- Vinícius de Morais e Paulo Mendes CamposTudo de amor que existe em mim foi dado,Tudo que fala em mim de amor foi ditoDo nada em mim o amor fez o infinitoQue por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitadoTão fácil para amar fiquei proscritoCada voto que fiz ergueu-se em gritoContra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesseNesse meu pobre coração humanoDesse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz enganoMelhor fora que desse e recebessePara viver da vida o amor sem dano.

Tais, achei lindo esse Soneto, não conhecia, tenho vários livros, mas não achei.
ResponderExcluirAbraços
Vânia.
Oi, Vânia, esse Soneto está no 'Livro de Sonetos', Vinícius de Morais, pela Companhia Das Letras / 1991, 2ª ed.pág 155.
ExcluirFoi escrito com Paulo Mendes Campos em 12/8/1945.
Abraços pra você, também, volte sempre, obrigada!