepção.
    Portanto querida Taís, respeitar a opinião dos outros, é algo que nunca podemos pôr em causa. Também assim o fiz com os meus pais.

    Que grupo mais bonito, adorei a música e o respeito pela tradição.

    "Eu sou do sul, é só olhar pra ver que eu sou do sul
    A minha terra tem um céu azul, é só olhar e ver..."

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    1. É verdade, Fê, também já vivenciei algo parecido sobre conselhos. Atualmente tenho de me policiar, fico logo irritada com certas investidas para dar um conselho que é ótimo para quem dá.
      Obrigada por ter gostado de 'Eu sou do sul...'
      Trarei outras tão lindas quanto essa.
      Beijinho, querida!

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  19. Si hay demasiadas personas que saben tanto que no se porque van al medico o no tienen mejor resuelta su vida con sus amplios conocimientos.
    Me ha sorprendido saber que la cultura gaucha exista también en Brasil lo hacia solo para sus vecinos del sur de habla española.

    Saludos.

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  20. Sábia e brilhante reflexão.
    Sou honesta, aos meus filhos eu ainda vou dando algumas ideias, não chamaria conselhos mas dicas, às outras pessoas nunca dou. Penso como a Taís, cada um tem de tomar as suas próprias decisões e arcar com as consequências, boas ou más.
    Beijinhos

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  21. Olá, amiga Tais. Ja tinha mesmo saudadevde vir ca pelo se blog, ler as coisas tão sensatas wue sempre nos deija e ista não é menos. Tem tuda a ração. Dar conselhos sem que nolos pesan é meternos na vida d@s demais. Melhor que cada quem decida por si mesmo/a.
    Ha tantas coisas que fazemos sistematicamente, a vezes sem darnos conta mesmo... Falar por falar...
    Aí começando a primavera, cá o outono. Asim funciona a nosa galaxia. Quem pudera ir onde o sol aquence mais e escapar do frío! Mais o ftío também é necessario. Conserva! (riso)
    Um beijinho

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  22. Querida Taís

    Começo pelo video "Eu sou do Sul", que adorei. E fui ver de que se trata a "Semana Farroupilha". A comemoração dessas datas é importante. E também clicando aqui na parte lateral fiquei a conhecer Antologias, publicações e demais participações em obras em que tem tomado parte. Parabéns, amiga.

    Dar conselhos, palpites, é algo que algumas pessoas tomam quase como modo de vida. Penso que não se aguentam em dar a sua opinião por tudo e por nada, e sem serem convidados.
    A intromissão na vida dos outros é sumamente desagradável e demonstrou-o bem.

    Já a nossa vida nos dá trabalho, preocuparmo-nos com o que acontece com os outros, no sentido de controlar ou coscuvilhice, é obra.

    Gostei muito da sua Crónica. Mais um caso da vida real que devemos ter em conta.

    Beijinhos
    Olinda

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    1. Também adoro, querida, é coisa tão nossa, tão gaúcha!
      Obrigada por tuas palavras carinhosas, Olinda!
      Beijinho

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  23. Olá, Tais!
    Passando por aqui, intromendo-me nesta excelente crónica, e desejar continuação de ótima semana.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  24. Olá, amiga Tais.
    Enquanto li a sua Crónica fui ouvindo deliciada esta bonita melodia.
    Agora, tentando dar opinião à sua opinião sobre quem gosta de a dar sem que lhe a peçam, nem sei o que dizer.
    É que aventar uma solução ou hipótese de saída para determinado problema, já todos demos, por vezes até sem intenção de nos intrometermos nas vidas alheias. É assim como aquele conselho que se dá, mas ninguém segue, pois se valesse aconselhar, costuma dizer-se aí no Brasil, que não se dava; vendia-se.
    A dada altura do texto diz a Tais: "Todos somos um pouquinho influenciáveis". Sim, somos, mas eu atrevo-me a dizer mais; todos somos também um pouquinho influenciadores, mesmo sem que sejamos intrometidos nem o façamos por mal.
    Quem criou filhos nunca os aconselhou? É aí, querida amiga que eu quero chegar...

    Um beijinho e tudo de bom.

    Adorei e já fiz replay duas ou três veses da canção.
    "Eu Sou Do Sul", também Taís, sabia? Mas do Sul de Portugal.

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    1. Olá, Janita, também gosto muito dessa música, há muitas outras da nossa cultura regionalista que adoro. Meu Estado faz fronteira com Argentina e Uruguai, portanto 'los hermanos' são gaúchos.
      Quanto às influencias na vida dos filhos, sim, essa é mais difícil, mas os meus já são adultos, mas existe aquela coisa de mãe, só paramos quando morremos! rss Mãe não se dá conta que os filhos crescem e temos de parar.
      Com outras pessoas é preciso termos a consciência do ridículo da intromissão. Mas se alguém continuar é por vários problemas pessoais dela, da pessoa que insiste nesse comportamento.
      Beijinho, amiga.

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  25. Olá Taís! Sua crônica me fez lembrar o trecho de um vídeo que assisti esta semana do Leandro Carnal. Onde ele dizia que os grandes homens de nossa história foram aqueles que não seguiram conselhos. Foram aqueles que, como você mencionou, tomaram o leme de suas vidas e seguiram suas ideias!

    Neste mundo em que vivemos estar conscientes desse "poder" de escolha é indispensável!

    Grata pela reflexão! Grande Abraço!

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  26. Boa tarde Taís,
    Mais uma magnífica Crónica!
    Concordo plenamente com você. Não gosto de intromissões, mas o mundo está cheio de gente que gosta de dar palpites. Penso que não é por mal, mas cada um deve saber reger sua vida e evitar se meter na privacidade do outro.
    Um beijinho e um agradável fim de semana.
    Ailime

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  27. Intentar arreglar los temas ajenos es algo que no está nada bien.
    Cada persona debe tomar sus propias decisiones.
    No hay que intervenir en los problemas ajenos, salvo que te pidan ayuda o consejo.
    Estupendo tu escrito, Tais.
    Un beso.

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  28. Oi, Taís!
    Um salve para os gaúchos com suas conquistas e cultura que tanto engrandecem o nosso país!! :=))
    Tive pais bem discretos e que não gostavam de expôr suas vidas e ensinaram os filhos a também não expôr. Diante disso, a também não se intrometer na vida alheia. Mas sou um tanto perseguida por pessoas que pedem conselhos e tenho vários segredos guardados.
    Acho que quem fala demais, acaba falando também aquilo que não lhe diz respeito. Também há no mundo muita carência e vejo em pessoas intrometidas, também pessoas solitárias.
    Por fim, é exercício pra mim não perder a paciência e não me chatear com intromissões, justo quando o que você mais preserva é a sua privacidade.
    Beijus,

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  29. Olá, Tais!
    Passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana com muita saúde!
    Beijinhos de amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  30. A sua elegante e s sensivel crõnica vem mais uma vez mostrar que as sociedes ditas cilizadas têm ainda muito para "mazelas" e compotamentos bem pouco civiçizado

    beijo, aniga Tais

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  31. Olá, Tais!
    Que bela crônica, e com certeza não gosto de dar palpite na vida dos outros, eu gosto de conversar com meus filhos e expor meu ponto de vista sobre determinados assuntos.

    A você e todos os gaúchos, parabéns pela Semana Farroupilha.

    Votos de um feliz fim de semana a você e sua família.

    Beijinhos e meu carinho.


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  32. Gostei da música.


    Quanto à sua reflexão, não poderia estar mais de acordo, porque é realmente muito incómodo ouvir sugestões e conselhos e opiniões que ninguém solicitou.

    É tão fácil julgar , opinar e resolver questões que não nos dizem respeito...

    Só quem vive a situação tem os dados todos e a perspectiva da mesma.Assim sendo só essa pessoa tem que decidir e ninguém mais.

    Beijinho de alegre domingo e semana feliz!

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  33. Gostei muito desta sua crónica. Concordo plenamente com o que diz.

    Bom domingo e boa semana!
    Beijos.

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  34. Olá, Tais!
    Passando por aqui, para desejar uma feliz semana com muita saúde.

    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  35. Vivemos na era dos opinion makers, influenciadores... toda a gente tem opiniões sobre o que quer que seja... antes a gente vivia com a ideia de mudar o mundo... hoje vivemos rezando para não sermos mudados pelo mundo...
    Uma crónica super actual, e sobre uma temática que daria imenso pano para mangas!
    No meu caso pessoal... dou opiniões e ouço opiniões... mas não me vinculo muito à importância das mesmas... a realidade muda a toda a hora... Se acho que a minha opinião pode ajudar, dou-a independentemente da interpretação que a mesma possa ter... e agradeço de coração quando alguém me dá uma opinião sobre algo, ajudando-me a ver algo sob outros prismas... mas se sou influenciável por outras opiniões... de todo! Pois cada cabeça, sua sentença, lá diz o ditado... e no limite... temos sempre de pensar por nós mesmos... e convivermos com as nossas próprias escolhas... e quando alguém começa a ser demasiado intrusivo... não uso de subtileza, para não continuar a alimentar a engrenagem, e quebrar na hora o ciclo de intromissão...
    E como seria sempre bom estarmos no comando das nossas decisões... mas infelizmente... a saúde, de muitos familiares e amigos, já me mostrou que tal nem sempre é possível... hoje em dia muitas patologias, e mesmo medicação, nem sempre nos deixam com as nossas faculdades em pleno... e a nossa autonomia, como tudo na vida, acaba por ter um prazo... e nem sempre com o nosso consentimento ou vontade, quando as circunstâncias se impõem sem nos pedir a devida licença... e nós podemos ter, ou já não, por algum motivo, consciência disso mesmo.
    Adorei o tema, muito bem abordado, por aqui, sobre o qual, muito se poderia opinar... em tantas e diversas vertentes.
    Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
    Ana

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  36. Ótima cr^onica, considero o respeito fundamentalterapeuta sei o quanto é importante a escuta e caminhar juntos e não oferecer soluções. Eu tive a chance de com meu pai privilegiar as suas vontades e isto me dar bem-estar. Bjs

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís